437 resultados para RACISM


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Este estudo trata da dinâmica relacional das identidades religiosas e etno-raciais em torno de pessoas negras de igrejas metodistas da Região Metropolitana de São Paulo. Toma como referência empírica as Igrejas Metodistas em: Suzano, Itaquaquecetuba - Monte Belo - e Central em Santo André. Analisa as implicações identitárias do sujeito negro metodista e aponta contradições entre parâmetros socioculturais das identidades negras construídas ao longo da história e o modelo religioso metodista. Analisa a construção sociocultural das identidades religiosas, circunscritas às contingências materiais, econômicas e políticas da sociedade onde estão inseridos os sujeitos da pesquisa. Propõe que a identidade negra coletiva é uma mescla de associações, por um lado negativas resultantes tanto das condições socioeconômicas segregacionistas vinculadas ao racismo institucionalizado na sociedade e nos espaços religiosos, por outro, positivas, de um protagonismo cultural enriquecedor da cultura brasileira, além daquele marcado pela resistência, desenvolvido pelos movimentos negros. Demonstra o papel da instituição metodista que impõe uma padronização cultural de classe média branca e controle sobre as manifestações identitárias negras.(AU)

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Esta pesquisa aborda as chamadas políticas de diversidade na educação e sua contribuição para o reconhecimento e a promoção dos direitos humanos e a superação do racismo, do sexismo, da homofobia e das demais desigualdades e discriminações que marcam profundamente a sociedade e a educação brasileiras. Com base nas vozes de gestores/as públicos/as e ativistas da sociedade civil, na análise documental e da execução orçamentária e na experiência política da pesquisadora, é apresentado um balanço sobre os dez anos de existência da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), órgão do Ministério da Educação criado no primeiro governo do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em especial, buscou-se identificar as provocações e os tensionamentos gerados pelas agendas das diversidades para o atual desenho, funcionamento e institucionalidade das políticas educacionais e sua influência nas concepções de qualidade educacional em disputa nas políticas federais. Essas disputas estiveram presentes nas Conferências Nacionais de Educação e no processo conflitivo de tramitação do novo Plano Nacional de Educação (Lei Federal n. 13.005/2014), analisados neste trabalho. Respaldado por convenções e pelas resoluções internacionais das Conferências da ONU e por normativas nacionais, o debate sobre diferenças ganhou espaço na agenda das políticas educacionais brasileiras. Essa discussão foi impulsionada por movimentos sociais negros, indígenas, LGBTs, feministas, de trabalhadores do campo, de pessoas com deficiências, de quilombolas, ambientalistas e por agendas de fronteira na efetividade do direito humano à educação, como a educação de jovens e adultos, a educação em territórios de alta vulnerabilidade social e a educação de pessoas privadas de liberdade, entre outras. Apresenta-se, neste trabalho, uma contribuição teórica ao debate sobre a relação entre qualidade educacional, diferenças e igualdades, com base nas teorias críticas de justiça social. Discutem-se as possibilidades de a noção da diversidade constituir uma resposta interseccional às múltiplas discriminações e desigualdades que atingem os sujeitos concretos no cotidiano da vida e, especificamente, nas instituições educacionais. Ao final da tese, embasadas na definição do contexto de estratégia política de Stephen Ball e nas contribuições para o aperfeiçoamento das políticas 14 previstas na metodologia de análise das políticas públicas, são apresentadas reflexões comprometidas com a ampliação da capacidade das políticas educacionais no sentido de dar respostas a essas agendas, em uma perspectiva de promoção da justiça na educação no marco dos direitos humanos.

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O argumento desta tese é que a lenta configuração social do racismo na província do Maranhão pode ser observada como uma consequência inesperada da combinação de três processos distintos entre si, dotados de causalidades e efeitos próprios, mas cujo amálgama histórico impulsou a valorização simbólica e política das classificações de cor como critério de distinção e controle social. Em primeiro lugar, o processo econômico de derrocada do setor de exportação, diretamente vinculado à plantation escravista em relação à produção voltada para o mercado interno. Em segundo lugar, o crescimento demográfico da população livre de cor no conjunto dos trabalhadores, grupo que se tornou majoritário ainda na primeira metade do século dezenove. Por fim, o lugar periférico do Estado do Maranhão na política brasileira desde o processo de independência. Para demonstrar esta tese analiso a combinação desses processos na cidade de São Luís do Maranhão e os impasses da integração da população negra nessa sociedade que se imaginou como uma Atenas brasileira.

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Esta pesquisa aponta alguns dos efeitos subjetivos e estratégias singulares de resistência frente à desigualdade racial no nosso país, abordando as vicissitudes de inscrição no laço social de mulheres negras e pobres. É fruto de uma intervenção clínico-política com um grupo de adolescentes em uma Escola Municipal de Ensino Fundamental de São Paulo na qual foi se evidenciando, para nós, a necessidade de cada um desses adolescentes de defender intransigentemente a honra e o valor de suas mães frente aos outros membros do grupo. Tanto pelo seu excesso como pela sua repetição, essa situação nos sugeria um mal-estar e um não dito referido às configurações familiares e à posição destas mulheres nesta comunidade escolar, que nos levou a escutá-las. Tomando a indicação freudiana de que a psicologia individual seria também psicologia social e a formulação lacaniana de que podemos considerar o Inconsciente como sendo a Política, acreditamos ser indispensável escutar o sujeito levando em consideração o Outro, entendido tanto do ponto de vista sócio-histórico, como libidinal. Isso significa que não poderíamos escutar estas mulheres sem considerar o campo de desigualdades sociais e raciais no qual estavam inscritas discursivamente, o que nos exigiu uma interlocução fundamental tanto com pesquisas da antropologia social e da sociologia, como da história. A fala destas mulheres foi nos revelando que, além de outras identificações contingentes, o fato de serem reconhecidas e se reconhecerem como mulheres negras era um elemento fundamental nas suas vivências cotidianas. Uma vez que nosso passado escravista não teria sido suficientemente lembrado e admitido, alguns traços se fariam presentes através de uma transmissão simbólica, pelos subterrâneos da cultura, de uma posição de servidão a elas atribuída. Permaneceria de uma forma atualizada e insidiosa uma divisão racializada da nossa sociedade, ancorada na herança de uma cisão entre a mulher mundana cujo corpo seria visto como um corpo de gozo, mas sem valor social, a mucama, e a que seria valorizada socialmente à custa de um corpo assexuado, casta e educada, esposa do senhor de escravos. Apesar de tantos avanços, as conquistas femininas das últimas décadas não seriam totalmente estendidas a essas mulheres, negras e pobres, que seguiriam, frequentemente, apresentando no imaginário social um corpo ao qual se atribuiria a capacidade de satisfazer os desejos mais inconfessáveis de um homem à custa de ser visto como propriedade e domínio deste. A atitude racista se faria presente em relação a elas, entendida como o ato de segregação do gozo inadmitido de um sujeito no corpo de um outro, ou ainda, como Lacan apontou, impondo a um outro, seu modo de gozo. Mais do que uma identidade das mulheres negras, consideramos fundamental conceber a particularidade de um laço que se estabeleceria na relação com elas, na medida em que seu corpo seria capaz de despertar e revelar a relação do sujeito com o mais íntimo e insuportável de si mesmo: ela seria a estrangeira frente a um homem, por ser mulher; e seria estrangeira frente a uma mulher ou homem branco, por ser negra. A sua condição de estrangeira a deixaria assim como figura paradigmática de um Outro sexo, um sexo Outro, um gozo Outro, recaindo sobre ela as reações mais violentas de extirpação desse gozo. As estratégias de como manter o que seria próprio do gozo feminino não balizado pelo gozo fálico, posto que seria suplementar a ele frente a essa injunção de segregação e depreciação, seriam sempre singulares. Apresentamos um caso clínico, Silvana, apontando suas estratégias de resistência frente a um discurso social que a desqualificaria tentando lhe impor um estreitamento de sua vida erótica e sua redução a um modo único de gozo

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A presente pesquisa se baseia na teoria crítica da branquidade, especificamente no que concerne aos elementos mais evidenciados da formação da identidade Branca, para realizar uma análise, por amostra, da tendência das demandas judiciais e julgamentos jurisprudenciais acerca da conduta de discriminação racial, prevista na legislação brasileira. Tendo em vista que as decisões dos tribunais a respeito desse tema se mostram bastantes controversas, os elementos da branquidade são trazidos a esse trabalho com a finalidade de contribuir com a tarefa dos operadores do direito de realizar a interpretação sobre dúvidas, dubiedades, lacunas e questionamentos sobre a eficácia da implementação da norma em reduzir as manifestações do racismo.

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It has been suggested that the United States has shown an increase of acceptance and positive attitudes toward diverse cultures and populations. However, there continues to be a drought in research that examines the experience of minority women. In addition, few studies have focused on minority female coaches within athletic environments, which have been known to be both heterosexist and homonegative (Griffin, 1992; Griffin, 1998; Krane, 1996; Krane & Barber, 2003; Krane & Barber, 2005; Roper & Halloran, 2007; Schreibstein, 2010). A person who holds a minority identity has been defined by this paper as belonging to an underrepresented group, including: race, ethnicity, gender, disability, age, religion, and/or sexual orientation. This study, in particular, focused on three specific minority groups: race, gender, and sexual orientation. The proposed study assessed the experiences, challenges, and strategies to overcome obstacles of female coaches who hold minority statuses within National Collegiate Athletic Association (NCAA) athletic departments.

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Attempts to address the ever increasing achievement gap among students have failed to explain how and why educational traditions and teaching practices perpetuate the devaluing of some and the overvaluing of others. This predicament, which plagues our educational system, has been of increased concern, given the growing racial diversity among college students and the saturation of White faculty in the academy. White faculty make up the majority, 79%, of all faculty in the academy. White faculty, whether consciously or unconsciously, are less likely to interrogate how race and racism both privilege them within the academy and influence their faculty behaviors. The result of this cyclical, highly cemented process suggests that there is a relationship between racial consciousness and White faculty members' ability to employ behaviors in their classroom that promote equitable educational outcomes for racially minoritized students. An investigation of the literature revealed that racial consciousness and the behaviors of White faculty in the classroom appeared to be inextricably linked. A conceptual framework, Racial Consciousness and Its Influence on the Behaviors of White Faculty in the Classroom was developed by the author and tested in this study. Constructivist grounded theory was used to explore the role White faculty believe they play in the dismantling of the white supremacy embedded in their classrooms through their faculty behaviors. A substantive theory subsequently emerged. Findings indicate that White faculty with a higher level of racial consciousness employ behaviors in their classroom reflective of a more expansive view of equality in their pursuit of social justice, which they consider synonymous with excellence in teaching. This research bears great significance to higher education research and practice, as it is the first of its kind to utilize critical legal scholar Kimberlé Crenshaw's (1988) restrictive and expansive views of equality framework to empirically measure and describe excellence in college teaching. Implications for faculty preparation and continued education are also discussed.

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El término violencia estructural es aplicable en aquellas situaciones en las que se produce un daño en la satisfacción de las necesidades humanas básicas (supervivencia, bienestar, identidad o libertad) como resultado de los procesos de estratificación social, es decir, sin necesidad de formas de violencia directa. El término violencia estructural remite a la existencia de un conflicto entre dos o más grupos de una sociedad (normalmente caracterizados en términos de género, etnia, clase, nacionalidad, edad u otros) en el que el reparto, acceso o posibilidad de uso de los recursos es resuelto sistemáticamente a favor de alguna de las partes y en perjuicio de las demás, debido a los mecanismos de estratificación social. La utilidad del término violencia estructural radica en el reconocimiento de la existencia de conflicto en el uso de los recursos materiales y sociales y, como tal, es útil para entender y relacionarlo con manifestaciones de violencia directa (cuando alguno de los grupos quiere cambiar o reforzar su posición en la situación conflictiva por la vía de la fuerza) o de violencia cultural (legitimizaciones de las otras dos formas de violencia, como, por ejemplo, el racismo, sexismo, clasismo o eurocentrismo).

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La diversidad cultural se refleja en las aulas. Es una de las variables que tiene influencia crucial en el clima en el centro. Esta investigación tiene como objetivos analizar la complejidad de la Educación Intercultural, ofrecer fundamentos teóricos para abordar la problemática de la incorporación de alumnos extranjeros al sistema educativo, y plantear modelos alternativos de integración para optimizar la gestión de la interculturalidad. La metodología empleada se basa en el diseño descriptivo. Utilizamos técnicas cuantitativas y cualitativas. Empleamos, como instrumento de investigación, un cuestionario, elaborado por el Grupo Interdisciplinario de Teoría de la Educación, de la Universidad de Alicante. Los resultados de la aplicación del cuestionario, a 3.820 profesores, muestran la existencia de conductas, en el aula, vinculadas con el racismo y la xenofobia. En este trabajo, planteamos la defensa del modelo holístico de Educación Intercultural y observamos los principios y cuestiones clave que hay que considerar para una intervención eficaz.

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The University of the 21st century has to establish links with society and prepare students for the demands of the working world. Therefore, this article is a contribution to the integral preparation of university students by proposing the use of authentic texts with social content in English lessons so that students acquire emotional and social competencies while still learning content. This article will explain how the choice of texts on global issues such as racism and gender helps students to develop skills such as social awareness and critical thinking to deepen their understanding of discrimination, injustice or gender differences in both oral and written activities. A proposal will be presented which involves using the inauguration speech from Mandela's presidency and texts with photographs of women so that students analyse them whilst utilising linguistic tools that allow them to explore a text's social dimension.

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Mémoire numérisé par la Direction des bibliothèques de l'Université de Montréal

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This paper focuses on the ethnic dimension of xenophobia, as understood as aversion, fear or hostility vis-a-vis members of other nationalities, as well as the related radical nationalist ideas founded on the concept of the dominant (and often discriminatory) role of the Russians in the Russian Federation, with reference to racism or neo-Nazism. This text primarily presents xenophobia as an enormous social problem in today's Russia, which is not being addressed at the moment, but is instead being exploited by both the authorities and radical nationalist groups. This paper attempts to describe and understand the causes of xenophobia and the reasons for the popularity of extremely nationalist views among ethnic Russians. It also seeks to estimate the scale of the problem and the potential threat it may create in the future. The first part describes the different manifestations of xenophobia in present-day Russia. It identifies the groups most exposed to ethnically motivated violence and persecution, as well as the most xenophobic communities, and discusses the scale of the problem and its specific characteristics in the context of Russian reality. The second part looks into the underlying causes of xenophobic sentiments among Russians, while the last chapters delve into the authorities' attitude towards the problem and seek to answer the question of whether radical nationalist ideas may in future come to dominate Russia's political scene.

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A presente dissertação tem como objeto estudar o racismo entre jovens institucionalizados e pretendeu-se chegar ao mesmo objetivo através da bibliografia existente, especialmente virada para a juventude, dizendo o que pensa sobre o racismo, e visando outros países (como os EUA e o Brasil), tendo em especial atenção para o que se passa no resto da Europa e em Portugal, e quais as razões da existência do racismo. Na metodologia deste estudo, foi empregue o método qualitativo, através do qual se analisou seis entrevistas, para ver se há racismo entre jovens institucionalizados e se numa instituição há ou não racismo. Não há estudo conclusivo, só há leituras da realidade postas á prova.

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Mémoire numérisé par la Direction des bibliothèques de l'Université de Montréal