999 resultados para Timo - Cirurgia
Resumo:
Hyperparathyroidism is a desease caused by increase of parathormone secretion, leading to a misfunction of calcium metabolism. Although not very common among population in general, it is frequently observed in patients with cronic renal disease. It can involve a slight syntomatic form, but as a whole, its main repercurssions occur in skeletic muscles, urinary and intestinal systems. The authors conduct a broad revision of the literature, focusing on the methods of diagnosis and spot checking before and during the operations of parathyroid glands. Surgical recommendations, tatic aspects and types of surgery to be implemented are discussed. A systematization for adequate surgical technics performed at the General Surgery Service of Clementino Fraga Filho Hospital of Federal University of Rio de Janeiro is fully discribed and recommended.
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OBJETIVO: Comparar experimentalmente, em cães, três técnicas de esofagogastrofundoplicatura - anterior, posterior e lateral - após cardiomiotomia ampla. MÉTODO: Os animais foram separados aleatoriamente em quatro grupos: Grupo A: Válvula anti-refluxo anterior (n=5); Grupo P: válvula anti-refluxo posterior (n=5); Grupo L: Válvula anti-refluxo lateral (n=5); Grupo C: Grupo controle, no qual não foi realizado nenhum tipo de fundoplicatura após a cardiomiotomia (n=10). A avaliação pré-operatória foi realizada através de endoscopia, biópsia da mucosa gastroesofágica, pHmetria e manometria esofágica. Após cinco semanas, realizou-se reavaliação, baseada em dados endoscópicos, pHmétricos, manométricos e histopatológicos. Os animais foram mortos e os segmentos esofagogástricos retirados para exame histopatológico RESULTADOS: Ao exame histopatológico detectou-se esofagite em todos os casos do grupo controle e em nove casos dos grupos com válvulas, e nestes, quando presente, a esofagite foi de menor extensão e de grau menos avançado do que no grupo controle. Através da manometria pré e pós-operatória, observou-se que: 1) o grupo controle apresentou uma redução na pressão na ZAP de 39,2mmHg para 23,4mmHg; 2) os grupos A, P, e L apresentaram uma variação da ZAP de 39,7, 39,9 e 39,7mmHg para 40,9, 44,8 e 41,3mmHg, respectivamente. CONCLUSÕES: 1) A cardiomiotomia ampla provoca refluxo gastroesofágico e conseqüente esofagite; 2) As três válvulas anti-refluxo estudadas restauram o segmento de alta pressão e diminuem a incidência de refluxo e de esofagite.
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OBJETIVOS: Avaliar a sobrevida dos pacientes portadores de carcinoma epidermóide do canal anal submetidos a cirurgia de resgate, por recidiva ou falha do tratamento radioquimioterápico inicial. MÉTODO: Análise retrospectiva dos pacientes portadores de carcinoma epídermóide do canal anal submetidos a cirurgia de resgate, de outubro de 1986 a setembro de 2000. RESULTADOS: Foram matriculados 93 pacientes portadores de carcinoma epidermóide do canal anal no período, e 21 (22,5%) foram submetidos a resgate cirúrgico. Em 19 pacientes (91%) foi realizada amputação abdominoperineal do reto (operação de Miles), em um paciente exenteração pélvica total e em um paciente excisão local. Não houve mortalidade operatória. A sobrevida média do grupo após resgate cirúrgico foi de 24 meses. CONCLUSÕES: Após recidiva e/ou falha da radioquimioterapia, a cirurgia de resgate é importante no controle locorregional do carcinoma epidermóide do canal anal.
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OBJETIVO: Embora, atualmente, as indicações de hepatectomias em crianças sejam menos frequentes, em alguns casos elas constituem a melhor opção terapêutica. O objetivo deste trabalho é relatar a experiência de dez anos com grandes ressecções hepáticas em pacientes pediátricos. MÉTODO: Foram analisados os dados de doze pacientes submetidos a lobectomia hepática nos serviços de Cirurgia Pediátrica do Hospital da Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e do Hospital Santa Lydia, em Ribeirão Preto (SP) de 1985 a 1995. RESULTADOS: Foram realizadas oito lobectomias esquerdas e quatro lobectomias direitas. Dez crianças foram operadas por neoplasia e duas por complicações de traumatismo hepático. A idade das dez crianças portadoras de neoplasia variou de seis dias a dezesseis meses, sendo em média 3,8 meses. O diagnóstico histopatológico foi hemangioendotelioma em cinco (50%), hepatoadenoma em dois (20%), hepatoblastoma em dois (20%) e hepatocarcinoma em um (10%). O peso do tumor correspondeu em média a 7,1% do peso do paciente. A duração média da cirurgia foi de 2 horas e 58 minutos. O seguimento pós-operatório variou até 141 meses, sendo em média 76,5 meses. Sete pacientes receberam transfusão de sangue intra-operatória, correspondente a 23,3% de sua volemia, em média. Um deles apresentou recidiva de tumor, necessitando reoperação. Nenhum dos doze pacientes apresentou complicações pós-operatórias. CONCLUSÃO: A hepatectomia parcial é um procedimento difícil tecnicamente, que, no entanto, pode ser realizado com segurança, mesmo em hospitais que não disponham de recursos tecnológicos sofisticados, desde que o cirurgião esteja bem preparado para enfrentar suas dificuldades.
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OBJETIVO: Estudar os resultados imediatos e a médio prazo da cirurgia endoscópica subfascial de perfurantes. MÉTODO: Estudo clínico, prospectivo e descritivo. Critérios de inclusão: insuficiência venosa crônica primária ou secundária, sistema venoso profundo pérvio e índice tornozelo/braço maior que 0,8. Critérios de exclusão: ocorrência da trombose venosa profunda, ou trauma ou cirurgia ortopédica e cirurgia sobre o sistema venoso profundo durante o período de seguimento pós-operatório. Todos doentes foram examinados pelo ecodoppler colorido antes da operação. RESULTADOS: Foram operados 43 membros a partir de junho/1997. Eram 27 doentes com média de idade 56,5 anos. A insuficiência venosa crônica era secundária à trombose venosa em dois membros. Três membros foram classificados como C3, 15 como C4, 11 como C5 e 14 como C6. A retirada das veias safena interna, safena externa e tributárias foi associada em 35 membros. Foram ligadas três a cinco perfurantes por membro; não houve óbitos no pós-operatório imediato; houve três infecções e as úlceras cicatrizaram em períodos variáveis de duas a 15 semanas. Dezenove doentes obtiveram alta hospitalar no primeiro dia de pós-operatório, seis no segundo e dois no terceiro. Houve uma recidiva de úlcera (4,0%) durante o período de seguimento de 25 meses (média) por causa de perfurante não-ligada. CONCLUSÕES: A cirurgia endoscópica subfascial de veias perfurantes insuficientes associada à cirurgia radical de varizes é segura, acompanha-se de baixo índice de complicações, pode ser adaptada aos instrumentos comuns da cirurgia laparoscópica, indicada para doentes classificados como C4, C5 e C6 e se acompanha de bons resultados imediatos e a médio prazo.
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OBJETIVO: Estabelecer uma padronização anatômica da linfadenectomia mediastinal como complementação à cirurgia do câncer de pulmão. MÉTODO: 1 - Foram enviados para vinte e dois cirurgiões torácicos brasileiros, questionários sobre linfadenectomia mediastinal. 2 - Realizou-se extensa revisão bibliográfica sobre a anatomia dos linfáticos do mediastino e descrições das técnicas de dissecação linfática mediastinal. 3 - Procedeu-se à dissecação do mediastino em cinco cadáveres não formolizados. 4 - Estabelecido os limites anatômicos de cada loja linfonodal foram realizadas vinte e sete fotografias de cada uma das referidas lojas antes e após a dissecação. RESULTADOS: Não houve consenso entre os cirurgiões que responderam ao questionário quanto a realização ou não e quanto à forma de realizar a linfadenectomia do mediastino na cirurgia do câncer pulmonar, significando que a técnica merece uma metodização. Movidos por esta necessidade e baseados na análise dos itens 2, 3 e 4 acima relacionados, propusemos uma metodização da linfadenectomia mediastinal de forma objetiva, definindo claramente os limites anatômicos de cada loja ganglionar no mediastino direito e esquerdo e especificando aquelas a serem abordadas de acordo com o sítio primário da lesão no lobo pulmonar. CONCLUSÃO: É possível definir claramente uma metodização técnica de fácil execução da linfadenectomia mediastinal, baseado em critérios anatômicos.
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Chondrosarcoma is a rare malignant neoplasia that most of the time affects young adults. Its location is preferentially the pelvic and scapular girdle and surgery is its treatment of choice. There are no role for chemo or radiation therapy, because of their low index of response. We describe a case of a 45 year-old male patient with an extensive low grade right umerus chondrosarcoma. In spite of the local extension, there was no invasion of the shoulder neurovascular structures. Treatment proposed was the Tikhoff-Linberg procedure, and the operation was performed with success, with no complications. Free margins were obtained. The patient is now on two years follow-up with no evidence of recurrent disease and is able to drive, fish and carry packs. He can not abduct his arm, but he could not do that even before surgery, due to severe pain. We believe this is an excellent conservative approach to such tumors, that otherwise would require a forequarter amputation, and strongly recommend the technique.
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OBJETIVO: Os custos da internação hospitalar têm relação direta com o tempo de permanência do paciente operado. Por outro lado, um menor tempo de internação permite aumentar a produtividade nos hospitais públicos com demanda reprimida. O objetivo deste estudo é identificar fatores determinantes da redução do tempo de internação pós-cirurgia torácica de grande porte. MÉTODO: Estudo retrospectivo por análise de prontuários, realizado em duas fases. Na fase I levantou-se uma série consecutiva de 169 pacientes divididos em grupo I (n=81)-operados no período de junho de 1990 a dezembro de 1995, e grupo II (n=88) _operados de janeiro de 1996 a maio de 2000, para verificação do tempo de internação e fatores relacionados. Na fase II levantou-se uma série consecutiva de 20 pacientes (grupo III) retroagindo a partir de março de 2002, para análise e comparação com uma pequena enquête enviada pela internet para 21 cirurgiões torácicos. RESULTADOS: A quase totalidade dos pacientes prescindiu de UTI no pós-operatório imediato. O tempo de internação médio caiu de 7,6 dias (mediana 7) no grupo I para 5,1 dias (mediana 4) no grupo II (p<0,001). A utilização mais freqüente da analgesia epidural e o uso de vias de acesso menos traumáticas no grupo II alcançou significância estatística (p<0,001). No grupo III o tempo de internação médio foi de 4,2 dias (mediana 4), com uso mais efetivo da analgesia epidural (75%) e emprego da toracotomia vertical (90%). Oito cirurgiões torácicos responderam à enquête: o tempo médio de internação informado variou de cinco a nove dias, todos os pacientes foram enviados para a UTI ou similar, e apenas dois cirurgiões usam de rotina toracotomia com preservação muscular. CONCLUSÕES: Este estudo confirma que o controle da dor e o menor trauma da via de acesso são fatores importantes para a mais rápida recuperação funcional dos pacientes. Sugere que uso da UTI pode ser restringido para pacientes com alto risco.
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OBJETIVO: Quantificar a experiência clínica do Serviço de Cirurgia Geral do Complexo Hospitalar da Santa Casa de Porto Alegre, criando um diagnóstico epidemiológico de demanda e traçando um perfil do paciente de risco de evisceração, através da análise do manejo e conduta mais adequados. MÉTODO: No período de 2000 a 2001, foram estudados prospectivamente 1182 pacientes submetidos a laparotomias, dos quais 13 evoluiram com evisceração. RESULTADOS: Dos 13 pacientes eviscerados, 69,2% eram homens, com idade média de 55,9 anos. A neoplasia foi a patologia de base mais prevalente (61,5%), e o tempo médio de evisceração foi de 12,1 dias. A albumina sérica média encontrada foi de 2,8 g/dl e a sutura contínua a técnica de fechamento mais utilizada no Serviço. CONCLUSÃO: O perfil do paciente eviscerado nesta série,inclui homens com mais de 50 anos e obesos, com doença maligna e hipoalbuminemia. Esses pacientes têm maior probabilidade de desenvolver complicações locais, tais como infecção e aumento da pressão intra-abdominal, contribuindo para a deiscência total da parede abdominal. A análise destes fatores deve ser imperiosa na decisão de ancoragem primária dessa população.
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OBJETIVO: Avaliar o índice de publicação a nível internacional (Index Medicus-Medline-PubMed) dos trabalhos apresentados no XXIV Congresso Brasileiro de Cirurgia. MÉTODO: A publicação dos trabalhos foi pesquisada por consulta à base de dados de publicações biomédicas a nível mundial (Index Medicus-Medline-PubMed), a partir da lista de autores e co-autores e palavras-chave dos títulos dos trabalhos. RESULTADOS: Do total de 1133 trabalhos apresentados, 29 (2,6%) foram publicados-nove temas livres (2,0%), um vídeo livre (1,6%), dois fórum de pesquisa (12,5%) e 17 pôsteres (2,8%). Dos 2638 autores identificados, 71 (2,7%) publicaram seus trabalhos. CONCLUSÕES: O índice de publicações dos trabalhos apresentados ainda é baixo.
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OBJETIVO: Detectar e quantificar células mióides em timos de pacientes com miastenia grave, estabelecendo possível correlação entre a quantidade de células mióides com variáveis demográficas e clínico-patológicas. MÉTODO: Foram analisados por meio de método imuno-histoquímico com anticorpo antidesmina (clone D33; marca Dako), timos de 22 pacientes (16 mulheres e seis homens, entre 12 e 61 anos) submetidos à timectomia, entre 1981 e 1995, no Serviço de Cirurgia Torácica do Hospital Heliópolis como parte do tratamento de miastenia grave. RESULTADOS: As maiores médias de células mióides foram encontrados em timos dos pacientes da raça negra (29,4:17,8), do sexo feminino (23,2:13,0) e com faixa etária entre 60 e 80 anos (média de 33,0). Pela classificação clínica da Fundação de Miastenia Grave da América (MGFA), a maior média de células mióides (26,7) encontra-se na classe IIIa, sendo do tipo histológico de hiperplasia verdadeira (média 42,0). As células mióides foram identificadas em 11 timos com hiperplasia linfóide, três hiperplasias verdadeiras e em quatro timos normais. Os timomas malignos (três) e um timo normal não apresentaram células mióides. CONCLUSÕES: As células mióides podem ser identificadas e quantificadas pelo método imuno-histoquímico com anticorpo antidesmina, porém não existe correlação entre a quantidade de células mióides e as variáveis demográficas, clínico-patológicas. Elas não foram identificadas no timoma fusocelular.
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OBJETIVO: As lesões traumáticas pancreáticas são pouco freqüentes após trauma abdominal fechado ou penetrante. O objetivo deste estudo retrospectivo é analisar a experiência de um serviço universitário e relatar os fatores prognósticos e o tratamento cirúrgico instituído. MÉTODO: Foram selecionados e revisados os prontuários dos pacientes portadores de trauma pancreático durante um período de nove anos em um hospital universitário nível terciário de trauma e os parâmetros analisados foram: mecanismo do trauma, presença de choque na admissão, grau da lesão pancreática, escore de trauma, tratamento cirúrgico, complicações e mortalidade. RESULTADOS: Oitenta e nove pacientes foram identificados e o diagnóstico foi realizado durante a laparotomia em todos os casos. Os traumas abdominais penetrantes foram responsáveis por 67,4% dos casos. Utilizando a Escala de Lesões de Órgãos, as lesões grau II e III foram as mais comuns e o tratamento foi definido de acordo com o grau e o local da lesão. A mortalidade global foi de 21,3% e significativamente maior nos pacientes que apresentaram choque na admissão, lesões pancreáticas grau IV e V, e Escore de Gravidade da Lesão (ISS) elevado. CONCLUSÕES: A lesão pancreática é um fenômeno raro, porém com elevada mortalidade, que está intimamente relacionada à presença de choque na admissão, ao grau da lesão pancreática e ao escore de trauma.