999 resultados para Micose sistêmica


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A hipertensão arterial sistêmica (HAS) e o diabetes mellitus (DM) são patologias com alta prevalência na população brasileira e são sensíveis às ações de controle na atenção primária à saúde. O diagnóstico precoce e tratamento destas doenças pode reduzir o risco de complicações que acarretam alta morbimortalidade, como infarto do miocárdio, acidente vascular encefálico e insuficiência renal por exemplo. Entre 11 de agosto e 30 de outubro de 2014 foi realizado um projeto de intervenção no Posto de Saúde de Melancias em São Francisco do Piauí-PI a fim de melhorar a atenção à saúde dos portadores de HAS e DM da área. Foi planejado levantamento de prontuários, atualização cadastral, capacitação da equipe e mutirões de rastreamento, atendimento clínico e educação em saúde nas diferentes localidades da área, que possui 1463 habitantes residentes em cerca de 40 comunidades rurais. Além disso, foram implantados cartões e fichas-espelho para registro e monitoramento do programa e programadas visitas domiciliares e busca ativa aos faltosos. Como resultados, foi possível ampliar a cobertura de atenção à saúde destes usuários em 34%, com aumento de 47% para 81% do programa de HAS e de 31% para 65% do programa de DM. Quanto aos indicadores de qualidade, foi possível avaliar individualmente 94% dos hipertensos e diabéticos cadastrados no programa garantindo atualização do exame clínico, registro adequado na ficha de acompanhamento, avaliação da necessidade de atendimento odontológico e solicitação dos exames complementares necessários para todos estes. Ao término da intervenção havia 62% dos pacientes com exames complementares em dia, foi calculado o risco cardiovascular de 70% dos hipertensos e de 100% dos diabéticos, foi oferecida busca ativa para 100% dos pacientes faltosos e foi priorizada a prescrição das medicações disponíveis na farmácia da unidade para todos os pacientes avaliados, sendo possível manter seu uso exclusivo em 90% dos hipertensos e em 87,5% dos diabéticos. As ações educativas sobre higiene bucal, alimentação saudável, prática de atividade física e controle do tabagismo alcançaram 94% do total de HAS e DM cadastrados. Este trabalho permitiu uma melhoria importante na atenção à saúde dos hipertensos e diabéticos do PS de Melancias e mostrou que o planejamento de ações multiprofissionais adaptadas à realidade sociocultural da população permite um cuidado mais completo e de melhor qualidade.

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A intervenção ocorreu na Unidade de Saúde da Família denominada do Contador, na zona rural do município de Poço Branco, Rio Grande do Norte, entre outubro a dezembro de 2014, com o objetivo de melhorar a atenção à saúde das pessoas com hipertensão e/ou diabetes. A partir do diagnóstico situacional dessa unidade podemos identificar uma maior necessidade de realizar a intervenção nessa ação programática. Implementamos ações incluídas no projeto de intervenção que refletissem na melhoria da qualidade da saúde dos usuários adstritos. Seu monitoramento ocorreu semanalmente, com coleta e preenchimento de dados nas planilhas e fichas-espelho a fim de garantir melhor registro. Realizamos a capacitação da equipe, bem como determinamos sua atuação profissional nesse período. Fizemos busca ativa dos usuários faltosos, garantindo os princípios de equidade e universalidade. Antes da intervenção, a cobertura dos usuários com hipertensão e/ou diabetes apresentava-se 18 (10,1 %) e 8 (16,6%), respectivamente. Após intervenção, a cobertura desses usuários foi de 169 (94,9%) e 48 (100%), respectivamente. Alcançamos 100% na maioria dos indicadores de qualidade nos quatro eixos temáticos: organização do serviço, monitoramento e avaliação, engajamento público e qualificação da prática clínica. Avaliamos garantia do exame físico adequado, com realização do exame do pé diabético e o cálculo do risco cardiovascular de cada usuário assistido. Cada consulta era registrada na ficha espelho, bem como seu acompanhamento, exames complementares e medicações. Em geral, a intervenção apresentou resultado positivo, uma vez que proporcionou a melhoria da atenção à saúde dos hipertensos e/ou diabéticos, alcance das metas preconizadas no projeto. Encontramos dificuldades na realização dos exames complementares, conforme recomendação do protocolo do Ministério da Saúde, pois, o laboratório municipal, além de não realizar alguns exames como microalbuminúria, enviava-os com atraso. Acreditamos que a equipe, a gestão municipal e a comunidade entenderam os benefícios das ações e que elas serão incorporadas a rotina da DO CONTADOR, em Poço Branco – RN.

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A Hipertensão Arterial Sistêmica e o Diabetes Mellitus são as duas doenças crônicas mais comuns na população brasileira, responsável por consequências deletérios, que podem até gerar incapacitações. Objetivou-se com esta intervenção qualificar a atenção aos portadores de Hipertensão Arterial Sistêmica e/ou Diabetes Mellitus na ESF Mãe Sabina, Brasileira/PI. A intervenção aconteceu no período de no período de setembro/2014 a novembro/2014 totalizando doze semanas. E o grupo alvo foram hipertensos e diabéticos acompanhados na ESF Mãe Sabina. Os instrumentos de coleta de dados foram à ficha espelho do Hiperdia e posteriormente os dados foram inseridos na planilha eletrônica do Programa Excel disponibilizada pela especialização. Realizaram-se ações em quatro eixos: monitoramento e avaliação, organização e gestão do serviço, engajamento público e qualificação da prática clínica. Finalizada a intervenção, realizou-se avaliação dos resultados da mesma e analisou-se o processo pessoal de aprendizagem. Os resultados evidenciaram a ampliação da cobertura da população alvo, pois 88,2% hipertensos e 91,5% dos diabéticos foram cadastros, consequente houve melhorias dos registros, também proporcionou melhorias em relação à prática clínica, onde 100% dos hipertensos e 100% dos diabéticos realizaram exames clínicos apropriados e exames complementares em dia de acordo com o protocolo, também foi garantido a totalidade da prescrição de medicamentos da farmácia popular para 100% dos hipertensos e diabéticos cadastrados. Também foram realizadas orientações referentes à educação em saúde durante os atendimentos individuais e em grupo, por meio de palestras. Conclui-se que as necessidades de saúde destes clientes requer uma atenção específica que pode evitar altos custos para o Sistema de Saúde e, sobretudo, proporcionar melhores condições de saúde a essas pessoas. No entanto, entende-se que estas mesmas necessidades precisam ser adequadamente identificadas e incorporadas em novas práticas de saúde, para além do modelo biomédico essencialmente curativo e centrado no profissional, e não no cliente.

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A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) nas próximas duas décadas ocupará a liderança das causas de incapacidades e associadas à menor longevidade da população. No Brasil, são cerca de 17 milhões de portadores de hipertensão arterial, 35% da população de 40 anos e mais. Esse número é crescente seu aparecimento está cada vez mais precoce e estima-se que cerca de 4% das crianças e adolescentes sejam portadoras. Este trabalho objetiva aumentar os conhecimentos sobre fatores relacionados a HAS dos pacientes cadastrados no ESF do Centro de Saúde do Guará II, Brasília - Distrito Federal. No período correspondente a Março de 2014 a Fevereiro 2015. O universo estudado foram todos os pacientes cadastrados maior de 15 anos. As amostras foram escolhidas analisando alguns parâmetros que definem os conhecimentos da hipertensão, aplicou-se um questionário de rastreamento, antes para identificar o conhecimento que se tem da doença e depois das intervenções educativas para avaliar e comprovar se houve aumento dos conhecimentos e a influência desta em seu comportamento. Foram analisados fatores não modificável (idade, sexo, raça, história familiar) e fatores modificável (escolaridade, sedentarismo, maus hábitos, obesidade, dislipidemias) e dados que permitirem avaliar o nível de conhecimento sobre a doença e a eficácia da educação popular antes e depois da intervenção. As taxas mostram que cerca de 20,8% da população são hipertensos, predominante o sexo feminino, com evidente tendência de aumento com a população jovem. Conclui-se que é necessário efetivação das ações educativas com o objetivo de aumentar o nivel de conhecimento de nossa população.

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OBJETIVO: Realizar educação em saúde após analisar a percepção do usuário cadastrado no Programa HIPERDIA frente às patologias Hipertensão Arterial Sistémica e Diabetes Mellitus. MÉTODOS: O projeto de intervenção visa trabalhar com educação em saúde, este busca compreender a percepção do conhecimento usuário inserido no programa HIPERDIA sobre Diabetes Mellitus e Hipertensão Arterial Sistémica. A realização deste PI ocorreu sob forma de três oficinas com diferentes datas e em cada uma delas houve a segregação com três momentos. RESULTADOS: O primeiro questionário aplicado aos usuários aconteceu em duas fases, o mesmo é composto por 12 perguntas, sendo 6 para identificação e 6 para análise. No entanto, foram desconsideradas a primeira pergunta, por se tratar das iniciais do nome do usuário e a quarta pergunta que indagava se era cadastrado no HIPERDIA, só depois dela validou-se o questionário As perguntas foram relacionadas junto aos dados obtidos. As de identificação foram colocadas no quadro 1 para análise e a segunda parte que consta sobre: Avaliação do usuário sobre Diabetes Mellitus e Hipertensão Arterial foi analisada sobre forma de gráfico. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Acreditamos que um cuidado minucioso aos portadores de hipertensão arterial sistêmica e diabéticos foi de fundamental importância e que ações que visem promover a prevenção primária básica, são tarefa de competência da equipe de saúde local, assim como a prevenção secundária avançada. Todavia, é indiscutível o planejar das ações educativas e a implantação da educação permanente in situ. Afim, de contribuir significativamente para o controle de agravos e melhoria da qualidade de vida, como demonstrou o trabalho realizado com os portadores de Hipertensão Arterial Sistêmica e Diabetes Mellitus cadastrados no HIPERDIA.

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Hipertensão arterial é uma doença crónica determinada por elevados níveis de pressão sanguínea nas artérias, o que faz com que o coração tenha que exercer um esforço maior do que o normal para fazer circular o sangue através dos vasos sanguíneos. O presente projeto apresenta em sua primeira parte um histórico sobre HAS, suas complicações, a não adesão ao tratamento proposto e expõe uma metodologia participativa voltada para a implantação de grupos de educação em saúde, sobre HAS com os pacientes da ESF Luiza de Matos Salviano de Caldazinha-GO. Visto isso decidimos realizar esse projeto como uma ferramenta para trabalhar prática de educação em saúde através da abordagem participativa com os pacientes hipertensos da nossa unidade. Os encontros foram realizados por uma equipe multidisciplinar a fim de ampliar o conhecimento e informações sobre a doença e a importância da adesão ao tratamento, promovendo a adoção de hábitos saudáveis e praticas regulares de exercícios físicos coibindo o aumento da PA. Pode-se concluir que o projeto alcançou seus objetivos, os participantes receberam informações necessárias sobre a doença. Todos os participantes concluíram com sucesso as etapas disposta nesse projeto de adesão.

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Diversos fatores de risco podem influenciar o desenvolvimento das doenças crônicas, principalmente a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), entre eles estão o consumo excessivo de sal na dieta, inatividade física, idade, obesidade, etc., potencializados pelos fatores condicionantes sócioeconômicos, culturais e ambientais. O conhecimento da doença está relacionado com à melhora da qualidade de vida, redução do número de descompensações e diminuição de internações hospitalares . Este estudo objetivou o desenvolvimento de ações educativas com hipertensos adultos da área de abrangência da ESF No. 6, CSSM-1, Município Santa Maria, DF, totalizando 82 usuários. A metodologia diz respeito a construção sistemática de estratégicas que analisou e considerou a população-alvo, o desenho do estudo, o plano amostral, as características sociodemográficas da população-alvo, os critérios de definição de hipertensão e a análise estatística. Quando então desenvolveu-se ações educativas com vistas ao autocontrole das doenças associadas a HAS, modificação de hábitos deletérios , promovendo o controle e consecutivamente diminuindo os fatores de riscos mais frequentes na comunidade. As taxas de prevalência mostram que cerca de 20% dos adultos apresentam hipertensão, sem distinção por sexo, mas também com evidente tendência de aumento com a idade. A intervenção educativa realizada foi eficaz no que se refere ao empoderamento dos pacientes sobre o risco de desenvolver hipertensão.

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Segundo a OMS, a hipertensão arterial é responsável pela morte de 9,4 milhões de pessoas por ano, em todo mundo, além de estar relacionada com 45% dos ataques do coração e 51% dos derrames cerebrais. Nos últimos levantamentos divulgados pela OMS em 2008, 40% dos adultos com mais de 25 anos sofriam de hipertensão, ou seja, um bilhão de pessoas em todo mundo, enquanto em 1980 a doença afetava 600 milhões de pessoas com mais de 25 anos. O objetivo do Projeto é promover conscientização da população hipertensa sobre a importância da adesão medicamentosa e a mudança no estilo de vida, por meio de ações educativas. Esta intervenção educacional foi realizada na Estratégia de Saúde da Família Cidade do Entorno, na cidade de Águas Lindas de Goiás, a amostra da mesma foi composta por hipertensos cadastrados no Hiperdia, inicialmente com um quantitativo aberto com objetivo de atingir o maior número possível de paciente, porém, no segundo encontro fechamos um grupo com 17 sujeitos, qualquer idade, ambos os sexos, independente de crença e religião. A realização do mesmo foi dividida em etapas, onde em Abril/ 2014: Análise Situacional (escolha do problema); Maio a Dezembro/ 2014: Intervenção educativa (realizações das ações); Janeiro/2015: Avaliação dos resultados. O processo de educação em saúde voltada à população realizou-se por meio de ações educativas, rodas de conversa entre os grupos/escola etc. O projeto foi executado de forma plausível, no qual, o apoio mútuo entre a equipe e a comunidade foi de fundamental importância para a concretização do mesmo. Contudo, foi implantada uma rotina regular, que até então, era executada aleatoriamente sem uma sistematização e continuidade das ações, portanto, a rotina na unidade sofreu alterações a fim de disponibilizar para o grupo de hipertensos uma assistência de qualidade, ampla e permanente. A intervenção nos aponta um déficit no conhecimento da doença e na adoção de hábitos saudáveis, desta forma, a educação em saúde muito se tem a avançar, e para isso os profissionais devem estar qualificados e preparados pedagogicamente para intervir no nesse processo de saúde-doença.

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A hipertensão arterial sistêmica é uma doença altamente prevalente, tornando-se fator determinante nas elevadas taxas de morbidade e mortalidade da população, constituindo um dos problemas importantes de saúde na atualidade. Está fortemente presente em nosso país, atingindo cerca de 20% da população adulta jovem e 50% da população idosa. As urgências hipertensivas são ocorrências clínicas que podem representar mais de 25% dos atendimentos a urgências médicas. A crise hipertensiva é a entidade clínica representada pelo aumento súbito da pressão arterial (superior a 180 x 120 mmHg), acompanhada por sintomas como cefaleia, tontura, zumbido e sem lesão aguda de órgãos ativos é definida como urgência hipertensiva. Os dados foram buscados nos registros dos prontuários e em grupos operativos de hipertensão arterial na Unidade Básica de Saúde de Tocoiós no município de Francisco Badaró, Minas Gerais. Nos registros dos prontuários dos pacientes hipertensos encontrou-se que 62% dos pacientes são do gênero masculino e 38% feminino, 72,2% sabiam ter hipertensão e 46% desconheciam as complicações. A maioria dos hipertensos está na faixa de idade entre 30 a 70 anos. Dos hipertensos, 66,7% não apresentaram controle eficaz dos níveis pressóricos e 38,1% não estavam sendo tratados. Quanto aos fatores que interferem no tratamento, foi observado que o mais presente foi a alimentação inadequada e a falta de atividade física. A maioria não possuía conhecimento específico acerca da doença. Concluiu-se que é importante o acesso dos hipertensos aos serviços de saúde para que a hipertensão seja diagnosticada e tratada. E que os pacientes tenham informação sobre a hipertensão, para que possam aderir satisfatoriamente ao tratamento.

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O trabalho teve como objetivo elaborar um plano de ação para o enfrentamento de um problema, considerado prioritário, na área de abrangência do Programa Saúde da família São José I: o acompanhamento deficiente aos portadores de hipertensão arterial sistêmica. Dos 358 hipertensos confirmados, apenas três foram acompanhados, segundo os critérios da Linha Guia: Atenção à Saúde do Adulto Hipertensão e Diabetes em 2009. Para elaboração da proposta de intervenção para o acompanhamento de pacientes portadores de HAS, inscritos na ESF São José I, foram executadas três etapas: diagnóstico situacional, revisão bibliográfica e elaboração do plano de ação, utilizando o Planejamento Estratégico Situacional Simplificado. As causas do problema, selecionadas como nós críticos, foram: a falta de programação eficiente das atividades; a não utilização de protocolos; e a falta de equidade na distribuição de consultas. As três operações propostas para o enfrentamento dos nós críticos foram: elaborar agenda programada, de acordo com o plano diretor da atenção primária à saúde; utilizar protocolos tendo a Linha Guia como referência; e implantar um sistema de acolhimento e busca ativa dos usuários com hipertensão. Além disso, foram feitas uma análise de viabilidade das operações e uma proposta de acompanhamento e avaliação do plano de ação. A elaboração deste plano de ação possibilitou à ESF do São José perceber a importância de se utilizar um método de planejamento como ferramenta para organização do processo de trabalho, até então feita de forma intuitiva e automática. Com isto, espera-se um acompanhamento mais efetivo dos portadores de hipertensão arterial sistêmica.

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Atualmente a Hipertensão Arterial Sistêmica - HAS é considerada como um dos principais problemas de saúde pública, o que torna relevante identificar as ações realizadas com os pacientes portadores dessa patologia. Com o objetivo discutir as contribuições das ações de promoção de saúde para a qualidade de vida do portador de HAS, foi realizada uma revisão bibliográfica integrativa de artigos científicos sobre o tema. Observa-se que as equipes dos PSF realizam atividades como as consultas médicas e de enfermagem, visitas domiciliares e grupos operativos. É importante refletir sobre as estratégias de atuação/práticas realizadas de promoção da saúde, particularmente sobre a abordagem dos grupos operativos, pois, como os estudos indicam, essas ações coletivas possuem efeito multiplicador, podendo transformas hábitos, estilos de vida, trazendo vários benefícios à saúde das pessoas portadoras de HAS e de outros agravos de saúde.

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A pesquisa realizada no município de Diogo de Vasconcelos partiu do pressuposto que, apesar das várias divulgações e campanhas em veículos de comunicação a respeito da hipertensão arterial sistêmica (HAS) e seus fatores de risco, as pessoas portadoras dessa enfermidade, ainda apresentam sérias dificuldades em lidar com a mesma e que tais dificuldades são decorrentes de questões culturais e sociais. A Hipertensão Arterial é uma síndrome que se caracteriza basicamente pelo aumento dos níveis pressóricos, tanto sistólico quanto diastólico, atingindo 10 a 20 da população adulta e aparecendo como causa direta ou indireta de elevado número de óbitos. O presente estudo apresenta, em sua primeira parte, um histórico sobre a HAS, seus fatores de risco, o tratamento e a responsabilidade da equipe de saúde; em sua segunda parte expõe a metodologia da pesquisa e na terceira parte, situa a HAS dentro do município de Diogo de Vasconcelos. Este estudo encontra-se apoiado na teoria do desenvolvimento apresentada por Vygotsky; tem como seu principal objetivo apresentar, através de uma revisão bibliográfica pertinente e de uma observação de fatos, o problema "Hipertensão Arterial" e seus fatores de risco e descrever tal problema no respectivo Município. Este trabalho foi pautado numa abordagem qualitativa de pesquisa, por esta metodologia permitir um enfoque mais específico de uma dada realidade. A atual pesquisa confirma os resultados das conclusões relatadas nas referências bibliográficas levantadas, que evidenciam que o sedentarismo, a não adesão ao tratamento e os hábitos inadequados de alimentação como causas do aumento e manutenção dos casos de hipertensão arterial, indicando que tal comportamento se repete em Diogo de Vasconcelos. Através desta pesquisa, observamos ainda que o controle da pressão arterial não se relaciona apenas aos hábitos de vida saudável do paciente e seu tratamento medicamentoso, mas também com a conscientização sobre a enfermidade e às comorbidades relacionadas. Deve-se enfatizar o trabalho de conscientização e de orientação do uso correto de medicamentos conforme prescrição, desenvolvido pela equipe de saúde deste município, com pessoas de baixa escolaridade ou não; este trabalho é realizado na maioria das vezes através do uso da linguagem verbal ou não-verbal (desenhos sugestivos nas caixas dos próprios medicamentos), que promovem melhor entendimentos dos medicamentos e seus horários e também mudanças consideráveis na postura desses pacientes, propiciando maior adesão dos mesmos ao tratamento e, conseqüentemente, melhorias nas condições dos níveis de saúde.

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Trata-se de uma revisão bibliográfica narrativa, realizada por meio de seleção de estudos científicos, a partir de consulta às bases de dados Bireme, Lilacs, Medline, PubMed e Scielo, com o objetivo de analisar suas contribuições sobre a má adesão ao tratamento medicamentoso da Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS). A HAS é um dos problemas de saúde pública mais importantes no nosso meio, cujas complicações são responsáveis por um grande impacto social. Muitas são as razões que podem influenciar a adesão ao tratamento medicamentoso da HAS, incluindo fatores relacionados ao paciente, à doença, ao tratamento, à acessibilidade ao serviço de saúde e ao relacionamento com a equipe de saúde e com seu cuidador. Vários textos sobre o autocuidado, foco da Teoria do Déficit do Autocuidado de Orem e sobre as intervenções adotadas para melhorar a adesão ao tratamento medicamentoso da HAS foram revisados. Concluiu-se que a boa relação médico-paciente deve ser a base de sustentação para o sucesso do tratamento anti-hipertensivo e a participação de diversos profissionais da área de saúde, com abordagem multidisciplinar ao hipertenso, é imprescindível e promove maior adesão ao tratamento e, consequentemente, maior controle da doença. Este trabalho serve como mais uma ferramenta para fomentar e auxiliar a elaboração de estratégias e planos de ação em prol da melhor abordagem e adesão ao tratamento da HAS.

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A relevância da hipertensão arterial sistêmica (HAS) como importante fator de risco cardiovascular é inquestionável. O estudo teve como objetivo realizar uma revisão narrativa acerca do tema hipertensão arterial com foco na aderência ao tratamento na atenção primária à saúde, tendo como contexto a unidade básica de saúde (UBS) do Programa de Saúde da Família Canoeiro- Araçuaí/MG. Os resultados mostraram que há particularidades em relação à adesão ao tratamento farmacológico e ao tratamento não farmacológico, e que a educação em saúde é necessária enquanto forma de intervenção visando aumentar a adesão ao tratamento na hipertensão arterial. Demonstrou-se que não há um monitoramento eficaz acerca da adesão ao tratamento e que a ação educativa configura-se como forma de impulsionar o paciente para a ação de controle de sua doença e, sobretudo de assumir o papel de protagonista neste processo de sua vida. A pesquisa desenvolvida possibilitou identificar que a educação em saúde é importante para o planejamento de ações visando aumentar a adesão ao tratamento entre pacientes hipertensos na rede de atenção básica à saúde.

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A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é um importante fator de risco das doenças decorrentes de aterosclerose e trombose, as quais são exteriorizadas, predominantemente, por aparecimento de complicações cardíaca, cerebral, renal e vascular periférica. Em 25% e 40% dos casos, a hipertensão arterial participa da etiologia multifatorial da cardiopatia isquêmica e do acidente vascular cerebral, respectivamente, caracterizando-a como uma das causas de maior redução da qualidade e expectativa de vida dos indivíduos. Os conhecimentos atuais sobre a pressão arterial baseiam-se nas aplicações criteriosas dos princípios da hidrodinâmica ao sistema circulatório, e contribuem para o desenvolvimento da hemodinâmica e para a compreensão da fisiopatologia cardiovascular. Entende-se por pressão arterial a pressão hidrodinâmica existente no interior das artérias e comunicada às suas paredes. A OMS considera que a hipertensão arterial é uma doença de natureza multifatorial, frequentemente associada às alterações metabólicas e hormonais e sem precedentes de idade, caracterizada pela elevação da pressão arterial, cuja cronicidade está associada a alterações em órgãos alvos: coração, cérebro e rins. Estima-se que o número de indivíduos com hipertensão no Brasil é de, aproximadamente, 18 milhões, sendo que apenas 30% estão sob controle clínico. O fato de a hipertensão arterial ser um dos principais fatores de risco para desenvolvimento de doenças isquêmicas do coração e cerebrovasculares e a segunda maior causa de morte no nosso país, contribuíram para o desenvolvimento deste trabalho, cujo objetivo foi realizar uma revisão da literatura sobre estudos recentes de base populacional que avaliaram a prevalência de hipertensão arterial em adultos brasileiros. Essa revisão foi baseada na metodologia exploratória de artigos e de sites científicos que continham informações relevantes sobre o tema. Com base nessa revisão e por meio da vivência na ESF, observou-se que as pessoas não atingem bom controle dos níveis pressóricos devido ao estilo de vida não saudável, o que inclui ingestão elevada de dietas hiperssódicas, consumo aumentado de álcool, tabagismo acentuado e sedentarismo. Além do estilo de vida, a predisposição genética é outro fator importante e grande fonte de pesquisas. Em conjunto, as medidas farmacológicas e as mudanças de estilo de vida tornam-se fundamentais para o controle da HAS com a finalidade de redução das complicações e melhora de qualidade de vida dos hipertensos.