918 resultados para SCIAROIDEA DIPTERA
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
O efeito de duas concentrações de cafeína (1500 e 2500 mg/ml) sobre o índice mitótico em Drosophila prosaltans foi analisado em células de gânglios cerebrais de larvas. Embora as diferenças detectadas entre células controle e tratadas não sejam significativas, as porcentagens obtidas poderiam ser sugestivas de algum efeito da cafeína ampliando a duração do processo de divisão celular
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The digestive tube of 2nd and 3rd instar larvae, pupae and newly emerged adults of Dermatobia hominis (Linnaeus, 1781) was studied anatomically. The specimens were dissected in buffer saline under a stereomicroscope, and the digestive tubes were placed on slides and fixed in 10% buffered formalin. Each tube was measured using a micrometric eye piece, and drawings were made with camera lucida. The results showed that the midgut, the hindgut and the Malpighian tubules with their ducts grow gradually during the larval development. The oesophagus and the salivary glands with their ducts grow only during the moult from the 2nd to the 3rd instar. In the pupal period, salivary glands grow gradually but disappeared after the 20th day. After metamorphosis the digestive tube regressed. This is expected since adult D. hominis lives about nine days without feeding. This fly, similar to other calyptratae muscoid flies shows no vestige of a crop during all post-embrionic development, and the adult has no salivary glands.
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Foregut in D. hominis (Linnaeus Jr., 1781) as the majority of the larval Diptera somatic tissue, is made up of polytenic cells, and grows at the expenses of the polytenization of its nuclei followed by the increase in size of each cell. The oesophagus, of ectodermic origem, is interiorly covered by a chitinous squamous epithelium that rests upon a very thin basal lamina. This sheet is surrounded by thick muscle bundles. The oesophagus intussuscepts the midgut forming the cardia. The cardia, with three epithelial layers: two internal ones, of ectodermal origin and one external of endodermic origin. At the anterior portion of the cardia, between these two types of epithelium, there is a cluster of small, non polytenic cells, forming the imaginal disk of the foregut. Metamoiphosis begins at the end of the larval period with signs of nuclear degeneration of all the polytenic cells, as well as the increase in number of the imaginal disk ones. The oesophagic portion intussuscepted into the cardia, everts; its cells suffer apoptosis and are replaced by the new cells growing from the imaginal disk. The external layer cells also degenerate and are pinched off into the lumen of the very anterior portion of the midgut. The newly formed oesophagus intussuscepts de novo to form the two internal layers of the adult cardia. At the same time the midgut regenerative cells grow anteriorly to form the new external layer of the adult cardia.
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Dermatobia hominis (Linnaeus, 1781) midgut is internally lined by an epithelium of polytenic cells, some low others prismatic with well developed brush border. Their apical portion are enlarged by secretory vesicles, forming button-like structures that are pinched off to the lumen, some accompained by the nucleus characterizing apocrine and holocrine secretions. This epithelium is gradually renewed by small, non polytenic regenerative cells, found scattered at its basal portion. At the end of the third instar the metamorphosis begins. The epithelial cells present signs of degeneration and at the first day of pupation the regenerative cells increase in number. By the 5th day of pupation these regenerative cells, besides being increased in number, differentiate themselves into two layers: one similar to the dense conective tissue that sustainning the larval epithelium is pinched off to the midgut lumen forming the yellow bodies; the other, develops right under it as the imaginal epitelium. The disorganized muscles bundles of the midgut wall, are invaded by phagocytes. At the end of pupation the midgut has a low prismatic epithelium with brush-border. In the adult, the torax portion of the midgut has prismatic homogeneously basophilic epithelium while in the abdominal portion the epithelium is made of high prismatic cells full of small vacuoles. The larval midgut epithelium suffers programmed cell death non compatible with apoptose. During the metamorphosis the midgut lenght diminishes from 31mm in the larva to 14mm in the adult.
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Levantamento das espécies de moscas ectoparasitas de morcego da família Streblidae sobre morcegos da família Phyllostomidae foi realizado na Estação Ecológica de Caetetus, São Paulo. Foram capturados 400 indivíduos de 15 espécies de morcegos filostomídeos, mas somente seis espécies abrigavam 93 indivíduos de nove espécies de Streblidae. A prevalência e intensidade média são apresentadas para cada espécie de Streblidae. Strebla chrotopteri Wenzel, 1976 é registrada pela primeira vez no Estado de São Paulo.
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Chrysomya albiceps (Widemann) é uma mosca que se desenvolve em carcaças e opcionalmente pode causar miíase secundária. Larvas de segundo estádio foram removidas de uma lesão existente em uma ovelha da raça Merino em Botucatu. Entre a lã, ao redor da lesão, foram encontradas larvas de primeiro estádio. Também no interior da lesão foi obtida uma larva de terceiro estádio. As larvas foram mantidas em laboratório e delas obtidos insetos adultos, com 50 casais formados e mantidos em gaiolas por oito gerações. de cada geração, 100 adultos eram sacrificados e examinados morfologicamente, com os seus caracteres confrontados com os de Chrysomya rufifacies. A larva de terceiro estádio deu origem a Cochliomyia hominivorax e as demais a C. albiceps. Foi verificado que C. albiceps, além de ser capaz de danificar tecido integro, é também uma possível predadora de larvas de C. hominivorax. A importância de C. albiceps para os animais domésticos e sua associação com C. hominivorax é aqui discutida.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Comparou-se o número médio de adultos emergidos, número de imaturos mortos e a freqüência com que ocorre a morte de toda a prole nos parasitóides Spilochalcis morleyi (Hymenoptera, Chalcididae) e Xanthozona melanopyga no hospedeiro, Brassolis sophorae (Lepidoptera, Nymphalidae). O número de parasitóides (Spilochalcis) que completaram seu desenvolvimento e emergiram foi significativamente maior em pupas femininas do hospedeiro. O número médio de imaturos de Spilochalcis mortos por pupa não diferiu entre os sexos do hospedeiro. Entretanto, nas pupas femininas de B. sophorae ocorreu uma freqüência significativamente maior de morte de toda a prole em ambas as espécies de parasitóides.
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A partir de perfis populacionais experimentais de linhagens do díptero forídeo Megaselia scalaris, foi determinado o número mínimo de perfis amostrais que devem ser repetidos, via processo de simulação bootstrap, para se ter uma estimativa confiável do perfil médio populacional e apresentar estimativas do erro-padrão como medida da precisão das simulações realizadas. Os dados originais são provenientes de populações experimentais fundadas com as linhagens SR e R4, com três réplicas cada, e que foram mantidas por 33 semanas pela técnica da transferência seriada em câmara de temperatura constante (25 ± 1,0ºC). A variável usada foi tamanho populacional e o modelo adotado para cada perfíl foi o de um processo estocástico estacionário. Por meio das simulações, os perfis de três populações experimentais foram amplificados, determinando-se, dessa forma, o tamanho mínimo de amostra. Fixado o tamanho de amostra, simulações bootstrap foram realizadas para construção de intervalos de confiança e comparação dos perfis médios populacionais das duas linhagens. Os resultados mostram que com o tamanho de amostra igual a 50 inicia-se o processo de estabilização dos valores médios.
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A mosca-minadora Liriomyza sativae Blanchard é uma praga importante em cultivos de meloeiro (Cucumis melo L.) no Brasil. No entanto, as suas informações sobre biologia, em meloeiro, são escassas. Portanto, o objetivo deste trabalho foi conhecer alguns aspectos biológicos dessa praga, criada em plantas de meloeiro, em condições de laboratório a 25°C. As informações obtidas mostram que o ciclo biológico de L. sativae é de 15,9±0,04 dias (ovo-adulto), sendo: ovo (2,7±0,01 dias), larva (4,1±0,03 dias) e pupa (9,1±0,03 dias). A razão sexual é de 0,51 e as fêmeas vivem mais tempo (19,3±1,09 dias) que os machos (16,2±0,96 dias). Essas informações podem auxiliar na adoção de medidas de manejo integrado de L. sativae em cultivos de meloeiro e melhorar os sistemas de criação da mosca minadora em laboratório.
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Foram usadas plantas de Coffea arabica L., variedade Catuaí Vermelho, localizadas no Campus da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz - USP, Piracicaba,SP, para avaliação dos danos que Ceratitis capitata (Wied., 1824) pode causar aos frutos do cafeeiro. Os resultados mostraram que o ataque de C. capitula não causou queda prematura dos frutos, mas aumentou a queda de cerejas e foram encontradas, fortes evidências, com base na atividade da enzima polifenol oxidase e lixiviação de potássio, que cerejas atacadas podem produzir bebida de café de qualidade inferior.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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A incidência das leishmanioses tegumentar e visceral americanas, em especial esta última (LVA), em hospedeiros caninos e humanos, encontra-se em crescente processo de expansão no Estado de São Paulo. Para a vigilância epidemiológica dessas endemias, torna-se fundamental o conhecimento da distribuição e da ecologia das diferentes espécies da fauna flebotomínea vetoras. Assim, a divulgação de novos encontros de seus vetores, sobretudo da Lutzomyia longipalpis, o principal vetor da LVA, é fundamental para apontar novas áreas de risco para a transmissão dessas doenças. Neste estudo, capturas de flebotomíneos foram realizadas em ambiente domiciliar, peridomiciliar e de mata, em diferentes localidades rurais dos municípios de Ipeúna e Itirapina, entre outubro de 2001 e fevereiro de 2004. Foram utilizadas armadilhas luminosas automáticas do tipo CDC, das 18h às 8h, em 14 noites, resultando 420 horas de exposição. Foram capturados 177 flebotomíneos pertencentes a doze espécies. A espécie mais abundante, Nyssomyia neivai, apontada como a principal vetora de LTA no Estado, contribuiu com 85,4% dos espécimes capturados em Ipeúna. O encontro de Lutzomyia longipalpis em uma caverna em Itirapina, aponta para o risco de estabelecimento da LVA na área e a necessidade de mais estudos locais sobre sua ecologia, sobretudo em relação à ocupação de ambientes antrópicos.
Resumo:
A região do litoral norte do Estado de São Paulo registrou 14, 30 e 104 casos de leishmaniose tegumentar americana nos anos de 1993, 1994 e 1995 respectivamente. Com objetivo de caracterizar a fauna e a distribuição sazonal e horária das espécies de flebotomíneos foram realizadas coletas quinzenais de formas adultas durante o período de dezembro de 1995 a novembro de 1996, utilizando-se armadilhas luminosas do tipo CDC, no interior da residência, no peridomicílio e na mata durante 12 horas a partir do crepúsculo vespertino. No peridomicílio foi utilizada, durante 6 horas também a partir do crepúsculo vespertino, armadilha de Shannon instalada a 100 metros da casa. A cada 3 meses esta armadilha foi utilizada durante 12 horas. Foram observadas flutuações das densidades populacionais, bem como as ocorrências intra e extradomiciliar das espécies predominantes. Lutzomyia intermedia foi a espécie mais abundante nas diferentes armadilhas utilizadas e nos ambientes investigados.