999 resultados para Televisão Aspectos culturais


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Esta pesquisa tem o intuito de problematizar, a partir dos acontecimentos das prticas culturais e artsticas, a produo dos saberes-fazeres-poderes e das subjetividades dos sujeitos inseridos no contexto do ensino e da formao profissional, no espao educativo do IFES. Para isso, busca compreender como esses indivduos ressignificam suas vivncias cotidianas, tendo em vista as diversas possibilidades de expanso da vida que so constantemente inventadas e reinventadas na tecitura cotidiana das experincias vividas. Para se compreender o significado, o papel do currculo no contexto educacional, preciso que se conhea os caminhos trilhados nas composies curriculares do IFES, bem como a aproximao do pesquisador das prticas artsticas vividas na instituio. Busca-se, com o discurso do currculo, e com a perspectiva da produo de um novo senso comum emancipatrio de Boaventura de Souza Santos, compreender e dar consistncia a essas prticas artstico-culturais que se evidenciam no espao-tempo da formao profissional do IFES, como prticas de si, que potencializam o desejo e a necessidade dos indivduos de ampliar suas capacidades cognitivas em torno de um vir a ser mais humano. O currculo investigado e esclarecido segundo autores como Santos (2010), Silva (2005), Bobbit, Dewey, Giroux e Taylor (apud SILVA, 2005), Damsio (2007), Oliveira (2009).

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O objeto de estudo da presente pesquisa a anlise do Plano de Aes Articuladas (PAR), criado pelo Governo Federal por meio do Plano de Metas Compromisso Todos pela Educao (Decreto n. 6.094/2007), e suas possibilidades como instrumento de organizao do Sistema Nacional de Educao. A pesquisa tem como objetivo geral analisar o processo de implantao/implementao do PAR em dois municpios do Esprito Santo (Cariacica e Vitria), com o intuito de entender como se deu o planejamento do PAR em nvel nacional e em nvel municipal; analisar como foi elaborado, como est sendo executado e quais as principais aes do PAR desenvolvidas nos municpios pesquisados, identificando as articulaes existentes entre os municpios, estados e Unio. O argumento central que o PAR um instrumento de planejamento central, mas cuja execuo necessita de aes descentralizadas. Parte-se da hiptese de que a organizao dos municpios, do ponto de vista econmico e poltico, tem implicaes na execuo de um planejamento educacional mesmo que ele tenha um mesmo formato e padro para todo o pas. Ou seja, as caractersticas polticas, econmicas e culturais dos municpios configuram diferentes realidades na execuo das polticas educacionais, o que traz uma desigualdade na oferta da qualidade do servio educacional entre os entes federativos. A pesquisa realizada de carter qualitativo do tipo estudo de caso, particularmente o estudo de multicascos que, segundo Trivios (1987), propicia ao pesquisador estudar dois ou mais sujeitos ou organizaes sem a necessidade de limitar-se a fatores de natureza comparativa. Como problema de pesquisa, portanto, levantada a seguinte pergunta: possvel o PAR, com sua caracterstica de centralizao/descentralizao, contribuir para a organizao do Sistema Nacional de Educao? A pesquisa mostrou que a implementao de uma poltica de educao, como o PAR, envolve a capacidade tcnica, organizacional e aspectos institucionais dos municpios. Nesse sentido para a consolidao do Sistema Nacional de Educao necessrio que o PAR no seja apenas uma poltica de captao de recursos, mas que os municpios tenham um plano norteador como catalizador de uma poltica de Estado.

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Este trabalho tem como objetivo geral apresentar mecanismos de anlise e validao de propostas de material didtico na forma de Webquests e, com base nesses mecanismos, elaborar e validar trs propostas de material didtico em forma de WebQuests criticamente situados para a ensinagem de ingls como lngua adicional. As WebQuests elaboradas visam priorizar o desenvolvimento do letramento digital crtico e da competncia comunicativa em ingls como lngua adicional do aprendiz. A WebQuest se insere na perspectiva de uma metodologia que tem esse mesmo nome e consiste na proposta de uma pesquisa orientada e organizada em etapas em que toda ou grande parte do contedo a ser acessado e necessrio para a realizao da(s) tarefa(s) encontra-se disponvel online (DODGE, 1995). A metodologia deste estudo de cunho qualitativo e tambm se insere na perspectiva da metodologia de desenvolvimento. O design metodolgico dessa investigao foi organizado em trs etapas, quais sejam, a anlise de necessidades, a elaborao de trs WebQuests e a anlise das WebQuests elaboradas a partir de uma rubrica. A reviso de literatura, que constituiu parte da anlise de necessidades, sugere que as demandas do sculo XXI exigem maior ateno e investimento para o desenvolvimento de letramentos mltiplos e crticos, de competncias comunicativas e interacionais e de formao de cidadania. A anlise de WebQuests disponveis para ensinagem de ingls no principal stio brasileiro de WebQuests, que comps a segunda parte da anlise de necessidades desse estudo, evidenciou a escassez de WebQuests que abordam de forma significativa tanto as questes do letramento digital crtico quanto os aspectos da competncia comunicativa na lngua adicional do indivduo. A anlise de necessidades como um todo forneceu subsdios relevantes para o processo de elaborao das WebQuests propostas neste estudo, que tambm se embasou nas diretrizes e princpios do modelo WebQuest e em grande parte do seu embasamento terico. Como fase final deste estudo, as trs WebQuests elaboradas foram submetidas validao a partir de uma rubrica criada especialmente para esse propsito. Os resultados das anlises de validao das trs WebQuests elaboradas sugerem que a proposta desses materiais vlida sob o ponto de vista terico, pois mostram que as ferramentas criadas vo ao encontro da proposta do modelo WebQuests de Dodge (1995, 2001) e das recomendaes de qualidade sugeridas por Bottentuit Junior e Coutinho (2008a, 2012), bem como esto ancoradas na teoria scio-construtivista e do ensino situado e nos princpios metodolgicos da abordagem de ensino baseada em tarefas e da abordagem de ensino de contedos diversos por meio da lngua (CLIL). Conclumos que as trs WebQuests so materiais de ensinagem de ingls que fogem do enfoque tradicional conteudista historicamente voltado para o ensino de vocabulrio e gramtica na lngua-alvo, extrapolando os objetivos lingusticos para alcanar tambm objetivos sociais e culturais da ensinagem de ingls como lngua adicional, na medida em que se trabalha paralelamente (e intencionalmente, por entender que ambos se complementam) o desenvolvimento da competncia comunicativa e do letramento digital crtico do indivduo, contribuindo, assim, para a sua formao cidad e colaborando para a incluso do aprendiz no mundo social e digital.

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Os linfomas do trato nasossinusal so neoplasias incomuns, que reconhecidamente causam importantes leses destrutivas no nariz e tero mdio da face. Sua raridade pode levar os profissionais da rea mdica a erros no diagnstico clnico, alm de representar um verdadeiro desafio aos patologistas, por sua natureza inflamatria. OBJETIVO: O objetivo deste estudo determinar os aspectos clnicos e histopatolgicos do linfoma no-Hodgkin (LNH) do trato nasossinusal, correlacionando stio tumoral e comportamento biolgico com os subtipos do LNH. FORMA DE ESTUDO: Estudo de srie. MATERIAL E MTODO: Foi realizada uma anlise retrospectiva que incluiu 7 pacientes atendidos no ambulatrio do servio de otorrinolaringologia do Hospital das Clnicas da Faculdade de Medicina da Universidade de So Paulo, no perodo de 1985 a 2003. RESULTADOS: As linhagens de clulas B e T/NK tm comportamento biolgico diferente, assim como o stio e apresentao clnica, sendo o diagnstico histopatolgico de extrema importncia. CONCLUSO: A bipsia realizada adequadamente favorecer um diagnstico mais precoce e preciso, instituindo rapidamente a teraputica adequada e melhorando o prognstico e a sobrevida destes pacientes.

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OBJETIVO: Neste trabalho foram avaliadas as caractersticas histolgicas e imunohistoqumicas (Ki-67 e CK-16) do colesteatoma espontneo do meato acstico externo comparando-as com as do colesteatoma adquirido da orelha mdia. FORMA DE ESTUDO: Caso controle. MATERIAL E MTODO: Fragmentos de colesteatoma do meato acstico externo foram submetidos a estudo histolgico e imunohistoqumico com o intuito de verificar a expresso da CK16 e do antgeno nuclear Ki-67 nas clulas de sua matriz, e os resultados foram comparados com os encontrados no colesteatoma adquirido da orelha mdia. RESULTADOS: Os aspectos histolgico e imunohistoqumico quanto presena da CK16 e do antgeno nuclear Ki-67 na matriz do colesteatoma do meato acstico externo foram idnticos queles encontrados no colesteatoma adquirido da orelha mdia. DISCUSSO: Acreditamos que a ocorrncia do colesteatoma do meato acstico externo seja devido ao comportamento anormal de clulas com potencial hiperproliferativo no epitlio do meato. Este potencial estaria relacionado com a presena da CK16 em uma regio onde estes marcadores no so usualmente encontrados. Esta caracterstica hiperproliferativa do colesteatoma do meato fica patente pela presena do antgeno nuclear Ki-67 nas clulas suprabasais de sua epiderme. Possivelmente esta doena deve ser desencadeada pela interao desta citoqueratina (CK16) com citocinas presentes no tecido conjuntivo subepitelial inflamado, como a TGF-<FONT FACE=Symbol></FONT>. CONCLUSO: As caractersticas histolgicas (presena de cones epiteliais) e histoqumicas (expresso da CK16 e do antgeno nuclear KI-67) so idnticas no colesteatoma adquirido da orelha mdia e no colesteatoma espontneo do meato acstico externo.

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Os cistos de paratireide so leses raras. Ocorrem, em sua maioria, na regio cervical, apenas cerca de 10% no mediastino, com predomnio no sexo feminino. So freqentemente assintomticos. A maioria dos cistos no-funcionante, enquanto que os funcionantes esto associados ao hiperparatireoidismo. Sua importncia reside na dificuldade no diagnstico, muitas vezes confundido com patologia tireoideana, sendo realizado geralmente no intra-operatrio, confirmado pelo exame histopatolgico. A visualizao de lquido aquoso, fluido no interior do cisto e altos nveis de PTH so diagnsticos.

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Luffa operculata o nome botnico da buchinha-do-norte ou cabacinha, uma planta medicinal usada popularmente no tratamento das rinites e rinossinusites. Na Europa e nos EUA, est em medicamentos homeopticos. No Brasil, a infuso (ch) do fruto seco de Luffa operculata utilizada para inalao ou instilao nasal, resultando em liberao profusa de muco que alivia os sintomas nasossinusais, mas h relatos freqentes de irritao nasal, epistaxe e anosmia. FORMA DE ESTUDO: Experimental. MATERIAL E MTODO: Avaliamos os efeitos da infuso de Luffa operculata em diferentes concentraes, no modelo experimental do palato isolado de r, examinando 46 palatos aps imerso. Quatro grupos (n=10) foram testados com infuso feita em Ringer-r (soluo isotnica): controle; 60mg/l; 600mg/l e 1200mg/l. Um grupo foi testado em gua (600mg/l H2O, n=6). Coletamos amostras do epitlio para estudo histolgico microscopia-de-luz e microscopia eletrnica de transmisso. RESULTADOS: Nos palatos tratados, os achados microscopia-de-luz mostram leses epiteliais de padro txico, dose-dependentes. Na microscopia eletrnica, aumento dos espaos intercelulares e ruptura de tight junctions apontam para anormalidade no transporte inico e de fluidos. CONCLUSES: A infuso de Luffa operculata, nas concentraes utilizadas popularmente, promove alteraes significantes na estrutura e ultraestrutura epitelial deste modelo ex vivo de mucosa respiratria.

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OBJETIVO: Realizar anlise morfomtrica das fibras mielnicas do nervo hipoglosso direito, em dois grupos etrios, com a finalidade de verificar modificaes quantitativas decorrentes do processo de envelhecimento. FORMA DE ESTUDO: anatmico. MATERIAL E MTODO: Foi coletado fragmento de 1cm do nervo hipoglosso direito de 12 cadveres do sexo masculino, sem antecedentes para doenas como diabetes, alcoolismo e neoplasia maligna. A amostra foi dividida em dois grupos: grupo adulto (idade inferior a 60 anos), composto por seis cadveres; grupo idoso (idade igual ou superior a 60 anos), composto por seis cadveres. O material foi fixado em soluo contendo 2,5% de glutaraldedo e 2% de paraformaldedo; ps-fixado em tetrxido de smio 2%; desidratado em concentraes crescentes de etanol e includo em resina epxi. Cortes semifinos de 0,3m de espessura foram obtidos, corados com azul de toluidina a 1% e avaliados em microscpio de luz acoplado a sistema analisador de imagens. Os seguintes dados morfomtricos foram quantificados: rea de seco transversal intraperineural, nmero e o dimetro das fibras mielnicas. RESULTADOS: A rea intraperineural do nervo hipoglosso foi semelhante nos dois grupos etrios (p=0,8691). A mdia da rea no grupo adulto foi de 1,697 mm2, e no grupo idoso foi de 1,649 mm2. O nmero total de fibras mielnicas do nervo hipoglosso foi semelhante nos dois grupos etrios (p=0,9018). O grupo adulto apresentou mdia de 10.286 2308 fibras mielnicas e o grupo idoso apresentou mdia de 10.141 1590 fibras mielnicas. Foi observada distribuio bimodal das fibras mielnicas, com pico acentuado nas fibras de 9m e outro menor nas fibras de 2m. CONCLUSO: A rea intraperineural e o nmero total de fibras mielnicas do nervo hipoglosso direito semelhante nos dois grupos etrios.

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A Sndrome de Alport uma desordem hereditria, caracterizada por hematria, freqentemente levando falncia renal. Pode ser acompanhada de alteraes extra-renais, tais como: perda auditiva (PA) sensrio-neural e alteraes oculares. So descritas formas dominantes ligadas ao X, devidas s mutaes no lcus COL4A5 e uma forma autossmica recessiva resultando de mutaes no lcus COL4A3 ou COL4A4. Ainda foi sugerido um tipo autossmico dominante de SA. A doena decorre de alteraes nas cadeias de colgeno tipo IV e os sintomas refletem o comprometimento da membrana basal de vrios rgos. As redes alfa3.alfa4.alfa5(IV) ocorrem no rim, na cclea e no olho. O objetivo foi caracterizar a PA neste grupo de pacientes. Quando o quadro progride para o estgio final de falncia renal, o melhor mtodo de tratamento o transplante, que tem contribudo para o aumento da sobrevida. Nesta reviso bibliogrfica, observamos que: 1. A SA caracteriza-se por hematria, que evolui para falncia renal e pode ser acompanhada de manifestaes extra-renais. A PA um achado extra-renal freqente e um dos primeiros sintomas na SA, sendo um fator relevante para o prognstico da evoluo da doena renal; 2. A SA gentica e decorre da alterao das cadeias do colgeno tipo IV nas membranas basais; 3. A perda auditiva na SA sensrio-neural, de intensidade varivel, progressiva e simtrica. Acomete as freqncias mdias e altas; 4. Na investigao das perdas auditivas, o otorrinolaringologista deve incluir um exame de urina. fundamental que o otologista atue no acompanhamento deste grupo de pacientes.

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Poucos estudos sobre os efeitos da desnutrio protico-calrica na mucosa oral so encontrados na literatura. OBJETIVOS: O objetivo deste trabalho verificar os efeitos da desnutrio protico-calrica na mucosa da lngua de ratos adultos, envolvendo microscopia ptica e eletrnica de varredura. MATERIAIS E MTODOS: Um estudo experimental foi realizado em trinta ratos Wistar, 15 controles e 15 com desnutrio protico-calrica. O ltimo grupo recebeu rao em pequena quantidade, com menor contedo de casena, durante 45 dias. Os ratos foram pesados a cada 3 dias, do primeiro (90 dias de vida) ao ltimo dia (45 dias de dieta), quando foram sacrificados. Foi realizada eletroforese de protenas plasmticas e as lnguas foram preparadas para microscopia ptica comum e eletrnica. Para anlise estatstica utilizou-se anlise de varincia e teste T de Student. RESULTADOS: Foi observada uma significante diminuio no peso e nas protenas plasmticas dos ratos com desnutrio protico-calrica em relao ao grupo controle. A anlise histolgica no mostrou diferenas entre os dois grupos, e os resultados, com respeito contagem das papilas filiformes da mucosa lingual pela microscopia eletrnica, no revelou diferenas estatisticamente significantes entre os grupos. CONCLUSO: A desnutrio protico-calrica no causa alteraes na mucosa da lngua de ratos adultos.

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Vrios fatores tm sido postulados como causa da surdez sbita idioptica. Por meio de uma reviso bibliogrfica foi feita uma anlise crtica quanto aos aspectos etiolgicos e fisiopatognicos desta manifestao clnica. Estudos atuais sugerem que os distrbios vasculares, a ruptura de membranas da orelha interna e as doenas auto-imunes so possveis causas, mas a afeco viral tem recebido maior ateno nos ltimos anos, embora ainda pouco se conhea sobre os mecanismos da surdez sbita idioptica. Os vrus podem causar a perda sbita da audio na infeco aguda, mas a forma latente, com uma possvel reativao viral, tambm tem sido considerada no mecanismo de agresso cclea. Apesar de uma alterao da viscosidade sangnea poder explicar a perda auditiva, estudos experimentais e clnicos no mostram sinais de ossificao e de fibrose na cclea ou de ruptura de membranas do labirinto. Estes fatos contrapem, respectivamente, a teoria vascular e a da fstula labirntica. A eventual presena de anticorpos contra a orelha interna sugere que a surdez sbita idioptica possa ser de natureza auto-imune, fato este tambm no confirmado pela falta de relao entre os aspectos clnicos e morfolgicos da doena auto-imune e da perda auditiva. A surdez sbita idioptica , ainda, um tema controverso e obscuro em diversos aspectos.

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A fonao reversa a produo de voz durante a inspirao, realizada espontaneamente em situaes como o suspiro. OBJETIVO: Realizar uma reviso da literatura, descrevendo achados relacionados utilizao da fonao reversa na prtica clnica, anatomofisiologia de sua produo e seus efeitos no trato vocal, e s indicaes e contra-indicaes da tcnica para os distrbios e para o aperfeioamento da voz. RESULTADOS: Foram encontrados relatos de mudanas significativas no trato vocal durante a produo da fonao reversa, como o relaxamento dos ventrculos, o afastamento das pregas ventriculares, o aumento da freqncia fundamental, o movimento inverso da onda mucosa, alm da facilitao do estudo dinmico da laringe, quando associada endoscopia, o que possibilita melhor definio da localizao das leses nas camadas da lmina prpria da mucosa das pregas vocais. CONCLUSO: Existem poucos estudos que descrevem o comportamento larngeo durante a fonao reversa e, para que essa tcnica utilizada de forma mais precisa e objetiva, acredita-se que ainda devem ser realizados estudos que visem a comprovar sua eficcia na prtica clnica.

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A leishmaniose tem sido documentada em diversos pases, sendo estimada uma prevalncia mundial de 12 milhes, com 400.000 casos novos de doena por ano. A leishmaniose tegumentar americana encontra-se situada entre as grandes endemias existentes no Brasil e na Amrica Latina. OBJETIVO: O objetivo deste estudo complementar o conhecimento sobre leishmaniose mucosa, apresentando a experincia dos Servios de Imunologia e de Otorrinolaringologia do Hospital Universitrio Professor Edgar Santos da Universidade Federal da Bahia. COMENTRIOS: A leishmaniose cutnea a forma mais comum de leishmaniose tegumentar americana, contudo, concomitantemente ou aps anos de doena cutnea podem ocorrer leses mucosas. A leishmaniose mucosa causada principalmente pela L. braziliensis braziliensis e, apesar de a mucosa nasal ser a rea principalmente acometida, leses podem tambm ser documentadas nos lbios, boca, na faringe e na laringe. Fatores do parasito, bem como da resposta imune do hospedeiro podem estar envolvidos na patognese da leso tissular na leishmaniose mucosa.

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Cisto nasolabial uma leso rara, localizado prximo cartilagem alar nasal e que se estende para o meato nasal inferior e sulco gengivo-labial superior. OBJETIVO: Apresentamos uma casustica de cisto nasolabial, com o objetivo de discutir a apresentao clnica, o diagnstico e as tcnicas cirrgicas mais adequadas no tratamento desta doena. MATERIAL E MTODO: Estudo retrospectivo de oito pacientes com diagnstico de cisto nasolabial, no perodo de janeiro/2000 a dezembro/2006. O diagnstico foi sugerido por exame otorrinolaringolgico e tomografia computadorizada (TC). Os pacientes foram submetidos a tratamento cirrgico (enucleao) e o diagnstico confirmado por exame histopatolgico. RESULTADOS: Os sintomas predominantes foram: obstruo nasal, aumento de volume restrito ao vestbulo nasal e dor palpao local. O tempo mdio de evoluo dos sintomas foi de 26,2 meses. A TC evidenciou leso cstica, bem delimitada, com remodelao ssea em alguns casos. O tamanho mdio do cisto foi de 2,18 cm. O seguimento mdio no ps-operatrio foi de 19,5 meses, sem recorrncia da leso. CONCLUSO: Os cistos nasolabiais so leses pouco freqentes. A maioria apresenta-se com aumento de volume bem localizado, dor local e obstruo nasal. Enucleao o tratamento de escolha com baixos ndices de recorrncia.