874 resultados para MOLUSCOS MARINOS
Resumo:
Com a ratificação da Convenção sobre a Diversidade Biológica, em Março de 1995, Cabo Verde comprometeu-se perante o mundo em apresentar periodicamente ao Secretariado da Convenção, o balanço da implementação da mesma no país, com particular destaque sobre o estado de conservação da biodiversidade, a nível nacional. O primeiro relatório foi elaborado em 1999, o segundo em 2002 e o terceiro em 2006. Este quarto relatório foi elaborado tendo como base informações existentes e disponíveis nas instituições ligadas directa ou indirectamente à gestão da biodiversidade e à preservação do ambiente, nomeadamente o Instituto Nacional de Investigação e Desenvolvimento Agrário (INIDA), o Instituto Nacional do Desenvolvimento das Pescas (INDP), a Direcção Geral da Agricultura, Silvicultura e Pecuária (DGASP), a Direcção Geral das Pescas (DGP), a Direcção Geral do Ambiente (DGA), para além da consulta de documentos como o PANA II, o Livro Branco sobre o Estado do Ambiente em CABO Verde, a Estratégia e Plano Nacional da Biodiversidade, etc. Em termos de uma percepção geral sobre o estado de evolução dos diferentes elementos que constituem a biodiversidade de Cabo verde, apresenta-se a seguinte situação: (i) a flora terrestre e marinha; (ii) a fauna terrestre e marinha; (iii) ameaças sobre a biodiversidade; bem como a integração da conservação da biodiversidade em vários sectores como: sustentabilidade agrícola; pecuária; florestal; da pesca; conservação in situ e ex situ; vulgarização; informação e formação; investigação e formação; e quadro jurídico e institucional. A percepção do estado de degradação dos recursos biológicos fez com que o Governo tomasse algumas medidas, nomeadamente a publicação do Decreto nº 1/2005, de 21 de Março, que aprova a Convenção Internacional sobre Comércio Internacional das Espécies de Fauna e Flora selvagens ameaçadas de Extinção (CITES) e a Emenda ao artigo XXI adoptada em Gabão-1983; o Decreto-Lei nº /2003, de 24 de Fevereiro, sobre o regime jurídico da Rede nacional de áreas protegidas; a ratificação da Convenção sobre as Zonas Húmidas de importância internacional (RAMSAR); o Decreto-Lei n.º 7/2002, de 30 de Dezembro, que estabelece as medidas de conservação e protecção das espécies vegetais e animais ameaçadas de extinção; para alem de decisões internas que são tomadas para o bom avanço dos trabalhos para a preservação do ambiente. Não obstante as medidas acima mencionadas, a degradação da biodiversidade cabo-verdiana continua de forma preocupante. Esse grau de degradação está, evidenciado em diversos documentos produzidos, nomeadamente a “Primeira Lista Vermelha de Cabo Verde". De acordo com esse documento, encontram-se ameaçadas mais de 26% das angiospérmicas, mais de 40% das briófitas, mais de 65% das pteridófitas e mais de 29% dos líquenes, mais de 47% das aves, 25% dos répteis terrestres, 64% dos coleópteros, mais de 57% dos aracnídeos e mais de 59% dos moluscos terrestres. Esta situação considerada alarmante em 1996, vem-se agravando para as espécies Alauda razae (Calhandra-do-Ilhéu-Raso), cujo efectivo populacional sofreu uma redução de 250 exemplares em 1992 para 92 exemplares em 1998, Himantopus himantopus (Perna-longa), cuja população, avaliada em 75 exemplares em 1990, sofreu no período de 5 anos uma redução de cerca de 70% (Hazevoet, 1999). De uma forma geral, a redução dos efectivos populacionais das componentes da biodiversidade deve-se principalmente à pressões antropogénicas. O Governo de Cabo Verde não vem poupando esforços no sentido de honrar os compromissos assumidos com a ratificação da Convenção sobre a Biodiversidade. Daí que, estrategicamente, atribui o nível de prioridade em média alta, à aplicação aos vários artigos da Convenção. Este quarto relatório está estruturado em 4 capítulos de acordo com as directrizes do Secretariado da Convenção e apêndices: Capitulo I – Perspectiva da situação, tendências e ameaças à Diversidade Biológica, que traz informações sobre a situação actual da Biodiversidade Nacional, as ameaças a que está sujeitas e as medidas de conservação e protecção adoptadas pelas autoridades nacionais; Capítulo II – Situação Actual das Estratégias e Planos de Acções Nacionais sobre a Diversidade Biológica, que tem por objectivo fazer um ponto de situação da implementação da Estratégia e Plano de Acção Nacional sobre a Biodiversidade onde são destacados os resultados alcançados e os constrangimentos que Cabo Verde tem se deparado para implementar esses documentos Capitulo III - Incorporação de considerações sobre a Diversidade Biológica nos Planos sectoriais e intersectoriais, demonstra o processo de incorporação das questões Ambientais, sobretudo da Biodiversidade, nos diferentes Planos Sectoriais e Intersectoriais, nomeadamente o Segundo Plano de Acção Nacional para o Ambiente (PANA II) e o Documento de Estratégia de Crescimento e Redução da Pobreza (DECRP II) Capitulo IV – Conclusões: Progressos da Meta de 2010 e Aplicações do Plano Estratégico, que traz uma avaliação e considerações sobre os progressos alcançados por Cabo Verde no que diz a Meta de 2010 da Convenção da Diversidade Biológica, bem como das aplicações do Plano de Acção sobre a Biodiversidade. Apêndice I – Informações concernetes a parte que informam e prepararam o relatorio nacional sobre o estado da Biodiversidade Apêndice II – Fontes de informação onde se baseia o relatório Apêndice III – Progresso do programa de trabalho das areas protegidas.
Resumo:
Describe como durante el evento de El Niño, algunas bahías del litoral peruano se convierten en importantes localidades de asentamiento de la fauna asociada a las aguas cálidas propias de las provincias biogeográficas Panameña y Oceánica. Según las observaciones realizadas, las bahías muy cerradas se transforman en localidades de refugio de esta fauna ocasional por presentar condiciones más estables que el resto del litoral. A su vez, brinda información sobre los cambios ocurridos en las comunidades teniendo en cuenta el asentamiento de nuevas especies en las bahías y la exclusión de otras, las cuales dan lugar a una sucesión ecológica que va cambiando las características poblacionales según avanzan las anomalías térmicas.
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Las capturas de la anchoveta peruana representan aproximadamente el 95% del total de los recursos hidrobiológicos marinos. Debido a su magnitud e importancia se hace necesario realizar un estudio permanente del esfuerzo de pesca y utilizarse como herramienta para la administración del sector pesquero. El presente trabajo se ha realizado con información del Plan de Seguimiento de la Pesquería Pelágica y Proyecto Bitácoras de Pesca . El área de estudio corresponde .al litoral peruano desde Tumbes (3°24'5) a Tacna {18°21'S), hasta las 200 mn y 100 brazas de profundidad. Entre los principales datos analizados se encuentran: captura de anchoveta, número de viajes con pesca de anchoveta, horas de viaje y tonelaje de registro bruto por embarcación (TRB); además se obtuvo un nuevo indicador de esfuerzo pesquero TRB/HVJ E (Tonelaje de registro bruto por hora de viaje). En base a esa información, se obtuvieron series de índices de captura/ esfuerzo (CPUE) para la pesquería de la anchoveta, por mes, por estación y por año. En 1999 operaron 797 embarcaciones industriales y la flota cerquera representó el87% del total. El índice de CPUE (capt/Vje.stand), mostró una recuperación de los niveles de abundancia relativa de anchoveta. Finalmente, se determinó que existe una alta correlación entre la biomasa de anchoveta obtenida a través de evaluaciones hidroacústicas y el índice de CPUE (TRB-Vje), detectando posibles cambios en la abundancia de la población de anchoveta.
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Presenta los resultados de la evaluación de los bancos naturales del recurso caracol (Thais chocolata) situados en Cocotea y Llostay (departamentos de Moquegua y Tacna), encontrándose que el recurso tiene como hábitat preferente las comunidades de Aulacomya ater (chorales) y Pyura chilensis (cochizales). En relación a los resultados obtenidos durante la prospección de 1996, se afirma que el recurso sigue sometido a la sobreexplotación por lo que se sugiere adoptar medidas regulativas para no causar un colapso pesquero.
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Presenta los resultados de la evaluación realizada a los bancos naturales del puerto de Lomas (Arequipa) en julio, octubre de 1997 y enero de 1998, por buceo y ribera de playa. El estudio detalla las estructuras por tamaños, distribución espacial, aspectos reproductivos, desembarques, etc. del recurso. Finalmente, sugiere identificar otras zonas de asentamiento juveniles del recurso macha e intensificar su estudio para conocer el impacto que el ambiente marino podría ocasionar en las poblaciones del recurso.
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Analiza la situación de la pesca del recurso merluza y detalla los principales aspectos de la población con información de los últimos 30 años. Asimismo, analiza la incidencia de juveniles en las capturas y su efecto en la población, por lo cual se plantea acciones de manejo para asegurar una adecuada renovación del stock de la merluza peruana.
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El pectinido Argopecten purpuratus es uno de los moluscos comerciales más importantes del área pesquera de Pisco. El esfuerzo de pesca ha crecido violentamente durante la última década con el resultado que en las capturas predominan los individuos jóvenes y pequeños. Con frecuencia no se da cumplimiento al dispositivo legal que limita el desembarque a individuos mayores de 55 mm.. A f in de describir la actual situación del stock de conchas de abanico en el área de Pisco, fue necesario obtener datos de los desembarques de invertebrados. Para lo cual se tomaron algunas muestras al azar que coincidieron con los datos suministrados por el. Laboratorio de Pisco, del Instituto del Mar del Perú (IMARPE). La composición de tamaños en las capturas se obtuvo mediante viajes con los pescadores. Los datos de crecimiento se obtuvieron mediante tres métodos: 1. El ''método de Petersen", 2. Lectura de anillos de crecimiento, y 3. Un experimento de cultivo de 3 meses. Los resultados indican que el Argopecten purpuratus es un pectínido de crecimiento relativamente rápido. Conchas de abanico jóvenes de 40-50 mm. de altura de la concha crecen cerca de 4-5 mm por mes en el verano. Un cálculo basado en los anillos de crecimiento indica que estas conchas de abanico alcanzan la altura de 40-50 mm en un año y la de 75-80 mm en dos. Finalmente, se obtuvo datos de captura por unidad de esfuerzo, de captura por área y de la densidad de la población en las áreas principales de pesca . Se llega a la conclusión que el actual stock de conchas de abanico está sobrepescado. Si se mantiene la misma intensidad de pesca debe esperarse una disminución del rendimiento. Se recomienda por lo tanto que se eleve el tamaño mínimo legal de 55 mm a 70 mm de altura de la concha, Esto debe conducir a un aumento de la biomasa y una mayor fecundidad del stock con el resultado de un aumento del rendimiento después de un periodo preliminar de bajas capturas.
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Catálogo que contiene fotografías y descripciones del otolito sagitta de cincuenta especies de peces teleósteos. Los otolitos descritos pertenecen a especies registradas como presas frecuentes de especies marinas ictiófagas {calamares, peces, aves y mamíferos) .fi•ente a las costas del Perú. Su objetivo principal es que pueda constituir una herramienta de referencia para los análisis de la dieta de los predadores marinos y también para los estudios arqueológicos, comprendidos dentro del área del Pacífico Sudeste.
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Comprende el resumen de varios trabajos de investigación de ballenas del Pacífico sureste, especialmente de la ballena cachalote Physeter catodon L., especie intensamente cazada e industrializada en las décadas de los años 1960 a 1980 en Chile y Perú. La investigación ballenera en esta zona empezó en 1958 con la preparación de biólogos en los dos países, quienes colectaron el material que luego fue analizado y dio las bases científicas para una caza conservacionista.
Resumo:
Entre 1978 y 1987 se realizaron muestreos de la macrofauna bentónica en 10 localidades del litoral y 14 estaciones del sublitoral, en el área de Pisco, Perú. Se diferenciaron ocho biotopos, en los que se hallaron un total de 330 taxones (excluyendo Nematoda), de los cuales 305 fueron determinados por los menos hasta el nivel genérico. El total de taxa está agrupado en 145 familias, 43 órdenes y 15 phyla, e incluye 112 Mollusca, 104 Annelida, 75 Crustacea y 39 taxa pertenecientes a otros grupos taxonómicos. Exclusivamente en fondos y orillas rocasas se encontraron 158 taxa. Considerando solamente los moluscos, poliquetos y crustáceos, con el presente estudio se incrementa de 103 a 289 el número de taxa registradas para el área investigada.
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Se hipotetiza que la mortalidad por pesca ocasiona efectos ecosistémicos, no sólo sobre la anchoveta, sino también sobre otros componentes del ecosistema, tales como los depredadores tope. El objetivo es realizar simulaciones con un modelo ecotrófico multiespecífico cubriendo el decenio de los años 2000, cambiando la mortalidad por pesca y analizando las variaciones en la biomasa de anchoveta, aves guaneras y lobos marinos. Se usó el Índice de Oscilación Peruano (IOP) para incluir una mediación que afecte la vulnerabilidad de las presas de la anchoveta. Se comparó el ajuste de los datos observados, usando dos tipos de dieta para anchoveta (fitoplanctófaga y zooplanctófaga). Se realizaron proyecciones de la biomasa, cambiando la mortalidad por pesca de 0,0 a 1,4 año-1. Las simulaciones con la dieta zooplanctófaga, que eleva el nivel trófico de la anchoveta de 2,35 a 3,36, produjo un menor ajuste entre los datos observados y simulados. La relación inversa entre la mortalidad por pesca y la biomasa desovante de la anchoveta, mostró que mortalidades por pesca entre 0,8 y 1,4 año-1 estarían asociadas a una biomasa desovante mínima de anchoveta, tomando en consideración sus relaciones multiespecíficas. También se encontró una relación inversa entre la mortalidad por pesca y las poblaciones de aves guaneras y lobos marinos.
Resumo:
Entre los meses de mayo de 1983 y febrero de 1984 se efectuaron en la Bahía de Paracas dos experimentos de cultivo de Argopecten purpuratus: uno usando diferentes densidades iniciales (137, 205, 274, 342, y 411 conchas por m2) a 2 m de profundidad y otro en diferentes profundidades (1, 3, 5, y 7 m) con una densidad inicial de 145 ind./m2• La densidad inicial de 342 ind./m2 fue determinada como la optima, llegando a la talla comercial de 70 mm en 204 días y a una carga de 25.5 kg/m2• Cargas de casi 30 kg/m2 fueron obtenidas después de 230 días pero experimentan una fuerte reducción en la tasa de crecimiento y una alta mortalidad. En el experimento a diferentes profundidades las mayores tasas de crecimiento individual y cargas fueron obtenidas en 3 m.
Resumo:
Se da a conocer el primer registro del calmar Lollinguncula tydeus Brakoniecki, 1980, para el Perú. Su presencia esta asociada con Fenómenos El Niño. Se proporciona una breve descripción, datos morfométricos y merísticos e índices de esta especie, que se compara con Lolliguncula panamensis.
Resumo:
En el mar peruano existe una riqueza faunística integrada mayormente por peces, moluscos y crustáceos. Chirichigno (1978), reporta 737 especies de peces entre las cuales destacan los recursos demersales por su variedad, sobre todo en la plataforma continental. Los peces demersales soportan sostenidamente la pesquería de arrastre de mediana escala y la pesquería artesanal, orientadas principalmente al consumo humano directo. Existe, además, una importante extracción por parte de la flota de arrastreros de altura que, con algunas interrupciones, se encuentran operando desde 1973. El presente trabajo discute los resultados de la aplicación trimestral del Análisis de Cohortes (Pope, 1972) en las principales especies de peces demersales. Asimismo, plantea el uso de parámetros ambientales para estimar las variaciones de la mortalidad natural y los reclutamientos por efecto de el fenómeno El Niño. Además, se describe la relación existente entre la especie dominante del subsistema demersal (merluza) y las otras, en función a la densidad y su dependencia de las variaciones ambientales intra e interanuales.
Resumo:
Estudio realizado sobre ecología y fisiología de organismos marinos, buscandose determinar las necesidades metabólicas de las especies en diferentes condiciones ambientales.