561 resultados para Passiflora incarnate


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O aproveitamento de água residuária de suinocultura, além de servir como fonte de nutrientes, constitui-se numa prática de reutilização da água, evitando a poluição de água e do solo. Com esse intuito, foi instalado e conduzido um experimento aproveitando a água residuária de suinocultura para o desenvolvimento de mudas de maracujazeiro-azedo visando a suprir a necessidade de fertilizantes comerciais. Foi utilizado o esquema fatorial 5 x 2, no delineamento de blocos casualizados, sendo os fatores: as concentrações de água residuária de suinocultura (0; 25; 50; 75 e 100%) e os tipos de substrato (comercial e a mistura de terra+areia, na proporção v/v de 2:1), com 4 repetições e sete plantas por parcela. Após 60 dias, foram avaliadas as seguintes características: comprimento da parte aérea e do sistema radicular (cm), número de folhas, área foliar (cm²), matéria seca da parte aérea e do sistema radicular (mg) e análise foliar e de fertilidade do substrato terra+areia. O melhor desenvolvimento das mudas de maracujazeiro-azedo ocorreu com a aplicação da água residuária de suinocultura na concentração de 100%. A utilização da água residuária supriu a demanda nutricional de mudas de maracujazeiro-azedo na fase inicial, sem o fornecimento de fertilizantes comerciais. A utilização de substratos mais porosos, como o Plantmax, favoreceu o desenvolvimento de mudas de maracujazeiro-azedo.

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Este estudo descreve aspectos da biologia floral e sistema reprodutivo de Passiflora edulis f. flavicarpa (Passifloraceae), incluindo os padrões de forrageio e comportamento dos visitantes florais. O estudo foi desenvolvido em cultivo irrigado no Projeto Maniçoba, em Juazeiro-BA, em 2005/2006. A antese floral ocorreu entre 12h e 13h, o fechamento da flor teve início às 18h, terminando por volta de 1h. O tempo para a deflexão dos estiletes foi de 71,4 ± 12,4 min, mas cerca de 5% das flores permaneceram com os estiletes sem curvatura. Os estigmas foram receptivos durante toda a antese, e os grãos de pólen apresentaram viabilidade de 94%. O volume de néctar foi em média de 100 µL, com 48% de concentração de açúcares. O número médio de grãos de pólen/ flor foi de 140.595 ± 34.175, e 426 ± 77 óvulos/ovário. As maiores taxas de frutificação (74%) foram obtidas com polinização cruzada manual, confirmando a existência de sistema de autoincompatibilidade. Registraram-se 10% de flores com quatro estigmas que, quando polinizadas manualmente, apresentaram frutos maiores e com maior número de sementes (477,7 ± 76,8). Observou-se correlação positiva entre o número de sementes e o peso dos frutos. Os visitantes florais identificados foram Apis mellifera, Trigona spinipes, Xylocopa grisescens, X. frontalis e X. cearensis. As abelhas A. mellifera e T. spinipes foram pilhadores de pólen e néctar, respectivamente. As abelhas do gênero Xylocopa foram mais frequentes nas flores durante o período seco, e A. mellifera, durante o período chuvoso. Os polinizadores efetivos foram X. grisescens e X. frontalis, constatando-se uma limitação desses polinizadores nas áreas estudadas. Entretanto, eles foram mais frequentes em outras espécies vegetais no período chuvoso, indicando competição com as flores dos maracujazeiros pelos serviços de polinização.

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O Brasil é o maior produtor mundial de maracujá, entretanto tem-se observado redução na produtividade do maracujazeiro nos últimos anos, devido, principalmente, a fatores fitossanitários. Na Embrapa Cerrados, a transferência de genes de resistência de espécies silvestres para as comerciais de maracujazeiro tem sido feita por meio de hibridações interespecíficas seguidas de um programa de retrocruzamentos auxiliados por marcadores moleculares. Este trabalho teve por objetivo verificar a recuperação do genoma recorrente nas plantas RC4 e RC5 [(Passiflora edulis x Passiflora setacea) x Passiflora edulis ] com base em marcadores RAPD. O estudo foi desenvolvido no Laboratório de Genética e Biologia Molecular da Embrapa Cerrados. Amostras de DNA de cada material genético (17 plantas RC4, 16 plantas RC5, Passiflora edulis e Passiflora setacea) foram amplificadas para obtenção de marcadores RAPD. Foram utilizados 12 primers decâmeros para as plantas RC4 e 14 primers decâmeros para as plantas RC5. Os marcadores RAPD gerados foram convertidos em matriz de dados binários. Verificou-se alta porcentagem de marcadores polimórficos em consequência do cruzamento-base interespecífico. A menor similaridade genética foi observada entre as espécies P. edulis e P. setacea, evidenciando a grande distância genética dessas espécies.

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O maracujazeiro-doce (Passiflora alata Curtis), devido a preços diferenciados, vem ganhando importância dentro do mercado de frutas in natura. O melhoramento genético é fundamental para elevar a qualidade e a produtividade da cultura. Os marcadores moleculares do DNA têm sido muito úteis por permitirem a obtenção de um número praticamente ilimitado de polimorfismo genético sem influência do ambiente. Objetivou-se, neste trabalho, estudar a variabilidade genética de 17 acessos de maracujá-doce, com base em marcadores moleculares RAPD. Um acesso de P. quadrangularis e um de P. edulis foram utilizados como outgroups. Amostras de DNA genômico de cada acesso foram extraídas e 11 iniciadores decâmeros (OPD 04; 07; 08 e16; OPE 18 e 20; OPF 01 e 14; OPG 08; OPH 12 e 16) foram utilizados para a obtenção dos marcadores. Os marcadores obtidos foram convertidos em uma matriz de dados binários, a partir da qual foram estimadas as distâncias genéticas entre os acessos e realizadas análises de agrupamento e de dispersão gráfica. Do total de marcadores, considerando-se apenas os acessos de P. alata, observaram-se 87 (62,12%) bandas polimórficas, evidenciando a grande variabilidade intraespecífica. A análise de agrupamento realizada com base nas distâncias genéticas permitiu subdividir os 17 acessos de P. alata em, pelo menos, cinco grupos de similaridade genética. Os acessos silvestres foram os que mais contribuíram para a ampliação da base genética dos materiais estudados, abrindo perspectivas para o uso desses materiais em programas de melhoramento.

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A definição do melhor sistema de produção de mudas de maracujazeiro em função do tipo de ambiente, de recipientes e de composições de substratos resulta em informações úteis que beneficiam os produtores. Desta forma, foi conduzido um experimento com a formação de mudas de maracujazeiro-amarelo, em ambientes protegidos, na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Unidade Universitária de Aquidauana, nos meses de setembro a novembro de 2006. Teve por objetivo avaliar quatro ambientes protegidos, dois tipos de recipientes e três composições de substratos. Foram avaliados as alturas de plantas e o número de folhas. Em síntese, o ambiente com tela de monofilamento, a sacola de polietileno e o substrato "solo + composto orgânico + vermiculita, na proporção volumétrica de 1:1:1 v/v", apresentaram os melhores resultados para altura e número de folhas do maracujazeiro na região de Aquidauana-MS.

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O objetivo deste trabalho foi de avaliar as características físico-químicas de cinco genótipos de maracujazeiro-azedo cultivado no Distrito Federal nas épocas de fevereiro, março e abril de 2005. O experimentofoi conduzido na área experimental da Fazenda Água Limpa da UnB, Brasília-DF. Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados, com quatro repetições, cinco genótipos, três épocas de avaliação e sete plantas úteis por parcela. Foram avaliados os cinco genótipos: Rubi-Gigante, EC-3-0, EC-L-7, Redondão e Gigante-Amarelo. Os frutos produzidos em abril/2005 apresentam maior comprimento, massa fresca do fruto, da polpa, do suco, acidez titulável, pH e número de sementes. O genótipo Rubi-Gigante apresentou frutos com menor comprimento e maior teor de sólidos solúveis. Os genótipos Redondão e Rubi- Gigante apresentaram as menores relações comprimento/diâmetro. Os genótipos Gigante- Amarelo e Redondão apresentam frutos com menor espessura da casca e maior cavidade ovariana e, consequentemente, maior quantidade de polpa. Este último genótipo também obteve frutos com maior diâmetro, teor de sólidos solúveis e menor pH, sendo esta última característica importante para o processamento, pois frutos com elevada acidez conferem uma diminuição na adição de acidificantes no suco. O formato alongado predomina nos frutos dos cinco genótipos, nas três épocas analisadas.

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A qualidade de frutos de maracujá para o consumo in natura é um fator de extrema importância na comercialização para o mercado europeu. Diante disso, um experimento foi realizado com o objetivo de avaliar as características físico-químicas de frutos de maracujazeiro nas condições de cerrado. Utilizou-se um delineamento de blocos casualizados, com nove tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos constaram de sete progênies de maracujá-roxo provenientes da Austrália e duas progênies de maracujá-azedo. As progênies de maracujazeiro-roxo utilizadas foram: 'Lacey', '14', '25', 'Supersweet 9', '37(1)', '37(2)' e '96A' e os de maracujazeiro-azedo foram 'Marília Seleção Cerrado' e 'Híbrido EC-2-0'. Com base nos resultados, pode-se concluir que o genótipo '37(2)' apresentou o maior teor de sólidos solúveis totais, a progênie 'Lacey' apresentou a menor espessura de casca e formato mais arredondado dos frutos, a progênie 'Marília Seleção Cerrado' obteve o maior peso de polpa e o maior número de sementes por fruto. Entre as progênies de maracujá-roxo, o maior peso da polpa foi da progênie 'S9', que também apresentou maior pH e menor acidez titulável. A cor da polpa predominante foi amarela. A correlação entre peso da polpa e acidez titulável mostrou-se positivamente forte, e a correlação entre pH e acidez titulável foi negativamente forte.

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Com o objetivo de avaliar o desenvolvimento e a sobrevivência de plantas de maracujazeiro-amarelo (Passiflora edulis Sims) enxertadas sobre três porta-enxertos com uso de câmara úmida, instalou-se este experimento em um viveiro de mudas no município de Adamantina - SP, no período de dezembro de 2005 a abril de 2006. O delineamento foi em blocos ao acaso, em esquema fatorial 3 x 2, com quatro repetições. Os fatores avaliados foram três porta-enxertos (Passiflora edulis, P. alata e P. gibertii) em dois ambientes (com e sem câmara úmida). Foi utilizada a enxertia hipocotiledonar pelo método de garfagem tipo fenda cheia. Avaliaram-se a altura das plantas, o diâmetro do caule do porta-enxerto e do enxerto, o número de folhas, o comprimento do entrenó, a porcentagem de sobrevivência das plantas e a fitomassa seca da parte aérea e das raízes. Observou-se que o método de enxertia utilizado foi bem-sucedido para as três espécies de porta-enxertos estudadas. P. gibertii e P. edulis proporcionaram melhores resultados como porta-enxertos. O porta-enxerto P. alata proporcionou menor altura de planta, menor diâmetro do enxerto e do porta-enxerto e menor índice de sobrevivência. O uso da câmara úmida não favoreceu nenhuma das variáveis estudadas.

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A mancha bacteriana do maracujá, causada pela bactéria Xanthomonas axonopodis pv. passiflorae, ocorre em todas as regiões produtoras do País, sendo responsável por grandes perdas econômicas na cultura do maracujazeiro-amarelo. O presente trabalho teve como objetivos testar a eficiência de argila silicatada na inibição da bactéria X. axonopodis pv. passiflorae in vitro e no controle preventivo e curativo da mancha bacteriana em mudas de maracujazeiro-amarelo. A argila silicatada foi adicionada ao meio de cultura batata-dextrose-ágar fundente, nas concentrações de 0,0; 0,5; 1,0; 1,5 e 2,0%; vertido em placas de Petri. Após resfriamento do meio, repicou-se a suspensão bacteriana (10(7) UFC.mL-1) com uma alça, incubando-se as placas a 28 °C por três dias, quando se avaliou o crescimento bacteriano. Posteriormente, o produto, nas mesmas concentrações citadas, foi pulverizado em mudas de maracujá 'Afruvec' de forma preventiva ou curativa. A inoculação da bactéria foi realizada através de pulverização foliar da suspensão bacteriana (10(7) UFC.mL-1), 24 h antes ou após os tratamentos curativo e preventivo, respectivamente. A severidade da doença foi avaliada com auxílio de uma escala diagramática nas quatro primeiras folhas verdadeiras contadas de baixo para cima. Nas concentrações avaliadas, a argila silicatada inibiu a bactéria in vitro e os sintomas da mancha bacteriana no tratamento curativo, enquanto no tratamento preventivo, controle significativo foi obtido a partir de 1,0% de argila silicatada. Com base nestes resultados, a argila silicada pode ser recomendada, na concentração de 1,0-2,0%, para o controle da mancha bacteriana do maracujazeiro em pulverizações foliares.

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A determinação da forma inicial a ser dada a uma planta é decisia para o manejo cultural e fitosanitário, assim como apresenta efeitos na produtividade e qualidade dos frutos colhidos. O presente trabalho teve como objetivo estabelecer o número adequado de ramos produtivos (terciários) e conhecer o seu efeito na produção, produtividade e qualidade dos frutos de maracujazeiro-amarelo (Passiflora edulis Sims f. flavicarpa Deg.). O experimento foi instalado e conduzido em pomar comercial no município de Lavras-MG (21º 14' S; 45º 58' W; 910 m de altitude), entre os meses de setembro de 2005 a julho de 2006, utilizando plantas oriundas de sementes, plantadas no espaçamento de 4m entre plantas e 3m entre as linhas, conduzidas em espaldeira vertical com um fio de arame na altura de 180 cm. Os tratamentos constaram de diferentes números de ramos produtivos, sendo eles: 40; 30; 24; 20 e 14 ramos por planta. O delineamento utilizado foi em blocos casualizados, com quatro repetições, sendo a parcela composta por três plantas. Avaliaram-se a produtividade e o rendimento de suco (t/ha), número de frutos por planta, peso médio dos frutos, diâmetro longitudinal e transversal do fruto (mm), espessura da casca (mm), porcentagem de casca, semente e suco, sólidos solúveis totais e acidez total titulável. Houve diferença estatística significativa para as variáveis: número de frutos por planta, produtividade, rendimento de suco e peso médio dos frutos. As plantas com menor número de ramos produtivos tiveram a produtividade e o número de frutos reduzidos, com o peso médio do fruto aumentado sem, no entanto, modificar as suas características internas.

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O maracujá-roxo é uma fruta que, em boas condições de produtividade e qualidade, pode transformar-se numa fonte de renda importante para o agricultor, devido ao elevado valor pago no mercado europeu pela fruta in natura. Com o objetivo de avaliar a produção de frutos de maracujazeiro-roxo provenientes da Austrália, em condições de cerrado, foi realizado um experimento com delineamento em blocos casualizados, com nove tratamentos, sete plantas úteis por parcela e 4 repetições. Os acessos de maracujazeiro-roxo foram: 'Lacey', '14', '25', 'Supersweet 9', '37(1)', '37(2)' e '96A'. Como testemunha, foi avaliado o acesso de maracujazeiro-azedo 'Marília Seleção Cerrado' e do híbrido 'BRS Ouro Vermelho'. Com base nos resultados, pode-se concluir que as testemunhas apresentaram as maiores produções e, dentre as variedades de maracujazeiro-roxo, o acesso '14' foi o mais produtivo, enquanto o acesso 'Lacey' foi o que apresentou o maior número de frutos colhidos, o maior peso total de frutos, o maior número de frutos por planta, frutos por hectare e frutos da classe A. A variedade 'S9' apresentou o maior percentual de frutos roxos, maior peso médio de frutos e maior percentual de frutos da classe A.

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Este trabalho teve como objetivo avaliar em casa de vegetação o potencial de enraizamento de diferentes espécies silvestres de maracujá, utilizando diferentes doses de ácido indolilbutírico. Estacas herbáceas de plantas adultas de Passiflora setacea, P. coccinea, P. amethystina, P. edulis, P. edulis x P. setacea e P. coccinea x P. setacea foram coletadas e tratadas com doses de 0; 250; 500; 750 e 1.000 mgL-1 de IBA, sendo em seguida plantadas em bandejas com substrato umedecido e mantidas sob nebulização intermitente. O delineamento experimental adotado foi o de blocos ao acaso, com 5 repetições, em arranjo fatorial de 6 x 5 (seis espécies e cinco níveis de regulador vegetal) e 6 estacas úteis por unidade experimental. As variáveis analisadas foram estaca viva com raiz e com broto (EVCRCB), estaca viva com raiz e sem broto (EVCRSB), estaca viva com calo (EVCC), estaca viva sem calo (EVSC), total de estacas enraizadas (TER), estaca morta com raiz (EMCR), estaca morta com calo (EMCC), estaca morta sem calo (EMSC), total de estaca morta (TEM), estaca com broto (ECB), média de estacas com broto (MEB), massa seca da raiz (MSRA), massa seca do broto (MSBRO) e massa seca total (MSTOTAL). A espécie P. amethystina apresentou o melhor desenvolvimento, destacando-se entre as outras espécies e mostrando potencial para enraizamento, tendo 88,67% de estacas enraizadas e brotadas. O uso do IBA foi eficiente à medida que se aumentavam as doses, proporcionando bom desenvolvimento às estacas das espécies estudadas.

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O maracujá-roxo (Passiflora edulis), apesar de ser desconhecido no Brasil, pode tornar-se numa fonte de renda alternativa para o agricultor, devido à boa remuneração e aceitação da fruta in natura no mercado europeu. Com o objetivo de avaliar a produção de mudas clonais de maracujá-roxo provenientes da Austrália, foi realizado um experimento no Setor de Fruticultura da Universidade de Brasília entre os meses de maio de 2005 e fevereiro de 2006. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com 3 repetições, em arranjo fatorial 7 x 2 x 3, sendo sete porta-enxertos, duas variedades-copa e três épocas de avaliação. A parcela foi formada por 3 plantas úteis. Utilizaram-se como porta-enxertos (PE) as espécies P. serrato digitata, P. nitida, P. coccinea, P. quadrangularis, P. edulis e P. edulis f. flavicarpa híbrido 'EC-2-0' e o híbrido P. coccinea X P. setacea, e como copa (CP), as variedades '96A' e '25' de maracujazeiro-roxo. As estacas enraizadas foram transferidas para sacolas plásticas e mantidas sob nebulização intermitente. A enxertia foi efetuada 30 dias após. As avaliações do índice de pegamento foram efetuadas aos 31 e 61 dias após a enxertia (DAE). As combinações CP/PE (entre "25" e "96 A" X P. nitida), seguidas das combinações ("25" e "96 A" X P. edulis f. flavicarpa híbrido 'EC-2-0'), com 100%, 90%, 90% e 80%, respectivamente, obtiveram alto índice de pegamento aos 61 DAE. A produção de mudas de maracujazeiro-roxo enxertadas nas espécies de maracujazeiro silvestres e comerciais P. nitida, P. quadrangularis, P. edulis f. flavicarpa híbrido 'EC-2-0' e P. edulis é viável do ponto de vista técnico, pois não ocorreram problemas de incompatibilidade, e os enxertos apresentaram alta taxa de pegamento.

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O maracujazeiro-amarelo (Passiflora edulis Sims.), principal Passifloracea cultivada no Brasil, vem registrando diminuição na longevidade, dos pomares ao longo dos anos, devido à incidência de pragas e doenças que atacam o seu sistema radicular. O objetivo deste trabalho foi comparar o índice de pegamento e a precocidade na emissão de gavinhas da variedade 'FB200' enxertada nos porta-enxertos P. edulis, P. quadrangularis, P. giberti, P. coccinea, P. alata, P. nitida e na variedade 'FB200'. O experimento foi realizado em viveiro sob telado (50% de sombra), na Fazenda Experimental da FAMEV/UFMT. Os porta-enxertos e enxertos foram oriundos de sementes, do viveiro Flora Brasil (Araguari-MG), UNESP/Jaboticabal-SP, e coletados na região. O método de enxertia foi de fenda cheia utilizando-se de porta-enxertos com três folhas e altura de 15 a 30 cm até o ponto de enxertia. As mudas apresentavam, no momento da enxertia, 30 a 90 dias. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com sete tratamentos e três repetições, onde cada parcela foi formada por 15 mudas enxertadas. O índice de pegamento e a emissão de gavinhas foram avaliados em intervalos quinzenais, até os 60 e 120 dias, respectivamente. As mudas do maracujazeiro 'FB200', enxertadas em Passiflora edulis, P. quadrangularis e 'FB200', apresentam o melhor índice de pegamento da enxertia e precocidade na emissão de gavinhas, estando aptas para serem levadas ao campo entre 30 a 120 dias após a enxertia.

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Este trabalho teve como objetivo avaliar as características agronômicas de seis genótipos de maracujazeiro-azedo cultivados no Distrito Federal. O experimento foi desenvolvido na área experimental da Fazenda Água Limpa da Universidade de Brasília, no DF. Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados, com quatro repetições, seis tratamentos e sete plantas por parcela. Foram avaliados os genótipos: Rubi Gigante, EC-3-0, EC-L-7, RC-3, Redondão e Gigante Amarelo. Os parâmetros analisados, durante seis meses (17 colheitas), foram: produtividade total estimada, quantidade de frutos e coloração da casca. O genótipo Rubi Gigante teve a maior produtividade (16,69 t/ha-1), enquanto o RC-3 a menor (2,92 t/ha-1). Foram observados resultados semelhantes quanto às variáveis: produtividade total e quantidade de frutos de tamanho: primeira, 1B e 1A em relação aos seis genótipos. Não houve diferença significativa a 5%, pelo teste de Tukey, para: % de frutos de coloração amarela, rosa e roxa; massa fresca de frutos amarelos e rosas; quantidade de frutos rosas e roxos, e também quantidade de frutos de tamanho 2A e 3A em relação a todos os genótipos avaliados. Os genótipos Rubi Gigante, Redondão, EC-3-0 e EC-L-7 podem ser recomendados para o cultivo no DF e região geoeconômica, se confirmarem a superioridade quando avaliados por um maior período e em diferentes condições ambientais.