999 resultados para Recidiva de Gravidez na Adolescência


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A partir da elaboração do diagnóstico situacional da área de abrangência da Unidade Básica de Saúde Canafístula situada em Taquarana- Alagoas percebeu-se a falta de estratégias para abordar questões sobre sexualidade na escola. Os adolescentes apresentam comportamento exacerbado quanto à sexualidade. A priorização do problema levou em consideração que os adolescentes, na maioria dos casos, não costumam frequentar os serviços de saúde em busca de informações e que a equipe de saúde não desenvolve ações voltadas para essa temática na escola. Além de considerável preocupação com a vulnerabilidade dos adolescentes em virtude dos casos de gravidez na adolescência bem como risco de transmissão de Doenças Sexualmente Transmissíveis, este trabalho objetivou propor um plano de intervenção para criação de um espaço de reflexão e discussão sobre sexualidade na escola. Para elaboração do plano de intervenção foi utilizado o método de Planejamento Estratégico Situacional (PES) e pesquisa bibliográfica nas bases de dados do Google Acadêmico, SciELO e LILACS, com os descritores: adolescência, sexualidade, gravidez na adolescência e doenças sexualmente transmissíveis. Abordar essa temática na escola possibilita ampliar o conhecimento dos adolescentes a respeito da sexualidade para a exercerem de forma saudável. Sendo assim, explorar o ambiente escolar para trabalhar educação em saúde sobre a sexualidade se mostra como uma boa estratégia de ampliar o conhecimento dos adolescentes, inserindo os como sujeitos ativos das ações, além de favorecer a aproximação entre a equipe de saúde e os adolescentes.

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A adolescência é um período frágil, marcado por conflitos, no qual o indivíduo busca sua identidade. É uma fase de descobertas internas e a importância da ligação entre a construção da identidade com o contexto social, cultural e familiar. Requer dos profissionais de saúde maior atenção e um olhar diferenciado, a fim de assegurar a passagem por essa etapa da vida com menos riscos biológicos e emocionais, por meio do cuidado com abordagens técnicas seguras e humanizadas. Este trabalho teve por objetivo a elaboração de um projeto de intervenção, voltado para o início da atividade sexual precoce entre adolescentes vinculados à Estratégia Saúde da Família (ESF) Turmalina 3, do bairro Turmalina, no município de Governador Valadares - MG e suas consequências na vida dos mesmos. Foi realizado um estudo de revisão bibliográfica narrativa, relativa ao tema proposto, tendo sido elaborado um diagnóstico situacional através da estimativa rápida, e o método do Planejamento Estratégico Situacional (PES) durante desenvolvimento de disciplinas no curso de especialização, identificando e priorizando problemas que seriam enfrentados, justificando a abordagem ao tema. Ao final do estudo, concluiu-se que é fundamental que ocorra a participação e cooperação da equipe Estratégia Saúde da Família no processo de educação dos adolescentes, de forma a oferecer aos mesmos a orientação necessária para que desfrutem a sexualidade com segurança e de forma saudável. Considerou-se ainda a necessidade de uma capacitação específica da equipe para a atuação junto aos adolescentes, em todo seu contexto, de forma a incorporar a atenção ao adolescente de maneira integral.

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A iniciação sexual precoce tornou-se um problema de saúde publica devido sua prática estar ocorrendo cada vez mais cedo, no momento em que muitos adolescentes não têm maturidade suficiente para arcar com as possíveis consequências advindas deste ato. A gravidez na adolescência e a ocorrência de doenças sexualmente transmissíveis são os principais problemas advindos da atividade sexual precoce e podem acarretar diversas repercussões na vida do adolescente. O presente estudo teve como objetivo propor um plano de intervenção, na perspectiva da educação em saúde, para discussão e proposição de ações para diminuir a iniciação sexual precoce, pela ESF Altino Barbosa, do município de Teófilo Otoni- Minas Gerais. Trata-se de um projeto de intervenção que utilizou o método de Planejamento Estratégico Situacional, assim como relatos rotineiros e observação ativa, identificado no diagnostico situacional e acompanhamento dos adolescentes através de ações do Programa Saúde na Escola. Para o desenvolvimento do tema fez-se pesquisa nas bases de dados da LILACS e SciELO, com os descritores: gravidez na adolescência, sexualidade, educação e prevenção e, ainda, Manuais do Ministério da Saúde. A proposta de intervenção visa a atender os educandos, na perspectiva de que os mesmos analisem reflexivamente suas escolhas e atitudes, acerca de sua sexualidade. Considera-se a necessidade desta proposta de intervenção, como estratégia que estimule este grupo a buscar orientações que os levem as escolhas certas, tendo os profissionais da saúde e educação como facilitadores para uma adolescência saudável e com um atendimento diferenciado, na intenção de promover e prevenir os riscos de uma iniciação sexual precoce.

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O Programa Saúde na Escola (PSE) começou a ser implantado no município de Contagem-MG no ano de 2009. O Distrito Sanitário de Vargem das Flores foi comtemplado pelo programa desde o início e atualmente encontram-se vinculadas sete escolas municipais e um centro municipal de educação infantil. A Escola Municipal Professora Ana Guedes Vieira foi a escolhida para elaboração do diagnóstico situacional proposto pela disciplina Planejamento e Avaliação das ações de saúde, e por meio dele, percebeu-se que o problema prioritário identificado nesta escola foi o início da vida sexual de jovens escolares sem orientação e, portanto, sem conhecimentos dos riscos a que estão expostos. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi propor um plano de intervenção com o intuito de formar um grupo de jovens multiplicadores na área da saúde sexual e reprodutiva por meio do debate de assuntos específicos para construção de seu conhecimento. O caminho metodológico para elaboração deste trabalho apresentou duas etapas: realização e análise dos dados do diagnóstico situacional e revisão bibliográfica na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) com vistas à identificação de material já publicado sobre o tema deste estudo. Espera-se que as dinâmicas propostas no Plano de intervenção possibilitem resultados positivos e que os adolescentes se sintam protagonistas e vivam a própria sexualidade com conhecimento, afetividade e consciência crítica.

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O desenvolvimento infantil é o resultado da interação entre as características biológicas da criança, fatores genéticos e ambientais. Fatores extrinsecos e intrínsecos podem influenciar no desenvolvimento infantil, tais como: condições nutricionais, ambientais, a estimulação familiar, o padrão cultural, o nível educacional e socioeconômico da família. Problemas como esses, são muito comuns na área de abrangência da Equipe de Saúde da Família em que atuo no município de Congonhas, pois a população apresenta baixa condição socioeconômica e cultural, sendo recorrentes, famílias com muitos filhos, analfabetismo, uso abusivo de álcool e outras drogas, gravidez na adolescência, multíparas. Esse estudo objetivou identificar na literatura os fatores extrínsecos que influenciam no desenvolvimento infantil e propor possíveis ações capazes de minimizar tais atrasos. Para consecução do objetivo foi realizado uma revisão de literatura sobre a avaliação do desenvolvimento infantil na Atenção Primária a Saúde e seus fatores externos influenciadores. As sugestões do plano de intervenção basearam nas dificuldades apresentadas para realizar a avaliação de desenvolvimento e em formas de amenizar situações de risco que predispõe as crianças aos atrasos. Espera-se, portanto, que esse estudo auxilie os profissionais de saúde a identificar os fatores externos que prejudicam o desenvolvimento esperado na criança, e também que dê subsídios aos mesmos para atuarem mais efetivamente no acompanhamento neuropsicomotor infantil.

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A adolescência é um período marcado pela transição da infância para a fase adulta. A partir do diagnóstico situacional de saúde feito na área abrangência da unidade de saúde Centro, no município de Taquarana, Alagoas, priorizou-se o problema o alto índice de grávidas adolescentes. Assim, este estudo objetivou elaborar uma proposta ação para diminuir a incidência de gravidez da adolescência na área da unidade de saúde Centro, Taquarana, Alagoas. Também foi realizada uma revisão bibliográfica nas bases de dados da LILACS e da SciELO, com os descritores: gravidez na adolescência, educação, estratégia saúde da família. A proposta de intervenção é com base em palestras educativas, onde pode ser observado que o jovem possui conhecimentos sobre a existência de métodos contraceptivos, porém não sabe administrá-los corretamente, apresentando dúvidas e ideias equivocadas. Este trabalho mostrou ainda a importância da abordagem educativa com adolescentes através de grupos formados na atenção básica, criando espaços de discussão e aprendizagem sobre saúde sexual e reprodutiva.

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Trabalhar com educação em saúde do adolescente na comunidade de Vitoriano Veloso no município de Prados, MG, constitui um desafio para a equipe do PSF Pedro Estevão Rodrigues. Tal comunidade apresenta como problemas importantes as altas taxas de gravidez e consumo de álcool e drogas na adolescência. Com este estudo, objetivou-se contribuir para a redução do consumo de álcool e drogas na adolescência e a prevenção da gravidez precoce. Para sanar as dúvidas e levar conhecimentos aos adolescentes da comunidade foi criado um grupo operativo voltado para tal faixa etária. As atividades tiveram participação ativa dos jovens, os quais assistiram apresentações breves e fizeram inúmeros questionamentos sobre diversos temas. Ao final de cada apresentação percebeu-se que os participantes têm muitas informações sobre os temas porém, não têm muito conhecimento quando a questão é relacionar os assuntos à saúde. Durante os atendimentos individuais já foi possível perceber atitudes mais responsáveis por parte dos adolescentes.

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A realidade da zona rural de Monte Carmelo-MG, não é diferente de muitos lugares no interior do Brasil, onde diversos problemas de saúde pública ainda afetam a população, desde a gestação na adolescência, diabetes, hipertensão, parasitoses até ao usuário de drogas e entorpecentes. Enquanto profissionais de Saúde da Família devemos buscar alternativas saudáveis para amenizar ou diminuir a incidência destes problemas nas comunidades atendidas. Na Zona Rural de Monte Carmelo-MG, elegemos a gravidez na adolescência como um problema crucial, já que boa parte das adolescentes só começavam o pré-natal após seis meses de gravidez, colocando em risco a sua vida e a vida do seu concepto. Depois de analisar as dificuldades que levavam estas adolescentes a agirem desta forma e não aderindo ao pré-natal, adotamos um plano de metas para solucionar tais dificuldades e aumentar a participação das gestantes no pré-natal. Acreditamos que estas metas possam melhorar e muito a vida das adolescentes grávidas e de suas famílias, uma vez que foram criados e viabilizados meios de acesso das adolescentes até as UBSF ou ao médico durante o período de gestação. Além disso, os ACS farão um trabalho de divulgação junto as adolescentes sobre os métodos contraceptivos e os programas de doação gratuita destes métodos a população, e sobre os riscos de uma gravidez sem o devido acompanhamento de um profissional da saúde para um diagnóstico preventivo, tanto para ela quanto para o seu concepto, além de incentivar a participação das gestantes e de seus cônjuges ou responsáveis no pré-natal.

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O objetivo da realização de um pré-natal eficaz é qualificar a rede de Atenção Materno-Infantil reduzindo as taxas de mortalidade. Realiza-se o projeto de intervenção sobre o pré-natal e puerpério pela existência de deficiências na UBS, como a baixa cobertura, as captações tardias que impedem o adequado acompanhamento e detecção precoce de fatores de risco modificáveis e outros que indicam atenção especial, alta incidência de gravidez na adolescência, não realização de exames complementares estabelecidos e baixa cobertura na atenção odontológica. Com o objetivo de melhorar a atenção ao Pré-natal e Puerpério na Unidade de Saúde da Família São Pedro, Brejinho/Rio Grande do Norte realizou-se a intervenção, apresentada neste trabalho, em um período de 12 semanas. A USF que está composta por uma sala de espera, uma recepção, uma sala de arquivo que também funciona como sala dos agentes de saúde e para reuniões, uma sala de vacinas, de curativos, três consultórios, dois deles com sanitário, uma farmácia e um banheiro para deficientes. A equipe de saúde está integrada por médico geral, odontólogo, uma enfermeira, uma técnica de enfermagem, uma auxiliar de enfermagem, uma auxiliar de saúde bucal, sete agentes comunitários de saúde, uma recepcionista e uma auxiliar de serviço geral. A intervenção se desenvolve com 24 gestantes e cinco puérperas acompanhadas na Unidade e que moram dentro da área de abrangência da mesma. A realização do projeto permitiu ampliar a cobertura para 91,7% de gestantes e 100% de cobertura de puérperas, obtendo resultados satisfatórios e atingindo as metas nos indicadores de qualidade como a realização de todos os exames clínicos que estão estabelecidos, solicitação de exames laboratoriais, a prescrição de sulfato ferroso e ácido fólico de acordo com protocolo, garantiu as vacinas em dia, a primeira consulta odontológica e avaliação da necessidade de atendimento odontológico das gestantes, realizou-se busca ativa de todas as usuárias faltosas, e buscou-se manter os registros de acompanhamento em dia assim como todas as ações de promoção de saúde. Com o projeto propiciou-se uma aliança com a comunidade que ficaram contente e satisfeita com a intervenção, na unidade de saúde a intervenção ficou totalmente inserida na rotina do funcionamento da UBS, ganhou-se em organização no atendimento nesta ação programática, melhorou a qualidade de atendimento e na qualificação no serviço e exigiu que a equipe se capacitasse e promoveu o trabalho integrado da equipe, onde cada profissional compreendeu suas atribuições que facilitarão a implementação de outras ações programáticas na unidade.

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A gravidez na adolescência é tema controverso no âmbito da saúde sexual e reprodutiva, e preocupação presente em organismos nacionais e internacionais dedicados ao cuidado, saúde e desenvolvimento de jovens. Atualmente é possível perceber o alto índice de adolescentes grávidas, esse número tem crescido cada vez mais e essa gestante precisa de uma atenção especial, devido a sua inexperiência e pouca habilidade para dar os cuidados necessários para o seu filho, neste contexto destaca-se o enfermeiro e a equipe de saúde que devem assistir e orientar as jovens mães e por meio da promoção em saúde que o profissional consegue alcançar seus objetivos com sucesso. Este projeto de intervenção (PI) objetiva realizar orientar as gestantes adolescentes no cuidados iniciais com o recém-nascido, sanar dúvidas da gestação e divulgar conhecimentos sobre planejamento familiar, o mesmo será desenvolvido na área de abrangência da Estratégia de Saúde da Família Doutor Fábio II no município de Cuiabá, estado de Mato Grosso. Foi realizado um “Curso para Gestantes Adolescentes” de idade entre 14 a 16 anos e visitas domiciliares, participaram do mesmo a equipe da unidade de saúde como facilitadores e também integrantes. Como resultado foi percebido a troca de experiências entre gestantes adolescentes e o aumento do vínculo entre as mesmas e a equipe de saúde.

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A adolescência é marcada por inúmeras mudanças. As alterações fisiológicas e anatômicas são bastante evidentes nessa fase do desenvolvimento do ser humano. No entanto, há outras transformações que vão influenciar sobremaneira a vida do adolescente: o despertar para a sexualidade faz parte de uma série de mudanças que englobam essa etapa e a equipe de saúde (em especial, o médico) deve estar atenta a todas as modificações. A orientação a ser dada pela equipe de saúde da família não pode ser preconceituosa e nem carregada de códigos morais ou religiosos. Devem ser utilizadas, de preferência, terminologias próprias e não gírias. É necessário orientar o adolescente e sua família sobre as transformações que ocorrem em seu corpo, sobre as sensações sexuais, o caráter normal da masturbação, da curiosidade sexual, do tamanho dos órgãos genitais, sobre o ato sexual propriamente dito, suas consequências e também sobre o abuso sexual. Enfatizar que o ato sexual envolve duas pessoas e é de caráter íntimo e privado e ambas devem estar de acordo com o que está sendo feito e, portanto, prontas para assumir as responsabilidades advindas, como uma possível gravidez e, por conseguinte, um aborto, orientando quanto ao uso de anticoncepcional e prevenção de doenças sexualmente transmissíveis

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Recurso sobre a saúde do adolescente, aborda aspectos gerais, conceitos, promoção, proteção, recuperação da saúde dos jovens e adolescentes bem como os métodos educativos para promover a saúde do adolescente. Aborda também a gravidez na adolescência, imunização, alimentação e distúrbios alimentares relacionados, as bases legais e políticas da promoção da saúde.

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Este trabalho objetivou avaliar o atendimento em pré-natal prestado a gestantes adolescentes do Centro de Saúde Vila Cemig - Belo Horizonte/MG, no ano de 2008. Tratou-se de pesquisa quantitativa, sendo os dados coletados mediante relatórios do SISPRENATAL fornecidos pela Gerência de Epidemiologia do Distrito Barreiro (GEREPI-B). Observou-se que 33 das 38 gestantes adolescentes cadastradas tinham mais de 16 anos (87%); 29 realizaram entre 6 e 10 consultas de pré-natal (76%), e que provavelmente, apenas 7 dentre as 38 gestantes não realizaram os exames iniciais do protocolo (18%). Quanto à situação vacinal contra o tétano foram identificados registros em 34 casos (89,5%). Verificou-se, portanto, que apesar de ainda serem necessárias reformulações para se conseguir alcançar o acompanhamento ideal de 100% das gestantes adolescentes, os índices levantados indicam bons percentuais de assistência, demonstrando que as Equipes de Saúde da Família local seguem os parâmetros preconizados pelo Ministério da Saúde.

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INTRODUÇÃO: Sabe-se que as práticas contraceptivas e os métodos de controle da fertilidade sempre existiram na história da humanidade e, no mundo moderno, estiveram intimamente relacionadas às necessidades econômico-políticas das sociedades industriais e tecnológicas. A Unidade de Saúde Cidade Montesa conta com 2988 usuários. O número de famílias cadastradas é de 903, das quais 97,5% fazem uso do serviço de saúde pública. As mulheres formam um total de 980, sendo que cerca de 65% delas estão na idade fértil. O que evidencia a necessidade de atenção específica para a Saúde da Mulher. OBJETIVO: Elaborar e propor um plano de intervenção dentro da Saúde dos Adolescentes, do Homem e da Mulher tendo em vista a redução de gravidez não planejada. JUSTIFICATIVA: Abordar esse tema na estratégia da saúde da família implicará em melhorar indicadores básicos de saúde como: redução da gravidez na adolescência; redução das doenças sexualmente transmissíveis; menor abandono das atividades escolares; mães bem preparadas e crianças bem cuidadas; menor abandono de recém-nascido. MÉTODO: O presente estudo se trata de um projeto de intervenção, realizado no ano de 2013 pela equipe de saúde do PSF Cidade Montesa no Município de Campo Belo-MG., após a realização do diagnóstico situacional, seguindo o método de Planejamento Estratégico Situacional (PES). RESULTADOS: Os resultados esperados são a redução do número de adolescentes/ jovens grávidas e gravidez não planejada. O empenho da equipe em iniciar o Plano de Ação, juntamente com a Equipe do NASF e apoio da Coordenação Básica de Saúde será essencial para o sucesso do trabalho. CONCLUSÃO: Espera-se que a criação e implantação do Plano de Ação facilite a abordagem, o trabalho da equipe e o vinculo com a população alvo, proporcionando maior confiança e credibilidade dos usuários com a equipe e promovendo prevenção de doenças e promoção de saúde.

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Planejamento familiar significa oferecer aos indivíduos informações acerca dos métodos contraceptivos disponíveis em um serviço de saúde para que eles tenham autonomia para escolherem aquele que lhes pareça mais adequado. O número de gravidezes não planejadas em adolescentes tem aumentado progressivamente. Este aumento está relacionado à sexarca precoce, às mudanças no estilo de vida da população, ao maior acesso dos jovens a informações e estímulos externos aliados a fatores de risco como baixa escolaridade, abandono escolar, repetição de padrão familiar. Este trabalho tem o objetivo de sensibilizar os adolescentes de 12 à 19 anos inseridos na área de abrangência da Equipe 3 do Centro de Saúde São Geraldo, quanto aos métodos contraceptivos disponibilizados pelo Sistema Único de Saúde, de forma que os mesmos tenham informações suficientes para selecionarem qual lhes é mais adequado. Com o plano de ação proposto, pretende-se esclarecer sobre os métodos contraceptivos, sensibilizar sobre a importância desses métodos e ponderar sobre as implicações de gestações na adolescência. Realizou-se parceria com a escola local, para que as atividades pudessem acontecer durante as aulas. Foram desenvolvidas cinco oficinas com objetivos distintos: descontração e interação do grupo, reflexão sobre expectativas para o futuro, sensibilização para as implicações de uma gravidez não planejada no cotidiano, esclarecimento sobre métodos contraceptivos e encerramento com levantamento de dúvidas. Ao final do projeto, os participantes compreenderam sobre o funcionamento dos métodos contraceptivos disponíveis e puderam sanar suas dúvidas. Observou-se que eles tinham um conhecimento prévio sobre o tema, mas não aplicavam seus conhecimentos no cotidiano, por terem pensamentos imediatistas, não sendo capazes de refletir sobre as consequências de uma relação sexual desprotegida e gravidez indesejada. Dessa forma, conclui-se que mais do que explicitar os métodos contraceptivos é necessário oferecer-lhes um espaço para diálogo, que muitas vezes não há em casa ou na escola.