999 resultados para Produtos agricolas - Estimativas
Resumo:
Uma bactéria identificada como Pantoea ananatis foi recentemente isolada de lesões jovens da doença mancha branca do milho de plantas naturalmente infectadas. Esta bateria reproduziu sintomas semelhantes aos da doença quando inoculada em plantas de milho em casa de vegetação. Estudos anteriores realizados por outros autores demonstraram que o controle desta doença em condições de campo foi obtido pelo uso de fungicidas, principalmente o Mancozeb, nas fases iniciais de seu desenvolvimento. O objetivo deste estudo foi avaliar a freqüência de isolamento da bactéria P. ananatis a partir de plantas infectadas coletadas na região de Londrina, Estado do Paraná, e reproduzir sintomas da doença através de inoculações artificiais em plantas de milho em casa de vegetação. Utilizando os produtos químicos testados anteriormente por outros autores para o controle desta doença a campo, foi também objetivo deste trabalho avaliar o potencial destes produtos na inibição da bactéria tanto em condições de laboratório como em condições de infecção natural. Os resultados mostraram que P. ananatis foi isolada em 40% das lesões jovens coletadas a campo e quando inoculada em casa de vegetação sob condições controladas reproduziu sintomas semelhantes aos observados a campo. Entre os produtos químicos testados, o fungicida Mancozeb mostrou-se eficiente no controle da doença a campo, em concordância com os relatos anteriores. Este produto inibiu completamente o crescimento da bactéria em laboratório, explicando os resultados obtidos a campo. Os demais produtos não foram eficientes no controle a campo e eles também não inibiram a bactéria em laboratório. Estes resultados representam evidências adicionais de que a bactéria P. ananatis é o agente causal da doença mancha branca do milho.
Resumo:
A silvicultura brasileira tem empregado o eucalipto pela sua adaptabilidade, rápido crescimento e produtividade, além de possuir outras características como a qualidade, diversidade e adequação de sua madeira para a indústria. Para tal, existe a necessidade de uma produção contínua de mudas, as quais podem ser atacadas pelo fungo Oidium sp. O controle do oídio é feito com fungicidas, mesmo não havendo produtos registrados para o eucalipto. O objetivo deste trabalho foi avaliar produtos alternativos (sais e tanino, óleos, extratos de plantas, leite e derivados, e antagonistas) para o controle desta doença comparando os mais promissores com fungicida. Os produtos foram pulverizados em mudas de Eucalyptus benthamii Maiden & Cambage e mantidas em casa-de-vegetação com alto potencial de inóculo de Oidium sp. A severidade da doença foi avaliada por meio de uma escala de notas de 0 (ausência de sintomas) a 4 (sintomas muito severo) e calculada a área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD). Verificou-se que, os menores valores de AACPD de oídio foram obtidos com piraclostrobina + epoxiconazol, que controlou 92 % da doença, e os melhores produtos alternativos testados foram o leite de vaca e Lecanicillium sp. que controlaram respectivamente 36,5 % e 33,9 % da doença no ensaio comparativo.
Resumo:
O efeito de Agro-Mos e óleo de Nim no controle de Plasmopara viticola foi avaliado em videiras da variedade 'Isabel'. Os resultados obtidos demonstraram que tratamentos (Agro-Mos + Crop-set e Fungicida, Óleo de Nim e Fungicida, Agro-Mos + Crop-set e Óleo de Nim, e fungicida) não diferiram estatisticamente da testemunha, com relação à severidade e AACPD do míldio da videira. Quanto à eficiência de controle o Agro-Mos + Crop-set e Fungicida, Agro-Mos + Crop-set e Óleo de Nim, e Óleo de Nim e Fungicida foram capazes de reduzir a severidade da doença em 19,25%, 17,39% e 16,15%, respectivamente. O efeito dos produtos na qualidade dos frutos de uva, tanto para o pH quanto para os SST (ºBrix) não diferiu significativamente em relação à testemunha. O tratamento Agro-Mos + Crop-set e Fungicida obteve o maior teor de ATT (g/ L), contudo não diferiu estatisticamente dos tratamentos Óleo de Nim e Fungicida, e Fungicida.
Resumo:
Para verificar a eficiência de controladores biológicos e produtos químicos para controle da podridão parda, foi conduzido um experimento a campo na safra de 2002 no município da Lapa-PR, com a cultivar BR-1. O objetivo do experimento foi fazer seleção de tratamentos com controle biológico comparando-os com químicos em sistemas de manejo utilizados na região. Como tratamentos foram utilizados quatro antagonistas previamente selecionados em trabalho de pós-colheita, isolados F1, F2, F4 (Trichothecium roseum), isolado F9 (Penicillium sp) (em 16 aplicações), sistema de Produção Integrada de Pêssegos (PIP) (nove aplicações), fosfitos de Ca e de K + captan (11 aplicações), alternância de fungicidas (oito aplicações), tratamento convencional da propriedade (PC) (nove aplicações), pulverizados desde a floração até a colheita, sendo a testemunha sem pulverização. Para avaliação, foi contado o número de frutos por ramo marcado após o raleio e no início da colheita. Para os frutos colhidos nos ramos foi determinada a incidência da doença na colheita e aos 3 e 5 dias em pós-colheita. O PIP, fosfito+captan, e isolado F4, não diferirem estatisticamente do padrão PC, e reduziram 95,5; 63,6 e 68,2%, respectivamente a doença em relação à testemunha que apresentou 44% dos frutos com podridão parda aos cinco dias. O tratamento com a alternância de fungicidas foi o melhor, e não foram observados frutos com a doença, entretanto apresentou uma redução do número de frutos entre o raleio e a colheita de 76,5% contra 50% em média dos demais tratamentos indicando um provável efeito fitotóxico.
Resumo:
O trabalho teve o objetivo de investigar, isolada e integradamente, o efeito do corte polar do coco verde, a atmosfera modificada, e a associação de produtos químicos, sob condições de câmara frigorífica no controle da podridão basal pós-colheita causada por Lasiodiplodia theobromae. Frutos provenientes de áreas infestadas foram cortados transversalmente, removendo-se as brácteas e, em seguida, foram submetidos aos tratamentos com ceras e fungicidas. Após o tratamento, esses frutos foram embalados em caixas de papelão e transferidos para a câmara frigorífica à ±12º C por 30 ou 35 dias, de acordo com o ensaio. As avaliações foram realizadas a cada dois dias. A exclusão do fungo por meio do corte do mesocarpo na região das brácteas do coco verde foi eficiente no controle da doença, e a proteção com a cera EF-1 foi excelente protetor contra o dano pelo frio e fungos deteriorantes nos frutos cortados. Também, verificou-se que a associação corte basal do fruto + emulsão de cera + fungicida foi uma excelente alternativa de conservação e controle da doença em estudo.
Resumo:
Neves, W.S; Freitas, L.G.; Coutinho, M.M.; Giaretta-Dallemole, R.; Fabry, C.F.S.; Dhingra, O.D. & Ferraz, S. Atividade nematicida de extratos botânicos de pimenta malagueta (Capsicum frutescens), mostarda (Brassica campestris) e alho (Allium sativum) sobre o nematóide das galhas, Meloidogyne javanica, em casa de vegetação. Summa Phytopathologica, v.35, n.4, p.255-261, 2009 O experimento teve como objetivo avaliar a atividade nematicida de extratos botânicos dos frutos de pimenta malagueta (Capsicum frutescens), plantas de mostarda (Brassica campestris), de bulbos de alho (Allium sativum) e óleo de mostarda sobre o nematóide das galhas, Meloidogyne javanica, em tomateiro em casa de vegetação e posteriormente comparar os extratos que apresentassem maior redução de número de galhas e de ovos com dois produtos à base de capsaicina, capsainóides e alil isotiocianato. Uma mistura peneirada de solo e areia na proporção 1:1 (v:v) foi colocada em vasos de plástico e infestada com 4000 ovos de M. javanica. Quatro dias após 20 mL de cada extrato, na concentração de 1000 ppm, foram espalhados sobre o solo. Apenas água foi derramada sobre o solo infestado no tratamento testemunha. Mudas de tomate com 20 dias de idade foram transplantadas quatro dias após a colocação dos extratos ao solo. Após quarenta e cinco dias avaliou-se o número de ovos e o número de galhas do sistema radicular de cada planta. Os extratos clorofórmico e cetônico de pimenta malagueta e o óleo de mostarda apresentaram melhor controle do nematóide, diferindo estatisticamente da testemunha quanto ao número de galhas. Porém, somente o óleo de mostarda reduziu significativamente o número de ovos quando comparado com a testemunha. Os extratos cetônico e clorofórmico de pimenta e o óleo de mostarda reduziram em 34,5%, 40,4% e 99,9% o número de galhas, respectivamente e o óleo de mostarda reduziu em 99,9% o número de ovos. No experimento seguinte foram avaliados o extrato clorofórmico de pimenta, o óleo de mostarda, o produto comercial Champon® e um produto em desenvolvimento na UFV, chamado DS, a base de capsaicina, capsainóides e alil isotiocianato em diferentes concentrações. Os produtos Champon® e DS e o óleo de mostarda reduziram o número de ovos e galhas quando comparados à testemunha em todas as concentrações testadas. O extrato de pimenta apresentou o melhor resultado na concentração de 400 ppm, reduzindo o número de ovos e galhas em relação à testemunha, porém esse foi bem maior quando comparado com os demais produtos testados.
Resumo:
O oídio é a doença mais importante para pepino partenocárpico em cultivo protegido na Região Norte do Paraná, em períodos de baixa umidade. As características desse agrossistema propiciam condições favoráveis ao uso de medidas alternativas para o controle dessa doença. Assim, cinco produtos alternativos foram avaliados para o controle de oídio em pepino partenocárpico, híbrido Hokushin, em cultivo protegido: leite cru de vaca, óleo de nim, acibenzolar-s-metil, extrato aquoso de cama de frango, extrato cítrico (Ecolife® 40) e o fungicida azoxistrobin, nas concentrações (ingrediente ativo por litro de água): 50,0 ml; 5,0 ml; 0,025g; 2,0 ml da diluição 1:2 v/v, e 0,06g, respectivamente. Os melhores resultados foram verificados para o óleo de nim, com eficiência de controle superior a azoxistrobin (36,8 e 27,8 %, respectivamente). Extrato de cama de frango e ecolife apresentaram os piores desempenhos, com eficiência de controle de 6,5 e 10,5%, respectivamente.
Resumo:
Este trabalho teve por objetivo avaliar o efeito de produtos naturais na expressão da resistência a Meloidogyne incognita em plantas de tomate produzidos organicamente. Os indutores Rocksil, Quitosana, Neemseto e Biopirol foram aplicados 5, 10 e 15 dias, em tratamentos independentes, antes da inoculação do patógeno através da pulverização foliar, utilizando-se duas dosagens para cada indutor. A inoculação do nematoide foi realizada 30 dias após o plantio, usando-se 5000 ovos/ planta. Avaliando-se o número de ovos e o fator de reprodução, 30 dias após a inoculação, observou-se que todos os tratamentos diferiram estatisticamente da testemunha, impedindo o aumento da população inicial do patógeno. Dentre os indutores, o indutor silicatado Rocksil foi o que apresentou os melhores resultados para o controle da meloidoginose em todas as épocas de aplicação e em todas as dosagens. Contudo, plantas tratadas com o produto apresentaram baixos pesos de parte aérea sugerindo que houve um custo adaptativo de resistência. Considerando-se o fator de reprodução não foram observadas diferenças estatísticas quando comparadas a dosagem e época de aplicação entre os indutores, com exceção da Quitosana aplicada aos 5 dias antes da inoculação e do Neemseto aplicado aos 15 dias antes da inoculação do nematóide.
Resumo:
O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito de produtos naturais na expressão da resistência a Colletotrichum gloeosporioides agente etiológico da antracnose, em frutos pós-colheita de pimenta. Os produtos acadian®, biopirol®, neemseto®, quitosana e rocksil® foram aplicados em duas épocas, 48 e 72 horas antes da inoculação do patógeno, em tratamentos independentes, utilizando-se duas dosagens para cada indutor. Verificou-se uma diminuição no desenvolvimento do patógeno em todos os tratamentos, diferindo estatisticamente da testemunha. Na primeira época de aplicação (48h) os tratamentos com biopirol® seguidos do acadian® nas maiores dosagens, apresentaram menores lesões de antracnose em relação aos demais tratamentos desta época. Na segunda época de aplicação (72h) o produto acadian® foi o único que apresentou efeito significativo entre os demais tratamentos. Os resultados obtidos demonstram potencial dos indutores naturais no controle da antracnose em frutos de pimenta na pós-colheita.
Resumo:
Com o objetivo de estimar as capacidades de combinação para resistência a raiz rosada e caracteres agronômicos em cebola (Allium cepa L.), realizou-se o presente estudo em esquema de cruzamento dialélico parcial. Para tal, utilizaram-se dois grupos de linhagens parcialmente endogâmicas como genitores. O grupo I constituiu-se de cinco linhagens parentais femininas, macho estéreis, originárias de uma População Tropical Brasileira, selecionadas para plantio no verão. O grupo II constituiu-se de dez linhagens parentais masculinas, que em sua maioria são originárias de populações de cebola Crioula, obtidas por meio de autofecundações sucessivas e mantidas através de seleção massal dentro das linhagens. Os caracteres avaliados foram: resistência a raiz rosada em escala de notas de 1 a 5, vigor foliar, arquitetura foliar, número de folhas, altura de folha (cm), número total de bulbos e peso total de bulbos (kg). Utilizou-se o delineamento de blocos completos com tratamentos ao acaso com três repetições. Houve ação dos efeitos aditivos para resistência a raiz rosada, verificando-se também alta a magnitude de efeitos não aditivos em algumas combinações, observou-se o mesmo comportamento genético para outros caracteres agronômicos de interesse. Deste modo, é possível realizar seleção intrapopulacional com os parentais utilizados no presente trabalho e obter híbridos com bom nível de resistência a raiz rosada e boas características agronômicas.
Resumo:
O presente trabalho teve por objetivo comparar a eficiência do látice em relação aos delineamentos em blocos casualizados (DBC) e inteiramente casualizados (DIC) quanto aos caracteres altura e produção de massa verde em erva-mate (Ilex paraguariensis A. St. - Hil.). O experimento, conduzido na Fazenda Experimental do Canguiri, da Universidade Federal do Paraná, em Pinhais, PR, foi composto de cinco procedências, quatro com 13 e uma com 12 progênies de meias-irmãs. Cada progênie continha 54 plantas (nove parcelas de seis plantas). O experimento seguiu o modelo látice 8 x 8 com nove repetições balanceadas. As análises foram conduzidas usando-se tanto este modelo quanto os modelos DBC e DIC. Com relação ao caráter altura, a estimativa da eficiência do DBC em relação ao DIC (Êb/i) foi de 48,6%; do látice em relação ao DBC (Êl/b), de 61%; e do látice em relação ao DIC (Êl/i), de 139%. A estimativa da correlação intraclasse entre plantas dentro das parcelas (c²) foi de 9,4% para o DBC e zero para o látice. Para o caráter produção de massa verde, Êb/i, Êl/b e Êl/i foram de 14,3; 81,7; e 108%, respectivamente; e c², 16,9% para o DBC e 3,1% para o látice. Essas estimativas, associadas a uma estimativa de F de Snedecor altamente significativa dos dois caracteres, permitiram concluir que a capacidade de teste do DBC foi satisfatória para o caráter altura de plantas, mas insatisfatória para o caráter produção de massa verde.
Resumo:
Dentre as atividades que compõem um sistema de manejo florestal, a colheita é a mais dispendiosa e, quando realizada sem planejamento, acarreta sérios danos à estrutura da floresta. Para uma exploração de baixo impacto, isto é, para minimizar os danos à regeneração natural e às árvores remanescentes, é obrigatório realizar levantamento detalhado da área a ser manejada. O objetivo principal deste trabalho foi propor uma metodologia de inventário de prospecção com mapeamento arbóreo. Em uma unidade de produção anual de 24,25 ha, foram inventariados 2.707 indivíduos arbóreos, com DAP > 20 cm, que, além das características quantitativas e qualitativas, tiveram as suas coordenadas (UTM) determinadas e arquivadas em um banco de dados georreferenciados. As análises do inventário de prospecção englobaram a viabilidade técnica e a determinação do custo do método proposto. A metodologia, com base na utilização de equipamento digital de medição de distância, mostrou-se exeqüível. O rigor exigido na determinação da localização das árvores, assim como as características de relevo, sub-bosque denso e grande infestação de cipós, influenciou no rendimento do inventário de prospecção, que foi de 442 m por dia para a abertura de picadas e de 0,80 ha por dia para a realização do inventário de prospecção. O custo da abertura de picadas e do inventário de prospecção foi de US$ 35,69/ha e US$ 89,43/ha, respectivamente.
Resumo:
O presente trabalho objetivou descrever, analisar e comparar a relação risco/retorno dos produtos madeira serrada, madeira aplainada, madeira laminada, compensado e pasta química de madeira em função do comportamento de seu preço, durante as três últimas décadas, com base na taxa geométrica de crescimento e na dispersão dos preços. De acordo com os resultados, concluiu-se que os únicos produtos que apresentaram relação favorável à captação de recursos durante essas três décadas foram madeira serrada e madeira aplainada.
Resumo:
Este estudo procurou estimar o efeito doméstico do comércio entre os estados brasileiros, utilizando-se dados sobre as atividades do setor florestal de acordo com a classificação nacional de atividades econômicas fiscais (CNAE-F). Para tanto, fez-se uso de um modelo geral de gravidade, que leva em consideração os efeitos das vantagens comparativas advindos das diferentes dotações de fatores. Os resultados indicaram que o tamanho do mercado tem efeito positivo na razão exportações/importações, com exceção da atividade de silvicultura. O efeito doméstico é maior nas atividades com maior intensidade de capital, apesar de variar entre as diferentes indústrias. A atividade de fabricação de produtos de madeira mostrou-se mão-de-obra intensiva. Os coeficientes estimados permitiram classificar as atividades do setor florestal no Brasil, de maneira geral, como intensivas em capital e produzindo bens de necessidade.
Resumo:
O umbuzeiro é uma das espécies mais importantes do semiárido brasileiro, devido à sua capacidade de produzir frutos em ambiente de estresse hídrico. O objetivo deste estudo foi estimar taxas de polinização cruzada em umbuzeiro (), considerando-se a frequência de heterozigotos observada e esperada nas populações maternal e de descendentes (M1), respectivamente, e a estimativa de multilocos (M2), de forma a orientar programas de preservação e melhoramento genético da espécie. Amostras de DNA extraído de uma população maternal de 96 plantas, estabelecidas no campo em 1991, em Petrolina, PE, bem como DNA de um indivíduo descendente de cada planta-mãe, foram analisadas para 16 bandas polimórficas das combinações de primer de AFLPAAA_CTG e AAA_CTC. No M1, considerou-se a frequência de heterozigotos estimada pela raiz quadrada de 1 menos a frequência de ausência de fragmentos AFLP, tanto para a população maternal (frequência observada) quanto para a população de descendentes (frequência esperada), enquanto no M2 a estimativa foi obtida por estimativa multilocos (
m). As estimativas de
no M1 variaram de 1,74 a 0,50, com média de 1,063. Como valores de
acima de 1,0 são biologicamente inaceitáveis, ficou demonstrado que M1 não foi apropriado para estimar
. As frequências de óvulos e pólen para 15 locos de AFLP foram iguais, indicando boa adequação do modelo de acasalamento misto no M2. A taxa
m obtida pelo M2 foi de 0,719, próxima de estimativas prévias com isoenzimas em outras populações da espécie. Os resultados indicam que o umbuzeiro é predominantemente de polinização cruzada e há necessidade de amostras amplas para preservar a variabilidade genética da espécie.