998 resultados para Pedro II, Imperador do Brasil, 1825-1891
Resumo:
OBJETIVO: Estimar a prevalncia da prtica de atividades fsicas por adultos e sua associao com fatores sociodemogrficos e ambientais. MTODOS: Foram utilizados dados do Sistema de Vigilncia de Fatores de Risco e Proteo para Doenas Crnicas por Inqurito Telefnico coletados em 2006. Os 54.369 adultos entrevistados residiam em domiclios com linha telefnica fixa nas capitais brasileiras e Distrito Federal. A prtica de atividades fsicas foi considerada nos domnios do lazer, trabalho, atividade domstica e deslocamento. As variveis estudadas incluram caractersticas sociodemogrficas dos indivduos e ambientais das cidades; a associao com as atividades fsicas foi analisada segundo sexo. RESULTADOS: As propores de indivduos ativos foram de 14,8% no lazer, 38,2% no trabalho, 11,7% no deslocamento e 48,5% nas atividades domsticas. ndices superiores a 60% de inativos no lazer foram observados em dez capitais. Os homens foram mais ativos que as mulheres em todos os domnios, exceto nas atividades domsticas. A proporo de indivduos ativos decresceu com o aumento da idade. A escolaridade associou-se diretamente com a atividade fsica no lazer. Os homens ativos no deslocamento tiveram maior chance de ser ativos no lazer, enquanto que as pessoas inativas no trabalho tiveram maior chance de serem ativas no lazer. A existncia de local para praticar atividades fsicas prximo residncia associou-se atividade fsica no lazer. CONCLUSES: Os resultados obtidos so importantes para o monitoramento dos nveis de atividades fsicas no Brasil. Para a promoo das atividades fsicas, deve-se considerar as diferenas entre homens e mulheres, as diferenas nas faixas etrias e nos nveis de escolaridade. Deve-se investir principalmente na promoo das atividades fsicas no lazer e como forma de deslocamento e em locais adequados para a prtica prximos s residncias.
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So apresentados aspectos epidemiolgicos e do controle da febre amarela no Brasil, considerando os ciclos de transmisso silvestre e urbano. Sem registros de transmisso no Brasil desde 1942, houve casos de febre amarela urbana em 2008 no Paraguai, depois de mais de 50 anos sem essa ocorrncia nas Amricas. A reduo do nmero dos casos silvestres e a manuteno da eliminao dos casos urbanos so os dois principais objetivos do controle da febre amarela no Brasil. Embora haja consenso quanto s medidas que devem ser tomadas nas reas endmicas para a forma silvestre, isso no ocorre em relao s reas infestadas pelo Aedes aegypti. So discutidos argumentos favorveis e contrrios expanso da rea de vacinao. H necessidade de estudos ambientais e entomolgicos para o reconhecimento de reas receptivas para transmisso silvestre, mesmo que estejam silentes h muitos anos.
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OBJETIVO: Estimar os nveis de atividade fsica e sua associao com fatores sociodemogrficos em moradores de reas rurais. MTODOS: Estudo transversal, de base populacional, incluindo 567 adultos de duas comunidades rurais do Vale do Jequitinhonha, MG, entre os anos de 2008 e 2009. Os nveis de atividade fsica foram coletados por meio do Questionrio Internacional de Atividade Fsica, verso longa adaptada. Utilizou-se o ponto de corte de 150 minutos de atividade fsica semanal entre os domnios: trabalho, domiclio, lazer e deslocamento. Os fatores sociodemogrficos pesquisados foram sexo, cor da pele, idade, estado marital, escolaridade e autopercepo de sade. Foram realizadas anlise bivariada (qui-quadrado, p< 0,05) e anlise mltipla de regresso logstica. RESULTADOS: A prevalncia de indivduos que praticaram 150 minutos ou mais de atividade fsica no trabalho foi de 82,9% (IC 95%: 77,8;88,0) entre os que trabalham atualmente. Essa proporo para os outros domnios foram: domiclio 63,5% (IC 95%: 59,6;67,4); lazer 10,1% (IC 95%: 7,6;12,6); e no deslocamento 32,0% (IC 95%: 28,2;35,8). Os homens foram mais ativos que as mulheres no lazer, deslocamentos e trabalho, enquanto as mulheres foram mais ativas no ambiente domstico. A atividade fsica de lazer foi mais prevalente em indivduos de maior escolaridade, mais jovens e entre os de cor preta e parda. No deslocamento, mulheres mais jovens e homens e mulheres com estado de sade excelente/bom foram mais ativos. Os homens com maior escolaridade foram os menos ativos neste domnio. CONCLUSES: A prevalncia de adultos fisicamente ativos em rea rural alta, mas os nveis de atividade fsica no lazer so baixos e seguem padres similares aos de reas urbanas segundo idade, sexo e escolaridade.
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OBJETIVO: Estimar a prevalncia e analisar fatores associados utilizao de servios mdicos no sistema pblico de sade. MTODOS: Estudo transversal de base populacional, com 2.706 indivduos de 20 a 69 anos, de Pelotas, RS, em 2008. Foi adotada amostragem sistemtica com probabilidade proporcional ao nmero de domiclios por setor. O desfecho foi definido pela combinao das perguntas relacionadas consulta mdica nos ltimos trs meses e local. As variveis de exposio foram: sexo, idade, estado civil, escolaridade, renda familiar, internao hospitalar auto-referida no ltimo ano, existncia de mdico definido para consultar, autopercepo de sade e o principal motivo da ltima consulta. A anlise descritiva foi estratificada por sexo e a estatstica analtica incluiu o uso do teste de Wald para tendncia e heterogeneidade na anlise bruta e regresso de Poisson com varincia robusta na anlise ajustada, levando-se em considerao a amostragem por conglomerados. RESULTADOS: A prevalncia de utilizao de servios mdicos nos ltimos trs meses foi de 60,6%, quase a metade (42,0%, IC95% 36,3;47,5) em servios pblicos. Os servios pblicos mais utilizados foram os postos de sade (49,5%). Na anlise ajustada e estratificada por sexo, homens com idade avanada e mulheres mais jovens tiveram maior probabilidade de utilizarem os servios mdicos no sistema pblico. Em ambos os sexos, baixa escolaridade, renda familiar per capita, inexistncia de mdico definido para consultar e internao hospitalar no ltimo ano estiveram associados ao desfecho. CONCLUSES: Apesar de expressiva reduo na utilizao de servios mdicos de sade no sistema pblico nos ltimos 15 anos, os servios pblicos tm atingido uma parcela anteriormente desassistida (indivduos com baixa renda e escolaridade).
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OBJETIVO: Analisar a evoluo de estimativas do gasto federal com o Programa de Sade Mental desde a promulgao da lei nacional de sade mental. MTODOS: O gasto federal total do Programa de Sade Mental e seus componentes de gastos hospitalares e extra-hospitalares foi estimado a partir de 21 categorias de gastos de 2001 a 2009. Os valores dos gastos foram atualizados para valores em reais de 2009 por meio da aplicao do ndice de Preos ao Consumidor Amplo. Foi calculado o valor per capita/ano do gasto federal em sade mental. RESULTADOS: Observou-se o crescimento real de 51,3% do gasto em sade mental no perodo. A desagregao do gasto revelou aumento expressivo do valor extra-hospitalar (404,2%) e decrscimo do hospitalar (-39,5%). O gasto per capita teve crescimento real menor, embora expressivo (36,2%). A srie histrica do gasto per capita desagregado mostrou que em 2006, pela primeira vez, o gasto extra-hospitalar foi maior que o hospitalar. O valor per capita extra-hospitalar teve o crescimento real de 354,0%; o valor per capita hospitalar decresceu 45,5%. CONCLUSES: Houve crescimento real dos recursos federais investidos em sade mental entre 2001 e 2009 e investimento expressivo nas aes extra-hospitalares. Houve inverso no direcionamento dos recursos, a partir de 2006, na direo dos servios comunitrios. O componente do financiamento teve papel crucial como indutor da mudana de modelo de ateno em sade mental. O desafio para os prximos anos sustentar e aumentar os recursos para a sade mental num contexto de desfinanciamento do Sistema nico de Sade.
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OBJETIVO: Estimar a proporo de adolescentes fisicamente ativos e identificar fatores associados. MTODOS: A amostra foi composta por 2.874 estudantes de 14 a 19 anos de idade, do ensino mdio (escolas pblicas e privadas), em Joo Pessoa, PB, Brasil. O nvel de atividade fsica foi mensurado por meio de questionrio e considerado fisicamente ativo se > 300 minutos/semana. Foram analisadas variveis sociodemogrficas, estado nutricional, comportamento sedentrio, autoavaliao do estado de sade e participao nas aulas de educao fsica. A razo de prevalncia foi utilizada como medida de associao, estimada por meio da regresso de Poisson. RESULTADOS: A prevalncia de atividade fsica foi de 50,2% (IC95%: 47,3;53,1). Os jovens do sexo masculino foram fisicamente mais ativos do que as do feminino (66,3% vs. 38,5%; p < 0,001). Os fatores diretamente associados prtica de atividade fsica foram: maior escolaridade do pai para o sexo masculino, e da me, para o feminino; percepo positiva de sade e participar das aulas de educao fsica. CONCLUSES: A maioria dos adolescentes foi classificada como fisicamente ativa, sobretudo os do sexo masculino. Adolescentes filhos de pais com maior escolaridade, com percepo positiva de sade e que participavam das aulas de educao fsica foram mais propensos a serem fisicamente ativos.
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OBJETIVO: Analisar os fatores que influenciam na mortalidade infantil evitável na perspectiva dos protagonistas envolvidos. MÉTODOS: Estudo qualitativo crítico-construtivista de análise do acesso das crianças à atenção e à mortalidade infantil evitável por ações e serviços no Distrito Sanitário I do Recife, PE, entre fevereiro de 2007 e fevereiro de 2008. Desenhou-se amostra teórica em duas etapas: I) instituições prestadoras de serviços de saúde infantil; II) informantes: gestores (11); profissionais da Estratégia de Saúde da Família e do Programa de Agentes Comunitários de Saúde (48); profissionais das policlínicas (12), mães (20), com tamanho definido por saturação dos discursos. Foram realizadas entrevistas individuais semiestruturadas e estudo de caso de óbito infantil evitável. Utilizou-se análise temática de conteúdo com geração mista de categorias (emergentes e roteiro). RESULTADOS: Houve posições de conflito entre grupos de atores, refletindo o papel desempenhado na rede assistencial. Os participantes institucionais relacionavam os óbitos infantis à ausência/má divulgação das políticas de saúde infantil e das ações intersetoriais; profissionais e mães destacaram dificuldades de acesso por insuficiência global de recursos, principalmente a falta de médicos na Estratégia de Saúde da Família, deslocando a assistência para enfermeiras. Ausência de médicos, rechaço às doenças agudas, atenção desumanizada e/ou de má qualidade técnica foram os principais fatores relacionados aos óbitos pelas mães. Os participantes da Estratégia de Saúde da Família, do Programa de Agentes Comunitários de Saúde e mães identificaram a condição de exclusão social e negligência materna com os óbitos enquanto o estudo de caso de óbito mostrou sua associação à baixa qualidade da atenção ofertada. CONCLUSÕES: Numerosas barreiras de acesso apontam a insuficiente implantação do Sistema Único de Saúde e falta de resolubilidade da principal porta de entrada, a Estratégia de Saúde da Família. Melhorias dos fatores estruturais e organizacionais da oferta são necessárias, sobretudo mecanismos de incentivo à contratação de médicos para a Estratégia de Saúde da Família e de formação/capacitação profissional da equipe compatível com o modelo de atenção para o cumprimento das políticas de atenção à saúde da criança e prevenção das mortes infantis evitáveis.
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OBJETIVO : Propor método simplificado para corrigir informações vitais e estimar o coeficiente de mortalidade infantil no Brasil. MÉTODOS : A correção dos dados vitais dos sistemas de informação sobre mortalidade e nascidos vivos foi obtida por meio de fatores de correção, estimados com base em eventos não informados ao Ministério da Saúde e captados por pesquisa de busca ativa. O método simplificado de correção das informações vitais, de 2000-2009 para o Brasil e unidades da federação, estabelece o nível de adequação das informações de óbitos e nascidos vivos, pelo cálculo do coeficiente geral de mortalidade padronizado por idade e da razão entre os nascidos vivos, informados e esperados, respectivamente, em cada município brasileiro. A partir da aplicação dos fatores de correção ao número de óbitos e nascidos vivos, informados em cada município, as estatísticas vitais foram corrigidas, possibilitando estimar o coeficiente de mortalidade infantil. RESULTADOS : Os maiores fatores de correção foram referentes aos óbitos infantis que atingiram valores maiores do que 7 para municípios com grande precariedade de informações de mortalidade. Os fatores de correção apresentaram gradiente decrescente à medida que melhoraram os indicadores de adequação das informações vitais para óbitos e nascidos vivos. As informações vitais corrigidas pelo método simplificado por unidade da federação, em 2008, foram similares às obtidas na pesquisa de busca ativa. A taxa de natalidade e o coeficiente de mortalidade infantil decresceram em todas as regiões brasileiras, no período. A taxa de decréscimo anual foi de 6,0% no Nordeste, a maior do Brasil (4,7%). CONCLUSÕES : A busca ativa de óbitos e nascimentos possibilitou calcular fatores de correção por nível de adequação das informações de mortalidade e de nascidos vivos. O método simplificado proposto permitiu corrigir as informações vitais por unidade da federação, de 2000 a 2009, e avaliar os progressos do coeficiente de mortalidade infantil no Brasil, regiões e unidades da federação.
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O Estudo Longitudinal de Sade do Adulto (ELSA-Brasil) um estudo de coorte multicntrico com o objetivo de identificar os fatores de risco associados ao diabetes tipo 2 e doena cardiovascular na populao brasileira. O artigo descreve as estratgias de coleta, processamento, transporte e de controle de qualidade dos exames de sangue e urina no ELSA. O estudo optou pela centralizao dos exames em um nico laboratrio. O processamento das amostras foi realizado nos laboratrios locais, reduzindo o peso do material a ser transportado e diminuindo os custos do transporte para o laboratrio central no Hospital da Universidade de So Paulo. O estudo incluiu exames para avaliao de diabetes, resistncia insulina, dislipidemias, alteraes eletrolticas, hormnios tireoidianos, cido rico, alteraes de enzimas hepticas, inflamao e hemograma completo. Alm desses exames, foram estocados DNA de leuccitos, amostras de urina, plasma e soro. O laboratrio central realizou aproximadamente 375.000 exames.
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O Estudo Longitudinal de Sade do Adulto (ELSA-Brasil) uma coorte prospectiva multicntrica de funcionrios pblicos delineada para avaliar os determinantes das doenas crnicas, principalmente a doena cardiovascular e o diabetes tipo 2. Neste artigo so descritos os principais pontos do delineamento e implementao do projeto do biobanco do ELSA-Brasil. So detalhados aspectos econmicos, polticos, logsticos e tecnolgicos do estudo. O artigo tambm discute o protocolo final de estocagem de material biolgico e as instalaes implementadas para atingir esse objetivo. O processo de delineamento e implementao do biobanco do ELSA-Brasil durou trs anos. Tanto os biobancos centrais quanto os locais foram constitudos de acordo com as melhores prticas de estocagem de material biolgico, usando solues tecnolgicas diferentes para as diferentes necessidades previstas no estudo.
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The very high antiproliferative activity of [Co(Cl)(H2O)(phendione)(2)][BF4] (phendione is 1,10-phenanthroline-5,6-dione) against three human tumor cell lines (half-maximal inhibitory concentration below 1 mu M) and its slight selectivity for the colorectal tumor cell line compared with healthy human fibroblasts led us to explore the mechanisms of action underlying this promising antitumor potential. As previously shown by our group, this complex induces cell cycle arrest in S phase and subsequent cell death by apoptosis and it also reduces the expression of proteins typically upregulated in tumors. In the present work, we demonstrate that [Co(Cl)(phendione)(2)(H2O)][BF4] (1) does not reduce the viability of nontumorigenic breast epithelial cells by more than 85 % at 1 mu M, (2) promotes the upregulation of proapoptotic Bax and cell-cycle-related p21, and (3) induces release of lactate dehydrogenase, which is partially reversed by ursodeoxycholic acid. DNA interaction studies were performed to uncover the genotoxicity of the complex and demonstrate that even though it displays K (b) (+/- A standard error of the mean) of (3.48 +/- A 0.03) x 10(5) M-1 and is able to produce double-strand breaks in a concentration-dependent manner, it does not exert any clastogenic effect ex vivo, ruling out DNA as a major cellular target for the complex. Steady-state and time-resolved fluorescence spectroscopy studies are indicative of a strong and specific interaction of the complex with human serum albumin, involving one binding site, at a distance of approximately 1.5 nm for the Trp214 indole side chain with log K (b) similar to 4.7, thus suggesting that this complex can be efficiently transported by albumin in the blood plasma.
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Este estudo foi inicialmente conduzido em populao adulta normal, compreendendo doadores de Banco de Sangue, estudantes universitrios e parturientes, totalizando 889 indivduos. Foi observado que cerca de 87% desta populao apresentava anticorpos especficos para o sarampo, e que o mesmo porcentual de positividade observado nas gestantes, foi encontrado nos seus respectivos conceptos dada a passagem transplacentria dos anticorpos maternos. Foi verificado o declnio desses anticorpos aps o 4. ms, do recm-nato. Os resultados vacinao contra o sarampo foi estudada em 1268 crianas divididas em trs grupos: I) vacinadas aos 7 meses e revacinadas aos 15 meses; II) vacinadas aos 9 meses e III) vacinadas aos 7 meses e revacinadas aos 9 meses. Os resultados deste estudo indicam que apesar da resposta vacinao ter sido mais eficiente no grupo de crianas maiores, importante que se vacine aos 7 meses de idade, embora a porcentagem de soroconverso tenha sido de 50%. Esta medida deve ser levada em considerao, tendo em vista que a mortalidade por sarampo em crianas com menos de 1 ano representa a metade dos bitos pela doena. Foi verificado que aps a aplicao da 2. dose, no houve diferena quanto soroconverso, tanto no grupo revacinado 2 meses ou 8 meses aps a 1. dose da vacina. Portanto, a vacinao aos 7 meses necessria, visando diminuir a mortalidade e a morbidade dentro do 1. ano de vida, e a revacinao aos 9 meses, a fim de imunizar as crianas no beneficiadas com a 1. dose.
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Reinfeces por rotavrus foram detectadas em 7 (9,2%) de 76 crianas habitantes da periferia de Belm, Par, Brasil, no decurso de seus primeiros 20 meses de vida. A presena de rotavrus classificados no subgrupo II ("long pattern") foi assinalada, tanta na primeira como segunda infeces, em cinco desses indivduos. Em duas situaes, a primeira infeco foi causada por rotavrus subgrupo II e, a reinfeco, por rotavrus de subgrupo no claramente caracterizado. Seis diferentes padres foram observados, no ocorrendo casos em que, numa nica criana, se tenham assinalado perfis homlogos. O maior intervalo de tempo registrado entre duas infeces no mesmo indivduo foi de 19 meses, enquanto que o menor, de 6. Formas sintomticas em ambos os processos infecciosos se apresentaram em cinco crianas; em duas, os primeiros episdios revelaram-se assintomticos, sucedendo-se quadros diarricos. Em seis dos sete indivduos, observaram-se soroconverses para rotavrus durante a segunda infeco; durante a primeira, entretanto, a elevao significativa nos nveis de anticorpos grupo-especficos se registrou em apenas um caso (Paciente F).
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O botulismo constitui uma forma rara de intoxicao alimentar, particularmente em nosso meio. A nica epidemia comprovada desta doena no Brasil ocorreu na dcada de 1950, no Rio Grande do Sul, onde nove pessoas a adquiriram, aps a ingesto de conserva caseira de peixe. O presente estudo relata um surto de Botulismo tipo A ocorrido em uma famlia de 8 membros, dos quais 7 contraram esta toxinfeco aps a ingesto de carne suna conservada sob a forma de enlatado caseiro. Duas pessoas evoluram para o bito, e os restantes recuperaram-se aps varivel tempo de evoluo. Onze meses aps, diagnosticou-se novo caso desta doena, cuja fonte da intoxicao no pde ser detectada Os autores pretendem com esta publicao, divulgar a segunda epidemia comprovada de Botulismo no Brasil, e chamar ateno para seu quadro clnico, diagnstico e tratamento, praticamente desconhecidos em nosso meio.
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Nove amostras de Plasmodium falciparum foram coletadas de migrantes infectados no Estado de Rondnia. Estas amostras foram mantidas em cultivo para caracterizao por tipificao enzimtica em acetato de celulose, sensibilidade cloroquina, amodiaquina, mefloquina e quinino e anlise da diversidade antig-nica atravs de anticorpos monoclonais especficos. Os resultados obtidos mostraram variao entre todas as amostras estudadas: encontrou-se resistncia crescente cloroquina, resistncia intermediria amodiaquina e quinino e sensibilidade a baixos nveis de mefloquina; apenas dois isolados mostraram sensibilidade a todas as drogas. A tipificao enzimtica mostrou presena de parasitas GPI 1 e 2 e ADA 1 e 2, enquanto que para PEP e LDH todas as amostras foram do tipo 1. Sorotipagem com anticorpos monoclonais PSA mostrou presena de trs sorotipos diferentes (II, III e IV). Estes resultados mostraram: a) variao entre as amostras para os marcadores analisados; b) nesta regio, para o pequeno nmero de amostras analisadas, no foram observadas diferenas significativas ou novos tipos de parasitas.