999 resultados para Queijo prato - Maturação
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Com o objetivo de avaliar a cinética da maturação in vitro de oócitos bubalinos, foram cultivados 1.619 oócitos com cumulus oophorus compacto em quatro diferentes tratamentos: T1 - TCM 199 com 10% de Soro Fetal Bovino (SFB) (meio base); T2 - Meio base e células da granulosa (CG); T3 - Meio base, CG, 10 UI de gonadotrofina coriônica equina (eCG) e 10 UI de gonadotrofina coriônica humana (hCG); T4 - Meio base, 10 UI de eCG, 10UI de hCG e 1 µg de 17b-estradiol / ml, em tempos de 14 a 17h, 20 a 22h, 23 a 25h, 26 a 28h, 29h e 32h de cultivo em estufa de CO2 a 5% e temperatura de 38,5ºC. No tratamento 1, observou-se que 81,83%, 69,61%, 65,88%, 60,28%, 64,98% e 67,67% dos ovócitos reiniciaram a meiose. No tratamento 2, as taxas de reinicio da meiose foram de 76,06%, 72,06%, 69,78%, 68,12%,74,97% e 89,96%, no tratamento 3 estes percentuais foram de 83,59%, 78,86%, 77,49%, 82,4%, 72,92% e 81,06% e com o tratamento 4 os índices foram de 95,0%, 91,82%, 93, 17%, 91,65%, 92,09% e 74,99% nos tempos de 14 a 17h, 20 a 22h, 23 a 25h, 26 a 28h, 29h e 32h de cultivo, respectivamente, podendo-se concluir que o meio com maior suplementação proporciona maior taxa de reinício da meiose em menor tempo, assim como o aumento no tempo de cultivo pode levar a maiores índices de degeneração.
Resumo:
O transporte dos oócitos até ao laboratório é um fator determinante que tem limitado a difusão comercial da técnica de Produção in vitro de embriões (PIVE). Por este motivo, a utilização de um meio de transporte-maturação que forneça maior viabilidade aos oócitos durante o transporte é fundamental. O objetivo deste estudo foi avaliar a viabilidade do transporte simulado de oócitos bovinos em meio quimicamente definido, por diferentes períodos de tempo sem o controle da atmosfera gasosa, e a necessidade da adição de hormônios neste meio. Oócitos bovinos imaturos (n=989) obtidos de ovários de vacas abatidas em frigorífico, foram selecionados e distribuídos aleatoriamente em 2 experimentos. No experimento I, 649 oócitos foram distribuídos em 5 grupos. No grupo controle (0h), os oócitos foram maturados por 24h em meio de maturação, em estufa de CO2 a 38,5°C. Os oócitos foram transportados em uma incubadora portátil sem controle da atmosfera gasosa a 38,5°C, por 3, 6, 9 e 12h. Os oócitos dos grupos experimentais completaram a maturação nas mesmas condições do grupo 0h. No experimento II, 340 oócitos foram distribuídos em 5 grupos. No grupo controle (0h), os oócitos foram maturados nas mesmas condições do grupo 0h do experimento I. Nos grupos experimentais, os oócitos foram transportados nas mesmas condições do experimento I, no entanto o meio de transporte-maturação foi suplementado ou não com hormônios, e o transporte ocorreu por 3h (com e sem hormônios) e 6h (com e sem hormônios). Os oócitos dos grupos experimentais completaram a maturação nas mesmas condições do grupo 0h. A fecundação foi efetuada em meio Talp-Stock por 18 a 22h e o cultivo por 7 dias em meio SOF. No experimento I, as taxas de clivagem foram estatisticamente similares (p>0,05) para os grupos 0h (64,9%) e 3h (56,2%), porém houve uma redução destas taxas nos grupos 6h (45,8%), 9h (47,1%) e 12h (44,0%), que foram semelhantes entre si. A produção de blastocistos no experimento I, não foi estatisticamente diferente (p>0,05) para os grupos 0h (38,0%) e 3h (32,3%), porém houve uma redução nestas taxas nos grupos 6h (27,3%), 9h (24,8%) e 12h (18,9%), no entanto, as taxas de blastocistos assemelham-se entre os grupos 3, 6 e 9h. No experimento II, as taxas de clivagem foram estatisticamente similares (p>0,05) para os grupos 0h (71,4%) e 3h com hormônios (70,3%), porém houve uma redução destas taxas nos grupos 3h sem hormônios (64,8%), 6h com (56,0%) e sem (54,1%) hormônios, que foram diferentes entre si. A produção de blastocistos no experimento II, foi estatisticamente similar (p>0,05) para os grupos 0h (46,1%) e 3h com hormônios (45,8%), porém houve uma redução destas taxas nos grupos 3h sem hormônios (41,1%), 6h com (35,5%) e sem (33,5%) hormônios, que foram diferentes entre si. Esses resultados indicam a possibilidade do transporte de oócitos bovinos, em meio quimicamente definido, utilizando incubadora portátil, sem controle da atmosfera gasosa, a 38,5ºC, pelo período de até 9h, e que a adição de hormônios neste meio pode aumentar os índices de blastocistos.
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Este trabalho objetivou a elaboração e caracterização físico-química, microbiológica e sensorial do “Queijo Marajó”, tipo creme, processado com leite de búfala, além de avaliar sua vida de prateleira, durante 28 dias, e rendimento econômico. Foram produzidos derivados em dois locais (Local A - Universidade do Estado do Pará e Local B - Laticínio, de Soure, Pará). Foram determinados no leite e no queijo, os níveis de umidade, lipídeo, proteína, carboidrato, valor calórico, acidez, pH, bactérias mesófilas, coliformes a 35°C e 45°C, bolores e leveduras, Staphylococus aureus e Salmonella. Apenas no queijo foram realizadas análises de colesterol e minerais. A análise sensorial constou de perfil de características e teste de aceitação. A similaridade das médias das variáveis físico-químicas do leite de búfala indicou que ele foi adequado para a elaboração de derivado padrão. Nenhuma amostra de leite apresentou contaminação por coliformes, Staphylococcus aureus e Salmonella. A maior contaminação foi constatada para bactérias aeróbias mesófilas e bolores e leveduras. Os teores de gordura no extrato seco e de umidade classificaram o derivado como gordo e de média umidade. O “Queijo Marajó” apresentou-se dentro dos padrões estabelecidos para alimento de qualidade, até o 21º de armazenamento. Os atributos sensoriais mais perceptíveis e que caracterizaram o perfil sensorial do derivado foram cor branca, aromas lácteo e ácido, gostos ácido e salgado e maciez. O Teste de Aceitação indicou que o queijo foi muito apreciado pelos provadores. Para elaborar adequadamente o “Queijo Marajó” há necessidade de Boas Práticas de Fabricação, dentro as quais se destacam o controle da acidez e da gordura do leite e da massa usada para o derivado, padronização da quantidade de creme, de cloreto de sódio e sorbato de potássio adicionados, além da higiene na obtenção do leite e processamento.
Resumo:
Leishmania amazonensis é um dos principais agentes etiológicos em um amplo espectro de formas clínicas da Leishmaniose Tegumentar Americana. De modo geral, a resistência frente às leishmanioses decorre do desenvolvimento de uma resposta imune celular eficiente, porém muitos estudos têm demonstrado que citocinas específicas ou combinações de citocinas podem ser fatores de resistência ou suscetibilidade à infecção por L. amazonensis. Estudos recentes sugerem a participação das células de Langerhans (LCs) nas resposta anti-Leishmania, porém os mecanismos envolvidos durante esta interação são ainda pouco estudados. Objetivos: Estudar o papel do TNF-α e anti-CD40 nas interações in vitro entre as LCs e L. amazonensis, observando o perfil de citocinas produzidas e a expressão de moléculas de superfície, bem como verificar a capacidade destas células em ativar a produção de IFN-γ e IL-4 por células do linfonodo. Metodologia: As LCs foram isoladas da epiderme de camundongos BALB/c e incubadas com promastigotas de L. amazonensis, TNF-α e/ou anti- CD40. Após 24h, as LCs foram co-cultivadas com células obtidas de linfonodos por 72h. As citocinas IL-6, IL-12, IFN-γ e IL-4 foram dosadas por ensaio imunoenzimático (ELISA) e as moléculas de superfície foram analisadas por citometria de fluxo. Resultados: Os níveis de IL- 6 e IL-12p70 produzidos pela LCs foram significativamente reduzidos após interação com L. amazonensis, mesmo após o tratamento das LCs com TNF-α ou anti-CD40. Em relação às moléculas de superfície, não houve diferença na expressão de CD207 em nenhum dos grupos, porém a presença de L. amazonensis promoveu uma redução significativa na expressão de CD40 nas LCs tratadas com TNF-α ou anti-CD40, e aumentou a expressão de CD86 em todos os grupos. Na presença de L. amazonensis, as células do linfonodo apresentaram uma produção diminuída de IFN-γ e não houve alteração na produção de IL-4. Quando cocultivadas com LCs estimuladas previamente com L. amazonensis, a produção de IFN-γ também foi reduzida, mesmo na presença dos estímulos TNF-α e/ou anti-CD40. Não foram observadas alterações significativas na produção de IL-4 pelas células do linfonodo cocultivadas nas mesmas condições experimentais. Conclusão: L. (L.) amazonensis exerce um efeito imunomodulador sobre a resposta imune mediada por LCs, inibindo a produção de IL-6 e IL-12p70 e expressão de CD40, além de impedir a ativação da produção de IFN-γ por células do linfonodo co-cultivadas com LCs, mesmo após tratamento com TNF-α e anticorpo anti-CD40.
Resumo:
Pós-graduação em Agronomia - FCAV
Resumo:
A descoberta e síntese de antimicrobianos compõem um elemento de suma importância para a saúde, entretanto algumas dessas substâncias tornaram-se obsoletas devido ao surgimento de micro-organismos resistentes à terapêutica convencional. Dentro das formas de tratamento, os produtos naturais são uma fonte inesgotável de substâncias, entre elas a própolis, a qual é conhecida mundialmente devido a sua atividade antimicrobiana. O objetivo deste trabalho foi a análise microbiológica de seis amostras de própolis, coletadas de regiões de Prudentópolis- PR, em tempos distintos de depósito em colmeia, uma com até 40 dias de depósito (Própolis Nova) e outra com mais de 180 dias (Própolis Velha). A atividade antimicrobiana foi verificada frente a Pseudomonas aeruginosa, Escherichia coli, Staphylococcus aureus, Micrococcus luteus e Enterococcus faecalis, através do ensaio de microdiluição em placa com teste colorimétrico usando resazurina. Ao fim dos testes obteve-se os valores variando entre 0,38 a 0,68 mg/ml para a CIM da própolis nova e 0,34 a 1,3 mg/ml para a velha, para os micro-organismos S. aureus e M. luteus tendo valores próximos para ambos assim como a CBM destes, entre 0,38 - 1,62 e 0,67 – 2,6 mg/ml, respectivamente. Da mesma forma, para o E. faecalis foram alcançados os valores de CIM entre 0,76 e 2,73 mg/ml para a própolis nova e 1,34 e 2,72 mg/ml para a própolis velha, bem como valores de CBM de 1,5 a 3,07 e 2,68 a 3,11 mg/ml, respectivamente, nas amostras 1V, 2N, 5V e 5N não se verificou CBM para as concentrações estudadas. Os micro-organismos gram-negativos não foram sensíveis ao própolis. Conclui-se que a própolis nova apresentou melhor ação antimicrobiana, principalmente contra S. aureus e M. luteus. No entanto, os dados também mostram que os valores de CIM e CBM foram bem próximos entre as diferentes própolis, fato que não evidencia razões para que a própolis velha seja descartada.
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
A quercetina é um flavonoide, amplamente encontrada em frutas, vegetais, grãos, flores, com elevada concentração no vinho tinto, e tem sido caracterizada funcionalmente pela atividade antioxidante. Para avaliação da maturação nuclear e do desenvolvimento embrionário bovino, os oócitos foram maturados por 22h na presença de quercetina (0,4, 2, 10 e 50µM), cisteamina (100µM) e na ausência dos antioxidantes. Os oócitos maturados foram corados com Hoechst para avaliação da maturação in vitro. Para avaliação do desenvolvimento embrionário, os oócitos foram fertilizados e cultivados in vitro, as taxas de desenvolvimento embrionário foram determinadas no sétimo dia de cultivo e o percentual de eclosão e o número de células dos embriões no oitavo dia. Os níveis de glutationa (GSH) dos oócitos foram mensurados por emissão de fluorescência com CMF2HC. A porcentagem de maturação nuclear (±89%) não diferiu entre os grupos. O desenvolvimento embrionário variou entre os tratamentos, o percentual de blastocisto foi superior (P<0,05) nos grupos tratados com 0,4, 2, 10 e 50∝M de quercetina (56,9, 59,5, 53,6 e 49,6%, respectivamente) e com 100∝M de cisteamina (50,4%) em relação ao grupo controle (42,3%). Na comparação entre os dois antioxidantes, a quercetina (0,4 e 2µM) foi superior na produção de embriões (56,9 e 59,5%, respectivamente) em comparação com cisteamina (50,4%). As taxas de embriões eclodidos foram similares (P>0,05) entre os grupos (±63,0%). O número médio de células dos embriões também foi similar entre os grupos (±233). Os níveis intracelulares de GSH foram superiores nos oócitos maturados com cisteamina, mas similares entre os oócitos tratados com quercetina e o controle. A suplementação da maturação in vitro com antioxidantes melhora as taxas de blastocistos. A quercetina foi superior à cisteamina, que, por sua vez, foi superior ao controle. Mas os níveis de GSH foram superiores somente nos oócitos tratados com cisteamina.
Resumo:
Este artigo analisa experiências protagonizadas por comunidades cujos modos de vida geram e se sustentam em conhecimentos tradicionais em face de tentativas de implementação de um regime global de propriedade intelectual. Estudos de caso sobre quebradeiras de coco babaçu, no estado do Maranhão, e produtores de queijo serrano, no Estado do Rio Grande do Sul, revelam significados da tradição implícita no conhecimento que se pretende proteger. Dados empíricos, analisados jurídica e antropologicamente, evidenciam, apesar de aparente progresso na legislação, ameaças a múltiplas dimensões de modos de vida fundados em territórios tradicionais. Argumenta-se que, sem a imediata e integral aplicação da Convenção OIT 169, invertem-se os efeitos da incorporação de convenções internacionais no ordenamento jurídico nacional, a exemplo da Convenção da Diversidade Biológica. Conclui-se que as comunidades tradicionais resistem à ilegal apropriação de seus conhecimentos, enquanto setores privados neles interessados utilizam-se do estado de direito para legalizar sua pilhagem.
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)