408 resultados para Psychologist


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A abertura política do Brasil à democracia promoveu uma série de mudanças legislativas e de organização do Estado. Na área da infância e adolescência, após a promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), foram criados conselhos de nível federal, estadual e municipal, com o objetivo de promover e defender os direitos dessa população específica. Também foram formados os Conselhos Tutelares compostos por membros da sociedade civil, diretamente eleitos pela população, com a função de informar e promover esses direitos localmente. Utilizando a metodologia qualitativa-quantitativa do Discurso do Sujeito Coletivo, a pesquisa analisou a percepção e opinião dos conselheiros tutelares a respeito de situações que envolvem a prática sexual voluntária heterossexual e homossexual de adolescentes da faixa etária de 12 a 17 anos. Os dados foram colhidos com o uso de questionários semiestruturados para autopreenchimento, apresentados em visita técnica aos membros dos 44 Conselhos Tutelares do município de São Paulo. Além do perfil social e familiar, foram coletadas opiniões dos conselheiros quanto à autonomia dos adolescentes e suas noções de desrespeito legal, além de sugestões de orientação de condutas frente a três casos hipotéticos de prática sexual realizada por adolescentes. Responderam à pesquisa 80 (36,4 por cento ) conselheiros de um total de 220, de 29 (65,9 por cento ) dos 44 Conselhos Tutelares da cidade. Observou-se que apresentaram tendência a reproduzir os modelos tradicionais negativos da sociedade brasileira no julgamento da prática sexual de adolescentes, avaliando sua ocorrência pela ótica moral e de opinião de familiares e outros adultos. Mais da metade não associa tais práticas a impactos específicos sobre a saúde e os direitos sexuais e reprodutivos dos adolescentes, nem realiza encaminhamentos para sua promoção. Adotam noções desiguais de gênero do senso comum, que remetem à preocupação com a imagem e impactos da publicização da sexualidade de meninas, não fazendo o mesmo para adolescentes meninos e veem as práticas homoafetivas sob a ótica da violência e sedução, associando-as à necessidade de orientação psicológica e problemas de saúde mental. Considera-se que conselheiros tutelares estão pouco preparados para lidar com a sexualidade de adolescentes e normalmente treinados para avaliá-la tal qual a violência sexual que acomete crianças. Como possuem status local de legitimidade, são procurados e tem poder de averiguação e encaminhamento público de ocorrências, terminando por, muitas vezes, desrespeitar os direitos humanos de adolescentes quanto à expressão e vivência da sexualidade e da prática sexual saudável. Considera-se fundamental discutir o papel dos Conselhos Tutelares frente aos direitos de adolescentes, de forma que ao contrário do proposto na democratização do país, não se configurem como mais um instrumentos de exercício de poder para perpetuar desigualdades sociais. Na área da sexualidade, a defesa dos direitos de adolescentes passa pelo respeito a sua sexualidade, acesso à informação, à garantia de serviços públicos que efetivamente os atendam para proporcionar exames, contracepção, prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, etc., com respeito a sua cidadania, especificidades, necessidades, autonomia e dignidade pessoal, promovendo-os e defendendo-os frente a famílias, comunidade, a toda a sociedade e ao próprio poder público.

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A residência multiprofissional em saúde é uma modalidade de ensino de pós graduação lato sensu, voltada para a educação em serviço. Emerge no contexto brasileiro como uma proposta complementar a fim de se atingir as metas e os princípios preconizados pelo sistema único de saúde (SUS), principalmente quanto à integralidade. Além de trazer implicações e lançar desafios ao exercício profissional do psicólogo, inserindo-o no entrelaçamento de campos densos e complexos (saúde, educação e políticas públicas), a modalidade propõe que profissionais com formações diferentes atuem num mesmo campo, com discussões e intervenções conjuntas. A questão que move a pesquisa é a posição-sujeito no programa de residência multiprofissional face ao modelo de educação-saúde vinculado. Assevera-se que a posição-sujeito é objeto discursivo deslizante (de tessitura simbólica) que toma em consideração o sujeito constituído no claudicar da linguagem e interpelado pelo inconsciente e que se manifesta como efeito de significantes em direção ao grande Outro. Para tal, vale-se da interface dos aportes teóricos da análise de discurso pêchetiana e da psicanálise lacaniana. A análise de discurso sustenta o discurso como efeito de sentidos mediados pela ideologia e ocupa-se, especialmente, da incursão da alteridade do discurso-outro sobre o mesmo. A psicanálise lacaniana, por sua vez, reitera a primazia do inconsciente estruturado como linguagem diante de um eu imaginário e versa para o sujeito marcado como falta que, dividido, faz do discurso o estatuto do significado. Assim, é proeminente na análise do objeto a metodologia indiciária dada ao caráter simbólico e cambiante da posição-sujeito no discurso. A análise se realizou mediante o dispositivo da interpretação como gesto analítico, que acompanha as elações próprias do objeto. O corpora é constituído por uma materialidade escrita e por uma oral. A escrita compõe-se de recortes de leis, portarias e resoluções que fundam a modalidade de residência multiprofissional e reforçam os ideias do sistema único de saúde; a materialidade oral compõe-se de recortes e fragmentos discursivos advindos da transcrição de supervisões realizadas mediante a prática clínica do psicólogo-residente na cena hospitalar. Da análise, conclui-se que a materialidade escrita se posta como campo-Outro que ordena a estrutura política da residência multiprofissional e direciona a manutenção da ordem e reprodução das relações hierárquicas mediante ideologia assujeitante. Essa materialidade, por sua vez, age como intradiscurso e reverbera-se na memória discursiva e na prática clínica. A posição-sujeito, no plano da articulação significante, faz deslizar e produzir sentidos que denotam ora a manutenção e reprodução de uma posição fusionada ao discurso médico, científico-positivista; ora a posição-sujeito é marcada pelo saber condicionado ao fetiche da mercadoria, deflagrando a ordem do capital nas insígnias da multiprofissionalidade e da educação permanente. O trabalho propiciou, enfim, acompanhar as transmutações da posição-sujeito, independentemente do indivíduo ou da naturalização de sentidos provenientes da função que exerce. O objeto posição-sujeito reiterou a construção da realidade a partir da condição faltante. É essa condição faltante e incompleta que outorga ao desejo o modo de o sujeito se posicionar desta e outra maneira - na formação, no trabalho, na vida.

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O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) inclui um conjunto de sintomas, tais como dificuldade para sustentar contato visual direto e comprometimento da linguagem. Apesar da Terapia Assistida Por Animais (TAA) com cães ser considerada uma modalidade terapêutica eficaz para promover o desenvolvimento de pessoas com TEA, ainda não são se sabe quais características dos cães possibilitam alcançar sucesso na terapia. Esta análise quantitativa tem como objetivo verificar o impacto de abordagens laterais e frontais de cães e humanos nas expressões emocionais de alegria e rejeição de crianças com TEA. Através da análise de vídeos de TAA, foram mensuradas duração e frequência das abordagens laterais e frontais de cães e humanos dirigidas às crianças para comparar possíveis diferenças entre ambos e também para verificar se a abordagem escolhida afetava o tipo de expressão emocional exibida pela criança. Os participantes deste projeto foram 11 crianças, 8 do sexo masculino e 3 do sexo feminino, entre 5 e 11 anos. Seis crianças foram atendidas por uma psicóloga, uma condutora e um Border Collie. O segundo grupo era composto pela mesma psicóloga, uma condutora e uma Golden Retriever. Escalas de avaliação foram aplicadas para confirmar o diagnóstico de TEA. Os cães foram previamente avaliados e treinados por uma instituição que atua na área de TAA. Cinco minutos de 8 sessões foram analisadas: um bloco de seis sessões com o cão, uma sessão anterior e uma sessão posterior a este bloco. Para verificar possíveis diferenças temperamentais entre cães, o C-barq (Canine Behavioral Assesment & Research Questionnaire) foi aplicado para analisar o temperamento de ambos. Embora esta análise tenha demonstrado diferenças em relação às categorias busca de atenção e nível de energia dos cães, não foram verificadas diferenças estatísticas entre os cães, em relação às variáveis analisadas neste estudo. Na comparação entre cães e humanos, os cães foram mais efetivos para conseguir expressões de alegria independentemente do tipo de abordagem escolhida. Comparando-se o tempo de abordagem de cães e humanos até obterem expressão emocional das crianças, observou-se uma importante diferença estatística. Os resultados sugerem que os cães exibiram menor latência que humanos para todas expressões emocionais analisadas: alegria (2= 7,312, p=0,007), de rejeição (2= 11,277, p-0,001) e neutras (2=9,097, p=0,043). Além disso, os resultados sugerem que, no contexto da TAA, não há relação entre abordagem lateral ou frontal e expressões de alegria, rejeição ou neutras de crianças com TEA. As expressões de alegria foram mais frequentes diante das abordagens laterais dos cães do que das abordagens frontais, no entanto não foi verificada significância estatística. Em relação aos humanos também não foi verificada preferência por uma abordagem especifica. Assim, os resultados sugerem que a latência para a exibição de uma expressão emocional das crianças depende mais de quem aborda do que do posicionamento lateral ou frontal quando a abordagem é realizada

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Objetivos: Este trabalhado teve como objetivo avaliar a relação entre características de personalidade e adesão ao tratamento antirretroviral em pacientes jovens adultos (18 a 32 anos) portadores do HIV. Metodologia: A adesão ao tratamento foi avaliada pelo \"Cuestionario para la Evaluación de la Adhesión al Tratamiento Antirretrovial (CEAT) e as características de personalidade foram avaliadas pela Bateria Fatorial de Personalidade (BFP). Resultados: A amostra foi composta por 51 pacientes e a análise dos dados sugere que o fator de personalidade associado a adesão ao tratamento é Realização. Este fator também surge como preditor independente para adesão ao tratamento. Discussão: Tais resultados reforçam a necessidade de inclusão destes aspectos na avaliação integral realizada pela equipe de saúde ao paciente jovem portador do vírus HIV. Os dados também reforçam a importância do profissional da área de psicologia como parte da equipe visto que, com o acompanhamento psicológico, é possível ajustar e modificar tais características, desenvolvendo estratégias de atendimento mais eficazes

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The purpose of this paper is to examine how child psychologists' specialized training inhuman development may make them more prone to stigmatize the parents of their young clients. The stigmatization of parents may lead to fewer parents seeking treatment for their children and to poorer treatment outcomes for those who work with a child psychologist. The process of stigmatization is summarized to provide context for the method through which parents receive stigma. A commonly used theory of child development, Erik Erikson's stages of ego development, is outlined to provide background on how child psychologists may interpret and evaluate a child'sdevelopment. Child psychologists' may identify parenting practices that seem to hinder or stunt children's emotional development, which would make the psychologist more aptto stigmatize and isolate parents from the treatment process. To demonstrate the unique ways in which a child psychologist may stigmatize parents of children at different developmental stages two case studies are included. Finally, a theoretical model of treatment is described that may be more inclusive, and less stigmatizing of parents. This model outlines how the parents' concerns about and observations of their children should be validated and reflected in the treatment process. This treatment modality would allow for child psychologists to more actively involve parents in treatment and provide more education and support around their children's unique emotional development needs. Through this treatment model and child psychologists' awareness of and attempts to reduce the stigmatization of parents, treatment outcomes for young clients may improve.

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A forensic report is the primary work product of a forensic psychologist. The aim of a forensic report is to inform and influence the court. Unlike a clinical report, a forensic report influences the outcome of a legal conflict. This means that greater care must be taken in writing the report. The following errors (Grisso, 2010) were used to discuss best practices in forensic report writing: failure to answer the referral question, organization problems, language problems, mixed data and interpretation, inclusion of irrelevant data, over-reliance on a single source of data, improper psychological test use, failure to consider alternative hypotheses, and opinions without sufficient explanation. The purpose of this paper is to provide in one place all the information needed to improve forensic report writing, and to help the reader apply the literature using specific examples. Redacted report samples were collected from psychologists, graduate psychology trainees, teaching assistant experience, and clinical work. Identified errors in these samples were then corrected using the recommendations in the literature. Geared toward graduate psychology trainees, each section should serve both as a tutorial and as a brief checklist to help the reader avoid common pitfalls and assist in promoting better forensic report writing.

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From Introduction: Career transition issues have become of increasing interest in the field of sport psychology. Confronting the end of an athletic career is an inevitable reality that every athlete will confront in his or her lifetime (Baillie, 1993), regardless of level of competition (Kerr & Dacyshyn, 2000) or the amount of free choice related to the transition. Many athletes are able to cope with the effects of the transition process effectively, and see retirement as an opportunity to pursue new ventures and identity roles in life. However, retirement from sport can be an event that often results in various adjustment difficulties for an athlete involving emotional, social, financial, and vocational conflicts. Some athletes have reported experiencing effects such as depression, eating disorders, decreased self-esteem, increased suicidality, and substance abuse (Kerr and Dacyshyn, 2000). These types of distress can be exacerbated by the fact that many athletes fail to adequately anticipate and prepare for their impending transition (Baillie, 1993), and often embark on the retirement process without any formalized support (Stier, 2007).Typically, the role of a sport psychologist has been to assist in maximizing an athlete's competitive performance during the course of their career. However, as a sport psychologist's primary responsibility is to serve active competitors and athletic organizations, this tends to come at the expense of failing to provide follow-up care for the athlete as he or she retires from sport (Taylor, Ogilvie, and Lavallee, 2006). Since the 1970's, when the efforts of professionals in European sports organizations first received attention, there has been growing interest in academic circles about career transition

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This paper implicitly advocates for a rapprochement between psychodynamic and behavioral approaches to psychotherapy, by exploring the similarities and differences between self psychology and A Family Focused Emotion Communication Training (AFFECT), a behavioral parent training model. Self psychology, a theory with broad applicability, has been applied to several modalities besides behavioral ones. Generally speaking, self psychology and AFFECT are both relational approaches to psychotherapy that emphasize the impact of parent responsiveness, more specifically empathic attunement, on a child's emotional development and emotion regulation. Differentiating aspects of each model are identified to enhance the other model. AFFECT has relevance for pushing self psychology theory more in the direction of operations, which has implications for enhancing the research potential of self psychology, as well as for the training of the self-psychologist. Conversely, self psychology has relevance for coaching the parent with low self-esteem and decreased self-efficacy in AFFECT, which has potential implications for AFFECT treatment outcomes.

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Coaches are known to fulfill many different roles including leader, psychologist, friend, teacher, personnel manager, administrator, fundraiser and role model. The papers presented in this special issue emphasize these different roles by highlighting how coaches learn and how they foster an optimal learning environment. In the first section of this discussion article, I will briefly summarize the main issues covered in the five target papers. I will then propose that the learning environment of coaches needs to be put into a larger conceptual framework that would allow one to account for the variability of experiences that coaches go through before becoming a coach. The third section of this paper will describe three different settings in which coaches learn their skills. Finally, I will offer some concluding remarks and briefly outline directions for future studies.

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Objective: Antidepressant drugs and cognitive-behavioural therapy (CBT) are effective treatment options for depression and are recommended by clinical practice guidelines. As part of the Assessing Cost-effectiveness - Mental Health project we evaluate the available evidence on costs and benefits of CBT and drugs in the episodic and maintenance treatment of major depression. Method: The cost-effectiveness is modelled from a health-care perspective as the cost per disability-adjusted life year. Interventions are targeted at people with major depression who currently seek care but receive non-evidence based treatment. Uncertainty in model inputs is tested using Monte Carlo simulation methods. Results: All interventions for major depression examined have a favourable incremental cost-effectiveness ratio under Australian health service conditions. Bibliotherapy, group CBT, individual CBT by a psychologist on a public salary and tricyclic antidepressants (TCAs) are very cost-effective treatment options falling below $A10 000 per disability-adjusted life year (DALY) even when taking the upper limit of the uncertainty interval into account. Maintenance treatment with selective serotonin re-uptake inhibitors (SSRIs) is the most expensive option (ranging from $A17 000 to $A20 000 per DALY) but still well below $A50 000, which is considered the affordable threshold. Conclusions: A range of cost-effective interventions for episodes of major depression exists and is currently underutilized. Maintenance treatment strategies are required to significantly reduce the burden of depression, but the cost of long-term drug treatment for the large number of depressed people is high if SSRIs are the drug of choice. Key policy issues with regard to expanded provision of CBT concern the availability of suitably trained providers and the funding mechanisms for therapy in primary care.

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First, this study examined genetic and environmental sources of variation in performance on a standardised test of academic achievement, the Queensland Core Skills Test (QCST) (Queensland Studies Authority, 2003a). Second, it assessed the genetic correlation among the QCST score and Verbal and Performance IQ measures using the Multidimensional Aptitude Battery (MAB), [Jackson, D. N. (1984) Multidimensional Aptitude Battery manual. Port Huron, MI:Research Psychologist Press, Inc.]. Participants were 256 monozygotic twin pairs and 326 dizygotic twin pairs aged from 15 to 18 years (mean 17 years +/- 0.4 [SD]) when achievement tested, and from 15 to 22 years (mean 16 years +/- 0.4 [SD]) when IQ tested. Univariate analysis indicated a heritability for the QCST of 0.72. Adjustment to this estimate due to truncate selection (downward adjustment) and positive phenotypic assortative mating (upward adjustment) suggested a heritability of 0.76 The phenotypic (0.81) and genetic (0.91) correlations between the QCST and Verbal IQ (VIQ) were significantly stronger than the phenotypic (0.57) and genetic (0.64) correlations between the QCST and Performance IQ (PIQ). The findings suggest that individual variation in QCST performance is largely due to genetic factors and that common environmental effects may be substantially accounted for by phenotypic assortative mating. Covariance between academic achievement on the QCST and psychometric IQ (particularly VIQ) is to a large extent due to common genetic influences.

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Objectives: To determine the effects of gender on mental health literacy in young people between 12 and 25 years of age. Design: Computer-Assisted Telephone Interviewing was employed to conduct a cross-sectional structured interview focusing on young people's awareness of depression and psychosis. Participants: The sample comprised 1207 young Australians (539 males and 668 females) between the ages of 12-25 recruited from two metropolitan and two regional areas within Victoria. Six hundred and six respondents were presented a depression vignette and 601 were presented a psychosis vignette. Results: Female respondents (60.7%) were significantly more likely to correctly identify depression in the vignette as compared to male respondents (34.5%). No significant gender differences were noted for the psychosis vignette. Males were less significantly likely to endorse seeing a doctor or psychologist/counsellor for the treatment of psychosis. Males were also significantly more likely than females to endorse alcohol as a way of dealing with depression and antibiotics as useful for dealing with psychosis. Conclusion: Gender differences in mental health literacy are striking. Males showed significantly lower recognition of symptoms associated with mental illness and were more likely endorse the use alcohol to deal with mental health problems. Such factors may contribute to the delays in help seeking seen in young males. Further research is needed to delineate how these gender differences in young people may obstruct help seeking, early intervention and other aspects of mental health service delivery.

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A população e as comunidades escolares vêm pressionando e cobrando as autoridades dos Sistemas de Justiça e da Educação por uma intervenção coerente e efetiva na resolução de conflitos que se estabelecem no ambiente escolar, uma vez que o atual modelo de Justiça, o retributivo, não tem sanado a situação. A Justiça restaurativa surge então como uma nova maneira para enfrentar esse problema e uma de suas estratégias é o círculo restaurativo, caracterizado como um grupo para restauração das relações e dos conflitos. Esta pesquisa visa: descrever e analisar os elementos estruturais dos círculos restaurativos e os fenômenos do campo grupal em processos restaurativos realizados no ambiente escolar para intervir em situações de conflito. A amostra foi composta de cinco práticas restaurativas que envolveram pré-círculo, círculo e o pós-círculo mediados por um facilitador e dois co-facilitadores. O tratamento dos dados se deu a partir da análise dos elementos estruturais da justiça restaurativa (cerimônia de abertura e fechamento, bastão de fala, e processo decisório consensual), considerando tais elementos iguais ao setting de base psicanalítica, visto que neste caso especifico, tem como objetivo deixar claro aos participantes do grupo qual é a proposta de funcionamento do mesmo; e de uma análise de conteúdo organizada a partir de categorias pré-definidas, segundo conceitos psicanalíticos (resistência, acting/atuação e insight/elaboração). Os resultados mostraram que foram estabelecidos elementos estruturais (setting) favorável ao encontro dos participantes e que predominaram no campo aspectos positivos, o que resultou no bom reestabelecimento do convívio em todos os casos analisados. Os elementos estruturais estabelecidos para a realização do círculo restaurativo criaram um espaço seguro onde os participantes se ligaram de modo positivo, mesmo com a situação de conflito. Considera-se importante creditar a figura do facilitador (Psicólogo) parte da realização da resolução do conflito. Conclui-se que a função continente; o manejo e compreensão das resistências, actings e dos insights contribuíram para que o campo grupal configurasse em coesão ao invés da desintegração. Finalmente, cabe acrescentar que a experiência demonstrou que as crianças e adolescentes respondem muito bem quando são convidados a participar de um círculo restaurativo e ali aprendem a agir de acordo com os valores vivenciados como em um processo educativo.

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Este trabalho traz como tema central às práticas de capelães e psicólogos hospitalares junto às pessoas em situação de perda por morte. Os objetivos desse trabalho foi compreender os processos de acolhimento, cuidado e aconselhamento que são realizados por psicólogos e capelães nas situações de luto; e investigar as semelhanças e diferenças nas práticas de acolhimento, cuidado e aconselhamento entre esses profissionais nas situações de luto por morte. Foram sujeitos desta pesquisa 1 Capelã protestante, 1 Capelão Padre Camiliano, e 2 Psicólogas, que trabalhavam com acolhimento, cuidado, aconselhamento pastoral e psicológico em hospitais. O método de investigação qualitativo utilizado nesta pesquisa foi a Grounded Teory , que categoriza dados e cuja interpretação é realizada considerando todo o conteúdo verbal, respeitando-se cada palavra dada pelo sujeito. A Capelã foi entrevistada em sua sala de atendimento na universidade onde trabalha e os demais sujeitos foram entrevistados nas próprias dependências dos hospitais, ocasião em que solicitamos que falassem sobre suas práticas de trabalho no contexto hospitalar. Pelos resultados obtidos foi possível verificar que existe ainda hoje uma dificuldade para lidar com o termo morte e para definir o conceito de morte, tanto no âmbito religioso, como no psicológico. Existe uma cultura muito forte, que cerca as relações humanas e que dificulta a nossa compreensão e que nos impede de mencionar a palavra morte. Foi possível identificar divergências na prática diária tanto dos capelães, quanto das psicólogas, em relação aos seus Métodos e Técnicas, pois eles se confundem na hora do acolhimento, do aconselhamento, do apoio dado às pessoas que estão passando pela perda por morte. Tanto os capelães, como as psicólogas disseram que a espiritualidade é um recurso utilizado para o enfrentamento dessa perda por morte e as sugestões e sentimentos dos entrevistados em relação as suas práticas foram que os profissionais necessitam de um espaço de expressão, para o desenvolvimento de um trabalho integrado, para um suporte aos cuidadores, para a necessidade de se desmistificar o trabalho do capelão e da necessidade do trabalho das psicólogas se estender aos funcionários do hospital. Concluímos que através da pesquisa realizada apresenta-se confusão nos papéis ou funções entre Capelão e Psicólogo. Esta confusão coloca em dúvida a própria profissão, atuação ou técnicas de intervenção. Isto sugere que há necessidade, na formação destes profissionais, de esclarecimentos ou conhecimentos sobre sua atuação diante da perda por morte

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Este trabalho tem como objetivo fazer um levantamento das intervenções que são realizadas pelos psicólogos que atuam nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) do Grande ABC, bem como traçar um perfil destes profissionais. Pretendeu-se fazer na Região do Grande ABC este levantamento, baseando-se na tradição que a Psicologia tem de pesquisar-se como profissão, nos últimos trinta anos. A análise dos dados da pesquisa se deu através de quatro categorias levantadas a partir das mudanças que o exercício da profissão nas UBS requer: 1) do âmbito do atendimento, do individual para o coletivo; 2) do atendimento em consultório para instituição pública; 3) do enfoque do trabalho, do curativo para o preventivo; 4) da área de atuação, da saúde mental para a psicologia da saúde. Os resultados apresentados são oriundos de trinta e oito entrevistas realizadas com psicólogos das UBS s da Região do Grande ABC, no decorrer do ano de 2002, que trazem as dificuldades para o desenvolvimento das atividades. Dentre elas, destaca-se as de ordem política, econômica e social, que independem do desejo dos profissionais. Além destas, constatou-se dificuldades frente à formação profissional e à compreensão do papel e da função do psicólogo nas UBS s.