739 resultados para Fragmento
Resumo:
Amostrou-se mensalmente, durante 2001, ácaros de Mabea fistulifera Mart. em dois fragmentos de mata, um urbano e outro rural. em cada local e coleta, foram coletadas 20 folhas de cada um de três exemplares de M. fistulifera. As folhas foram examinadas sob estereomicroscópio e todos os ácaros encontrados, montados em lâminas e identificados e contados sob microscópio com contraste de fase. A diversidade e a uniformidade de espécies foram analisadas através dos índices de Shannon-Wiener e Pielou, respectivamente. O índice de similaridade de Morisita-Horn foi utilizado para determinar o grau de semelhança entre as áreas. A diversidade máxima teórica e a constância também foram determinadas. O índice de correlação de Pearson foi utilizado para verificar possíveis relações entre a abundância de ácaros com a pluviosidade. No fragmento urbano foram coletados 6326 ácaros pertencentes a 31 espécies, e no rural, 2330 ácaros de 25 espécies. Nos dois fragmentos, a diversidade excedeu 50% da diversidade máxima teórica, entretanto, no rural verificou-se maior diversidade. Registrou-se também, grande abundância de fitófagos, que foi maior no urbano, provavelmente como resultado do estresse das plantas favorecendo o desenvolvimento dos fitófagos. Alguns predadores apresentaram grande abundância durante a floração de M. fistulifera, provavelmente por utilizarem o pólen como alimento. A maior abundância de Euseius citrifolius Denmark & Muma, na estação seca, pode estar correlacionada com a maior disponibilidade de pólen, e não com a menor pluviosidade do período.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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O presente trabalho teve como objetivo a identificação e caracterização de um potyvírus isolado de Zinnia elegans, na Região Noroeste do Estado de São Paulo. O potyvírus foi transmitido por inoculação mecânica e apresentou uma gama restrita de hospedeiras sendo que as espécies mais afetadas pertencem à família Asteraceae. em SDS-PAGE, a massa molecular da proteína capsidial (CP) foi estimada em 33 kDa e, em Western-blot, reagiu com anti-soro para o Bidens mosaic virus (BiMV). Um fragmento de aproximadamente 820 pb foi amplificado por RT/PCR, clonado e seqüenciado. O fragmento, que inclui o gene da proteína capsidial, mostrou similaridade de aminoácidos do core da CP variando de 55% (Tobacco vein mottling virus, TVMV) a 95% (Sunflower chlorotic mottle virus, SuCMoV) e da CP completa de 55% (TVMV) a 91% (SuCMoV). Na região N-terminal, o potyvírus de Zinnia tem uma deleção de quatro aminoácidos (posições 9 a 12 após o sítio de clivagem entre a proteína NIb e a CP) quando comparada com a seqüência do SuCMoV. A análise filogenética agrupou o potyvírus de Zinnia e o SuCMoV em um mesmo ramo em 100% das réplicas, mostrando uma relação de parentesco muito próxima entre esses dois vírus. Os resultados obtidos no presente trabalho demonstraram que o potyvírus de Zinnia e o SuCMoV são estirpes do mesmo vírus. Sugere-se o nome Sunflower chlorotic mottle virus, isolado Zinnia (SuCMoV-Zi), ao potyvírus encontrado em Z. elegans no Brasil.
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O presente trabalho caracteriza o gene codificador da proteína capsidial do isolado do Grapevine virus A (GVA) encontrado no Estado de São Paulo (GVA-SP). RNA total foi extraído de folhas e pecíolos de plantas de videira (Vitis spp.) da variedade 'Kober 5BB' e submetido a RT-PCR usando oligonucleotídeos desenhados para amplificar um fragmento entre as posições 6409 e 7175 do RNA do GVA (GenBank, acesso X75433). Foi obtido um fragmento de tamanho esperado (767 nt) que inclui o gene da proteína capsidial, codificando 198 aminoácidos. A seqüência do GVA-SP apresentou similaridade de nucleotídeos e aminoácidos de, respectivamente, 86-92,3% e 94,5-98% com isolados do GVA da Europa, África e Japão (Acessos X75433, AF441234, AF007415, AB039841) e da região Sul do Brasil (Acesso AF494187), sendo, entretanto, mais similar aos isolados africano e italiano.
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Foram estudadas as comunidades de ácaros em indivíduos de Hymenaea martiana Hayne (Leguminosae) com diferentes tamanhos, localizados em fragmento de Mata Estacional Semidecidual com transição para o Cerrado. As plantas analisadas foram selecionadas com base no gradiente de altura e perímetro do tronco a 10 cm acima do solo. Foram realizadas coletas quinzenais no período de março de 2007 a março de 2008. em cada amostragem foram retiradas três folhas dos ramos externos e três dos ramos internos, ao redor da região mediana da copa de cada planta selecionada. Para comparar os padrões ecológicos das comunidades de ácaros entre as plantas, foram aplicados índices descritores da diversidade. em H. martiana, foram registrados 109.445 ácaros pertencentes a 28 espécies de 14 famílias. Nove espécies de ácaros, dentre as 19 classificadas como frequentes e acessórias, tiveram sua densidade populacional influenciada pelo tamanho da planta. Enquanto a densidade populacional de Chiapacheylus edentatus de Leon, 1962, Euseius cf. errabundus, Pronematus sp., Brevipalpus phoenicis (Geijskes, 1939) e Tarsonemus sp., apresentou correlação positiva com a altura da planta, a de Aberoptus aff. cerostructor, Euseius sibelius (De Leon, 1962), Typhlodromalus aripo de Leon, 1967 e Phytoseius nahuatlensis de Leon, 1959, apresentou correlação negativa. Não houve influência da altura da planta sobre a riqueza de espécies e densidade total de ácaros entre ramos internos e externos das plantas com diferentes alturas. As variações fisiológicas entre os indivíduos de diferentes estágios ontogenéticos de H. martiana, juntamente com fatores abióticos, podem ter influenciado a ocorrência e a distribuição dessas espécies de ácaros sobre essa planta.
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No presente trabalho, descreve-se a caracterização do gene codificador da proteína capsidial de dois isolados sintomatologicamente distintos do Grapevine virus B (GVB). Para isto, RNA totais foram extraídos de folhas e pecíolos de videiras (Vitis spp.) infetadas, cultivares Rubi (GVB-C SP) e Itália (GVB-I SP) e utilizados para amplificar, por RT/PCR, um fragmento entre as posições 6425 e 7118 (694 nucleotídeos, nt) do RNA do GVB (GenBank, acesso X75448). O fragmento obtido inclui o gene da proteína capsidial (594 nt) codificando 197 aminoácidos com massa molecular estimada em aproximadamente 21.600 Da. A seqüência do GVB-C SP apresentou maior similaridade de nucleotídeos e aminoácidos deduzidos com o isolado italiano (acesso X75448), enquanto que o GVB-I SP foi mais similar a um outro isolado brasileiro do GVB descrito no Rio Grande do Sul (GVB BR1, acesso AF438410). Os dois isolados paulistas do GVB podem ser diferenciados por digestão com a enzima de restrição EcoRI, uma vez que há um sítio interno no GVB-C SP que está ausente no isolado GVB-I SP.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Devido aos seus hábitos de voar alto e se abrigar em folhas de palmeiras, há poucos registros na literatura sobre o morcego Diclidurus scutatus Peters, 1869. No Brasil, essa espécie é conhecida somente na região Norte e o presente estudo descreve sua primeira ocorrência na região Sudeste. O morcego foi encontrado morto no parapeito da janela de um apartamento do nono andar, em um edifício residencial, na área urbana da cidade de São Paulo, estado de São Paulo. Provavelmente esse morcego devia viver na Serra da Cantareira, um fragmento da mata Atlântica, próximo da cidade de São Paulo.
Resumo:
Realizou-se o levantamento quantitativo e qualitativo da comunidade de aves de dois fragmentos de floresta estacional semidecídua no interior do estado de São Paulo de julho de 2004 a julho de 2005. Para o estudo quantitativo utilizou-se da metodologia de Pontos de Escuta. Foram analisados os índices de diversidade e de freqüência de ocorrência dessa comunidade. O levantamento qualitativo registrou 181 espécies na Fazenda Rio das Pedras - FRP (Itapetininga, 350 ha) e 126 espécies na Fazenda Santa Maria II - FSM (Buri, 480 ha), enquanto que o levantamento quantitativo registrou a presença de 73 espécies em 988 contatos e 64 espécies em 1019 contatos para FRP e FSM, respectivamente. O índice pontual de abundância (IPA) variou de 0,01 (1 contato) a 1,32 (132 contatos), para FRP e na FSM variou entre 0,01 (1 contato) a 0,97 (97 contatos). A diversidade do fragmento da FRP foi de H = 3,04 e na FSM de H = 2,85 onde a eqüitatividade em ambas áreas foi de 0,91. A comunidade de aves nos fragmentos estudados mostrou o mesmo padrão encontrado em outros fragmentos de floresta estacional semidecídua de tamanhos relativos. As categorias alimentares mais representativas nos dois remanescentes foram insetívoras (53% na FSM e 50% na FRP) e frugívoras (23% na FSM e 26% na FRP). Dentre os insetívoros, destacaram-se as famílias Tyrannidae na FSM e Thamnophilidae na FRP. Tanto na FSM como na FRP os insetívoros de sub-bosque foram mais representativos (53% e 51,4% respectivamente), seguidos pelos frugívoros de sub-bosque (50%) na FSM e frugívoros de copa (52,6%) na FRP. A importância do estudo de comunidade de aves esta ligada à elaboração do plano de manejo e conservação das áreas naturais.
Resumo:
Apresentamos aqui, precedido de uma introdução explicativa, o fragmento de uma narrativa de viagem relativa ao Brasil, escrita pelo comerciante inglês John Turnbull em 1805, intitulada A Voyage round the world in the years 1800, 1801, 1802, 1803 and 1804. Turnbull aportou na Baía de Todos os Santos em agosto de 1800, permanecendo quatro ou cinco dias na cidade. Apesar da brevidade da visita, suas impressões sobre o Brasil trazem, entre outras coisas, curiosas notas sobre a situação de Portugal e de sua rica colônia dos trópicos no então conturbado cenário político europeu.