979 resultados para Trissecção do ângulo
Resumo:
Objetivo: Avaliar o efeito do tartarato de brimonidina a 0,2% tópico, instilado de 12/12 horas, na circulação retrobulbar em pacientes portadores de glaucoma. Métodos: Foram estudados os 2 olhos de 16 pacientes portadores de glaucoma primário de ângulo aberto e glaucoma crônico de ângulo estreito com iridotomia. Usando o Doppler colorido foram avaliados: velocidade sistólica máxima, velocidade diastólica final e índice de resistência das artéria central da retina, artéria ciliar posterior curta temporal e artéria oftálmica. As avaliações foram feitas antes e depois do uso da brimonidina. Resultados: O tartarato de brimonidina a 0,2% aumentou significativamente a velocidade sistólica máxima (28,24 para 34,23 cm/seg) e velocidade diastólica final (6,62 para 8,10 cm/seg) no olho direito e reduziu o índice de resistência (0,75 para 0,71) no olho esquerdo da artéria oftálmica. Conclusão: O tartarato de brimonidina 0,2% 2x/dia aumentou significativamente a velocidade sistólica máxima e velocidade diastólica final e reduziu índice de resistência da artéria oftálmica de pacientes glaucomatosos. Este efeito sugere que a brimonidina pode beneficiar pacientes glaucomatosos com insuficiência vascular na cabeça do nervo óptico.
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OBJETIVO: Avaliar a posição do supercílio em diferentes idades, utilizando medidas angulares. MÉTODOS: Foram avaliados indivíduos com idade de 4 a 6 anos (Grupo de crianças) e igual ou superior a 50 anos (Grupo de idosos), separados em faixas etárias, avaliando-se a posição do supercílio por meio de imagens digitais, utilizando medidas angulares. As imagens foram tomadas em posição primária do olhar, utilizando filmadora Sony Lithium, e posteriormente transferidas para computador MacIntosh G4 e processadas pelo programa NIH 1,58. Os parâmetros analisados foram: ângulo interno, externo e vertical da cauda do supercílio. As comparações foram entre sexos, faixas etárias e lateralidade. Os resultados obtidos foram submetidos à análise estatística. RESULTADOS: A comparação das medidas angulares mostrou que houve diferença significativa na posição da cauda do supercílio entre os grupos estudados quando comparados dentro do grupo com faixa etária semelhante. Porém, comparando-se crianças e adultos, houve diferença em todos os tipos de ângulos estudados. CONCLUSÕES: A posição do supercílio avaliada por medidas angulares mostrou diferenças entre crianças e idosos, revelando associação positiva com a idade.
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OBJETIVO: Avaliar quantitativamente as mudanças da posição palpebral e as medidas da fenda palpebral de indivíduos acima dos 50 anos. MÉTODOS: Estudo observacional, tendo sido avaliados 325 indivíduos, com idade acima de 50 anos, segundo distância intercantal, largura e altura da fenda palpebral, ângulo palpebral externo e interno, distância entre o reflexo pupilar e a margem da pálpebra superior (distância reflexo-margem) e a área total da fenda palpebral. Utilizou-se filmadora Sony Lithium para obtenção das imagens digitais, com o indivíduo fixando um objeto a 1 metro de distância, sendo as imagens transferidas posteriormente para computador McIntosh G4 e processadas pelo programa NIH 1.58. Os dados foram submetidos à análise estatística. RESULTADOS: Os participantes apresentavam dermatocálase (96,5%), ptose do supercílio (60,8%), prolapso de gordura orbital (50,0%) ou ptose palpebral (39,1%). As alterações foram bilaterais em 68,8% dos indivíduos. A distância intercantal aumentou com a idade; a largura da fenda palpebral, a distância reflexo-margem e a medida do ângulo externo diminuíram nos mais idosos. As diferenças foram mais significativas quando os olhos foram estudados separadamente. CONCLUSÃO: A distância intercantal aumenta, ao passo que a largura da fenda palpebral, a distância reflexo-margem e a área total da fenda palpebral diminuem com o aumento da idade.
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Purpose: To determine the frequency of glaucoma and evaluate the behavior of 24-hour intraocular pressure in patients with the obstructive sleep apnea syndrome (OSAS). Methods: Eleven consecutive patients with OSAS, diagnosed by polysonography, were avaliated in a cross-sectional study. Demographic data were analyzed: age, sex, race/color, weight, height and associated diseases. The patients were submitted to complete ophthalmologic examination, including the visual field, as well as to 24-hour intra-ocular pressure (IOP) evaluation by an applanation tonometer at 9h, 12h, 15h, 18h, 24h and 6h in the lying and sitting positions. The diagnostic criterion for glaucoma was alteration of the visual field (VF) compatible with glaucoma and one or more of the following alterations: cup-disc ratio >= 0.7, hemorrhage, wedge-shaped defect, bayonet-shaped vessels, Hoyt's sign, asymmetry > than 0.2 between cup/disc ratio of the eyes. The angle should be opened without alterations. Results: 9 (82%) of 11 patients showed glaucoma or were suspected to have glaucoma, 9% of which exhibited normal tension glaucoma and 73% were suspected to have glaucoma for presenting alterations in the optic nerve or ocular hypertension. The mean for the IOP values of the 11 patients was observed to be the highest at 6 o'clock, when they were lying down. Variations of IOP >= 5 mmHg occurred in 7 (64%) of the patients, and variations of up to 14 mmHg and IOP peaks of up to 32 mmHg were observed. Conclusion: OSAS may be an important risk factor for the development of glaucoma, particularly that of normal tension glaucoma. Patients with OSAS must be referred to an ophthalmologist and those professionals must be attentive to the association of sleep disorders in patients with open-angle glaucoma.
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INTRODUÇÃO: A pressão intra-ocular (Po) é o fator de risco isolado mais importante para o desenvolvimento do glaucoma primário de ângulo aberto (GPAA). O controle da Po é o objetivo principal da terapia antiglaucomatosa até o momento. A curva tensional diária (CTD) é de grande importância para o diagnóstico e seguimento do glaucoma primário de ângulo aberto. Métodos simplificados como a minicurva têm sido utilizados em seu lugar por serem mais práticos. OBJETIVO: Comparar curva tensional diária, minicurva e medida isolada às 6 horas quanto à detecção de picos pressóricos e verificar a influência da variação postural na medida das 6 horas da manhã. MÉTODOS: Sessenta e quatro pacientes (126 olhos) com glaucoma primário de ângulo aberto ou suspeita de glaucoma foram submetidos à curva tensional diária. A minicurva considerou as medidas das 9, 12, 15 e 18 horas da mesma curva tensional diária. A medida das 6 horas foi realizada no escuro, com o paciente deitado, utilizando o tonômetro de Perkins. Logo após, foi feita nova medida, com o paciente sentado, usando o tonômetro de Goldmann. A Po média e a ocorrência de picos (Po > 21 mmHg) da curva tensional diária e minicurva foram comparados, assim como o horário de ocorrência dos picos. RESULTADOS: A Po média foi maior no glaucoma primário de ângulo aberto do que nos suspeitos tanto na minicurva como na curva tensional diária Quando comparadas, a curva tensional diária apresentou médias de Po maiores que a minicurva. A medida das 6 horas foi maior quando feita com o paciente deitado. A minicurva não detectou 60,42% dos picos nos pacientes com glaucoma primário de ângulo aberto e 88,24% dos picos nos suspeitos. CONCLUSÃO: 1. A curva tensional diária detectou mais picos pressóricos do que a minicurva; 2. A média de Po das 6 horas foi maior com o paciente deitado; 3. A Po das 6 horas com o paciente deitado foi maior do que a Po média da curva tensional diária e da minicurva.
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OBJETIVO: Quantificar, usando o sistema de imagem digital, medidas palpebrais antes e após a cirurgia de blefaroplastia superior. MÉTODOS: Foram avaliadas 18 pálpebras de 9 pacientes atendidas no HC da FMB - UNESP, com idade entre 40 a 75 anos, do sexo feminino, portadoras de dermatocálase. Foram obtidas fotografias das pacientes antes e após 60 dias da blefaroplastia da pálpebra superior. As imagens foram transferidas para um computador e analisadas pelo programa Scion Image Frame Grabber. Os parâmetros avaliados foram: a altura da fenda palpebral em posição primária do olhar, altura do sulco palpebral superior e o ângulo palpebral lateral antes e depois de 60 dias da realização da cirurgia de blefaroplastia superior. RESULTADOS: Após a cirurgia, houve aumento da altura da fenda palpebral e do sulco palpebral superior. Contudo, o ângulo palpebral lateral não se alterou. CONCLUSÃO: A posição palpebral se altera após a blefaroplastia e o processamento de imagens digitais possibilita quantificar estas alterações, mensurando os resultados obtidos com a cirurgia.
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Objetivou-se, com este experimento, avaliar a ação da ropivacaína a 0,5% no bloqueio do nervo alveolar mandibular de gatos. Vinte gatos adultos, sem raça definida, machos ou fêmeas, receberam clorpromazina (1,0mg kg-1, VO) e propofol (3,0mg kg-1, IV). Ropivacaína a 0,5% foi administrada com uma agulha 13x3,8 em forma de L, inserida no ângulo da mandíbula direita, aproximadamente 1,0cm rostral ao processo angular e 0,5cm dorsal à superfície medial do ramo da mandíbula, a fim de depositá-la próximo ao nervo alveolar mandibular, no forame mandibular. As freqüências cardíaca e respiratória foram mensuradas antes da administração da clorpromazina, 20 minutos após administração desta (T0), 20 minutos após o bloqueio do nervo alveolar mandibular com ropivacaína (T20) e, em intervalos de 20 minutos, até a volta da sensibilidade na região anestesiada. Observou-se o período de latência e a duração da anestesia por meio do pinçamento da pele e gengiva da região lateral direita da mandíbula. Encontrou-se início da anestesia após 22 minutos, com duração de 164,25 minutos. Os parâmetros de freqüência cardíaca e freqüência respiratória tiveram alterações, porém sem significado clínico para a espécie. A ropivacaína a 0,5% anestesia a região dos dentes pré-molares, molares, caninos, incisivos, pele e mucosa oral e lábio inferior, sem causar efeitos colaterais.
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A desinfecção de todo e qualquer molde obtido é medida de biossegurança obrigatória na atividade clínica. Tão importante quanto a desinfecção é a seleção do método e da solução desinfetante a ser utilizada para cada material de moldagem. É imperativo que a capacidade de reprodução de detalhes, a estabilidade dimensional e o grau de umedecimento (ou molhabilidade) não sejam criticamente afetados. O propósito deste trabalho foi avaliar o grau de umedecimento de uma marca comercial de poliéter (Impregum F) por três diferentes marcas comerciais de gesso tipo IV (Herostone, Durone e Polirock), após sua desinfecção por aerossóis de hipoclorito de sódio 1% (líquido de Milton) ou glutaraldeído 2% (Glutalabor II). Foram confeccionados 45 moldes de poliéter, os quais, em grupos de 15, receberam aerossóis de água (Grupo Controle), Líquido de Milton ou Glutalabor II. em seguida, sobre a superfície dos moldes foram confeccionados modelos de gesso tipo IV, em número de 5 para cada marca de gesso. Após seu seccionamento mediano e preparo da superfície de corte, os modelos foram levados ao microscópio Carl Zeiss para leitura do ângulo de contato. Os resultados obtidos permitiram concluir que: a) a capacidade de umedecimento do poliéter por diferentes marcas comerciais de gesso tipo IV variou para os gessos estudados; b) o gesso Durone adaptou-se melhor aos moldes de poliéter do que os gessos Herostone e Polirock; c) a desinfecção dos moldes com aerossóis de hipoclorito de sódio 1% (líquido de Milton) ou glutaraldeído 2% (Glutalabor) não afetou a adaptação entre os gessos e o poliéter.
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OBJETIVO: o presente trabalho propôs-se a comparar o perfil tegumentar pós-operatório de pacientes Classe II, Padrão Face Longa, submetidos ao tratamento ortodôntico-cirúrgico, com os parâmetros descritos na análise cefalométrica de Legan e Burstone. METODOLOGIA: 32 telerradiografias pós-cirúrgicas, com um mínimo de 6 meses de acompanhamento, foram submetidas a traçado manual (repetido 4 vezes) e digitalização (também repetida 4 vezes) no programa DFPlus para análise cefalométrica. RESULTADOS: os resultados permitiram verificar que 9 das 11 medidas avaliadas encontravam-se estatisticamente diferentes da norma avaliada; contudo, ao se verificar o desvio padrão permitido na norma, os achados deste trabalho situam-se dentro da mesma, com exceção do ângulo mentocervical. CONCLUSÃO: as condições experimentais deste estudo permitiram concluir que, embora a população estudada tenha obtido resultados estéticos-funcionais satisfatórios, não se enquadrou nas normas da análise de Legan e Burstone, o que indica que a avaliação após a cirurgia ortognática deve ser principalmente clínica e que a estética facial não está totalmente relacionada com as medidas préestabelecidas na análise cefalométrica.
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Este estudo determinou as características cefalométricas dos indivíduos portadores de Padrão Face Longa em comparação com indivíduos Padrão I. Um total de 73 telerradiografias em norma lateral, sendo 34 Padrão Face Longa e 39 Padrão I, foram selecionadas com base na morfologia facial, não considerando as relações oclusais e sagitais. Foram avaliados: padrão de crescimento facial, alturas faciais anteriores e posterior, relação maxilo-mandibular, além das relações dentárias com suas bases apicais. de uma forma geral, os indivíduos Padrão Face Longa apresentaram grandes desvios em relação aos indivíduos Padrão I, sendo a doença decorrente de um desequilíbrio entre os componentes verticais. Pôde-se observar que os valores das grandezas AFAT, AFAI, AFATperp, AFAIperp, 1-PP, 6-PP, 1-PM, SNB, ANB, ângulo goníaco, ângulo plano mandibular, além das proporções AFAI/AFAT e AFAIperp/AFATperp, estavam significantemente alterados para os indivíduos Padrão Face Longa. Com base nos resultados obtidos neste estudo, verificou-se que esses indivíduos caracterizavam-se pelo padrão de crescimento vertical e por um aumento da altura facial anterior inferior - conseqüentemente, da altura facial anterior total - estando a deformidade localizada abaixo do plano palatino. Foram observados ainda um retrognatismo maxilar e mandibular, além da presença de extrusão dentária anterior (superior e inferior) e póstero-superior, com os incisivos superiores bem posicionados em suas bases e os inferiores lingualizados.
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OBJETIVO: avaliar a estabilidade de cirurgias bimaxilares com fixação interna rígida, na qual promoveu-se uma rotação anti-horária da mandíbula e conseqüente redução do ângulo do plano oclusal. METODOLOGIA: foram estudados 15 pacientes com padrão facial de Classe II e deficiência mandibular. Os movimentos cirúrgicos foram avaliados por meio de medidas lineares e angulares realizadas no programa CefX, obtidas de telerradiografias cefalométricas em norma lateral em três diferentes tempos: (T0) pré-operatório, (T1) pós-operatório imediato e (T2) pós-operatório de no mínimo 6 meses. RESULTADOS E CONCLUSÕES: os resultados demonstraram que a cirurgia bimaxilar promove mudanças faciais significativas e, principalmente, que a rotação anti-horária da mandíbula com redução do ângulo do plano oclusal mostrou-se estatisticamente estável, sendo uma opção confiável em cirurgias de pacientes com padrão facial de Classe II com deficiência mandibular.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Este trabalho apresenta dados acerca do comportamento de forrageamento e substratos usados para a captura de presas por 28 espécies de tiranídeos (Tyrannidae) no Brasil. Para seis espécies: Arundinicola leucocephala Linnaeus, 1764, Fluvicola nengeta Linnaeus, 1766, Machetornis rixosa Vieillot, 1819, Myiozetetes similis Spix, 1825, Pitangus sulphuratus Linnaeus, 1766 e Tyrannus melancholicus Vieillot, 1819 -, também são apresentados dados sobre a altura do poleiro usado para caça, tempo de procura por presas, distância e ângulo de ataque. Com raras exceções, manobras do tipo sally strike foram as mais freqüentes, enquanto folhas vivas e o ar foram os substratos mais comumente usados para capturar presas. Para as seis espécies acima citadas três grupos de altura de forrageamento puderam ser discernidos: F. nengeta e M. rixosa forrageiam no chão, A. leucocephala e P. sulphuratus ocupam um estrato médio e T. melancholicus e M. similis formam um terceiro grupo e geralmente atacam suas presas a partir de poleiros situados a 3 m ou mais do chão. Com exceção de P. sulphuratus, que apresentou o tempo de procura mais longo, as outras cinco espécies não diferiram nesse aspecto. Três grupos foram também discernidos em relação à distância de ataque: F. nengeta e M. rixosa atacam presas próximas (< 2 m) a eles, A. leucocephala, P. sulphuratus e M. similis formam um grupo de média distância (3-4 m) e T. melancholicus apresentou as mais longas distâncias de ataque (até 12 m). As aves diferiram em alguns aspectos do ângulo de ataque que, juntamente com diferenças sutis em outros aspectos do comportamento de forrageamento podem levar a diferenças importantes na seleção de presas.
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O processo de co-cristalização consiste na concentração de um xarope de sacarose até a supersaturação, quando então é adicionado o material a ser encapsulado. A partir daí, a mistura é submetida a uma intensa agitação que induz à nucleação e à aglomeração do produto. Neste trabalho, a encapsulação de suco concentrado de maracujá em sacarose por co-cristalização foi avaliada, determinandose o efeito da fração de suco adicionada e do pH do suco sobre a umidade, solubilidade, densidade aparente e ângulo de repouso do produto final e acompanhando-se a cinética de cristalização em um reo-reator, constituído de um cristalizador acoplado a um reômetro rotacional de cilindros concêntricos, cujo cilindro interno foi substituído por um agitador. A cinética de co-cristalização foi representada por um modelo empírico ajustado aos dados obtidos. A co-cristalização foi acelerada em função do aumento do pH e da redução da porcentagem de suco. Os produtos co-cristalizados apresentaram menor umidade e maior solubilidade em baixas concentrações de suco. A densidade aparente e o ângulo de repouso foram similares aos da matriz encapsulante e situaram-se na faixa em que se encontram a maioria dos pós alimentícios.
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Avaliaram-se as qualidades física e química dos frutos de seis cultivares de carambola (Averrhoa carambola L.), propagadas pela Estação Experimental de Citricultura de Bebedouro, São Paulo, objetivando a obtenção de informações sobre a qualidade dos frutos produzidos nesta região. Foram utilizados frutos das cultivares Tean-ma, Fwang Tung, Arkin, Malásia, Golden Star e Nota-10. Os frutos foram analisados quanto à massa fresca, comprimento, largura, volume, porcentagem de suco, polpa e semente, número de sementes, coloração (L, Cromaticidade e ângulo Hue). Na polpa, determinou-se o pH, assim como o teor de umidade, sólidos solúveis totais (SST), acidez total titulável (ATT), vitamina C, açúcares solúveis totais e redutores, cinzas, proteína, pectina total e solúvel, e minerais (Ca, P, K, Mg, S, Cu, Fe, Mn e Zn). Os resultados foram avaliados estatisticamente através de um delineamento inteiramente casualizado e revelaram que os melhores frutos são os originários das cultivares Arkin, Tean-ma e Nota-10, pois são os maiores, os mais pesados e apresentam os maiores teores de sólidos solúveis totais (SST) e açúcares solúveis (AST), assim como boa relação SST/ATT. Os frutos da 'Arkin' mostraram coloração mais amarela, enquanto os da 'Golden Star' foram considerados de coloração mais clara, ou com maior translucidez. A textura foi menor nos frutos da 'Arkin', e se relacionou com a maior solubilização de suas pectinas