881 resultados para Subjectivity and objectivity
Resumo:
As últimas décadas, no caso brasileiro, foram marcadas pela predominância da estabilidade econômica e desregulamentação estatal no campo da economia, desconsiderando o impacto na vida das pessoas. Quebras e falências são constatadas como resultado desse processo. Aos trabalhadores surge a oportunidade, com muito esforço, de modelos alternativos nas relações de trabalho. Aparece nesse contexto, o novo discurso da Economia Solidária que preza por práticas autogestionadas. As Empresas Recuperadas são enquadradas dentro desse novo discurso. Entretanto, nas Empresas Recuperadas e nos empreendimentos da Economia Solidária, o espaço fértil proporcionado no campo da subjetividade enfrenta um dilema objetivo. Em sua batalha pela sobrevivência e sustentação, a organização deverá adotar práticas burocráticas e poderá desencantar o espaço da participação. Resulta disso, um dilema entre a objetividade, que a gestão demanda, e a subjetividade que o discurso da Economia Solidária exige. Nessa dissertação, propõe-se que a participação permite um efeito psicológico na medida em que assegura uma inter-relação contínua entre o funcionamento das instituições e as qualidades e atitudes das pessoas que atuam em seu interior. Escolhas e decisões, dessa forma, se colocam como processo que compõe a categoria da participação. Como os trabalhadores das Organizações da Economia Solidária participam do processo de escolhas e decisões em um sistema coletivo e cooperativo de trabalho? Essa é a pergunta central desta pesquisa, que tem por objetivo analisar o processo de escolhas e decisões em organizações da Economia Solidária. Nesse intuito realizou-se um estudo de caso por meio da metodologia da pesquisa-ação de uma empresa recuperada no interior de São Paulo. A pesquisa-ação é um tipo de pesquisa social, com base empírica, que é concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou resolução de um problema. Esse problema, no contexto do estudo de caso, foi a concepção de um processo de formação de funcionários para futuros cooperados. A trajetória da discussão foi realizada com acompanhamento de um Grupo Tarefa composto por membros (celetistas e cooperados) da organização. A análise dos resultados foi construída a partir da fundamentação teórica convergindo em três categorias, que compõe o processo de participação, dentro de uma organização da Economia Solidária: Eu comigo (EUCMG), Eu com o(s) outro(s) (EUCOU) e Eu na Organização (EUORG). Os resultados mostram que a Empresa estudada não pode ser considerada como autogestionada e está fundamentada em práticas elitizadas. Há poucas práticas coletivas e se divide em classes internas (chão-defábrica e staff). Contudo, reconhece-se um grande esforço para chegar a uma nova prática de gestão coletiva. A participação se dá dentro de aspectos formais (assembléia) com predominância de assuntos burocráticos que não passaram por apropriação coletiva em sua construção. A educatividade ilumina o caminho processual, rompendo com visões finalísticas e alcançando uma sustentabilidade para a organização.(AU)
Resumo:
As últimas décadas, no caso brasileiro, foram marcadas pela predominância da estabilidade econômica e desregulamentação estatal no campo da economia, desconsiderando o impacto na vida das pessoas. Quebras e falências são constatadas como resultado desse processo. Aos trabalhadores surge a oportunidade, com muito esforço, de modelos alternativos nas relações de trabalho. Aparece nesse contexto, o novo discurso da Economia Solidária que preza por práticas autogestionadas. As Empresas Recuperadas são enquadradas dentro desse novo discurso. Entretanto, nas Empresas Recuperadas e nos empreendimentos da Economia Solidária, o espaço fértil proporcionado no campo da subjetividade enfrenta um dilema objetivo. Em sua batalha pela sobrevivência e sustentação, a organização deverá adotar práticas burocráticas e poderá desencantar o espaço da participação. Resulta disso, um dilema entre a objetividade, que a gestão demanda, e a subjetividade que o discurso da Economia Solidária exige. Nessa dissertação, propõe-se que a participação permite um efeito psicológico na medida em que assegura uma inter-relação contínua entre o funcionamento das instituições e as qualidades e atitudes das pessoas que atuam em seu interior. Escolhas e decisões, dessa forma, se colocam como processo que compõe a categoria da participação. Como os trabalhadores das Organizações da Economia Solidária participam do processo de escolhas e decisões em um sistema coletivo e cooperativo de trabalho? Essa é a pergunta central desta pesquisa, que tem por objetivo analisar o processo de escolhas e decisões em organizações da Economia Solidária. Nesse intuito realizou-se um estudo de caso por meio da metodologia da pesquisa-ação de uma empresa recuperada no interior de São Paulo. A pesquisa-ação é um tipo de pesquisa social, com base empírica, que é concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou resolução de um problema. Esse problema, no contexto do estudo de caso, foi a concepção de um processo de formação de funcionários para futuros cooperados. A trajetória da discussão foi realizada com acompanhamento de um Grupo Tarefa composto por membros (celetistas e cooperados) da organização. A análise dos resultados foi construída a partir da fundamentação teórica convergindo em três categorias, que compõe o processo de participação, dentro de uma organização da Economia Solidária: Eu comigo (EUCMG), Eu com o(s) outro(s) (EUCOU) e Eu na Organização (EUORG). Os resultados mostram que a Empresa estudada não pode ser considerada como autogestionada e está fundamentada em práticas elitizadas. Há poucas práticas coletivas e se divide em classes internas (chão-defábrica e staff). Contudo, reconhece-se um grande esforço para chegar a uma nova prática de gestão coletiva. A participação se dá dentro de aspectos formais (assembléia) com predominância de assuntos burocráticos que não passaram por apropriação coletiva em sua construção. A educatividade ilumina o caminho processual, rompendo com visões finalísticas e alcançando uma sustentabilidade para a organização.(AU)
Resumo:
The Vernacular Discourse of the "Arab Spring" is a project that bridges the divide between the East and the West by offering new readings to Arab subjectivities. Through an analysis of the "Arab Spring" through the lens of vernacular discourse, it challenges the Euro-Americo-centric legacies of Orientalism in Western academia and the new wave of extremism in the Arab world by offering alternative representations of Arab bodies and subjectivities. To offer this new reading of the "Arab Spring," it explores the foundations of critical rhetoric as a theory and a practice and argues for a turn towards a critical vernacular discourse. The turn towards critical vernacular discourse is important as it urges the analyses of different artifacts produced by marginalized groups in order to understand their perspectives that have largely been foreclosed in traditional cultural studies research. Building on embodied/performative critical rhetoric, the vernacular discourses of the Arab revolutionary body examines other forms of knowledge productions that are not merely textual; more specifically, through data gathered in the Lhbib Bourguiba, Tunisia. This analysis of the political revolutionary body unveils the complexity underlining the discussion around issues of identity, agency and representation in the Middle East and North Africa, and calls for a critical study towards these issues in the region beyond the binary approach that has been practiced and applied by academics and media analysts. Hence, by analyzing vernacular discourse, this research locates a method of examining and theorizing the dialectic between agency, citizenry, and subjectivity through the study of how power structure is recreated and challenged through the use of the vernacular in revolutionary movements, as well as how marginalized groups construct their own subjectivities through the use of vernacular discourse. Therefore, highlighting the political prominence of evaluating the Arab Spring as a vernacular discourse is important in creating new ways of understanding communication in postcolonial/neocolonial settings.
Resumo:
Landscape units based on the visual features of the relief have been distinguished in the “Barranco del Río Dulce Natural Park” (Spain). These units are geomorphic entities composed of several elementary landforms and characterized by a visual internal homogeneity, and contrast with other landscape units in their location, height, profile and gradients, reflecting their different evolution and genesis. Landscape units bear some subjectivity in their definition and in their boundary location due to the overlapping of geomorphic processes along time. Visual, compositional and conventional boundaries have been used for mapping. Neogene landscape evolution mainly occurred through thrust faulting at the Iberian Ranges-Tagus Basin boundary, driving tectonic uplift and erosion of the Ranges and correlative sedimentation in the Basin. Erosion of the Ranges occurred with the development of planation surfaces, leaving minor isolated reliefs in the upland plains landscape. The lowering of the base level, caused by the endorheic–exorheic transition of the Tagus Basin in the Pliocene, originates fluvial entrenchment and water table lowering with development of the first fluvial valleys and the capture of karstic depressions. Two subsequent phases of renewed fluvial incision (Pleistocene) lead to abandonment of some Pliocene valleys, fluvial captures, and development and reincision of tributaries
Resumo:
En este trabajo se presenta un método para la detección de subjetividad a nivel de oraciones basado en la desambiguación subjetiva del sentido de las palabras. Para ello se extiende un método de desambiguación semántica basado en agrupamiento de sentidos para determinar cuándo las palabras dentro de la oración están siendo utilizadas de forma subjetiva u objetiva. En nuestra propuesta se utilizan recursos semánticos anotados con valores de polaridad y emociones para determinar cuándo un sentido de una palabra puede ser considerado subjetivo u objetivo. Se presenta un estudio experimental sobre la detección de subjetividad en oraciones, en el cual se consideran las colecciones del corpus MPQA y Movie Review Dataset, así como los recursos semánticos SentiWordNet, Micro-WNOp y WordNet-Affect. Los resultados obtenidos muestran que nuestra propuesta contribuye de manera significativa en la detección de subjetividad.
Resumo:
At a time of crisis – a true state of emergency – both the Court of Justice of the European Union and the German Federal Constitutional Court have failed the rule of law in Europe. Worse still, in their evaluation of the ersatz crisis law, which has been developed in response to financial and sovereign debt crises, both courts have undermined constitutionality throughout Europe. Each jurisdiction has been implicated within the techocratisation of democratic process. Each Court has contributed to an incremental process of the undermining of the political subjectivity of European Citizens. The results are depressing for lawyers who are still attached to notions of constitutionality. Yet, we must also ask whether the Courts could have acted otherwise. Given the original flaws in the construction of Economic and Monetary Union, as well as the politically pre-emptive constraints imposed by global financial markets, each Court might thus be argued to have been forced to suspend immediate legality in a longer term effort to secure the character of the legal jurisdiction as a whole. Crisis can and does defeat the law. Nevertheless, what continues to disturb is the failure of law in Europe to open up any perspective for a return to normal constitutionality post crisis, as well as its apparent inability to give proper and honest consideration to the hardship now being experienced by millions of Europeans within crisis. This contribution accordingly seeks to reimagine each Judgment in a language of legal honesty. Above all, this contribution seeks to suggest a new form of post-national constitutional language; a language which takes as its primary function, proper protection of democratic process against the ever encroaching powers of a post-national executive power. This contribution forms a part of an on-going effort to identify a new basis for the legitimacy of European Law, conducted jointly and severally with Christian Joerges, University of Bremen and Hertie School of Government, Berlin. Differences do remain in our theoretical positions; hence this individual essay. Nevertheless, the congruence between pluralist and conflict of law approaches to the topic are also readily apparent. See, for example, Everson & Joerges (2013).
Resumo:
Mode of access: Internet.
Resumo:
Mode of access: Internet.
Resumo:
Bibliographical footnotes.
Resumo:
'The Chatter of the Visible' examines the paradoxical narrative features of the photo montage aesthetics of artists associated with Dada, Constructivism, and the New Objectivity.
Resumo:
Thesis (Ph.D.)--University of Washington, 2016-06
Resumo:
This article takes the case of international education and Australian state schools to argue that the economic, political and cultural changes associated with globalisation do not automatically give rise to globally oriented and supra-territorial forms of subjectivity. The tendency of educational institutions such as schools to privilege narrowly instrumental cultural capital perpetuates and sustains normative national, cultural and ethnic identities. In the absence of concerted efforts on the part of educational institutions to sponsor new forms of global subjectivity, flows and exchanges like those that constitute international education are more likely to produce a neo-liberal variant of global subjectivity.
Resumo:
This article provides a comprehensive and critical overview of existing research that investigates (directly and indirectly) the religio-spiritual dimensions of electronic dance music culture (EDMC) (from disco, through house, to post-rave forms). Studies of the culture and religion of EDMC are explored under four broad groupings: the cultural religion of EDMC expressed through 'ritual' and 'festal'; subjectivity, corporeality and the phenomenological dance experience (especially 'ecstasy' and 'trance'); the dance community and a sense of belonging (the 'vibe' and 'tribes'); and EDMC as a new 'spirituality of life'. Moving beyond the cultural Marxist approaches of the 1970s, which held youth (sub)cultural expressions as 'ineffectual' and 'tragic', and the postmodernist approaches of the early 1990s, which held rave to be an 'implosion of meaning', recent anthropological and sociological approaches recognise that the various manifestations of this youth cultural phenomenon possess meaning, purpose and significance for participants. Contemporary scholarship thus conveys the presence of religiosity and spirituality within contemporary popular cultural formations. In conclusion, I suggest that this and continuing scholarship can offer useful counterpoint to at least one recent account (of clubbing) that overlooks the significance of EDMC through a restricted and prejudiced apprehension of 'religion'.
Resumo:
As últimas décadas, no caso brasileiro, foram marcadas pela predominância da estabilidade econômica e desregulamentação estatal no campo da economia, desconsiderando o impacto na vida das pessoas. Quebras e falências são constatadas como resultado desse processo. Aos trabalhadores surge a oportunidade, com muito esforço, de modelos alternativos nas relações de trabalho. Aparece nesse contexto, o novo discurso da Economia Solidária que preza por práticas autogestionadas. As Empresas Recuperadas são enquadradas dentro desse novo discurso. Entretanto, nas Empresas Recuperadas e nos empreendimentos da Economia Solidária, o espaço fértil proporcionado no campo da subjetividade enfrenta um dilema objetivo. Em sua batalha pela sobrevivência e sustentação, a organização deverá adotar práticas burocráticas e poderá desencantar o espaço da participação. Resulta disso, um dilema entre a objetividade, que a gestão demanda, e a subjetividade que o discurso da Economia Solidária exige. Nessa dissertação, propõe-se que a participação permite um efeito psicológico na medida em que assegura uma inter-relação contínua entre o funcionamento das instituições e as qualidades e atitudes das pessoas que atuam em seu interior. Escolhas e decisões, dessa forma, se colocam como processo que compõe a categoria da participação. Como os trabalhadores das Organizações da Economia Solidária participam do processo de escolhas e decisões em um sistema coletivo e cooperativo de trabalho? Essa é a pergunta central desta pesquisa, que tem por objetivo analisar o processo de escolhas e decisões em organizações da Economia Solidária. Nesse intuito realizou-se um estudo de caso por meio da metodologia da pesquisa-ação de uma empresa recuperada no interior de São Paulo. A pesquisa-ação é um tipo de pesquisa social, com base empírica, que é concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou resolução de um problema. Esse problema, no contexto do estudo de caso, foi a concepção de um processo de formação de funcionários para futuros cooperados. A trajetória da discussão foi realizada com acompanhamento de um Grupo Tarefa composto por membros (celetistas e cooperados) da organização. A análise dos resultados foi construída a partir da fundamentação teórica convergindo em três categorias, que compõe o processo de participação, dentro de uma organização da Economia Solidária: Eu comigo (EUCMG), Eu com o(s) outro(s) (EUCOU) e Eu na Organização (EUORG). Os resultados mostram que a Empresa estudada não pode ser considerada como autogestionada e está fundamentada em práticas elitizadas. Há poucas práticas coletivas e se divide em classes internas (chão-defábrica e staff). Contudo, reconhece-se um grande esforço para chegar a uma nova prática de gestão coletiva. A participação se dá dentro de aspectos formais (assembléia) com predominância de assuntos burocráticos que não passaram por apropriação coletiva em sua construção. A educatividade ilumina o caminho processual, rompendo com visões finalísticas e alcançando uma sustentabilidade para a organização.(AU)