359 resultados para VINCULAÇÃO
Resumo:
Tópico 1 – Organização Social O tópico analisa a relação entre o que somos e o modo de organização dos poderes hegemônicos mundiais nas diferentes épocas, mostrando a vinculação entre a organização da produção de bens e da economia aos processos de geração de doenças, a dependência em relação aos países hegemônicos e as características próprias de nossa sociedade, oriundas dos arranjos históricos e culturais específicos. Apresenta, também, a visão marxista da organização econômica, analisando ser o Brasil um país capitalista, no qual se procura hoje implantar um conceito de saúde ligado a políticas públicas, o que depende dos limites estruturais do Estado, uma vez que o poder do capitalismo garante cargos de comando nos três poderes e demais instituições sociais que garantam a reprodução do capital, independentemente do bem estar das classes trabalhadoras e dos excluídos. Tópico 2 - Um pouco da história social brasileira Neste tópico, se apresenta, inicialmente, as diferentes formas de conceber História: como uma sucessão de fatos narrados de um único ponto de vista, ou como uma construção permanente de possibilidades de mudanças. A partir dessa segunda perspectiva, é feita uma análise do processo histórico brasileiro, desde a intencionalidade de sua descoberta, até a tentativa de negação de lutas mais recentes, mostrando que a compreensão desse processo histórico ajuda a entender, no atual contexto de democratização, a opção pelo modelo de atenção proposto pelo SUS, concebendo a saúde como um direito social, sendo necessário que o profissional em Estratégia de Saúde da Família (ESF) entenda esse modelo de intervenção e a postura ideológica que lhe é implícita, de modo a engajar-se no trabalho por meio de um vínculo com a população, com o processo histórico de mudanças e com a defesa do SUS. Unidade 2 do módulo 2 que compõe o Curso de Especialização Multiprofissional em Saúde da Família.
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Tópico 1 – Introdução O tópico mostra: como o trabalho das ESF depende tanto da equipe quanto de aspectos externos da gestão central; como refletir por meio da interdisciplinaridade para resolver os problemas; como as ESFs reorganizam a prática da AB nas UBS, os princípios dos processos de trabalho das equipes multiprofissionais, da territorialização e adstrição da clientela, da integralidade hierarquização; a AB como porta de entrada articulada aos demais sistemas de saúde, garantindo as diferentes dimensões e demandas, o desenvolvimento de práticas de assistência e de mobilização comunitária, vendo o usuário como parceiro com responsabilidades. Tópico 2 – O trabalho em equipe O tópico mostra: como o MS entende que a Estratégia Saúde da Família conjugações coletivas ou individuais em AB para organizar, ampliar integralizar ESFs concebendo saúde como processo de responsabilidade compartilhada entendendo família como espaço social; como as ações dos NASFs se voltam às necessidades individuais, familiares e coletivas com ações partindo e retornando às ESFs, garantindo compartilhamento; como a discussão e o planejamento, as agendas de trabalho e os mecanismos de comunicação contribuem para a ação. Mostra, também, como o MS indica: a composição multiprofissional das equipes, as responsabilidades específicas, a importância da eficácia, efetividade e eficiência, da competência técnica, da criatividade, do senso crítico para a prática do atendimento humanizado, de ações resolutivas, da capacitação para atuar no planejamento e avaliação de ações e na articulação intersetorial. Tópico 3 – Gestão local do cuidado e dos serviços O tópico apresenta o espaço social como rede complexa de processos sociais e comunitários que propicia novas práticas dessaúde, a AB, o NASF e as ESF como responsáveis pela apropriação desse espaço implementando ações para a melhoria das condições de saúde, diferenciando-se da organização fragmentada, vertical e autoritária tradicional, e promovendo a organização pública da saúde conforme tendência transdisciplinar, com necessidade de responsabilização, autonomia e vinculação no comprometimento com programação e desenho de ações, a aplicação de normas, registros e rotinas, a escuta individual e coletiva, as linhas e redes de cuidado, os diferentes níveis de assistência, conceito e diagrama de negociação para ampliar habilidades e capacidade de resolução de problemas. Tópico 4 – A atuação intersetorial em saúde O tópico aborda a necessidade de a saúde ser entendida como problema social cuja solução depende de mais de uma política pública. Conforme o princípio da integralidade, mostra, também, a intersetorialidade como ação deliberada de negociação e reorientação, iniciando com pequenas parcerias e ampliando gradualmente o potencial resolutivo. Trata, também, da AB de articular vários setores regionais, integrando planejamento ascendente pra provocar mudanças efetivas e duradouras, sendo necessário, para isso, derrubar o modelo biomédico, compreendendo a saúde da família como projeto em construção tendo os NASFs como apoio, formando rede promovendo articulação entre pessoas e instituições, para superar problemas integrando estruturas, recursos, processos, organizações com a corresponsabilidade de diversos atores. Unidade 2 do módulo 6 que compõe o Curso de Especialização Multiprofissional em Saúde da Família.
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A primeira unidade trata do acesso ao cuidado e seus desafios, mostrando a organização do trabalho em equipe interdisciplinar, a importância do acolhimento e da escuta qualificada, a função do registro como ferramenta de acesso e vinculação, mostrando, também outras estratégias de garantia ao acesso. Trata, ainda, da ampliação da autonomia dos usuários por meio da ampliação das dependências e do enriquecimento da existência Mostra a importância da estratégia do matriciamento das redes, do uso de diversas tecnologias, de novas formas de comunicação entre serviços e saberes. Mostra, também, a atual relação entre CAPS, UBS, ESF E NASF em sua perspectiva de tornar o usuário protagonista do cuidado. São sugeridas leituras complementares e apresentadas referências. Na segunda unidade são mostradas a construção e consolidação do vínculo, que têm como fatores fundamentais: conhecer o usuário, manter a flexibilidade como ferramenta do cuidado, trabalhar em equipes multidisciplinares, manter a comunicação clara e garantir a ambiência adequada. Apresenta, também, as estratégias e serviços disponíveis no SUS para realização desse cuidado. São oferecidas leituras complementares e referências.
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Apresenta os desafios para promover acesso à clientela considerando os múltiplos fatores subjetivos, culturais e sociais que envolvem o uso de drogas de modo a contemplar a singularidade, a integralidade e a universalidade, evitando barreiras como abordagem centrada na abstinência e promovendo intervenções biopsicossociais por meio de relações horizontais e dialógicas, com escuta qualificada e sem juízos de valor, em ambiente acolhedor, com trabalho organizado de modo a facilitar – com: diversidade de estratégias, flexibilidade de abordagens, ações resolutivas, comunicação clara e ferramentas adequadas – o acesso, o registro e a adesão do usuário, incentivando nele autonomia, protagonismo e responsabilização pelo cuidado. Unidade 1 do módulo 4 que compõe o Curso de Atualização em Álcool e Outras Drogas, da Coerção à Coesão.
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Apresenta os diversos aspectos relacionados à garantia de acesso e à vinculação de uma clientela que em maioria chega por demanda de outros. Atenta para o cuidado com o mandato social conferido ao profissional de saúde para não reforçar o sentimento de inadequação, buscando pontos e aproximação, criando um vínculo com o serviço e construindo um PST, trabalhando em equipes interdisciplinares e em rede, de forma flexível, com normas criadas dialogicamente, para resgatar no usuário a condição e pessoa. Aponta os fatores fisiológicos, relacionais e jurídicos agravantes relacionados ao uso de drogas. Mostra as atitudes esperadas do profissional, de modo a afirmar os direitos humanos, o protagonismo e a autonomia do usuário como sujeito e o centro do processo. Unidade 2 do módulo 4 que compõe o Curso de Atualiza ção em Álcool e Outras Drogas, da Coerção à Coesão.
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O PDF apresenta a proposta e o objetivo do módulo que consta, na primeira unidade, das definições de violência e das teorias para entendê-la como fenômeno com raízes sociais e como grave problema de saúde pública, caracterizando os diferentes tipos de violência – em geral e entre parceiros íntimos, classificada essa última como: física, psicológica, sexual e comportamento controlador. Na segunda unidade cada um desses tipos de violência entre parceiros íntimos é estudado, sendo mostrada sua vinculação com a saúde e a necessidade de cuidado qualificado na Atenção Básica. Em ambas as unidades são apresentadas sugestões de reflexão, leituras complementares e referências.
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A unidade apresenta: a caracterização e diferenciação entre os diversos tipos de violência entre parceiros íntimos: física, psicológica e comportamento controlador, destacando que compreendem a agressão e a intenção de agredir; as diferentes formas de violência física e os tipos de atos mais frequentes e da maior incidência de homens como autores da violência, apesar da existência de relatos em que é praticada pela mulher, geralmente como autodefesa. Ressalta a vinculação da violência à assimetria de poder nas relações. Mostra os percentuais de: casos registrados; relação entre violência e absenteísmo ao trabalho; ocorrência de atos violentos nas diferentes classes socioeconômicas; relação entre abusos físicos e prejuízos à saúde. A seguir define a violência psicológica entre parceiros íntimos; aponta a importância de seu reconhecimento pela Lei Maria da Penha que vem mudando a dinâmica desse tipo de violência e fornece sugestão de leitura. Trata da violência sexual entre parceiros íntimos e de como a vergonha da vítima impede a denúncia de inúmeros casos. Define o comportamento controlador entre parceiros íntimos, as atitudes que o caracterizam, suas consequências psicológicas e como tais comportamentos têm interpretação ambígua, sendo fenômenos complexos marcados pela subjetividade, Ressalta a necessidade de cuidado qualificado na Atenção Básica e oferece leitura complementar.
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O conteúdo deste e dos demais módulos do Curso de Especialização em Saúde Mental abordam temas relativos ao cuidado territorial e à prática da atenção psicossocial voltada às pessoas em sofrimento psíquico. Inicialmente, abordam a noção de sofrimento e sua vinculação às dimensões de vida que compõem os sujeitos. Discute-se princípios, diretrizes e dispositivos da abordagem territorial como vínculo, ação territorial, responsabilização, projeto terapêutico singular, matriciamento, construção de projetos de vida, redução de danos, gestão do cuidado. Finalmente, abordam os dispositivos da Atenção Psicossocial, como as práticas de convivência, as práticas culturais, as ações de reabilitação psicossocial, o habitar, os projetos de inserção no trabalho, o protagonismo de usuários e familiares, elementos da saúde mental infanto-juvenil, e discute o conceito de Reforma Psiquiátrica e de Desinstitucionalização.
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O conteúdo deste e dos demais módulos do Curso de Especialização em Saúde Mental abordam temas relativos ao cuidado territorial e à prática da atenção psicossocial voltada às pessoas em sofrimento psíquico. Inicialmente, abordam a noção de sofrimento e sua vinculação às dimensões de vida que compõem os sujeitos. Discute-se princípios, diretrizes e dispositivos da abordagem territorial como vínculo, ação territorial, responsabilização, projeto terapêutico singular, matriciamento, construção de projetos de vida, redução de danos, gestão do cuidado. Finalmente, abordam os dispositivos da Atenção Psicossocial, como as práticas de convivência, as práticas culturais, as ações de reabilitação psicossocial, o habitar, os projetos de inserção no trabalho, o protagonismo de usuários e familiares, elementos da saúde mental infanto-juvenil, e discute o conceito de Reforma Psiquiátrica e de Desinstitucionalização.
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O conteúdo deste e dos demais módulos do Curso de Especialização em Saúde Mental abordam temas relativos ao cuidado territorial e à prática da atenção psicossocial voltada às pessoas em sofrimento psíquico. Inicialmente, abordam a noção de sofrimento e sua vinculação às dimensões de vida que compõem os sujeitos. Discute-se princípios, diretrizes e dispositivos da abordagem territorial como vínculo, ação territorial, responsabilização, projeto terapêutico singular, matriciamento, construção de projetos de vida, redução de danos, gestão do cuidado. Finalmente, abordam os dispositivos da Atenção Psicossocial, como as práticas de convivência, as práticas culturais, as ações de reabilitação psicossocial, o habitar, os projetos de inserção no trabalho, o protagonismo de usuários e familiares, elementos da saúde mental infanto-juvenil, e discute o conceito de Reforma Psiquiátrica e de Desinstitucionalização.
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O conteúdo deste e dos demais módulos do Curso de Especialização em Saúde Mental abordam temas relativos ao cuidado territorial e à prática da atenção psicossocial voltada às pessoas em sofrimento psíquico. Inicialmente, abordam a noção de sofrimento e sua vinculação às dimensões de vida que compõem os sujeitos. Discute-se princípios, diretrizes e dispositivos da abordagem territorial como vínculo, ação territorial, responsabilização, projeto terapêutico singular, matriciamento, construção de projetos de vida, redução de danos, gestão do cuidado. Finalmente, abordam os dispositivos da Atenção Psicossocial, como as práticas de convivência, as práticas culturais, as ações de reabilitação psicossocial, o habitar, os projetos de inserção no trabalho, o protagonismo de usuários e familiares, elementos da saúde mental infanto-juvenil, e discute o conceito de Reforma Psiquiátrica e de Desinstitucionalização.
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O conteúdo deste e dos demais módulos do Curso de Especialização em Saúde Mental abordam temas relativos ao cuidado territorial e à prática da atenção psicossocial voltada às pessoas em sofrimento psíquico. Inicialmente, abordam a noção de sofrimento e sua vinculação às dimensões de vida que compõem os sujeitos. Discute-se princípios, diretrizes e dispositivos da abordagem territorial como vínculo, ação territorial, responsabilização, projeto terapêutico singular, matriciamento, construção de projetos de vida, redução de danos, gestão do cuidado. Finalmente, abordam os dispositivos da Atenção Psicossocial, como as práticas de convivência, as práticas culturais, as ações de reabilitação psicossocial, o habitar, os projetos de inserção no trabalho, o protagonismo de usuários e familiares, elementos da saúde mental infanto-juvenil, e discute o conceito de Reforma Psiquiátrica e de Desinstitucionalização.
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O conteúdo deste e dos demais módulos do Curso de Especialização em Saúde Mental abordam temas relativos ao cuidado territorial e à prática da atenção psicossocial voltada às pessoas em sofrimento psíquico. Inicialmente, abordam a noção de sofrimento e sua vinculação às dimensões de vida que compõem os sujeitos. Discute-se princípios, diretrizes e dispositivos da abordagem territorial como vínculo, ação territorial, responsabilização, projeto terapêutico singular, matriciamento, construção de projetos de vida, redução de danos, gestão do cuidado. Finalmente, abordam os dispositivos da Atenção Psicossocial, como as práticas de convivência, as práticas culturais, as ações de reabilitação psicossocial, o habitar, os projetos de inserção no trabalho, o protagonismo de usuários e familiares, elementos da saúde mental infanto-juvenil, e discute o conceito de Reforma Psiquiátrica e de Desinstitucionalização.
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Esse trabalho teve como objetivo principal melhorar a qualidade da assistência à saúde da mulher na área de cobertura da Unidade Básica de Saúde Vila Princesa - Pelotas, no que diz respeito à prevenção dos cânceres de colo de útero e mama. A análise situacional da área de cobertura da unidade demonstrou o número de aproximadamente 1040 usuárias na faixa etária de risco para câncer de colo de útero (entre 25 e 64 anos) e 332 usuárias na faixa etária de risco para câncer de mama (entre 50 e 69 anos). Contudo, através dos registros dos prontuários, foi impossível determinar de forma precisa o número de mulheres em dia com os exames preconizado pelo Ministério da Saúde. A avaliação da estrutura da unidade evidenciou a capacidade que a equipe teria de melhorar os programas voltados à prevenção dos cânceres de colo de útero e mama, sendo este o principal objetivo do projeto. Para isso, a metodologia utilizada foi baseada nas recomendações de protocolos do Ministério da Saúde, através do cadastramento e vinculação das mulheres na faixa etária de risco à unidade, somado ao atendimento qualificado. Após 3 meses de intervenção na comunidade foi verificado o cadastramento de 11,8% e 19,9% das mulheres nos programas de prevenção do câncer de colo de útero e mama, respectivamente. Foram obtidos 100% de registros adequados e 100% de amostras satisfatórias de exame de citopatológico de colo uterino. O projeto de intervenção demonstrou a necessidade de uma grande integração entre todos os membros da equipe para o atingimento de metas, sendo considerado um dos principais benefícios que a intervenção trouxe para a comunidade. Por fim, este trabalho implantou as bases das ações a serem adotadas na equipe de forma que fiquem incorporadas à rotina de atendimento da unidade.
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A visita domiciliar tem se consolidado como um importante instrumento na operacionalização do atendimento em saúde nas Unidades Básicas de Saúde da Estratégia Saúde da Família. Principalmente em cidades como Dom Joaquim, onde os recursos são escassos, esta aproximação entre população e unidades de saúde proporcionada pelos Agentes Comunitários de Saúde tem facilitado a comunição e adesão da população aos diversos programas que objetivam a promoção, proteção e recuperação da saúde do indivíduo, da família e da coletividade. Neste estudo pudemos compreender melhor o papel dos diversos atores envolvidos neste contexto e verificar a importância da visita domiciliar e o que ela representa no atual cenário da saúde das populações rurais. Dessa forma, este estudo objetivou elaborar um protocolo com vistas à organização da visita domiciliar como ação de promoção à saúde da população moradora na zona rural. Busca-se, assim, organizar o serviço e uniformizar as ações, valorizando e analisando os diferentes contextos populacionais. Primeiramente, fez-se pesquisa bibliográfica no SciELO, com os descritores : visita domiciliar, população rural e promoção da saúde. A leitura dos artigos permitiu verificar que as ações desenvolvidas pelos profissionais de saúde na visita domiciliar têm apresentado melhorias na vinculação, qualidade de vida, acesso à saúde e informação. Os usuários têm se sentido mais valorizados e encorajados a serem protagonistas na busca de melhorias do seu processo saúde-doença, pois aprendem a analisar os diversos fatores intrínsecos, ambientais, sociais e culturais que os cercam. A visita domiciliar é o elo de ligação entre essas partes envolvidas, sendo capaz de fornecer dados de suma importância para que se possa estabelecer um planejamento das ações e direcionar as equipes de saúde, levando a um caminho de melhores resultados para a população e o sistema de saúde.