1000 resultados para Filosofia das Ciências da Natureza


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Este artigo analisa comparativamente o papel que a ciência e a técnica ocupam nas sociedades descritas em A cidade do Sol de Tommasio Campanella, a Nova Atlântida de Francis Bacon, Panorthosia de Jan Amós Comenius e o Complemento à Nova Atlântida de Joseph Glanvill.

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Em Pascal encontramos um duplo registro da questão moral: por um lado, o autor dos Pensées dirige uma dura crítica aos ideais morais da filosofia, especialmente aos do estoicismo; por outro, ele afirma uma "verdadeira moral" que "zomba da moral". A análise desse duplo registro será feita a partir de quatro contextos encontrados nos Pensamentos: 1- O contexto epistemológico da diferença entre espírito geométrico e espírito de finesse, ao qual se remetem os termos correlatos "moral do espírito" e "moral do julgamento"; 2- O contexto antropológico da "desproporção do homem" e da virtude como meio-termo; 3- O contexto antropológico - teológico da miséria e da grandeza do homem 4- O contexto metafísico-teológico da teoria das "três ordens de coisas". A "verdadeira moral" constitui-se, afinal, por dois movimentos: no primeiro, a moral pascaliana é simplesmente naturalista e compartilha do espírito mecanicista do seu século. Em seu segundo movimento, ela é teológica e constitui-se essencialmente como uma hermenêutica do desejo.

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Both Nicholas Malebranche and Pierre-Daniel Huet were at first positively influenced by Descartes's Meditations, and both came to perceive shortcomings in that work. With respect to mind-body dualism, Malebranche attempted to strengthen Descartes's position by jettisoning clarity and distinctness basing it instead on a principle of intentionality. Huet jettisoned the whole position in favor of skepticism. The source of their different responses lay in their different estimations of Descartes's integrity.

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Ce qui suit est le début de la présentation d'une sélection de mes articles, traduits en portugais, et supposés représentatifs de la "méthode" que j'ai pratiquée dans mes publications. J'y retrace en détail deux épisodes déjà anciens de "l'histoire de mon esprit" (si j'ose employer une expression de Descartes), qui ont fortement influencé mes travaux ultérieurs, en m'incitant à tout faire pour concilier le respect de la "lettre" avec le souci de "l'esprit", et l'attention aux genèses avec l'analyse des structure.

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No décimo livro das Leis, Platão inaugura uma nova maneira de falar da divindade, mas o faz a contragosto e endereçando-se a uma minoria de indivíduos, a saber, jovens ateus que não foram convencidos pelos mitos que lhes foram contados desde a infância nem pelas práticas cultuais que testemunharam. Não podendo invocar a religião tradicional, Platão tenta dar uma demonstração da existência dos deuses, bem como de sua providência e incorruptibilidade, tomando por testemunho a regularidade e a permanência do movimento dos corpos celestes. Esse novo tipo de discurso sobre os deuses, que, mesmo se fundando sobre a religião tradicional, procura superá-la através da reflexão filosófica, é destinado a dar uma base ao governo da sociedade em seu conjunto.

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O presente artigo realiza uma exegese do grande mito cósmico do Político de Platão, no intuito de mostrar que a representação da historicidade humana por ele alegoricamente elaborada ilustra e antecipa, em um registro simbólico, algumas das soluções teóricas exploradas pelo diálogo em sua conclusão a respeito das relações entre o melhor regime e a história.

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Platão não é o iniciador, e sim o herdeiro da "velha divergência" entre filósofos e poetas. A motivação ético-teológica, que já animava Xenófanes,vai se reatualizar na República. Para poder apreciar o sentido dessa reatualização, importa que não se considere o Livro X isoladamente, mas se atente para os primeiros livros do diálogo. Neles, e com vistas a uma melhor determinação do justo -que é o que está em pauta-, Platão mostra a necessidade de se discutir as afirmações dos poetas. Trata-se assim de destituí-los da autoridade de que ainda gozam na educação e na opinião comum. Só graças à discussão filosófica e a uma educação por ela inspirada -o que pressupõe a produção ou a seleção de mitos- é que se pode esperar uma maior realização da justiça, tanto no plano do indivíduo (do governo de sua alma) quanto no nível da cidade. A leitura aqui proposta das "razões" de Platão na República não impede que reconheçamos a importância da tragédia para a compreensão da existência humana, inclusive no que toca à idéia do divino.

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A questão deste artigo é simples: como considerar a primeira cidade que aparece no segundo livro da República de Platão e que Sócrates chama de ‘cidade verdadeira’ (alethinè pólis)? Procura-se mostrar que ela deve ser tomada seriamente. Na apresentação da primeira cidade há sim uma referência à tradição mítica da "Idade do Ouro", mas Platão refere-se a ela fazendo o contraponto. O artigo indica ainda algumas possíveis conseqüências dessa interpretação.

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Costuma-se dizer que os espectadores das tragédias já conheciam os mitos nelas dramatizados. Mas o que conheciam realmente dessas histórias? As relações entre mito e tragédia são tão lineares assim? O presente artigo procura justamente questionar essa linearidade, evidenciando o tipo de adaptações, cortes e escolhas sofrido pelo material mítico na sua passagem à cena. A tragédia restringe-se a certos segmentos do relato mítico, aqueles que o poeta julga ser o momento em que se concentra o significado de todo o fato. A memória de acontecimentos extraordinários e de grandes empresas transforma-se, então, em memória de fortes emoções, o que condiciona fortemente nossa visão dos mitos gregos.

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Breve comentário de um trecho célebre do diálogo entre Ulisses e a psukhé de Aquiles no Hades (Odisséia XI, 478-491), a partir da discussão da hipótese de leitura de Karl Rüter que percebeu aí uma inversão dos papéis tradicionais dos dois heróis em tensão: Ulisses deplorando os sofrimentos do seu nóstos («retorno») e exaltando o kléos («glória») de Aquiles, e a psukhé de Aquiles, por sua vez, desprezando o seu kléos imperecível e valorizando, face ao estado ínfimo de morto, qualquer forma de vida (mesmo a socialmente mais baixa), ou seja: a continuidade da vida implícita no nóstos.

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