800 resultados para Ossos Faciais
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar a eficiência do clampe de Ganz na estabilização e redução dos deslocamentos da pelve, quando utilizado no tratamento de urgência, além de aquilatar eventuais dificuldades e facilidades do método. MÉTODOS: O clampe de Ganz foi utilizado no tratamento de urgência em 31 pacientes com graves lesões do anel pélvico (Tile C) associadas a importante instabilidade hemodinâmica. RESULTADO: Entre os pacientes, 27 (87,1%) apresentaram evolução favorável, com estabilização, redução dos deslocamentos e compressão da região posterior do anel, além de estabilização hemodinâmica, e quatro (12,9%) evoluíram para óbito. CONCLUSÃO: O clampe de Ganz mostrou-se eficiente ferramenta no tratamento de urgência das lesões do anel pélvico, por ser de concepção simples, de rápida colocação, não impedir ou dificultar procedimentos no abdome e, principalmente, por permitir a estabilização da pelve, redução dos deslocamentos e compressão na região posterior do anel, local onde ocorrem os maiores sangramentos, reduzindo-os ou eliminando-os.
Resumo:
O carcinoma basocelular é a neoplasia maligna mais comum em humanos e sua incidência vem aumentando nas últimas décadas. Sua grande frequência gera significativo ônus ao sistema de saúde, configurando problema de saúde pública. Apesar das baixas taxas de mortalidade e de rara ocorrência de metástases, o tumor pode apresentar comportamento invasivo local e recidivas após o tratamento, provocando importante morbidade. Exposição à radiação ultravioleta representa o principal fator de risco ambiental associado a sua gênese. Entretanto, descrevem-se outros elementos de risco: fotótipos claros, idade avançada, história familiar de carcinomas de pele, olhos e cabelos claros, sardas na infância e imunossupressão, além de aspectos comportamentais, como exercício profissional exposto ao sol, atividade rural e queimaduras solares na juventude. Entre 30% e 75% dos casos esporádicos estão associados à mutação do gene patched hedgehog, mas outras alterações genéticas são ainda descritas. A neoplasia é comumente encontrada concomitantemente com lesões cutâneas relacionadas à exposição solar crônica, tais como: queratoses actínicas, lentigos solares e telangiectasias faciais. A prevenção do carcinoma basocelular se baseia no conhecimento de fatores de risco, no diagnóstico e tratamento precoces e na adoção de medidas específicas, principalmente, nas populações susceptíveis. Os autores apresentam uma revisão da epidemiologia do carcinoma basocelular.
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A adolescência é um período fundamental para a aquisição da massa óssea. em adolescentes atletas, o pico de massa óssea pode apresentar maior incremento, em virtude do estresse mecânico imposto aos ossos pelo exercício físico praticado. O objetivo desta revisão foi investigar o papel do treinamento esportivo vigoroso e precoce sobre a saúde óssea de atletas adolescentes. Através da revisão da literatura científica, envolvendo adolescentes atletas de diferentes modalidades e de ambos os sexos, é possível inferir que a densidade mineral óssea é potencializada pelos exercícios, quando grupos de atletas são comparados com grupos de controle. Entretanto, muito se discute na literatura quanto à recomendação da intensidade adequada da prescrição de exercício físico para população adolescente, uma vez que, caso o treinamento se torne muito extenuante, os benefícios gerados pela atividade sobre a saúde dos ossos podem ser minimizados ou anulados. Embora muita controvérsia ainda envolva o tema, independente do tipo de esporte praticado, o aumento de intensidade do treinamento deve ser razoável e coerente com as metas, sendo enfatizado treinamento seguro e eficaz para cada uma das faixas de idade e momentos da maturação biológica, independente dos calendários competitivos.
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A síndrome de Crouzon é caracterizada por deformidade craniana, alterações faciais e exoftalmia. O retardo no desenvolvimento neuropsicomotor é observado em alguns casos. Este estudo tem como objetivo analisar a influência do momento da cirurgia, da classe sócio-econômica associada ao nível educacional dos pais e da ocorrência de malformações do sistema nervoso central no desenvolvimento cognitivo destes pacientes correlacionando estes achados à qualidade de vida deles e de suas famílias. Foram estudados 11 pacientes com diagnóstico de síndrome de Crouzon com idade entre um ano e quatro meses e treze anos. A avaliação multidisciplinar dos pacientes incluiu, avaliação social, avaliação cognitiva, estudo do encéfalo por ressonância magnética e avaliação da qualidade de vida. O quociente de inteligência variou de 46 a 102 (m=84,2) e foi correlacionado de forma inversa com o Fator 4 do Questionário de Recursos e Estresse Simplificado (incapacidade da criança); não se correlacionou com as alterações encefálicas, com a condição sócio-econômica dos pais e nem com o momento do tratamento neurocirúrgico.
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Latências do reflexo trigêmino-facial e índices cefalométricos foram analisados em 30 voluntários adultos normais, de 3 diferentes raças, sendo 10 brancos, 10 negros e 10 orientais. Idades variaram de 15 a 59 anos, alturas de 1,6 a 1,8 m e pesos de 60 a 80 kg. Os reflexos trigêmino-faciais foram obtidos por estimulação elétrica unilateral do nervo supra-orbital e captação nos músculos orbicularis oculi, para análise quantitativa de 3 respostas, ipsolateral precoce (R1), ipsolateral tardia (R2i) e contralateral tardia (R2c). Índices cefalométricos foram obtidos multiplicando-se por 100 a razão entre maior diâmetro transverso e maior diâmetro sagital do crânio. As médias dos índices cefalométricos de cada grupo foram compatíveis com as respectivas características raciais. As respostas R1, R2i e R2c não mostraram diferenças de latências estatisticamente significativas entre as 3 diferentes raças analisadas neste estudo.
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Os autores apresentam um caso de coristoma ósseo episcleral (COE), cujo diagnóstico foi dado pelo exame histopatológico. O coristoma ósseo episcleral é tipo raro de coristoma, em geral localizado no quadrante temporal superior, sendo formado por tecido ósseo maduro.
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Objetivo: descrever caso clínico de um lactente com insuficiência renal crônica terminal, causada por hiperoxalúria primária.Método: após revisão da literatura, verifica-se a raridade da doença; na França, a prevalência é de 1,05/milhão, com taxa de incidência de 0,12/milhão/ano. Pesquisa abordando centros especializados mundiais detectou, em 1999, 78 casos em lactentes; destes, em 14% o quadro inicial foi de uremia. A gravidade e a raridade da doença sugerem o relato deste caso.Resultados: criança de sexo feminino, com quadro de vômitos e baixo ganho de peso desde os primeiros meses de vida, desenvolveu insuficiência renal terminal aos 6 meses de idade, sendo mantida em tratamento dialítico desde então. Aos 8 meses, foi encaminhada para esclarecimento diagnóstico, apresentando déficit pôndero-estatural grave e os seguintes exames laboratoriais: uréia= 69 mg/dl, creatinina=2,2 mg/dl e clearance de creatinina= 12,5 ml/min/1.73m²SC. O exame de urina foi normal, a ultra-sonografia renal revelou tamanho normal e hiperecogenicidade de ambos os rins. A dosagem de oxalato urinário foi de 9,2mg/kg/dia ou 0,55 mmol/1.73m²SC, e a relação oxalato:creatinina, de 0,42. A biópsia renal diagnosticou presença de grande quantidade de depósitos de cristais de oxalato de cálcio no parênquima renal. A radiografia de ossos longos evidenciou sinais sugestivos de osteopatia oxalótica, e a fundoscopia indireta, sinais de retinopatia por oxalato. A criança foi mantida em diálise peritoneal ambulatorial contínua, tendo sido iniciado tratamento com piridoxina.Conclusões: a hiperoxalúria primária deve ser considerada como um dos diagnósticos diferenciais de insuficiência renal crônica em lactentes, especialmente na ausência de história sugestiva de outras patologias.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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O trabalho foi desenvolvido no Setor de Ovinocultura da Universidade de Marília, SP, objetivando avaliar o efeito dos três níveis de energia (2,6; 2,8 e 3,0 Mcal EM/kg MS) sobre as medidas objetivas das carcaças e do lombo, pesos e rendimentos dos cortes, além da composição tecidual e musculosidade da carcaça de cordeiros alimentados em creep feeding. As rações foram isoprotéicas (18,50% PB), fornecidas ad libitum, duas vezes ao dia. Os cordeiros permaneceram com as ovelhas até o abate, quando atingiam o peso preestabelecido de 31 kg. Posteriormente, os animais foram submetidos a jejum alimentar, registrando-se o peso vivo ao abate. Durante o resfriamento na câmara de refrigeração a 5ºC, por 24 horas, as carcaças foram penduradas pelas articulações tarso metartasiana, distanciadas em 17 cm; sendo em seguida mensuradas. As carcaças foram seccionadas ao meio e a metade esquerda dividida em sete regiões anatômicas (paleta, perna, lombo, costelas falsas, costelas verdadeiras, baixo e pescoço), possibilitando o cálculo dos pesos e rendimentos dos cortes. Posteriormente, efetuou-se as mensurações no músculo Longissimus dorsi e a perna esquerda foi dissecada e determinados os pesos dos músculos, da gordura e dos ossos, além de calculado o índice de musculosidade. Os resultados revelaram diferenças significativas para as medidas de profundidade do tórax, peso e rendimento das costelas verdadeiras e gordura intermuscular da perna, sendo que o nível de 3,0 Mcal em na ração proporcionou os melhores resultados, para cordeiros Suffolk alimentados e terminados em creep feeding.
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Neste estudo, avaliou-se a utilização da ultra-sonografia como técnica para predição da composição da carcaça de 115 bovinos jovens (Nelore, ½ Angus Nelore, ½ Simental Nelore e Canchim), com peso inicial médio de 329 kg, de dois tamanhos à maturidade (pequeno e grande), criados no sistema de produção do novilho superprecoce. Após 120 dias de confinamento, foram realizadas a pesagem e a medida da área de olho-de-lombo (AOL) e da gordura subcutânea (ECG), via ultra-sonografia. Após o abate, foram registradas as medidas de AOL e ECG na carcaça, os pesos de traseiro, dianteiro, cortes cárneos comerciais e a composição corporal dos animais. Foram calculados os rendimentos de carcaça, de cortes cárneos e de traseiro, não se observando diferença na composição entre os dois grupos de tamanho à maturidade, provavelmente em razão da pequena variação entre eles. Embora a ultra-sonografia não tenha apresentado alta precisão na predição da musculosidade da carcaça e do rendimento de cortes cárneos, os coeficientes de determinação das equações de predição da composição da carcaça foram semelhantes, e algumas vezes superiores (quantidade de ossos), aos obtidos nas equações em que se utilizaram as medidas na carcaça após o abate, demonstrando que a ultra-sonografia pode ser utilizada para predição da composição da carcaça de bovinos de corte em determinadas situações.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Avaliaram-se as características de carcaça de búfalos Murrah castrados terminados em confinamento. Foram utilizados 20 bubalinos Murrah (15 meses de idade e peso inicial de 207 kg), castrados e descornados, divididos em quatro grupos homogêneos e abatidos aos 75, 100, 125, 150 dias de confinamento, após período de adaptação. Ao abate, as carcaças foram identificadas, resfriadas por 24 horas para pesagem e cálculo dos rendimentos das meias-carcaças, dos cortes dianteiro, ponta-de-agulha, traseiro total e serrote. Não houve diferença estatística para o rendimento de carcaça. Os pesos de traseiro total, serrote e dianteiro apresentaram aumento linear, porém, observou-se efeito cúbico do período de confinamento sobre os rendimentos de traseiro total e dianteiro. Verificou-se ainda aumento linear dos pesos de filé-mignon, contrafilé, fraldinha, coxão mole, coxão duro, lagarto, sebo, porção comestível e ossos. O período de confinamento promoveu efeito linear decrescente sobre os rendimentos de patinho, músculo traseiro e maminha + alcatra e linear crescente para fraldinha e sebo.
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O desempenho produtivo e a possível interferência do flúor sobre a saúde dos animais foram investigados em bovinos Nelore suplementados, por 866 dias, com distintas fontes alternativas de fósforo com diferentes relações fósforo:fluor (P:F). Os tratamentos experimentais foram: Controle negativo (CONTNEG, sem qualquer suplementação com P), fosfato bicálcico (FB 120:1, FB 30:1 e FB 10:1), fosfato monobicálcico (FMBC 60:1), superfosfato triplo (SFT 30:1) e fosfato de rocha de Cajati (FR 10:1). Foram utilizados 49 novilhos, desmamados aos oito meses de idade, castrados e com 230 kg de peso médio, distribuídos em sete piquetes com água e mistura mineral formulada sem P. A dieta padrão foi feita com bagaço de cana (0,03% de P) como volumoso e um concentrado contendo 0,239 % de P oferecido na base de 1% do peso dos animais para permitir um ganho de peso aproximado de 0,50 kg/dia. Até o dia 134, não houve diferença estatística entre os diversos lotes, inclusive para o tratamento CONTNEG, que não recebeu fósforo suplementar na dieta e ganhou 71,6 kg de peso ou 0,633 kg/dia. Após 866 dias de confinamento (2,37 anos), os animais suplementados com o fosfato bicálcico padrão (120:1) ganharam menos peso que os suplementados com as fontes FMCB 60:1, FB 30:1 e SFT 30:1. Até um ano de suplementação fosfórica com fosfato bicálcico padrão (120:1) artificialmente fluoretado com NaF ou com o fosfato de rocha não se detectou danos à saúde ou ao ganho de peso dos animais. As análises de fósforo nos ossos mostraram diferença estatística apenas entre o tratamento CONTNEG e os que tinham fosfato bicálcico. As concentrações de flúor nos ossos se mostraram intimamente associadas à quantidade de flúor disponível nas fontes utilizadas. Conforme a proporção P:F na dieta foi diminuindo, características relacionadas à fluorose dentária ficaram mais evidentes, sendo que os animais que receberam fontes com relação 10:1, apresentaram, ao final do experimento, dentes incisivos permanentes mal formados, quebradiços e com manchas esbranquiçadas.
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Este estudo determinou as características cefalométricas dos indivíduos portadores de Padrão Face Longa em comparação com indivíduos Padrão I. Um total de 73 telerradiografias em norma lateral, sendo 34 Padrão Face Longa e 39 Padrão I, foram selecionadas com base na morfologia facial, não considerando as relações oclusais e sagitais. Foram avaliados: padrão de crescimento facial, alturas faciais anteriores e posterior, relação maxilo-mandibular, além das relações dentárias com suas bases apicais. de uma forma geral, os indivíduos Padrão Face Longa apresentaram grandes desvios em relação aos indivíduos Padrão I, sendo a doença decorrente de um desequilíbrio entre os componentes verticais. Pôde-se observar que os valores das grandezas AFAT, AFAI, AFATperp, AFAIperp, 1-PP, 6-PP, 1-PM, SNB, ANB, ângulo goníaco, ângulo plano mandibular, além das proporções AFAI/AFAT e AFAIperp/AFATperp, estavam significantemente alterados para os indivíduos Padrão Face Longa. Com base nos resultados obtidos neste estudo, verificou-se que esses indivíduos caracterizavam-se pelo padrão de crescimento vertical e por um aumento da altura facial anterior inferior - conseqüentemente, da altura facial anterior total - estando a deformidade localizada abaixo do plano palatino. Foram observados ainda um retrognatismo maxilar e mandibular, além da presença de extrusão dentária anterior (superior e inferior) e póstero-superior, com os incisivos superiores bem posicionados em suas bases e os inferiores lingualizados.
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OBJETIVO: o presente estudo avaliou a hipótese de variação das características cefalométricas de acordo com o gênero para portadores de Padrão Face Longa. METODOLOGIA: foi analisado um total de 73 telerradiografias em norma lateral, sendo 34 Padrão Face Longa e 39 Padrão I (grupo controle), selecionadas com base na morfologia facial, sem considerar as relações oclusais. Foram avaliados: padrão de crescimento facial, alturas faciais anteriores e posterior, relação maxilomandibular, além das relações dentárias com suas bases apicais. RESULTADOS: o grupo controle (Padrão I) apresentou dimorfismo (p<0,001) no comprimento efetivo da maxila e da mandíbula, além das alturas faciais avaliadas. Foram significantes também (p<0,05) as proporções entre as alturas faciais e as distâncias entre os incisivos e molares em relação aos planos palatino e mandibular. Para os portadores de Padrão Face Longa, as mesmas variáveis cefalométricas não mostraram diferenças significantes entre os gêneros (p>0,05), exceto os comprimentos efetivos da maxila e da mandíbula, além da altura facial anterior inferior e posterior (p<0,05). CONCLUSÕES: concluiu-se que enquanto ocorreu dimorfismo nos indivíduos Padrão I, para as estruturas influenciadas pela diferença no tamanho esquelético entre os gêneros, isso não aconteceu nos portadores de Padrão Face Longa. Essa maior similaridade entre os gêneros provavelmente ocorreu porque a deformidade, mais grave no gênero feminino, foi suficiente para anular o menor tamanho esquelético esperado para estes indivíduos.