988 resultados para Producción familiar capitalizada


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A presente Tese traz um estudo da produção da Educação do Campo, no Brasil, com foco na análise das referências históricas produzidas pelos Movimentos Sociais Populares (MSP) e o processo de sua institucionalização, nas tensas relações entre os Movimentos Sociais e o Estado. Parte da constituição do campesinato como sujeito histórico-político nos embates do espaço do campo brasileiro desde a Primeira República e das referências do projeto educativo dos MSP (1979-1997), aprofundando-se na discussão do processo ao longo do qual a Educação do Campo se produz como um projeto histórico de educação e de escola (1998-2012). A pesquisa, de abordagem qualitativa, contempla um estudo bibliográfico, documental e de campo, tendo por principais referências autores como Edward Palmer Thompson, Antonio Gramsci e Florestan Fernandes, cujas formulações trazem relevantes contribuições para a compreensão dos processos de mudança com base na constituição histórica dos sujeitos coletivos neles atuantes e nas correlações de força presentes em cada contexto. A Tese tem por base a compreensão de que a constituição do campesinato brasileiro configura-se por projetos em disputa que, contraditoriamente, produzem diferentes formas de consciência e organização dos trabalhadores do campo como grupo histórico-político, resultando na consolidação de Movimentos Sociais Populares do Campo (MSPdoC) que em luta possibilitam aos camponeses reconhecer-se como sujeitos de direitos. Essas movimentações antagonizam com as concepções e práticas de educação e de escola rural, criando sustentações a um projeto educativo dos sujeitos do campo. Tal dinamismo histórico materializa-se em referências formativo-educativas (1979-1997) que funcionam como ancoradouros na produção da Educação do Campo (1998-2012), no bojo de um projeto de desenvolvimento do campo do qual faz parte, desde o qual, contraditoriamente, se disputam políticas públicas buscando ampliar espaços no Estado. Formula-se uma legislação com potencial para instituir uma escola de novo tipo no campo que, por assumir dimensões das referências históricas, produz descentramentos em relação à escola convencional. Organizado em quatro capítulos, o estudo aborda as forças sociopolítico-econômicas e os projetos em disputa na produção do campesinato; as referências e o projeto educativo dos MSPdoC; as relações entre os Movimentos Sociais, o Estado, a educação e a escola do campo; e as tensas e fecundas relações entre as ações orientadas pela experiência histórica dos MSP e as novas questões postas pelo processo de institucionalização da Educação do Campo. Nas considerações finais, reconhecem-se as potências e as contradições da Educação do Campo, dentre elas as que se configuram na perspectiva da institucionalização, que pode tanto cristalizar uma forma escolar sem a potência das referências históricas tecidas pelos MSPdoC quanto produzir ancoradouros políticos e institucionais às Escolas Públicas do Campo. Esses novos alcances dependerão da materialidade de seu enraizamento na luta social de projetos antagônicos e em disputa na atualidade, como os projetos de desenvolvimento socioeconômico-cultural da agricultura familiar-camponesa ou do agronegócio e capacidade de manter-se o movimento desde o qual, os sujeitos políticos se fazem e produzem novos alcances ao projeto histórico

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Esta tese se dedica a fazer uma análise da obra de Euclides da Cunha, publicada em 1902, Os sertões. Para tanto, toma como campos de investigação a história do pensamento social brasileiro, a história dos discursos e os saberes da psicologia de fins do século XIX, com o objetivo de examinar a semântica do conceito de psique, fundamental na construção do argumento do livro. Embora não caracterizado por sentido específico, o sistema semântico da psique pode ser compreendido no livro de Euclides através de uma regra de semelhança que se configura como regra de reflexão, isto é, tradução entre o organismo biológico e o organismo social. Na linguagem de Os sertões, como argumentamos, o psíquico se realiza como metáfora que sustenta a tradução e a regra de semelhança entre fisiologia e sociologia. Neste sentido, em reflexão com os ensaios de Hans Blumenberg e com a teoria dos sistemas de Niklas Luhmann, analisamos o livro de Euclides de modo a compreender o horizonte semântico ao redor do qual o seu psiquismo aparece sistematizado. Em Canudos, quando a ordem social republicana foi atacada, Euclides depura o argumento de que os crimes da nacionalidade derivam os seus motivos da inconsciência generalizada dos habitantes do litoral sobre as populações rurais caracterizando Canudos como um crime de consciência de onde o autor reclama para si a tarefa de vingar, isto é, tornar conhecidas as populações historicamente ignoradas, socialmente esquecidas pela civilização. A semântica da psique, nesse sentido, assume para Euclides uma técnica de observação, mas também uma hipótese política sobre as condições de sobrevivência da sociedade brasileira.

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Se presenta la situación actual de las lisas (Pisces, Mugilidae en Cuba, espacialmente respecto a los daños sufridos en sus pesquerías de 1971 a 1995. Se revisan las especies marinas presentes en aguas cubanas y sus características generales, así como las principales zonas, artes y épocas de pesca. Se presentan las capturas por regiones y se analizan los desembarques por categorías, de acuerdo con su composición por espec1e. Se revisa la Situación del grupo en los últimos años, cuyas capturas han disminuído a sólo un 5% del nivel más alto alcanzado, debido a los perjuicios ambientales de las lagunas y áreas costeras aledañas causadas por acciones antrópicas, que se describen, así como por disminuciones en el esfuerzo pesquero. Se presentan las relaciones entre las capturas y la capacidad de agua embalsada acumulada en el país, así como entre la talla media de las hembras de Mugil liza y el año en el periodo de 1981 a 1989 en la localidad históricamente más importante. Se analizan propuestas para incrementar la producción de los mugílidos en Cuba relacionadas con las pesquerías y la aplicación de técnicas de "Vallicultura integrada" como única vía para rehabilitar el medio ambiente lagunar con un balance adecuado de costo-rentabilidad. ABSTRACT The present status of the mullets (P1sces, Muglhdae),Cuba is rev1ewed, spec1ally in relation to their físhery between 1971 end 1995. The manne spec1es, Cuban waters, the1r general characterst1cs, as well as the main zonas, gears and flshmg Matons are shown. The captures by reg1ons and the landings by category and by specíes compositton are anatysed . The 11tuat10n ol the group in recent years is rev1ewed , in which the captures decreased to only 5% of the h1ghest leve! attamed due to envuonmental damages to coastal lagoons and nearby areas causad by human actions and by a lower flsh1ng effort. The retau onsh1ps are shown between captures and the country's cumulatíve capacitv of water dams, as well as that of the average s11e of Mugilliza tamales m the years between 1981 and 1989 ín the most historically important locat1on •. Proposals to mcrease mullet production in Cuba m relat1on to fisheries and establishment of "i ntegrated Vallicultura• as the only wav of restonng the tagoon environment with a good cost-benefi t balance are analysed.

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Motor learning has been extensively studied using dynamic (force-field) perturbations. These induce movement errors that result in adaptive changes to the motor commands. Several state-space models have been developed to explain how trial-by-trial errors drive the progressive adaptation observed in such studies. These models have been applied to adaptation involving novel dynamics, which typically occurs over tens to hundreds of trials, and which appears to be mediated by a dual-rate adaptation process. In contrast, when manipulating objects with familiar dynamics, subjects adapt rapidly within a few trials. Here, we apply state-space models to familiar dynamics, asking whether adaptation is mediated by a single-rate or dual-rate process. Previously, we reported a task in which subjects rotate an object with known dynamics. By presenting the object at different visual orientations, adaptation was shown to be context-specific, with limited generalization to novel orientations. Here we show that a multiple-context state-space model, with a generalization function tuned to visual object orientation, can reproduce the time-course of adaptation and de-adaptation as well as the observed context-dependent behavior. In contrast to the dual-rate process associated with novel dynamics, we show that a single-rate process mediates adaptation to familiar object dynamics. The model predicts that during exposure to the object across multiple orientations, there will be a degree of independence for adaptation and de-adaptation within each context, and that the states associated with all contexts will slowly de-adapt during exposure in one particular context. We confirm these predictions in two new experiments. Results of the current study thus highlight similarities and differences in the processes engaged during exposure to novel versus familiar dynamics. In both cases, adaptation is mediated by multiple context-specific representations. In the case of familiar object dynamics, however, the representations can be engaged based on visual context, and are updated by a single-rate process.

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In this experiment, we tested the hypothesis that males of root voles (Microtus oeconomus Pallas) of different social ranks display different behavioural strategies. To document behavioural differences between social ranks, we investigated patterns in the behavioural responses to urine cues from familiar and novel individu in a choice maze. Ten pairs of male voles were efectively used in this experiment. All behaviour was recorded with OBSERVER 5.0. When experiment was finished, video tapes were transformed into digital data. Then all data were analyzed by SPSS. The results showed that the approach latency of subordinates was shorter for familiar odours than novel ones, dominant individuals preferentially entered the strange odourant box, subordinates preferred familiar odours over novel ones, subordinates spent more time visiting familiar odours compared to the novel odours, dominants preferred novel odours to familiar ones, subordinates approached familiar odours more frequently than novel ones and self-groomed more often in the familiar odourant box than in the novel box, and dominant and subordinate individuals showed significantly different countermarking behaviours to familiar and novel odours. In conclusion, the dominants and subordinates displayed different behaviour patterns when faced to familiar and novel conspecific males' urine cues. The data support our hypothesis that differences in social rank induce differences in behavioural patterns.