999 resultados para Severidade da ruína


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O presente trabalho teve por objetivo avaliar a influência de diferentes concentrações de ethephon na expressão precoce de sintomas de Guignardia citricarpa em frutos de laranjeira 'Pêra-Rio'. Para tal, frutos assintomáticos e isentos de aplicações com fungicidas, com 20 e 28 semanas após a queda de pétalas, foram coletados em área de comprovada existência da doença, no município de Conchal-SP e levados ao Laboratório de Fitopatologia da FCAV/UNESP, em Jaboticabal-SP, onde foram tratados com soluções nas seguintes doses de ethephon: i) 1,57 g L-1; ii) 2,10 g L-1; iii) 2,42 g L-1; iv) Testemunha (água). Todas acrescidas de imazalil a 0,25 g L-1, para prevenir podridões de pós-colheita. Após os tratamentos, os frutos foram mantidos em câmara incubadora para B.O.D., calibrada à temperatura de 25ºC ±1ºC, por 15 dias. Posteriormente, os frutos foram submetidos a quatro avaliações, em intervalos semanais, sendo atribuídas notas que variaram de zero (ausência de sintomas) a 6 (sintomas severos). Os dados da severidade da doença observados nos frutos colhidos prematuramente e submetidos aos diferentes tratamentos com ethephon foram comparados aos observados em frutos ensacados e não ensacados, mantidos no campo até a maturação natural. Constatou-se maior equivalência de sintomas nos frutos com idade entre 20 e 28 semanas, quando estes foram tratados com 2,10 g L-1 de ethephon e avaliados entre 28 e 35 dias. Concluiu-se que o emprego de ethephon, nestas condições, viabilizou a expressão precoce dos sintomas da mancha preta em frutos contendo infecções quiescentes de G. citricarpa, com antecedência de, pelo menos, 105 dias antes da colheita. Tal resultado constitui-se, portanto, em alternativa de grande aplicabilidade na detecção precoce de sintomas de mancha preta.

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O cultivo protegido de videira no Brasil tem-se expandido, em área, visando principalmente à diminuição de danos por adversidades climáticas sobre a produção e a maturação das uvas. Entretanto, não se dispõe de informações sobre o microclima e as necessidades de controle fitossanitário que são impostas por essa tecnologia, as quais constituem os objetivos deste trabalho. O experimento foi instalado no ciclo 2005-2006, em Flores da Cunha-RS, em um vinhedo de 'Moscato Giallo', conduzido em "Y", com cobertura plástica impermeável (160µm), em 12 fileiras com 35m, deixando-se 5 fileiras sem cobertura (controle). Em ambas áreas, avaliou-se o microclima quanto à presença de água livre (registro visual), temperatura (T), umidade relativa (UR) do ar, radiação fotossinteticamente ativa (RFA) e velocidade do vento (VV) próximos ao dossel vegetativo e aos cachos. Na área coberta, foram aplicados fungicidas quando necessário, enquanto na área descoberta foram realizadas aplicações por calendário. Durante a floração e a maturação, avaliaram-se a incidência e a severidade de míldio (Plasmopara viticola), oídio (Uncinula necator), podridão-cinzenta-da-uva (Botrytis cinerea), podridão-da-uva-madura (Glomerella cingulata) e podridão ácida (leveduras imperfeitas e leveduras esporógenas). A cobertura plástica aumentou a temperatura diurna próxima ao dossel vegetativo, não influenciou na umidade relativa do ar, diminuiu a radiação fotossinteticamente ativa e a velocidade do vento e restringiu drasticamente a água livre sobre as folhas e cachos. Nessas condições, na área coberta, realizaram-se apenas duas aplicações para o controle do oídio, enquanto na área descoberta foram realizadas 17 aplicações para o controle de doenças fúngicas. Não houve incidência de doenças na avaliação realizada na floração, nos dois sistemas de cultivo; contudo, no período de maturação, houve decréscimos significativos de incidência de podridão ácida (-77,10%) e a severidade de podridão-da-uva-madura (-89,47%), podridão-cinzenta-da-uva (-57,56%) e podridão ácida (-84,54%) em função da cobertura plástica. De modo geral, as condições microclimáticas do cultivo protegido não permitiram o estabelecimento de míldio e diminuíram a incidência e severidade de podridões de cacho reduzindo as exigências e os custos com controle fitossanitário. Portanto, essa tecnologia pode apresentar-se como uma possibilidade de cultivo com menores impactos de contaminação para o ambiente, produtor e consumidor, desde que sejam consideradas as reduções de tratamentos fitossanitários. Isso fica evidente com os dados de acúmulo residual de fungicidas, que foi maior no cultivo protegido comparado ao convencional, de forma que o manejo fitossanitário deve ser diferenciado em relação ao cultivo convencional.

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Com o objetivo de se avaliar o controle da ferrugem [Tranzschelia discolor (Fuckel) Tranzschel e Litvinov] em pessegueiro 'Flordaprince' [Prunus persica (L.) Batsch], duas intensidades de poda verde foram realizadas aos 45 dias após a colheita: poda leve e poda de renovação. O experimento foi realizado em condições de campo, no Departamento de Produção Vegetal da ESALQ-USP, em Piracicaba-SP, entre novembro de 2004 e janeiro de 2005. O delineamento experimental adotado foi inteiramente ao acaso, com dois tratamentos e doze réplicas. A parcela experimental correspondeu a duas plantas em espaçamento 3,0 x 1,2 m e conduzidas sob sistema de líder central. A avaliação de incidência e severidade de ferrugem foi realizada em folhas de quatro brotações por parcela, sendo duas por planta. As avaliações foram conduzidas de 33 a 81 dias após a poda verde, em intervalos de sete dias, utilizando-se de escala diagramática adaptada para a ferrugem. Os dados referentes à incidência e severidade de ferrugem foram submetidos, respectivamente, ao teste exato de Fisher e ao teste de Wilcoxon. A incidência e a severidade de ferrugem aumentaram com a idade das folhas, independentemente do tipo de poda verde empregada, atingindo, respectivamente, 81,95% das folhas e 1,43% de área foliar lesionada, aos 81 dias após a poda verde. A poda de renovação não reduziu os níveis de ferrugem em pessegueiro 'Flordaprince' em relação à poda leve, a partir dos 40 dias após a poda verde.

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O presente trabalho foi desenvolvido em casa de vegetação, na Estação Biológica da Universidade de Brasília, com objetivo de avaliar genótipos de maracujazeiro-amarelo frente ao fungo C. gloeosporioides, agente causal da antracnose. Para inoculação dos genótipos, utilizou-se uma suspensão contendo 5x10(6) esporos/mL do patógeno, depositados sobre ferimentos preestabelecidos com auxílio de escova de aço de cerdas finas. A primeira avaliação foi realizada 20 dias após a inoculação, e as demais, a intervalos de 7 dias, encerrando-se na sétima avaliação, aos 62 dias. Determinaram-se a incidência e a severidade da antracnose, com auxílio de uma escala graduada de notas, onde 1 = ausência de sintomas e 7 = desfolha. Consideraram-se as plantas como: Resistentes (R), com notas médias < 2; Moderadamente Resistentes (MR), com notas médias > 2 e < 3; Suscetíveis (S), com notas médias > 3 e < 4; e Altamente Suscetíveis (AS), com notas médias > 4. No geral, dois genótipos foram classificadas como Moderadamente Resistentes; oito, como Suscetíveis e 62, como Altamente Suscetíveis.

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O controle da varíola do mamoeiro é necessário; portanto, propôs-se, neste estudo, avaliar o efeito de aplicações foliares de fosfitos (K, Ca, Mg e Cu) sobre a doença. Dois fosfitos e o fungicida Fosetyl-Al foram testados em condições de campo, com plantas naturalmente infectadas pelo patógeno. Dez fosfitos e o fungicida Fosetyl-Al foram testados sob telado também com plantas naturalmente infectadas por A. caricae. Tanto no experimento de campo quanto sob telado, os tratamentos contendo fosfito reduziram a severidade da doença.

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Mangas da cultivar Tommy Atkins produzidas em Livramento de Nossa Senhora, Bahia, foram analisadas com o objetivo de verificar a influência da aplicação pré-colheita de cloreto de cálcio na vida útil pós-colheita e em relação ao distúrbio fisiológico. As pulverizações de CaC1(2) foram realizadas em três épocas: 35; 65 e 95 dias após o florescimento. Os tratamentos foram concentrações de cloreto de cálcio: 0,0%; 2,0%; 3,5%; 5,0% e 6,5%. Frutos foram colhidos, transportados para o Laboratório de Biotecnologia da UESB, armazenados em câmara fria a 10ºC e 90% UR e avaliados por período de 35 dias. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 5 x 6 (concentração x tempo de armazenamento), com 3 repetições e 2 frutos por parcela. Os parâmetros analisados foram: perda de massa, firmeza, acidez titulável, pH, sólidos solúveis, relação sólidos solúveis/acidez, incidência e severidade de colapso interno. Durante o período de armazenamento, observou-se que, a partir do 28º dia de armazenamento, a perda de massa dos frutos foi menor em doses maiores de cloreto de cálcio. A firmeza e o teor de sólidos solúveis foram influenciados em maiores concentrações de CaC1(2), enquanto as demais características não foram influenciadas significativamente. A incidência e a severidade do colapso interno dos frutos não foram afetadas com uso de cloreto de cálcio. Verificou-se que a aplicação pré-colheita de cloreto de cálcio, em doses maiores (> 3,5%), aumenta a vida útil pós-colheita da manga, contudo não reduz a incidência do colapso interno.

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As exigências do consumidor são cada vez maiores com relação à qualidade de produtos in natura. As podridões, além de causar perdas na produção, reduzem a qualidade final do fruto, interferindo significativamente na comercialização. Objetivou-se, com este trabalho, avaliar a eficiência de produtos alternativos, aplicados na pós-colheita, no controle da podridão-parda (Monilinia fructicola) e da podridão-mole (Rhizopus spp.) em pêssegos. O experimento foi conduzido no município de Nepomuceno-MG, em talhão de pessegueiro da cultivar Diamante, com 10 anos de idade. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com 7 tratamentos e 3 repetições. Para o estudo, foram selecionados frutos sem lesões e sem sintomas das doenças. Os frutos foram mergulhados por 30 segundos em solução contendo os seguintes tratamentos: 1-Óleo de cravo 0,01%; 2-Dióxido de cloro 0,1%; 3-Dióxido de cloro 0,05%; 4-Cloreto de benzalcônio 0,25%; 5-Dicloran 0,12%; 6-Iprodione 0,15% e 7-Testemunha (somente água). Após os tratamentos, os frutos, em número de 10, foram colocados em bandejas esterilizadas, em três repetições. O experimento foi conduzido em condições de ambiente não controlado, sendo feitas avaliações do desenvolvimento das doenças aos 3 e aos 5 dias após os tratamentos em 2005 e aos 3; 6 e aos 9 dias após o tratamento em 2006. O iprodione controlou a incidência e a severidade de M. fructicola e Rhizopus spp. O dicloran foi o tratamento mais eficiente para o controle do Rhizopus spp. e intermediário para M. fructicola. Os tratamentos com óleo de cravo e dióxido de cloro, na maior dose, reduziram a incidência de Rhizopus spp. e para severidade apresentaram resultados intermediários.

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A podridão-mole ou podridão-negra, causada pelo fungo Chalara paradoxa (De Seyn.) Sacc., é uma doença de pós-colheita que pode ser responsável por perdas elevadas, tanto em frutos para consumo in natura, quanto naqueles destinados à indústria de processamento. O corte do pedúnculo e ferimentos na casca do fruto favorecem a infecção. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito de indutores de resistência abiótica, fungicida e extratos vegetais no controle da podridão-negra em abacaxi. Os isolados foram obtidos de frutos coletados no município de Santa Rita, Paraíba, que apresentaram sintomas da doença. Utilizaram-se 32 frutos de cv. 'Pérola', lavados em água corrente e desinfestados com hipoclorito de sódio (produto comercial) a 4,0%, por cinco minutos. Após secagem em temperatura ambiente, os frutos foram pulverizados com os tratamentos: 1) ADE (água destilada esterilizada); 2) Derosal; 3) BION® (Acibenzolar-S-Methyl); 4) Ecolife® (Quinabra); 5) Agro-Mos® (mananoligossacarídeo fosforilado); 6) extrato de alho a 20%; 7) extrato de cebola a 20%, e 8) extrato de nim a 20%. Os frutos tratados permaneceram em câmara úmida por 24 horas, antes da inoculação com um disco de micélio (6mm) do fungo, incubado em BDA a 25±2ºC e fotoperíodo de 12 horas e colocado sobre um ferimento na região da casca. A avaliação do progresso da doença foi realizada seguindo-se escala de notas, onde: 1 - Ausência de sintomas; 2 - Podridãonegra em área da casca equivalente a 1-5 frutilhos; 3 - Podridão-negra em área da casca equivalente a 6-10 frutilhos; 4 - Podridão inicial da polpa com coloração pardo-amarelada; 5 - Podridão e desintegração da polpa atingindo área superior a 50% do fruto. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com oito tratamentos e quatro repetições, utilizando os modelos lineares generalizados com distribuição multinomial, sendo as médias comparadas pelo teste de Scott-Knott, a 5% de probabilidade. O tratamento que apresentou melhor resultado foi o indutor de resistência Ecolife®, aumentando o período de vida útil dos frutos e diminuindo a severidade dos sintomas da doença.

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O presente trabalho teve por objetivo avaliar a ocorrência de doenças pós-colheita em 15 variedades de manga, cultivadas em Pindorama-SP, sem adição de agroquímicos. Os frutos foram colhidos e submetidos a 24h de câmara úmida, permanecendo por mais nove dias a 25±2ºC e 70-80% de UR. A incidência de podridões e a severidade da antracnose foram avaliadas em intervalos de três dias. No início do armazenamento, os frutos foram caracterizados quanto aos teores de sólidos solúveis e acidez titulável. A antracnose foi a doença mais frequente nas quinze variedades de manga, com 100% de incidência um dia após a colheita dos frutos, seguida pela podridão peduncular com média entre as variedades de 20,8% ao final do armazenamento. Menor severidade de antracnose foi observada nas variedades Surpresa e Zill, enquanto menor incidência da podridão peduncular foi observada em 'Winter' e 'Pele-de-Moça'. Análises de correlação entre os parâmetros sólidos solúveis e acidez titulável das variedades com a intensidade da antracnose e da podridão peduncular foram significativas apenas entre acidez e antracnose, antes e após o período de armazenamento.

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Em pomares de macieira, o dano de granizo pode ser evitado através da cobertura das plantas com telas. Todavia, as telas alteram a intensidade e a qualidade da luz solar e, assim, podem comprometer o rendimento e a qualidade dos frutos. Este trabalho objetivou avaliar estes aspectos em macieiras 'Fuji', cobertas com telas nas cores branca e preta. A tela preta ocasionou maiores reduções na densidade de fluxo de fótons fotossinteticamente ativos (DFFFA) disponíveis às plantas (24,8%) em relação à tela branca (21,2%). O interior do dossel das plantas sob tela, especialmente quando cobertas com tela preta, recebeu radiação com menores valores da relação vermelho:vermelho distante (V:Vd) em relação às plantas descobertas. Somente sob tela preta, a magnitude das reduções na DFFFA e na relação V:Vd da luz foi capaz de aumentar a área média e a área específica das folhas e reduzir a taxa fotossintética potencial, reduzindo assim o rendimento (número e peso de frutos por cm² de seção transversal de tronco) e a coloração vermelha dos frutos. As telas antigranizo branca e preta reduziram a incidência de queimadura de sol, porém não afetaram a severidade de "russeting" e o número de sementes por fruto.

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A mudança do perfil do consumidor, aliada aos riscos da contaminação por agrotóxicos, tem levado à busca de alternativas ecologicamente apropriadas para produção de frutas. Os objetivos deste trabalho foram avaliar a incidência de antracnose, o desempenho e estado nutricional de variedades de mangueira conduzidas organicamente na região de Pindorama-SP. Foram utilizadas 17 variedades de mangueira. O experimento foi instalado em delineamento experimental em blocos completos ao acaso, com 17 tratamentos (variedades) e seis repetições. Foi avaliada a severidade de antracnose nas folhas, através de uma escala diagramática, atribuindo-se notas aos sintomas. Foram avaliados o crescimento e o desenvolvimento (altura da planta, perímetro do tronco e da copa) e o estado nutricional, mediante análise foliar, das diferentes variedades utilizadas. Através dos resultados obtidos, podem-se considerar como muito suscetíveis à antracnose as variedades Bourbon, Rocha e Rosa; e resistentes, as variedades IAC 111, Alfa, Beta e Parvin; as variedades de manga apresentaram o mesmo padrão de crescimento; as maiores alturas da planta corresponderam aos maiores diâmetros do tronco e da copa; a variedade Parvin apresentou o melhor desempenho dentre as variedades estudadas, com relação à resistência à antracnose, altura e diâmetro do caule e da copa, podendo ser recomendada ao cultivo orgânico. As variedades Omega e Alfa também apresentaram bom crescimento, podendo ser indicadas para esse cultivo, pelo menos nessa fase inicial; as variedades Surpresa e Rosa não apresentaram bom desempenho, no campo, em relação às demais, não devendo ser recomendadas para o cultivo orgânico, principalmente a variedade Rosa, bastante suscetível à antracnose. As concentrações de N, P e K foram elevadas na fase vegetativa das plantas, comparadas |à baixa concentração de Ca; houve carência de Boro em todas as variedades estudadas. A manga Rosa, provavelmente, sofreu toxicidade ao excesso de manganês, ocasionando diminuição em seu desenvolvimento.

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A mancha bacteriana do maracujá, causada pela bactéria Xanthomonas axonopodis pv. passiflorae, ocorre em todas as regiões produtoras do País, sendo responsável por grandes perdas econômicas na cultura do maracujazeiro-amarelo. O presente trabalho teve como objetivos testar a eficiência de argila silicatada na inibição da bactéria X. axonopodis pv. passiflorae in vitro e no controle preventivo e curativo da mancha bacteriana em mudas de maracujazeiro-amarelo. A argila silicatada foi adicionada ao meio de cultura batata-dextrose-ágar fundente, nas concentrações de 0,0; 0,5; 1,0; 1,5 e 2,0%; vertido em placas de Petri. Após resfriamento do meio, repicou-se a suspensão bacteriana (10(7) UFC.mL-1) com uma alça, incubando-se as placas a 28 °C por três dias, quando se avaliou o crescimento bacteriano. Posteriormente, o produto, nas mesmas concentrações citadas, foi pulverizado em mudas de maracujá 'Afruvec' de forma preventiva ou curativa. A inoculação da bactéria foi realizada através de pulverização foliar da suspensão bacteriana (10(7) UFC.mL-1), 24 h antes ou após os tratamentos curativo e preventivo, respectivamente. A severidade da doença foi avaliada com auxílio de uma escala diagramática nas quatro primeiras folhas verdadeiras contadas de baixo para cima. Nas concentrações avaliadas, a argila silicatada inibiu a bactéria in vitro e os sintomas da mancha bacteriana no tratamento curativo, enquanto no tratamento preventivo, controle significativo foi obtido a partir de 1,0% de argila silicatada. Com base nestes resultados, a argila silicada pode ser recomendada, na concentração de 1,0-2,0%, para o controle da mancha bacteriana do maracujazeiro em pulverizações foliares.

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O "bitter pit" é considerado um dos principais distúrbios fisiológicos pós-colheita que ocorrem em maçãs. A análise nutricional dos frutos (concentrações de Ca, Mg, K e N), normalmente utilizada na avaliação do risco de ocorrência de "bitter pit", apresenta custo elevado e tem-se mostrado pouco eficiente para este fim. Isto tem estimulado o desenvolvimento de métodos alternativos para a predição em pré-colheita do risco de ocorrência pós-colheita de "bitter pit". Este trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar a viabilidade de utilização do método de infiltração de maçãs 'Gala'com magnésio (Mg), na predição do risco de ocorrência de "bitter pit" durante o armazenamento refrigerado. Em adição a isto, os valores de Ca na casca e na polpa (mg kg-1 de peso fresco), relacionados aos diferentes níveis de severidade e incidência de "bitter pit", em frutos infiltrados com Mg ou armazenados em câmara fria, foram representados graficamente, com o objetivo de predizer o risco de "bitter pit" com base nas concentrações de Ca. Os frutos foram colhidos em pomar com histórico de elevada incidência de "bitter pit", em Lages (SC), na safra 2003/2004, de 20 plantas previamente marcadas aleatoriamente. Os frutos utilizados para a infiltração (30 frutos por planta) foram colhidos 20 dias antes da maturação comercial, enquanto os frutos armazenados em câmaras frigoríficas (100 frutos por planta) foram colhidos na maturação comercial. Os valores de Ca nos frutos, acima dos quais houve baixo risco de ocorrência de "bitter pit", foram similares entre frutos infiltrados e não infiltrados com Mg, correspondendo a 55 e 192 mg kg-1, na polpa e na casca, respectivamente. A concentração de Ca quantificada no tecido da casca mostrou-se melhor indicador do risco de "bitter pit" em relação ao tecido da polpa. Os dados obtidos demonstram que o método de infiltração com Mg representa uma alternativa viável visando a avaliar o risco de ocorrência de "bitter pit" durante o armazenamento refrigerado em maçãs 'Gala' cultivadas no Sul do Brasil.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da pulverização pré-colheita de macieiras 'Gala' e 'Fuji' com aminoetoxivinilglicina (AVG) sobre a qualidade dos frutos e a ocorrência de distúrbios fisiológicos e doenças. O experimento foi conduzido nos anos de 2005 e 2006, com pulverização de AVG (30 dias antes do início da colheita comercial dos frutos) nas doses de 0; 125 e 250 mg L-1, sendo que, na segunda safra, também foi utilizada a dose de 62,5 mg L-1. Em maçãs 'Gala', o aumento na dose de AVG reduziu o desenvolvimento de coloração vermelha e a permeância à perda de água na casca. Nesta mesma cultivar, em frutos avaliados após armazenamento refrigerado (três meses a 0±0,5ºC/90-95% UR), seguido de uma semana de vida de prateleira (20±4ºC/60-70% UR), o tratamento pré-colheita com AVG aumentou a incidência de "bitter pit", porém reduziu a incidência de escaldadura, rachadura peduncular e podridões. Em maçãs 'Fuji', o aumento na dose de AVG reduziu a incidência e a severidade de pingo-de-mel em frutos colhidos tardiamente. A pulverização com AVG aumentou a severidade de mancha foliar de 'Gala' (Glomerella cingulata).

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O "bitter pit" é um distúrbio fisiológico pós-colheita em maçãs, ocasionado pela deficiência de Ca e agravado pela presença de elevados níveis de Mg, N e K nos frutos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a viabilidade prática da infiltração de maçãs 'Gala' com Mg, visando a avaliar, em pré-colheita, o risco de ocorrência de "bitter pit" durante o armazenamento refrigerado, bem como a identificar os atributos minerais do fruto associados à ocorrência do distúrbio. Em 50 talhões de pomares localizados no município de Fraiburgo-SC, foram coletadas amostras de 25 frutos / talhão, cerca de 20 dias antes do início da colheita comercial, sendo os mesmos infiltrados a vácuo com Mg e avaliados quanto à incidência (%) e severidade (manchas / fruto) de "bitter pit". Nos mesmos talhões, na maturação comercial, foram coletadas amostras de 120 frutos / talhão, sendo que 100 frutos foram armazenados em câmara fria convencional durante quatro meses (0 ± 0,5ºC e 90-95% UR), e 20 frutos foram utilizados para a análise mineral (teores de Ca, Mg, K e N). Cinco dias após a remoção da câmara fria, os frutos foram avaliados quanto à incidência (%) e severidade (manchas / fruto) de "bitter pit". Houve correlação linear altamente significativa (r² = 0,69; p<0,001) entre incidência de "bitter pit" avaliada em frutos infiltrados com Mg e em frutos armazenados em câmara fria. Tanto em maçãs infiltradas com Mg, como naquelas que desenvolveram distúrbio durante o armazenamento em câmara fria, foram observados menores teores de Ca e maiores teores de N em frutos com elevados níveis de incidência e severidade de "bitter pit". Os resultados obtidos mostram que a infiltração pré-colheita de maçãs 'Gala' com Mg é um método viável visando a identificar talhões em um pomar comercial, quanto ao risco de ocorrência de "bitter pit" durante armazenamento refrigerado.