985 resultados para Roma-Història-S. VII-V a. de C.


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A condição de adensamento do solo tem importância para orientar o manejo de uma área. Em solos derivados de sedimentos recentes, a propensão ao adensamento pode estar relacionada com as características herdadas das condições de sediment§Ã£o. Em uma toposseqüência de solos desenvolvidos de sedimentos arenosos do grupo geológico Barreiras, no muni­pio de Caravelas (BA), selecionaram-se oito perfis de solos, sendo cinco deles sob Eucalyptus, abrangendo Gley Pouco Húmico, Podzol Hidromórfico, Podzólico Amarelo e Plintossolo. Foi determinada a densidade aparente, a qual foi posicionada entre a densidade aparente mínima e a máxima, definindo-se, assim, a compacidade relativa para cada um dos 41 horizontes. A areia foi fracionada em 21 classes de tamanho, mediante peneiramento, determinando-se o diâmetro médio, o desvio-padrão gráfico inclusivo, a assimetria gráfica inclusiva e a curtose gráfica. Observou-se que o maior teor de areia fina e mal selecionada facilitou o arranjo mais compacto das partículas, provocando aumento na compacidade relativa nos horizontes de maior resistência à penetr§Ã£o.

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O presente trabalho foi desenvolvido, no período de maio a setembro de 1995, com o objetivo de avaliar critérios para a recomend§Ã£o de cal¡rio para o arroz em solos inundados de Minas Gerais. Foram avaliados os efeitos de doses crescentes de carbonatos de ¡lcio e de magnésio sobre a produção de matéria seca de plantas de arroz em casa de veget§Ã£o. O experimento constou de um fatorial completo com dez solos de várzeas e cinco níveis de calagem. Verificou-se que a acidez potencial (H + Al) a pH 7,0, a satur§Ã£o por bases (V), o teor de carbono orgânico (C) e o teor de ¡lcio mais magnésio (Ca + Mg) foram as características dos solos que mais influenciaram as doses recomendáveis de cal¡rio. Por outro lado, os teores de Fe e de Mn redutíveis do solo não tiveram influência significativa na recomend§Ã£o de calagem. O método que visa elevar V a 40% foi mais eficiente na definição das doses recomendáveis para obtenção da matéria seca equivalente a 90% da máxima eficiência física.

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Perfis de solos representativos do Distrito Agroindustrial do J­ba, norte de Minas Gerais, foram descritos morfologicamente, tendo sido suas amostras coletadas e analisadas química, física e mineralogicamente, com o fim de obter inform§Ãµes que contribuam para sua melhor explor§Ã£o agrícola. Embora provenientes, em sua quase totalidade, de cal¡rio do grupo Bambuí, e com aparente homogeneidade fisiográfica (relevo plano e floresta caducifólia), os solos apresentaram grande diversidade nesses aspectos. Mineralogicamente, observaram-se a ilita e a caulinita como minerais comuns, esta última presente mesmo em Vertissolo e Rendzina, solos com expressiva quantidade de carbonatos livres. A presença de esmectita no Vertissolo, na Rendzina e no Cambissolo de argila de atividade alta indica que a escassez de chuva, a riqueza do material de origem e sua superficialidade em topografia plana dificultam a s­da de sílica e bases do sistema, favorecendo a form§Ã£o de esmectita. Tal mineralogia, associada à sazonalidade climática, parece responsável pelo fendilhamento expressivo desses solos no período seco. Os solos apresentam cores variadas: solos vermelhos e vermelho-amarelados, gr§as à presença de hematita e goethita, referem-se principalmente aos Latossolos situados em posições ligeiramente mais elevadas na paisagem, dispondo de melhor drenagem; amarelos e bruno-amarelados, normalmente situados em áreas mais deprimidas, que, aliados à superficialidade e massividade do material de origem, restringem a drenagem, favorecendo a gênese da goethita e levando à form§Ã£o de concreções ferro-manganosas em quantidades expressivas; nestes ambientes, foram constatados Cambissolos de argila de atividade alta (Ta) e baixa (Tb), Vertissolos ou solos com características vérticas, também brunados, e Rendzina. A baixa rel§Ã£o Fe o/Fe d (ferro oxalato/ferro ditionito) revelou predomínio de óxidos mais cristalinos. Os solos eutróficos e epieutróficos (distróficos ou álicos), com baixos teores de Na e relevo dominantemente plano e suave-ondulado, confirmam a grande potencialidade agrícola da área, sobretudo sob irrig§Ã£o. A diversidadade das características químicas, físicas e mineralógicas dos solos, entretanto, aponta vari§Ãµes de comportamento frente ao uso agrícola, indicando adequ§Ãµes diferenciadas de práticas de manejo.

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A dinâmica do P em solos e sedimentos inundados tem grande significado ambiental e parece estar fundamentalmente associada às re§Ãµes de oxirredução dos compostos de ferro. Com o objetivo de verificar os efeitos da calagem e da adub§Ã£o fosfatada nos teores de Fe e P no solo, amostras de nove solos de várzeas do estado de Minas Gerais foram tratadas com dois níveis de cal¡rio e seis níveis de fósforo. Após um período de incub§Ã£o aeróbica, foram determinados os teores de Fe e P dos solos por extr§Ã£o com acetato de amônio, Mehlich-1 e oxalato de amônio. Os solos foram, então, inundados, determinando-se, periodicamente, os teores de fósforo pelo uso do papel aniônico. Verificou-se que a calagem e a adub§Ã£o fosfatada tenderam a diminuir os teores de Fe e aumentar os teores de P extr­vel por acetato de amônio e pelo Mehlich-1. Em amostras recentemente inundadas, a calagem tendeu a aumentar o fósforo determinado pelo papel aniônico, ao passo que o contrário ocorreu após maior período de inund§Ã£o das amostras de solo.

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A dinâmica do P e sua disponibilidade para as plantas em solos inundados envolve processos complexos que diferem substancialmente daqueles observados em solos bem drenados. Com o objetivo de estudar a disponibilidade de P para o arroz em solos inundados, foi realizado um experimento, em casa de veget§Ã£o, com amostras de nove solos de várzea de Minas Gerais. Os tratamentos constaram de combin§Ãµes de seis doses de P e duas doses de cal¡rio. As plantas foram cultivadas por 60 dias , sendo avaliados a produção de matéria seca e os teores de P na parte ©rea. Os resultados revelaram efeitos divergentes da calagem sobre a disponibilidade de P, dependendo das características dos solos: (a) Em solos de baixa capacidade de retenção de P e com óxidos de Fe instáveis frente a condições de inund§Ã£o, a calagem limitou a disponibilidade de P. (b) Em solos de alta capacidade de retenção de P e com óxidos de Fe mais estáveis, verificou-se o contrário. Além dos fatores quantidade e capacidade tampão, os teores de Fe ativo (extr­vel por acetato de amônio) nos solos parecem influenciar a disponibilidade de P para o arroz em solos inundados.

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Amostras indeformadas de horizontes representativos de solos do Projeto J­ba, norte de Minas Gerais, e camadas compactadas e não compactadas de solos sob uso intensivo foram coletadas e analisadas micromorfologicamente, com vistas em obter maiores inform§Ãµes relativas ao seu grau de evolução e avaliar as alter§Ãµes causadas nos solos pelo uso agrícola. Foram estudados quatro solos derivados de cal¡rio (P1, P2, P3 e P4) e um originado a partir de sedimentos detríticos (P5), além das camadas com e sem indícios de compact§Ã£o. A micromorfologia revelou que os solos apresentam características bastante distintas e variáveis, dependendo da classe e do material de origem. O Cambissolo originado de cal¡rio tem como característica marcante o fluxo vertical de sílica e argila, sem, no entanto, caracterizar horizonte B textural, além de maior desenvolvimento de estrutura em blocos. O Cambissolo originado de sedimentos detríticos apresenta fluxo lateral de argila, presença marcante de cutãs de difusão de ferro e estrutura menos desenvolvida tendendo a granular. O Podzólico Vermelho-Escuro apresentou estrutura em blocos e presença de cutãs de deposição, muitos destes incorporados pela matriz, o que pode indicar transição para Latossolo. Os Latossolos apresentam-se com estrutura granular, mas esta é muito menos desenvolvida que a observada para os Latossolos gibbsíticos já analisados no P­s, o que pode indicar um menor grau de evolução destes solos. A atividade da fauna parece ser o principal agente responsável pelo desenvolvimento da microestrutura do Podzólico e dos Latossolos. Quanto à compact§Ã£o, a micromorfologia relevou diferenças na organiz§Ã£o do plasma e na forma dos poros, quando se compararam camadas compactadas com não compactadas. De maneira geral, o plasma das camadas compactadas é mais denso e os poros se apresentam alterados em razão do esforço físico impingido aos solos.

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There is considerable interest in the development of vaccination strategies that would elicit strong tumor-specific CTL responses in cancer patients. One strategy consists of using recombinant viruses encoding amino acid sequences corresponding to natural CTL-defined peptide from tumor Ags as immunogens. However, studies with synthetic tumor antigenic peptides have demonstrated that introduction of single amino acid substitutions may dramatically increase their immunogenicity. In this study we have used a well-defined human melanoma tumor Ag system to test the possibility of translating the immunological potency of synthetic tumor antigenic peptide analogues into recombinant vaccinia viruses carrying constructs with the appropriate nucleotide substitutions. Our results indicate that the use of a mutated minigene construct directing the expression of a modified melanoma tumor Ag leads to improved Ag recognition and, more importantly, to enhanced immunogenicity. Thus, recombinant vaccinia viruses containing mutated minigene sequences may lead to new strategies for the induction of strong tumor-specific CTL responses in cancer patients.

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The knowledge in internal medicine is constantly and so rapidly evolving that practices have to be updated and adjusted to recent scientific rules, in order to improve quality and efficiency in the day to day activities. Residents in the Service of internal medicine of the Lausanne University present several relevant papers published in 2012, whose results are susceptible to change the daily hospital practices. From modest impacts to real revolution, a variety of subjects are discussed in the perspective of evidence based medicine.

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As concreções ferro-manganosas, variáveis quanto ao diâmetro e formato, são comuns em solos desenvolvidos de cal¡rio no norte de Minas Gerais. Normalmente, tendem a aumentar de tamanho com a profundidade nos Cambissolos e Vertissolos e a permanecer pequenas nos Latossolos, onde são mais lisas (menos corroídas) e mais arredondadas (lembrando chumbinho de caça). Com o objetivo de estudá-las, foram coletadas concreções (C) nos horizontes B de Latossolos Vermelhos; B e BC de Cambissolo e C de Vertissolo, agrupadas de acordo com o diâmetro médio (C1-Φ = 0,18 cm; C2-Φ = 0,53 cm; C3-Φ = 0,90 cm; C4-Φ = 1,75 cm), sendo C1 as concreções dos Latossolos e C2, C3 e C4 separ§Ãµes das concreções do Cambissolo e do Vertissolo. Tais concreções, após trituradas, foram caracterizadas química (extr§Ã£o de Fe e Mn com oxalato e DCB; ataque sulfúrico e ataque triácido) e mineralogicamente (difr§Ã£o de raios-X). Também foram coletadas amostras indeformadas dos solos que apresentavam concreções, as quais foram impregnadas para análise micromorfológica. A caracteriz§Ã£o química das concreções revelou o ferro, a sílica e o manganês como os principais constituintes. Houve correl§Ã£o significativa e negativa entre o diâmetro das concreções e o teor de ferro (r = -0,88), o que concorda com a literatura, bem como maior acúmulo de ferro nas concreções de menor diâmetro. Também houve correl§Ã£o positiva entre o diâmetro e o teor de sílica (r = 0,96), fato explicado pelos teores de sílica encontrados nos solos e horizontes onde as concreções ocorrem. Para o manganês nenhuma correl§Ã£o foi observada, o que contradiz dados de literatura, que revelam normalmente aumento do teor de manganês com o diâmetro. Observou-se, ainda, nas concreções, alguns elementos tr§os (Ba, Co, Ni, Pb). A quantificação de elementos tr§os demonstrou elevadas concentr§Ãµes de manganês, com valores médios 40 vezes maiores que os encontrados nos solos, valores elevados de bário (em média 20 vezes maiores que nos solos) e que tendem a acompanhar o manganês (r = 0,99), o que também foi verificado para o Co (r = 0,99), Ni (r = 0,94), Pb (r = 0,99). A difr§Ã£o de raios-X revelou a presença de goethita como único óxido de ferro presente. Também foi detectada a presença de quartzo, caulinita, lithiophorita e tr§os de minerais 2:1 (possivelmente interestratificados ilita/esmectita). A micromorfologia revelou a presença de concreções (com organiz§Ã£o interna conªntrica) e de nódulos ferro-manganosos. Observando do centro para a periferia, as camadas conªntricas das concreções variaram do preto ao amarelo-avermelhado, evidenciando a contribuição do manganês e a possível transform§Ã£o dos óxidos de ferro, talvez de hematita para goethita. Alguns fragmentos de concreções presentes nos solos encontravam-se recapeados por novos aportes de ferro, indicando que o processo de difusão e concentr§Ã£o do ferro continuava ativo.

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O Parque Estadual da Serra do Brigadeiro (MG) engloba uma área de Mata Atlântica em uma parte da Serra da Mantiqueira. Nas porções mais elevadas da serra (acima de 1.600 m), encontram-se os Campos de Altitude, caracterizados por uma composição florística ímpar, elevado grau de endemismo e pela presença de várias espécies ame§adas de extinção. Foram amostrados, na área do Campos de Altitude, um Neossolo Litólico, um Espodossolo Ferro¡rbico, um Cambissolo Húmico e, na área de Mata Atlântica, um Latossolo Vermelho-Amarelo. Todos os solos estudados apresentaram-se álicos, com baixo pH e baixa capacidade de troca catiônica efetiva, além de acúmulo de matéria orgânica humificada. Os solos estão estreitamente relacionados com a cobertura vegetal, observando-se uma veget§Ã£o de menor biomassa sobre materiais mais oligotróficos. Análises micromorfológicas indicaram feições relacionadas com processos de podzoliz§Ã£o. A interpret§Ã£o das formas identificadas nas lâminas de solo permitiu inferências sobre os processos de gênese dos solos, não identificados pelas análises químicas. As substâncias húmicas foram fracionadas, indicando elevado teor de ácidos fúlvicos. Os teores dessa fr§Ã£o orgânica estiveram associados a formas pouco cristalinas de Fe e Al, extr­das pelo oxalato, indicando o papel da matéria orgânica na mobilidade desses elementos. Análises espectros³picas das substâncias húmicas, como espectrometria no infravermelho e de ressonância paramagnética eletrônica, indicaram alta aromaticidade das substâncias húmicas produzidas sob veget§Ã£o de Campos de Altitude, em rel§Ã£o às substâncias húmicas produzidas sob veget§Ã£o florestal. Esta maior aromaticidade pode estar relacionada com o efeito do fogo ou com a própria constituição fisiológica da cobertura vegetal. A associ§Ã£o entre os solos em processo de podzoliz§Ã£o e a veget§Ã£o de Campos de Altitude revela maior eficiência da matéria orgânica formada nesses ambientes nos processos de queluvi§Ã£o e intemperismo da fr§Ã£o mineral. Esta hipótese é sustentada pela caracteriz§Ã£o das substâncias húmicas extr­das deste pedoambiente.

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Although age-dependent effects on blood pressure (BP) have been reported, they have not been systematically investigated in large-scale genome-wide association studies (GWASs). We leveraged the infrastructure of three well-established consortia (CHARGE, GBPgen, and ICBP) and a nonstandard approach (age stratification and metaregression) to conduct a genome-wide search of common variants with age-dependent effects on systolic (SBP), diastolic (DBP), mean arterial (MAP), and pulse (PP) pressure. In a two-staged design using 99,241 individuals of European ancestry, we identified 20 genome-wide significant (p ≤ 5 × 10(-8)) loci by using joint tests of the SNP main effect and SNP-age interaction. Nine of the significant loci demonstrated nominal evidence of age-dependent effects on BP by tests of the interactions alone. Index SNPs in the EHBP1L1 (DBP and MAP), CASZ1 (SBP and MAP), and GOSR2 (PP) loci exhibited the largest age interactions, with opposite directions of effect in the young versus the old. The changes in the genetic effects over time were small but nonnegligible (up to 1.58 mm Hg over 60 years). The EHBP1L1 locus was discovered through gene-age interactions only in whites but had DBP main effects replicated (p = 8.3 × 10(-4)) in 8,682 Asians from Singapore, indicating potential interethnic heterogeneity. A secondary analysis revealed 22 loci with evidence of age-specific effects (e.g., only in 20 to 29-year-olds). Age can be used to select samples with larger genetic effect sizes and more homogenous phenotypes, which may increase statistical power. Age-dependent effects identified through novel statistical approaches can provide insight into the biology and temporal regulation underlying BP associations.

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O papel biogeoquímico e estrutural das crostas microbióticas é praticamente desconhecido, embora estas sejam freqüentes na superfície de taludes naturais e antrópicos expostos em domínio tropical úmido. O presente trabalho teve como objetivo estudar as inter§Ãµes envolvidas no intemperismo biogeoquímico decorrente da §Ã£o de microrganismos e plantas inferiores na superfície de saprolitos gnáissicos expostos em taludes da Zona da Mata de Minas Gerais. Foram investigados também os efeitos das associ§Ãµes organominerais na form§Ã£o e estabiliz§Ã£o estrutural de agregados, bem como as feições micropedológicas das diferentes crostas e do substrato sob influência destas. Fez-se o isolamento de cianobactérias, objetivando uma visão preliminar da viabilidade de obtenção de inóculo em laboratório, para posterior utiliz§Ã£o na estabiliz§Ã£o de superfícies minerais expostas. O grau de intemperismo e o caráter máfico ou félsico dos substratos foram determinantes no comportamento dos organismos em rel§Ã£o à ciclagem biogeoquímica, influenciando os valores de pH, a atividade de argila e o caráter eutrófico ou distrófico das crostas e saprolitos. Em geral, observou-se concentr§Ã£o de K e Al tro¡veis na crosta, sendo K o elemento mais consistentemente associado à ciclagem biogeoquímica. O mesmo ocorreu em rel§Ã£o a Ca e Mg tro¡veis, exceto nos saprolitos mais máficos, onde sua abundância mascarou a ciclagem biogeoquímica. As crostas tenderam também a concentrar P, Mn, Pb e Ni disponíveis, em todos os pontos, embora a contribuição de poluentes atmosféricos, no caso de Pb, possa estar mascarando os efeitos da atividade microbiana na mobilidade deste elemento. Os teores de N disponíveis foram elevados, em decorrência do N fixado pelas cianobactérias. Os valores de Fe-ditionito, juntamente com os resultados das observ§Ãµes micropedológicas, mostraram um modelo de oxid§Ã£o por influência microbiótica em microssítios da crosta e da camada micropedogenizada subjacente, baseado na liber§Ã£o de O2 pelas cianobactérias e na utiliz§Ã£o de quelatos de Fe-MO por bactérias quimiolitotróficas, que derivam energia da oxid§Ã£o do Fe, promovendo a form§Ã£o de micronódulos ferruginosos. Fotomicrografias obtidas em micros³pio eletrônico de varredura ilustram, de modo inequívoco, o papel da mucilagem de polissacarídeos na estrutur§Ã£o de agregados, unindo a matéria orgânica fresca à parte mineral. Os resultados evidenciaram a possibilidade do uso de inóculo de algas na recuper§Ã£o e estabiliz§Ã£o de superfícies minerais expostas, por meio da aceler§Ã£o do processo de sucessão ecológica.

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Os sedimentos do Grupo Barreiras são muito pobres em minerais primários fontes de nutrientes. Para estudar a distribuição de K, Mg e outros metais em minerais das fr§Ãµes argila, silte e areia, coletaram-se 11amostras nas profundidades de 0,7; 1,4; 2,1; 2,8; 3,5; 4,2; 4,9; 5,6; 7,7; 10,5 e 14,0m, em um pacote de sedimentos do Grupo Barreiras, no muni­pio de Aracruz (ES) (19º49'13"S 40º16'24"O). Os teores totais de K, Mg, Ca, Al, Fe, Ti, Mn, Cu, Zn, Ni, Pb, Cr, Sr e Ga na terra fina seca em estufa e nas fr§Ãµes argila, silte e areia foram determinados por espectrômetria de emissão por plasma, após digestão completa da amostra com ácido fluorídrico concentrado. Para avaliar a contribuição de cada espécie mineral nos teores totais de K e de Mg, amostras da fr§Ã£o argila foram submetidas a extr§Ãµes seqüenciais e seletivas de minerais. Em virtude da presença de camadas enriquecidas com concreções ferruginosas (principalmente do tamanho silte), ao longo do pacote de sedimentos, obtiveram-se os maiores teores totais de Fe2O3, nas profundidades de 2,1; 4,2 e 7,7m. Os sedimentos do Grupo Barreiras apresentaram limitada reserva de nutrientes, com baixos teores totais de K, Mg e Ca. Verificou-se aumento nos teores de K na fr§Ã£o argila com a profundidade, atingindo 618,2mgkg-1 a 14m. Na fr§Ã£o areia, os teores de K e de Mg foram maiores nas amostras com maior impureza de quartzo. A reserva em K e Mg na fr§Ã£o argila foi associada com a presença de mica e caulinita. A contribuição dos óxidos de Fe e de Al, dos aluminossilicatos de baixa cristalinidade e dos óxidos de Fe mais cristalinos, nos teores totais de K e de Mg, foi inexpressiva. As fr§Ãµes argila e silte foram as principais fontes de metais pesados nas amostras estudadas.