954 resultados para Vínculos organizacionales


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Este trabalho tem como objeto de estudo as interações, envolvimentos e percepções de pescadores e veranistas com o local escolhido para morar e visitar: a praia de Atafona. Situada no litoral norte fluminense, no município de São João da Barra, às margens da foz de um dos maiores rios do sudeste brasileiro, o rio Paraíba do Sul, Atafona é uma praia que está sendo engolida pelo mar ao longo dos últimos 60 anos. Mais de 14 quarteirões já foram destruídos pelo mar durante este período, modificando constantemente a configuração e ocupação do espaço praieiro. Junto a esta situação peculiar, existem também outros eventos que modificam a pequena praia em determinados períodos do ano, como a chegada volumosa de veranistas e turistas na festa religiosa da padroeira da praia Nossa Senhora da Penha - e na temporada de verão. Para narrar os vínculos de pescadores e veranistas com a praia, a presente tese centrou-se nas historias pessoais vivenciadas em torno da temporada de verão, da Festa da Penha e das ondas do avanço do mar. Como veremos ao longo das descrições etnográficas, a compreensão de repetições e regularidades de eventos cíclicos, como também a forma de habitar e se relacionar com um espaço, requer entender as movimentações de continuidades em estreita relação com processos de descontinuidades, onde imprevistos, viradas de quadra, atalhos, ruinas e reocupações também orientam e desorientam ritmos e pertencimentos com a praia de Atafona. Ritmo e pertencimento são trabalhados a partir desta perspectiva relacional, trazendo o enfoque para as constantes negociações, reocupações e ações criativas que moradores e visitantes tem com o local. Desse maneira, entender os envolvimentos e pertencimentos de pescadores e veranistas com as transformações anuais e a longo prazo foi também trabalhar com desencontros, desafetos e maragrados revelados nas diferentes historias de vida dos interlocutores da pesquisa.

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O Gráben de Barra de São João, situado na região de águas rasas da Bacia de Campos, é parte integrante do Sistema de Riftes do Cenozóico, localizado na região sudeste do Brasil. Este sistema foi formado em um evento que resultou na reativação das principais zonas de cisalhamento do Pré-Cambriano do sudeste do Brasil no Paleoceno. Neste trabalho proponho um novo arcabouço estrutural para o Gráben de Barra de São João baseado na interpretação de dados gravimétricos. Dados magnéticos aéreos, dados gravimétricos, uma linha sísmica 2D e um perfil de densidades de um poço foram utilizados como vínculos na interpretação. Para a estimativa do topo do embasamento foi necessário separar o efeito das fontes profundas no dado gravimétrico (anomalia residual). Com isso, foi realizada uma modelagem 2D direta baseada na interpretação sísmica para estimar as densidades das entidades geológicas da área em questão. Após esta modelagem, foi realizada uma inversão estrutural 3D do dado gravimétrico residual a fim de recuperar a profundidade do topo do embasamento. Este fluxograma de interpretação permitiu a identificação de um complexo arcabouço estrutural com três sistemas de falhas bem definido: Falhas normais de orientação NE-SW, e um sistema de falhas transcorrentes NW-SE e E-W. Estas orientações dividem o gráben em diversos altos e baixos internos. O dado magnético aéreo corrobora esta interpretação. A existência de rochas ultra-densas e fortemente magnéticas no embasamento foram interpretadas como um ofiolito que foi provavelmente intrudido (por obducção) na época do fechamento de um oceano no Proterozóico.

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A partir de um estudo etnográfico, pretendemos investigar as representações sobre a gravidez e a maternidade em mulheres que são mães durante o cumprimento da pena na Penitenciária Talavera Bruce, no Rio de Janeiro. Estas mães, que convivem com seus filhos durante seis meses, têm os vínculos interrompidos após o período de amamentação. Todavia, os presídios não são designados para propiciar o vínculo familiar, pois, se pensarmos as prisões como instituições cujas práticas ocorrem à margem da lei e, mais do que isso, que geram atributos estigmatizantes aos sentenciados, é evidente que a presença dessas crianças produz um conflito entre o direito das mesmas ao convívio familiar e as funções punitivas das prisões.

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Trata-se de um estudo cujo objeto foi a caracterização sociodemográfica e ocupacional dos egressos da Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (ENF/UERJ). Objetivos: a) Caracterizar os egressos do curso de graduação em enfermagem da ENF/UERJ com relação às situações sociodemográfica e ocupacional e b) analisar os resultados acerca das caracterizações sociodemográfica e ocupacional dos egressos de enfermagem da ENF/UERJ. Método: Pesquisa quantitativa, transversal e observacional, cujo projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa sob o número 360.021. A coleta de dados ocorreu no período de dezembro de 2013 a maio de 2014 e foi realizada com egressos das turmas graduadas entre o primeiro semestre de 2000 e o segundo semestre de 2010. Para coleta de dados foram utilizadas as estratégias presencial e on-line, através de um questionário autoaplicável. Após aplicação do questionário, no formato impresso ou por meio do envio aos e-mails dos egressos, obtiveram-se 147 questionários respondidos. Para análise dos dados, aplicou-se o teste exato de Fisher, considerando valor de p significativo ≤ 0,05. A população foi dividida em dois grupos (G1 e G2), tomando-se por base a divisão equilibrada das 22 turmas pesquisadas (11 turmas no G1 e 11 no G2). Resultados: População com o predomínio do sexo feminino (88,4%), média de idade de 32 anos ( 1), maioria residindo no Estado do Rio de Janeiro (96,6%), com renda familiar ≥ 3 salários mínimos (96,6%) e até três dependentes da renda (81%). A maioria possuía mais de um emprego (53,7%) e cumpria carga horária de trabalho semanal superior a 30 horas (80,3%). Não houve diferença quantitativa entre os grupos em relação às escalas de trabalho diurna e noturna. Sobre as diferenças entre os grupos G1 e G2, verificou-se aumento significativo dos egressos com vínculos laborais não celetista e não estatutário (p = 0,0244) no G2; redução do salário dos enfermeiros que constituíram o G2 (p = 0,0015); e aumento da atuação na área hospitalar dos egressos inseridos no G2 (p = 0,0018) quando comparados à saúde pública, à pesquisa e ao ensino. Conclusão: A área hospitalar ainda é o grande empregador de enfermeiros, apesar de haver uma política governamental para aquecer a área de enfermagem em Atenção Básica. Os efeitos do neoliberalismo e a consequente precarização das condições de trabalho impactaram negativamente nos participantes do estudo. Isso porque houve aumento de vínculos não convencionais entre os grupos, no decorrer do tempo, e, apesar da multiplicidade de vínculos, a renda como enfermeiro, entre os grupos de egressos, foi reduzida. Verificou-se ainda um absentismo significativa nos grupos (24%), em especial por motivo de doença, fato que preocupa, considerando que os egressos investigados eram jovens, em plena fase produtiva e com expectativa de pouca ou nenhuma morbidade.

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Esta serie tiene como finalidad dar a conocer las especies presentes en los diferentes estados provinciales. Tomando como base los trabajos de López et al., (2003); Reis et al., (2003); Liotta (2006) y Ferraris (2007) actualizamos el elenco ictiofaunístico de cada territorio provincial. No se realizan, con excepción del nombre vulgar y localidad tipo, comentarios y/o observaciones de las especies señaladas ya que estos se encuentran en la bibliografía adjunta. Se incluyen dos tablas que contienen información sobre especies introducidas y de aquellas de presencia dudosa o que requieran confirmación en el territorio provincial. Para éstas últimas se cita el trabajo que las menciona por vez primera. Consideramos que este modesto aporte contribuirá a precisar el conocimiento ictiofaunístico regional ya que además de la lista de especies, presentamos el marco biogeográfico e hídrico correspondiente. Por otra parte entendemos que la participación de autores involucrados en la región considerada, le da un verdadero sentido federal a esta contribución, además de reforzar vínculos en los protagonistas de nuestra especialidad. En este nuevo número presentamos la provincia de Catamarca que se encuentra enclavada en el centro-oeste de nuestro territorio, limitada por Salta, Tucumán, Santiago del Estero, Córdoba y La Rioja. Uno de los grupos mas representativos del sistema hidrográfico de Catamarca es el de los Trichomycteridae (López, 1992). Esta familia es un ejemplo de alta diversificación en áreas restringidas. Presentan una extensa distribución latitudinal y altitudinal, algunas especies viviendo en el Altiplano boliviano, a más de 4000 m s.n.m., y otras en ambientes de llanura. Las especies de esta familia poseen alta sensibilidad a cualquier alteración del medio en que viven. Por ello, los cambios que se pudieran producir en su hábitat provocarían efectos directos sobre sus poblaciones (López et al., 1996; Monasterio de Gonzo et al., 2011). Podemos afirmar que el conocimiento de la ictiofauna de la provincia de Catamarca comienza a tomar forma a partir de fines del siglo XX ya que se produce un incremento en los relevamientos de su red hidrográfica, dando como resultado una ampliación del número de especies presentes en su territorio, sumándose desde el trabajo de Berg (1895), 24 especies de las cuales 5 son endémicas.

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Esta serie tiene como finalidad dar a conocer las especies presentes en los diferentes estados provinciales. Tomando como base los trabajos de López et al., (2003); Reis et al., (2003); Liotta (2006) y Ferraris (2007) actualizamos el elenco ictiofaunístico de cada territorio provincial. No se realizan, con excepción del nombre vulgar y localidad tipo, comentarios y/o observaciones de las especies señaladas ya que estos se encuentran en la bibliografía adjunta. Se incluyen dos tablas que contienen información sobre especies introducidas y de aquellas de presencia dudosa o que requieran confirmación en el territorio provincial. Para éstas últimas se cita el trabajo que las menciona por vez primera. Consideramos que este modesto aporte contribuirá a precisar el conocimiento ictiofaunístico regional ya que además de la lista de especies, presentamos el marco biogeográfico e hídrico correspondiente. Por otra parte entendemos que la participación de autores involucrados en la región considerada, le da un verdadero sentido federal a esta contribución, además de reforzar vínculos en los protagonistas de nuestra especialidad. En este nuevo número presentamos la provincia de La Rioja que se encuentra enclavada en el centro-oeste de nuestro territorio, limitada por Catamarca, Córdoba, San Luis y San Juan. La familia Trichomycteridae es uno de los grupos más representativos del sistema hidrográfico de La Rioja adaptados a vivir en elevada altura y arroyos que ocasionalmente permanecen alimentados por el deshielo (López, et al., 2002). Esta familia es un ejemplo de gran adaptabilidad siendo capaz de vivir en ambientes de llanura como los de la Provincia de los Grandes Ríos (López et al., 2008) así como también en arroyos cordilleranos a más de 4000 m de elevación. A las 6 especies citadas por Liotta (2006: pág. 668) para la provincia de La Rioja debemos agregar 10, de las cuales 3 son endémicas y 4 son introducidas (Tabla I).

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Esta serie tiene como finalidad dar a conocer las especies presentes en los diferentes estados provinciales. Tomando como base los trabajos de López et al., (2003); Reis et al., (2003); Liotta (2006) y Ferraris (2007) hemos actualizado el elenco ictiofaunístico en cada territorio provincial, siguiendo la macrosistemática de Nelson (2006). No se realizan, con excepción del nombre vulgar y localidad tipo, comentarios ni observaciones sobre las especies señaladas ya que estos se encuentran en la bibliografía adjunta. Se incluyen dos tablas que contienen información sobre especies introducidas y de aquellas de presencia dudosa o que requieren confirmación en el territorio provincial. En este último caso se cita el trabajo que las menciona por primera vez. Consideramos que este modesto aporte contribuirá a precisar el conocimiento ictiofaunístico regional ya que además de la lista de especies, presentamos el marco biogeográfico e hídrico correspondiente. Por otra parte, entendemos que la participación de autores involucrados en la región considerada, le da un verdadero sentido federal a esta contribución, además de reforzar vínculos entre los protagonistas de nuestra especialidad. En este nuevo número, presentamos la provincia de San Juan que se encuentra enclavada en el centro-oeste de nuestro territorio, limitada por las provincias de La Rioja, Mendoza y San Luis. Se presenta por primera vez una lista exhaustiva de la ictiofauna de la provincia de San Juan basada en la revisión bibliográfica y de material de referencia de las colecciones Ictiológicas de la Universidad Nacional de San Juan y del Museo de La Plata. Se citan 21 especies, de las cuales 15 no habían sido mencionadas con anterioridad (Arratia et al., 1983; Murúa y Acosta, 1997; Liotta, 2006). Ocho especies han sido introducidas principalmente con fines deportivos. Se menciona la presencia de Percichthys chilensis, lo que constituiría el primer registro formal de esta especie ya que López-Arbarello (2004) la menciona para el Río Tunuyán (Mendoza), sin material de referencia.

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Somente poderiam advir novas formas de existência, outros modos de ser e estar no mundo, se diferentes sensibilidades também acompanhassem o desdobrar de um determinado acontecimento. Esta pesquisa tem como objeto privilegiado os acontecimentos de criação da escola na sua relação com as visibilidades de mundo, fazendo-se ela mesma em preparação e ressurgência de um acontecimento de criação. Inicialmente seria fundamental à pesquisa envolver-se nos cotidianos do colégio estudado para melhor pensar a via de preparação do acontecimento. Tal feita somente poderia adquirir sentido se o dispositivo investigativo mantivesse seus investimentos ao nível do contato com estudantes, esforçando-se por garantir a maior participação deles em diferentes aspectos da preparação, acentuando a partir de nossos encontros à potência de criação evenemencial. Ceder aos indícios durante a preparação significaria aprofundar os vínculos que mantive com a comunidade escolar. E, tendo como principal convite a fotografia, os estudantes realizaram um número significativo de imagens do colégio que, ao final de um extenso período, nos conduziu à ocupação imagética do espaço escolar. Num segundo momento a pesquisa se voltou para o modo de apreensão do acontecimento por parte de toda a comunidade em meio à ocupação do espaço escolar a partir de suas imagens. Composta por oitenta e uma fotografias do espaço escolar, a ocupação concentrou parte destas imagens em uma instalação confeccionada por fios vermelhos no centro do primeiro pavimento, distribuindo o restante delas por entre paredes, banheiros e corredores. Esta apreensão se fez compreendida pelo dispositivo sob os termos de um profundo engajamento com o campo problemático do acontecimento, tendo como índice o destino investido pelas imagens, prolongando senão os efeitos evenemenciais em franca atualização dos gestos, superfícies e visibilidades. Procurei pensar a multiplicidade de relações estabelecidas entre a comunidade escolar e as imagens fotográficas em meio à ocupação imagética realizada no colégio, tomando a sua aparição momentânea como acontecimento de criação, assim como a ressurgência de outras visibilidades presididas em seus contextos. Para tanto, pesquisa precisou se tornar esta íntima criação de uma obra de aprendizagem.

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Partindo das questões colocadas pela clínica com adolescentes, mais especificamente em dispositivos públicos destinados a jovens em situação de risco social e/ou conflito com a lei, a presente dissertação versa sobre a importância do fazer do psicanalista na instituição, uma vez que é somente ao escutar os adolescentes que se abre a possibilidade deles próprios se responsabilizarem pelo seu destino. Na contramão de propostas universalizantes, que visam adaptação, adestramento, educação, propõe-se operar uma escuta a fim de verificar a que o sintoma está respondendo, que gozo o sintoma vem delimitar. Definida como um golpe de real que deixa o sujeito sem palavras, em psicanálise a adolescência corresponde a uma etapa lógica de articulação do sujeito na estrutura, marcada pelo encontro com o sexo e com a falta no Outro. Através do relato de fragmentos clínicos atendidos por nós nas instituições supracitadas e do estudo dos dois casos de adolescentes atendidos por Freud Dora e a jovem homossexual verificou-se que na puberdade o sujeito está sempre às voltas com a reatualização do drama edípico e que as dificuldades da adolescência são proporcionais à ferocidade do supereu, formado a partir da incorporação dos pais que se dá através da identificação com eles na infância. Ressalta-se a importância do Outro social, que deve fornecer ao jovem o desejo de viver, apoio e amparo, num momento em que as condições de seu desenvolvimento o compelem a afrouxar os vínculos com a casa dos pais e a família

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A presente tese desenvolveu um olhar sobre o indivíduo que consome crack abusivamente nas cidades do Rio de Janeiro e Nova Iorque, especialmente os que se encontravam em situação de vulnerabilidade social. Neste sentido, buscou-se conhecer de que forma o processo de vulnerabilidade social corroborou para o uso abusivo da droga, concentrando, principalmente, o foco sobre os que se encontravam em condição marginal, especialmente aqueles que viviam em situação de rua, residindo nas cenas de uso. Rio de Janeiro e Nova Iorque foram escolhidas por apresentarem população usuária abusiva de crack em número considerável. Por isso, pretendeu-se analisar se os perfis socioculturais desses sujeitos se assemelhariam. Foram analisados significados complexos e conotações socioculturais que exerciam influências significativas nas motivações ao consumo abusivo da droga. Sendo assim, nas páginas que seguem, objetiva-se aprofundar a compreensão sobre os fenômenos sociais que interagem com ou sobre o uso abusivo de crack e com seus usuários, tendo como base o respeito aos indivíduos investigados. O processo de elaboração da pesquisa desenvolveu-se por meio da técnica de observação participante, história de vida e aplicação de entrevistas semi-estruturadas a usuários desta droga em ambas as cidades. Tanto no Rio de Janeiro, quanto em Nova Iorque, o perfil sociocultural dos participantes apresentou-se de forma semelhante: indivíduos socialmente marginalizados, excluídos, vítimas de racismo, preconceito, miséria, pobreza, conflitos familiares e rodeados pelos efeitos de políticas proibicionistas, assim como repressão policial e encarceramento. Pode-se afirmar que o processo de vulnerabilidade sofrido por esses indivíduos tornou-se evidente na vivência de problemas sociais anteriores ao consumo de crack. Estes problemas ampliaram-se na medida em que esses sujeitos se tornaram usuários abusivos, principalmente, frente ao estigma e à exclusão consequentes do fardo de serem drogados, cracudos ou crackheads, o que salientou ainda mais o rompimento dos vínculos sociais, na maioria dos casos, já enfraquecidos. Os resultados demonstraram que, embora sejam de cidades de diferentes países, com realidades econômicas, culturais e sociais distintas, a população usuária abusiva de crack se assemelha no que se refere aos aspectos especialmente as falhas - sociais, culturais e econômicas no processo de organização de vida, fortalecendo os argumentos em torno das dimensões socioculturais do uso.

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A presente tese examina a história de vida do homem de negócios e jornalista fluminense José Carlos Rodrigues (1844 1923), detendo-se, em particular, no lapso de tempo compreendido entre os anos de 1867 e 1915. A primeira data corresponde ao início da temporada de José Carlos nos Estados Unidos da América e a segunda, ao seu afastamento do Jornal do Commercio, órgão da imprensa carioca, do qual foi proprietário entre 1890 e 1915. A pesquisa empreendida analisa as amizades pessoais, além dos vínculos profissionais estabelecidos por Rodrigues, a partir de sua inserção nos campos da imprensa, da política, dos negócios e das letras, no Rio de Janeiro, em Nova York e em Londres, cidades em que viveu no período abordado. Evidencia, também, que essa ampla rede de sociabilidade foi sendo tecida, progressivamente, não apenas pelo conhecido caráter empreendedor do publicista, mas, sobretudo, graças a arranjos sociais e políticos, através do acesso a informações privilegiadas. Mais do que bibliófilo e filantropo, José Carlos Rodrigues atuou nos círculos políticos, interferindo ora de forma clara, ora nos bastidores do poder.

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O que se pretende nesta tese é fazer uma arqueologia da sociologia, tendo como objeto principal de análise aquilo que chamaremos de seu discurso, o discurso sociológico da modernidade, procurando mostrar o vínculo substancial da sociologia com a episteme da modernidade, especialmente na figura do homem duplo empírico-transcendental: a sociologia seria, assim, uma derivação da episteme da modernidade e o conceito de sociedade, realidade social e as diversas teorias da simultaneidade estrutura e agência, seriam a versão sociológica do homem duplo empírico-transcendental, objeto e fundamento do saber ao mesmo tempo. Levando em consideração que a arqueologia estuda a constituição de formações discursivas e não teorias ou a validade de proposições científicas, como faz a epistemologia, histórica ou não, inicialmente fazemos uma gênese da constituição do conceito de arqueologia e de episteme em Michel Foucault, que se desenvolve em contraponto à fenomenologia como antropologia filosófica, ao estruturalismo e à epistemologia histórica. Depois apresentamos os conceitos de epistemes do Renascimento e Episteme Clássica, a fim de chegar à constituição da episteme da modernidade e mostrar, assim, os vínculos com o conceito de sociedade, realidade social e a simultaneidade estrutura e agência. No final tratamos dos temas da morte do homem, do pós-humanismo e do trans-humanismo que, neste caso, significam a perda de centralidade do homem como objeto e fundamento do saber, desestabilizando assim a episteme da modernidade e abrindo espaço para pensarmos em sua mutação arqueológica num processo de desantropologização do saber.

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Esta serie tiene como finalidad dar a conocer las especies presentes en los diferentes estados provinciales. Tomando como base los trabajos de López et al. 2003), Reis et al. (2003) y Liotta (2006), mencionamos para cada territorio los cambios y novedades posteriores a estas publicaciones. Consideramos que este modesto aporte contribuirá a precisar el conocimiento ictiofaunístico regional, ya que, además de las listas de especies, adjuntamos bibliografía de referencia y el marco biogeográfico e hídrico correspondientes,que podrán ser de utilidad para quienes hagan uso de este trabajo. Por otra parte entendemos que la participación de autores involucrados en la región considerada, le da un verdadero sentido federal a esta contribución, además de reforzar vínculos en los protagonistas de nuestra especialidad. En este nuevo número presentamos la provincia de Jujuy que se encuentra enclavada en el noroeste de nuestro territorio, limitada por la provincia de Salta, Bolivia y Chile. A las 30 especies citadas por Liotta 2006 para la provincia de Jujuy debemos agregar 13 nuevas citas. Las especies introducidas son señaladas en dos tablas (Tabla I y II). Por otra parte se destaca que 9 especies requieren confirmar su presencia en el territorio de la provincia Tabla III).

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Esta serie tiene como finalidad dar a conocer las especies presentes en los diferentes estados provinciales. Tomando como base los trabajos de López et al. (2003), Reis et al. (2003) y Liotta (2006), mencionamos para cada territorio los cambios y novedades posteriores a estas publicaciones. Además, las especies introducidas son señaladas en las tablas I y II. Consideramos que este modesto aporte contribuirá a precisar el conocimiento ictiofaunístico regional, ya que, además de las listas de especies, adjuntamos bibliografía de referencia y el marco biogeográfico e hídrico correspondientes, que podrán ser de utilidad para quienes hagan uso de este trabajo. Por otra parte entendemos que la participación de autores involucrados en la región considerada, le da un verdadero sentido federal a esta contribución, además de reforzar vínculos en los protagonistas de nuestra especialidad. En este nuevo número presentamos la provincia de Santiago del Estero que se encuentra limitada al noroeste por Salta, al norte y noreste por Chaco, al sudeste por Santa Fe, al sur por Córdoba y al oeste por Catamarca y Tucumán. A las 39 especies citadas por Liotta 2006 para la provincia de Santiago del Estero debemos agregar 2 citas, de las cuales 1 es introducida (Tabla II). En el listado no están incluidas 8 especies que requieren confirmación (Tabla III).

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Esta serie tiene como finalidad dar a conocer las especies presentes en los diferentes estados provinciales. Tomando como base los trabajos de López et al. (2003), Reis et al. (2003), y Liotta (2006), mencionamos para cada territorio los cambios y novedades posteriores a estas publicaciones. Consideramos que este modesto aporte contribuirá a precisar el conocimiento ictiofaunístico regional, ya que, además de las listas de especies, adjuntamos bibliografía de referencia y el marco biogeográfico e hídrico correspondientes, que podrán ser de utilidad para quienes hagan uso de este trabajo. Por otra parte entendemos que la participación de autores involucrados en la región considerada, le da un verdadero sentido federal a esta contribución, además de reforzar vínculos en los protagonistas de nuestra especialidad. En este nuevo número presentamos la provincia de Mendoza que se encuentra limitada al norte por San Juan, al este por San Luis, al sur La Pampa y Neuquén y al oeste por Chile. A las 14 especies citadas por Liotta 2006 para la provincia de Mendoza debemos agregar nuevas citas de especies introducidas (Tabla I y II). Cabe destacar que un alto porcentaje de las 24 especies presentes en la provincia, un total de 11, se corresponde a especies introducidas tanto de origen exótico como autóctono.