967 resultados para Geology, Stratigraphic -- Carboniferous
Resumo:
O uso de novas técnicas para estudar a evolução e preenchimento de vales incisos tem fornecido, ao longo dos anos, importantes resultados para entendermos como foi a evolução costeira brasileira. Neste contexto, esta tese teve como objetivo estudar a evolução do estuário do rio Coreaú, localizado no estado do Ceará, em diferentes escalas temporais, seja “Eventual” (meses, anos), “Engenharia” anos, decádas) e Geológica” (centenas, séculos, milênios), proposta por Cowell et al. (2003), com intuíto de avaliar se as transformações/alterações ao longo dos anos foram significativas ou não. Como resultados, obteve-se no primeiro objetivo, utilizando técnicas de sensoriamento remoto, a partir de imagens dos sensores TM, ETM+ e OLI do satélite Landsat 5,7 e 8 e LISS-3 do satélite ResourceSat-1 de 1985 a 2013, uma alteração mínima em relação a transformações morfológicas ao longo do estuário nos últimos 28 anos (entre as escalas Eventual e de Engenharia), houve neste período um acréscimo de 0,236 km2 (3%) de área, não trazendo sigificativas mudanças para o estuário. Em relação a taxa de sedimentação, correspondente ao segundo bjetivo, a partir da coleta de 9 testemunhos, de até 1 m de profundidade e utilizando o radionuclídeo 210Pb, ao longo do estuário, obteve-se uma taxa que variou de 0,33 cm/ano a 1 cm/ano (escalas entre Engenharia e Geológica) próximo a foz do estuário, e com uma rápida sedimentação percebida na margem leste do rio, onde encontram-se sedimentos mais recentes em relação a margem oeste. Em relação ao preenchimento, terceiro e último objetivo, a partir da amostragem de testemunhos de até 18 m de profundidade, utilzando o amostrador Rammkernsonden (RKS), foram gerados perfis e seções estratigráficas que ajudaram a entender o preenchimento do vale inciso do estuário do rio Coreaú e entender que trata-se de um estuário fluvio-marinho, preenchendo os vales formados no Grupo Barreiras nos últimos 10.000 anos antes do presente. Estas análises e resultados servirão como base para comparação com outros estuários, sejam fluviais, fluvio-marinhos ou marinhos, para entendermos melhor quais os possíveis eventos que dominaram a sedimentação ao longo da costa brasileira em diferentes escalas.
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O Granito Morrinhos é um corpo batolítico levemente alongado segundo a direção NNW, de aproximadamente 1.140 km2, localizado no município de Vila Bela da Santíssima Trindade, estado de Mato Grosso. Situa-se no Terreno Paraguá, Província Rondoniana-San Ignácio, na porção SW do Cráton Amazônico. Essa intrusão exibe uma variação composicional entre tonalito a monzogranito, textura inequigranular média a grossa, localmente, porfirítica, tendo biotita como máfico predominante em uma das fácies e hornblenda na outra, ambas metamorfizadas na fácies xisto verde. As rochas estudadas caracterizam uma sequência intermediária a ácida formada por um magmatismo subalcali no, do tipo álcali-cálcico, metaluminoso a levemente peraluminoso evoluído por meio de mecanismos de cristalização fracionada. Dados estruturais exibem registros de duas fases deformacionais, representadas pela foliação penetrativa (S1) e dobras abertas (D2) ambas, provavelmente, relacionadas à Orogenia San Ignácio. A investigação geocronológica (U-Pb SHRIMP) e geoquímica isotópica (Sm-Nd) dessas rochas indicaram, respectivamente, idade de cristalização 1.350 ± 12 Ma, TDM em torno de 1,77 Ga e valor negativo para εNd(1,35) de -2,57, sugerindo uma geração relacionada com processo de fusão parcial de uma crosta continental paleoproterozoica (estateriana). Os resultados aqui obtidos indicam que o Granito Morrinhos foi gerado em arco magmático continental, em estágio tardi a pós-orogênico, da Orogenia San Ignácio e permite reconhecê-lo como pertencente à Suíte Intrusiva Pensamiento.
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Após a última glaciação criogeniana (ca. 635 Ma), extensas plataformas carbonáticas desenvolveram-se sobre diversas regiões cratônicas da Terra e, apesar da intensa dolomitização desses depósitos, muitas informações paleoambientais e paleoceanográficas estão preservadas. Um dos exemplos mais importantes deste período no Brasil são os dolomitos da Formação Serra do Quilombo, pertencente à porção superior do Grupo Araras, no segmento norte da Faixa Paraguai, sul do Cráton Amazônico. A reavaliação estratigráfica da seção-tipo da formação e de uma seção de referência na região de Nobres, com base na análise de fácies e estratigráfica, permitiu ampliar as interpretações paleoambientais e elaborar um modelo deposicional. A sucessão estudada, de 140 m de espessura, inclui a Formação Serra do Quilombo em contato basal brusco com os calcários da Formação Guia e a passagem gradual para os dolomitos arenosos da Formação Nobres, no topo. A Formação Serra do Quilombo representa um megaciclo de raseamento ascendente, constituído por duas associações de fácies: 1) plataforma carbonática profunda à moderadamente rasa, composta por um dolomito fino laminado rico em matéria orgânica e outro maciço a laminado; e 2) face litorânea influenciada por tempestades, constituída por dolomito arenoso com estratificação cruzada hummocky/swaley associada com estratificação plano-paralela, dolomito arenoso/oolítico com laminações produzidas por ondas e brecha dolomítica com matriz. A Formação Serra do Quilombo representa o registro progradante de um trato do sistema de mar alto, em um contexto de rampa carbonática homoclinal instalada no sul do Cráton Amazônico durante o Ediacarano.
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Neste trabalho apresentam-se os resultados do mapeamento geológico e caracterização petrológica da Formação Serra da Bocaina, pertencente ao Arco Magmático Amoguijá do Terreno Rio Apa, sul do Cráton Amazônico. A Formação Serra da Bocaina, na serra da homônima, consiste de rochas vulcânicas paleoproterozoicas de composição intermediária a predominantemente ácida, classificadas como andesito e riolitos, subdivididas em cinco fácies petrográficas sendo quatro piroclásticas e uma efusiva, que mantêm contato tectônico, a leste, com o Granito Carandá. Nas rochas estudadas estruturas tectônicas são formadas em duas fases deformacionais compressivas de natureza dúctil e dúctil-rúptil, respectivamente. A primeira fase, mais intensa, é observada ao longo de toda a área estudada e é responsável pela Zona de Cisalhamento Santa Rosa enquanto a segunda fase é mais discreta e localizada. O tratamento geoquímico indica que essas rochas foram geradas num ambiente de arco-vulcânico a partir de um magmatismo calcioalcalino de médio a alto-K, peraluminoso. Estas rochas retratam um evento magmático extrusivo, de natureza explosiva, relacionado à evolução do Arco Magmático Amoguijá, conforme resultado Pb-Pb em zircão de 1877,3 ± 3,9 Ma., interpretada como idade de cristalização destas rochas.
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O Gnaisse Rio Fortuna aflora na região da serra Santa Bárbara, nas imediações do Destacamento Militar Fortuna, na fronteira Brasil-Bolívia. Estes ortognaisses estão inseridos no Terreno Paraguá, em um setor afetado pela Orogenia Sunsás (1.0 a 0.9 Ga.). São classificados como ortognaisses de composição monzo a granodiorítica, com registros de, no mínimo, três fases de deformação. Idade U-Pb em zircão de 1.711 ± 13 Ma obtida por ablação a laser MC-ICP-MS, é considerada como correspondendo à idade de cristalização do protólito ígneo. Geoquimicamente, essas rochas constituem uma sequencia ácida formada por um magmatismo subalcalino, do tipo cálcio-alcalino de alto potássio, metaluminoso a peraluminoso.
Caracterização estrutural do Lineamento de Piúma e sua influência na porção norte da Bacia de Campos
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The detailed study of the Brazilian continental margin basins became possible with the advancement of geophysical tools, with emphasis on seismic reflection. Characterizing the structural and stratigraphic elements of Brazil’s marginal basins they realized that there was a relationship with structures present on the adjacent continental basement. So many works began to be made to understand this relationship and know the major factors that influenced the evolution of the continental margin. The study area of this work includes the northern portion of the Campos Basin and the continental outcropping adjacent areas, which corresponds to the northern of Rio de Janeiro state and the southern of Espirito Santo state. This area stands an important structural feature of NW-SE direction with a projection to the Campos Basin called Lineamento de Piúma. The outcropping basement rocks belongs to the Ribeira Belt which was bonded to other mobile bands forming the continent Western Gondwana during the Brasiliano Cycle, which later fragmented giving rise to the Atlantic Ocean. The opening of the ocean results on the formation of the marginal basins of Brazil. These basins have continental, transitional and marine facies. On Campos Basin the continental phase resulted on the formation of horsts and grabens bounded by synthetic and antithetic faults. Continuing rifting formed the saline lakes that deposited siliciclastic and carbonate sediments. The transitional phase resulted on thick packages consist of evaporites (halite and anhydrite) that was deposited in lagoon environment, tectonically quiet arid and semi-arid. The marine phase it deposited siliciclastic and carbonate in the Campos Basin resulting in shales, marls, limestones, ritmito, turbidites, sandstones and others. The objective of this study is to investigate the possible continuation... (Complete abstract click electronic access below)
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Hydrocarbon accumulations occur in marine carbonate reservoirs of Quissamã Formation (early to midlle Albian), southwest Campos Basin. We investigated Pampo, Bicudo and Bonito fields, in order to understand the tectono-structural framework of oncolite/bioclast coarse-grained calcarenite reservoir and the calcilutite-marl-shale sealing interval (Late Albian to Turonian). The database of eleven wells from those fields allowed to elaborate structural sections correlating the Macaé Group – both Quissamã reservoir and Outeiro seal, the latter corresponding to the tectonic deepening phase of basin evolution. Based on density and electric logs, it was prepared structural sections of the carbonate reservoirs with consequent identification of porous zones and oil-water contacts. An extensive 3-D seismic database (~300 Km2) allowed to map three reflectors which represent the limiting units of Macaé Group
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Important deposits of Zn-Pb associated with the Vazante Group, and Au in Group Canastra occur in the Vazante-Paracatu region (MG). They are located in the Brasília Fold Belt, which was generated from a convergent tectonic in the Brasiliano cycle, forming a complex system of imbricated nappes and faults. This study aims to characterize stratigraphic, structural and metamorphic aspects of an area, located in the Salobo’s farm region. A geological mapping in 1:20,000 scale was executed in order to identify the outcropping lithotypes and to collect structural measures. Drill holes were described to support the surface data and samples were selected for the preparation of thin and polished sections. In this context, the occurrence of rock types and hydrothermal processes that had not been previously described were found, for example layers of phosphatic quartzite in the Serra do Poço Verde Formation (SPV), hydrothermal hematites from martitization magnetite in contact by detachment of the Serra do Garrote Formation and SPV in the Vazante Group and layers of microbanded iron formations in Paracatu Formation (Canastra Group). In the area, four deformational phases were recognized, occurring progressively, in which two of them are related to convergent tectonic, with the development of thrust faults, one is associated to tectonic escape and/or reactivation of basement faults and the last has a distensive character, representing the post-convergence relaxation. The metamorphism in the area was subgreenschist facies, reaching lower greenschist, with temperatures up to 350°C
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The regional geological work for the oil industry, in order to find potential areas for hydrocarbon exploration and understand the geological parameters responsible for the formation of the deposit are known importance. This work fits into that scenario, with regional research with the aid of wells and 2D and 3D seismic sold by DBEP (Database Exploration and Production). Were also used as GeoGraphix software package Landmarks modules Prizm and SeisWork 2D and 3D, and the Surfer 8 and ArcGIS 9.2 with the infrastructure provided by the 05 PRH - ANP with LSGI (Laboratory of Seismic and Geological Interpretation) located at UNESP -- Campus de Rio Claro. The work focuses on study the trend of oil-Badejo-Linguado-Pampo, producing fields since the beginning of offshore holdings. The Campos Basin is now known as the offshore basin of the country more productive, and the high structural Badejo is a structure of great importance in the basin presents itself as largely responsible for the conditioning of hydrocarbon fields Pampo, Linguado and Badejo. Therefore this work also aims to increase knowledge of the region in terms of tectonic and stratigraphic characterize the geometry of the structures associated with this major regional structure. For this we used structural contour maps of the main chrono-horizons, and Isopach maps for the purpose of better understanding the tectono-sedimentary evolution of the Campos Basin locally.
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Pós-graduação em Geologia Regional - IGCE
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Experimental etch/leach of Carboniferous Limestone gravels on a laboratory time-scale has demonstrated that 234U 238U activity ratios (AR's) greater than the radiochemical equilibrium value may be generated on short time-scales. The molar U/Ca and Mg/Ca ratios show that both U and Mg are leached preferentially relative to Ca whereas the molar U/Mg ratio is only slightly greater than that of the rock matrix. The generation of enhanced AR's is attributed to a two-stage process in which the limestone surface is dissolved by zero-order etch and silicate minerals so released are subjected to first-order chemical leach of U and Mg. The implications of these results for the production of enhanced AR's in Carboniferous Limestone groundwater are discussed. It is suggested that chemical leaching or exchange of U between groundwater and its particulate load or at the aquifer fluid-solid interface is an important mechanism controlling AR changes as groundwater migrates beyond a redox boundary. AR's for dissolved U in groundwater are more probably related to chemical equilibria than to groundwater age. © 1993.
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This brief book is a history of the Lubbock Lake Landmark site, a nationally recognized archeological site located on the Texas southern High Plains on the north side of the city of Lubbock. The location has been the subject of intense investigations by archaeologists since 1939. Paul H. Carlson, a noted author and professor of history at Texas Tech University, states that his purpose was to go back through what John McPhee called "deep time" to show how the Lubbock Lake location was formed and was used by humans through time. He accomplishes this in five chapters.
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Anchitherine horses are a subfamily of equids that are abundantly represented in the late Eocene and early Oligocene of North America. This group has been heavily studied in the past, but important questions still remain. Some studies have focused on the Eocene-Oligocene boundary and have used these equids along with other taxa to study mammalian diet and climate change through this interval. I reexamine two anchitherine genera, Mesohippus and Miohippus, from stratigraphic sequences of the White River Group in western Nebraska and southwestern South Dakota. These sequences span the Chadronian (late Eocene), Orellan (early Oligocene), and Whitneyan (early Oligocene) North American land-mammal ages. The most recent revision of these genera was done by Prothero and Shubin (1989). I review the characters used for taxonomic identification. This includes characters such as the hypostyle, the articular facet on the third metatarsal, and dental dimensions. To avoid possible biases caused by combining specimens from different stratigraphic levels, specimens were separated by location and stratigraphic level. The length and width of cheek teeth, and tooth rows were measured on 488 specimens. First molar area serves as a proxy for body mass in horses and other mammals, and can be useful for distinguishing among species. Results indicate that the characters used by Prothero and Shubin were highly variable in anchitherine horses and are not useful for distinguishing between these genera. The development of the articular facet on the third metatarsal may be a function of body size and therefore may be of no more utility than first molar area. Variability in first molar area suggests the presence of three species in the medial and late Chadronian, two species in the Orellan, and at least two species in the Whitneyan. Due to a lack of objective criteria separating Mesohippus from Miohippus, I recommend synonymy of these genera, making Mesohippus a junior subjective synonym.
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During an excavation in the 1970s, a disarticulated female human skeleton, later nicknamed Luzia, was discovered at 12m depth at Lapa Vermelha rockshelter in central Brazil. Radiocarbon dating of associated charcoal suggested an age of 11.4-16.4 ka for the skeleton. The scattering of the skeletal parts, some uncertainty about the exact provenience of the skeleton, and evidence of pervasive insect turbation in the archaeological layers have raised doubts about the accuracy of the age. Luminescence dates for the depositional ages of the sediments at Lapa Vermelha are reported here. Single-grain optically stimulated luminescence (OSL) of quartz along with grain-size, chemical and micro-morphological analyses of the sediments were employed to assess stratigraphic integrity, particularly the degree of sediment mixing. These various lines of evidence point to high stratigraphic integrity with little mixing at Lapa Vermelha. Sediments closest to where Luzia was recovered give OSL ages ranging from 12.7 to 16.0 ka, thus not refuting the original dates. (C) 2010 Wiley Periodicals, Inc.