999 resultados para Filhos não gémeos
Resumo:
Estudou-se a relao entre estado nutricional e hbito de fumar maternos, peso do recm-nascido ao nascer e crescimento no primeiro ano de vida num grupo de 1.066 gestantes de baixo nvel scio-econmico. Os filhos de mulheres fumantes apresentaram pesos significativamente menores que os filhos de no-fumantes, quer fossem suas mes, normais ou obesas. Tambm foi possvel verificar que filhos de mulheres desnutridas pesaram significativamente menos que filhos de mulheres normais e estes que os de obesas. O prejuzo no peso dos filhos de mulheres fumantes manteve-se apenas at os 3 meses de idade, ao passo que at os 9 meses os filhos de mulheres desnutridas pesaram significativamente menos que as demais crianas, mostrando que, mesmo em gestantes de baixa renda, o efeito do fumo sobre o crescimento se restringe ao ambiente intra-uterino. J o efeito da desnutrio materna mais duradouro nessa populao. Verificou-se que houve uma associao negativa entre estado nutricional e hbito de fumar maternos, sugerindo que, ao menos em parte, o efeito do tabagismo materno sobre o concepto pode ser intermediado pelo estado nutricional.
Resumo:
O presente artigo terico apresenta e discute a relao entre a investigao e a prtica em interveno precoce. No domnio do desenvolvimento scio-emocional e da relao entre pais e filhos, surgem vrias linhas de investigao que podem conduzir a prticas suportadas empiricamente. Neste trabalho, partimos de duas histrias de vida encontradas no decurso de uma pesquisa cientfica para a apresentao do estado de arte. A literatura indica que prticas mais eficazes so centradas na reparao da base segura em todas as geraes. Uma aco de gabinete, exclusivamente centrada na criana, no s tende a ser pouco eficaz como pode fazer perigar a capacidade auto-protectiva da criana. Assim, analisamos as prticas de interveno sob vrios ngulos: da criana, dos pais, da famlia alargada, da comunidade, dos tcnicos e dos investigadores. A discusso sugere que as parcerias estabelecidas entre investigadores e tcnicos podem ser elementos chave para o sucesso da interveno.
Resumo:
Realizou-se estudo em um hospital infantil do Rio de Janeiro, em crianas hospitalizadas por diarria, no perodo de janeiro/87 a fevereiro/88, com o objetivo de destacar a percepo materna dos sinais e sintomas da desidratao em crianas menores de trs anos de idade, confrontando-a com o diagnstico mdico. Os sinais e sintomas mais identificados pelas mes foram o nmero de evacuaes, nmero de vmitos, estado da sede e dos olhos. As mes tiveram dificuldade em perceber a quantidade de urina, o estado de umidade da boca e lngua e turgor da pele. Identificaram estes sinais quase sempre como normais ou no mximo, moderadamente alterados. As mes que tenderam a subestimar a gravidade da desidratao apontada pelo mdico tem nvel de escolaridade baixo, filhos desnutridos e maior dificuldade de acesso ao hospital. J as que tenderam a superestimar a gravidade, tm melhor nvel de instruo, filhos melhor nutridos, maior facilidade de acesso ao hospital, bem como passaram por um menor nmero de servios de sade antes de chegar ao hospital estudado. As mes que concordaram com o diagnstico mdico classificaram-se em uma situao intermediria, embora se aproximando mais das que subestimaram a gravidade. Aquelas mes que j haviam vivenciado um episdio de desidratao anterior no seu filho no apresentaram maior concordncia com o diagnstico do mdico, mostrando que o repasse de informao no servio de sade foi nulo ou inadequado.
Resumo:
Foram entrevistadas em seus domiclios 2.364 mulheres unidas de 15 a 49 anos de idade, que moravam em bairros de baixa renda, na rea metropolitana e no interior do Estado de So Paulo, Brasil. Estudou-se a prevalncia de uso da plula contraceptiva, a associao entre algumas caractersticas scio-demogrficas das usurias e a presena ou no de fatores de risco para seu uso. Verificou-se que 25,8% das mulheres usavam plula anticoncepcional. A prevalncia de uso foi maior entre as mais jovens, entre as com at um filho vivo e nas com 5 a 8 sries de escolaridade. Mais de 40% das usurias referiram apresentar fatores de risco ao iniciar o uso. No se verificou associao entre a idade e a percentagem de mulheres com fatores de risco. Essa percentagem aumentou com o nmero de filhos e diminuiu com a escolaridade da mulher. A presena de fatores de risco foi igualmente freqente entre as mulheres que no consultaram nenhum servio de sade para iniciar o uso como entre aquelas que consultaram em servios pblicos. As polticas do nvel central no parecem ter atingido a periferia do sistema.
Resumo:
Com o objetivo de avaliar a influncia da anemia e desnutrio materna sobre o peso ao nascer, estudou-se uma amostra de 691 gestantes atendidas em maternidade exclusivamente assistencial do Municpio de So Paulo, SP (Brasil). Encontrou-se, no final da gestao, 29,2% de gestantes anmicas e 17,2% de desnutridas, no tendo sido verificada associao entre essas duas deficincias nutricionais. O papel favorvel do servio de assistncia pr-natal no controle do estado nutricional da mulher no foi verificado, tendo sido observado que a anemia e desnutrio no esto associadas assistncia pr-natal. A incidncia de baixo peso ao nascer (BPN) entre filhos de parturientes desnutridas foi 23,6%, valor significativamente diferente (p<0,005) do encontrado entre mulheres no desnutridas no final da gestao - 10,8%. Comparando mulheres que iniciaram o processo gravdico desnutridas e que no se recuperaram com aquelas que se recuperaram, verifica-se risco relativo 2,8 vezes maior de conceptos com BPN entre as primeiras. Os resultados encontrados permitem ressaltar a necessidade de implementao nos programas de atendimento gestante, de atividades relacionadas ao controle do estado nutricional da mulher.
Resumo:
O Projecto A PAR pretende colmatar problemas graves de faltas de apoios efectivos para as famlias com crianas entre os zero e os trs anos de idade. Nas populaes da periferia das grandes cidades agravam-se a falta de vinculao afectiva entre pais e filhos e os consequentes problemas de iliteracia, numeracia e baixa auto-estima nos adultos e crianas. Dirigese o projecto neste momento a populaes carenciadas, de modo a envolver desde muito cedo os pais na educao das suas crianas e a estabelecerem com ela um vnculo efectivo estvel. Pretende o projecto ajudar tambm os pais a encorajar nas suas crianas o desenvolvimento de predisposies positivas para a aprendizagem, sendo a ludicidade e as expresses (msica, movimento, poesia, literatura, dramatizao) os veculos promotores dessa mesma aprendizagem Desta forma, espera contribuir para a sade, o bemestar, a criatividade e o desenvolvimento das comunidades onde neste momento est a ser implementado, bem como para o desenvolvimento integral e a melhoria educacional das crianas desde o seu nascimento, em conjunto com os seus pais e cuidadores. Espera ainda contribuir para a construo de um currculo de Educao Parental, contribuindo deste modo para a formao dos cuidadores de crianas da faixa etria dos zero aos trs anos, tendo em conta as diferentes etapas do desenvolvimento.
Resumo:
Trata-se de estudo multicntrico visando levantar as necessidades de sade da populao de idosos residentes em zona urbana, conduzido em 6 pases na Amrica Latina e coordenado pela Organizao Panamericana da Sade. No Brasil, 1.602 idosos (60 anos e +) residentes no Distrito de So Paulo, participaram de inqurito domiciliar com questionrio de avaliao funcional multidimensional - amostra populacional aleatria, em mltiplos estgios, estratificada por nvel socioeconmico. Os resultados mostraram uma populao bastante carente (70% tinha uma renda per capita de menos de 100 dlares por ms), vivendo predominantemente em domiclios multigeracionais (59% viviam com os filhos e/ou com netos), com alta prevalncia de doenas crnicas (somente 14% referiu no ter nenhuma doena) e distrbios psiquitricos (27% foram considerados casos psiquitricos), e com uma elevada proporo de pessoas com perda de autonomia (47% precisavam de ajuda para realizar pelo menos uma das atividades da vida diria). Os resultados so analisados tendo em vista as demandas futuras por servios de sade especializados e suporte social por parte da crescente populao de idosos no Brasil.
Resumo:
Com o objetivo de avaliar a real situao do Registro Civil, no Municpio de Maring, PR, Brasil, foram estudados 4.876 nascimentos vivos ocorridos nos seus hospitais, em 1989, filhos de mulheres nele residentes. So apresentadas as etapas que permitiram identificar, dentre a populao de estudo, os nascimentos registrados (mesclagem de dois arquivos). A estimativa mxima da taxa de sub-registro, no primeiro ano de vida, foi igual a 9,1%, variando segundo idade da me (quanto mais jovem, maior a taxa), situao previdenciria (indigentes com a maior estimativa) e paridade (primparas, menor valor), permitindo aventar a hiptese de associao entre sub-registro e piores nveis socioeconmicos.
Resumo:
PARADIGMA (do grego pardeigma) significa o exemplo que serve como modelo; o sistema ou modelo conceptual que orienta o desenvolvimento posterior das pesquisas, estando na base da evoluo cientfica padro; Thomas Kuhn disse "um paradigma, aquilo que os membros de uma comunidade partilham e, inversamente, uma comunidade cientfica consiste em homens que partilham um paradigma". At h pouco tempo, a forma como temos usado os nossos recursos energticos, como (re) construmos as nossas cidades, como nos comportamos diariamente demonstra um padro comum, consagrado na ideia de poder usar os diversos recursos nossa disposio, ilimitadamente sem restries. O Aquecimento Global uma realidade incontornvel. A forma de mitigar o seu aumento ser atravs da reduo drstica dos gases de efeito de estufa GEE. O Protocolo de Quioto estabelece as metas de emisses GEE que os pases que o ratificaram acordaram, at 2012. Os meios cientficos alertam, que ser muito importante limitar o aquecimento global a 2 Graus at 2020. Para se caminhar no sentido da Mitigao das Alteraes Climticas surge o desenvolvimento sustentvel. Conforme o Relatrio da Comisso Brundtland, este definido como a forma de satisfazer as necessidades do presente sem comprometer a capacidade de as geraes futuras poderem tambm satisfazer as suas. O desenvolvimento sustentvel obriga-nos a olhar para o Planeta com outros olhos. De repente, percebemos que afinal os recursos que a me Terra nos oferece no so ilimitados e que a forma como os usamos no isenta. A nossa vida neste maravilhoso planeta azul pode estar em risco. Mais: a vida dos nossos filhos que amamos poder estar em risco ou no mnimo, eles podero no ter sua disposio, aquilo que ns tivemos. Todas as reas de interveno do homem tero de ser analisadas. Esta estratgia ter de ser assumida globalmente. A nossa vida privada dever mudar, as nossas cidades devero mudar. As cidades inteligentes ou Smartcities enquadram todas as reas que as compem nos pressupostos do novo modelo: o desenvolvimento sustentvel. Uma das reas representada pelos edifcios. Os edifcios so responsveis por uma fatia muito grande no consumo energtico total. Na Unio Europeia o seu consumo representa cerca de 40% do total de energia final, e consequentemente so responsveis por uma grande parte das emisses de GEE para a atmosfera. A Certificao Energtica de Edifcios o meio de promover o desenho de edifcios de menor consumo energtico. Pretende-se que num futuro prximo o consumo dos edifcios seja perto do zero, ou zero. Esta pretenso aplicar-se- a todos os edifcios: novos e existentes. Este trabalho pretende explicar o que acabmos de descrever e quem sabe iluminar um pouco mais o caminho para o desenvolvimento sustentvel. Efectuou-se um levantamento e anlise s casas passivas, analisamos a sua evoluo, seu desenvolvimento, comparando as diferenas que ser necessrio implementar entre diferentes zonas climticas (centro da Europa e Portugal). Desenvolvemos um estudo completo de eficincia energtica de uma habitao localizada na zona de Sintra. Estudmos o impacto que seria a aplicao de isolamento exterior de cortia, calculmos os ganhos percentuais. Numa altura em que a mudana de conceitos e mentalidades, se processa a diferentes velocidades, cria-se com este trabalho a oportunidade de desenvolver um documento orientador, destinado aos tcnicos das especialidades envolvidas, uma dissertao; que constitua um ponto de partida para o desenvolvimento e aplicao de ideias e diferentes tecnologias sustentveis, com concluses. Introduziu-se neste estudo a Cortia, como isolamento natural de origem nacional.
Resumo:
Coorte constituda por 4.876 crianas nascidas vivas, em hospitais do Municpio de Maring-PR (Brasil), em 1989, foi acompanhada com a finalidade de estimar a probabilidade de morrer no primeiro ano de vida. As variveis de estudo foram sexo, peso ao nascer, idade da me, subgrupos etrios e causa bsica de morte. A probabilidade de morte no primeiro ano de vida foi estimada em 19,9 por mil, sendo que 77,3% dos bitos ocorreram no perodo neonatal. As causas perinatais, juntamente com as anomalias congnitas, responderam por mais de 80% dos bitos, e as doenas infecciosas e parasitrias, por apenas 1,1%. A probabilidade de morrer no primeiro ano de vida devido s afeces originadas no perodo perinatal foi superior nas crianas nascidas de parto normal (20,3 por mil) em relao das nascidas por cesrea (9 por mil). O risco de morrer foi maior nos filhos de mulheres adolescentes, nas crianas nascidas com peso inferior a 2.500g. Os resultados chamam a ateno para a necessidade de melhorar a qualidade da assistncia pr-natal, ao parto e ao recm-nascido e sugerem possvel associao entre maior mortalidade e pior nvel socioeconmico.
Resumo:
O Ministrio da Sade, considerando a existncia de falhas do ponto de vista quantitativo (cobertura) no registro de nascidos vivos, no Brasil, e a impossibilidade de conhecer a distribuio dos nascidos vivos segundo algumas variveis importantes sob a ptica clnico/epidemiolgica (peso ao nascer, ndice de Apgar, durao da gestao, tipo de parto, paridade, idade e instruo da me), implantou em 1990, no Brasil, o Sistema de Informaes sobre Nascidos Vivos - SINASC- tendo como documento-base a Declarao de Nascido Vivo - DN - com a finalidade de suprir essas lacunas. Com o objetivo de avaliar a cobertura e a fidedignidade das informaes geradas pelo SINASC, foi analisada a distribuio dos nascidos vivos hospitalares segundo caractersticas epidcmiolgicas relativas ao produto de concepo, gravidez, ao parto e me. A populao de estudo compreendeu 15.142 nascidos vivos hospitalares ocorridos em cinco municpios do Estado de So Paulo, Brasil, no perodo de janeiro a julho de 1992. Os resultados permitiram reconhecer excelente cobertura do SINASC (emisso de DN acima de 99,5%) e tima fidedignidade do preenchimento das DNs, para a maioria das variveis, quando comparadas aos documentos hospitalares. Para algumas caractersticas foi observada maior fragilidade (ndice de Apgar, durao da gestao, instruo da me, nmero total de filhos tidos e nome do pai). So apresentadas sugestes para o aperfeioamento do SINASC e recomendados treinamentos/reciclagens do pessoal envolvido no preenchimento das DNs. O estudo confirma o fato de os dados permitirem anlise vlida para o conhecimento de aspectos ligados sade materno-infantil. Do ponto de vista epidemiolgico, o estudo permitiu detectar propores elevadas de parto operatrio (48,4%), mes adolescentes (17,5%) e o valor estimado para o baixo peso ao nascer foi de 8,5%.
Resumo:
Com o objetivo de analisar a associao de algumas caractersticas sociodemogrficas atuais com o fato de ter realizado ou no um aborto, foram estudadas 138 alunas de uma universidade brasileira, que haviam tido pelo menos uma gravidez. Essas alunas foram identificadas dentre as 937 que devolveram, pelo correio, questionrio auto-respondido, anonimamente, distribudo a todas as alunas da graduao. As alunas foram divididas em dois grupos, segundo tenham feito pelo menos um aborto ou no. Constatou-se que a maior proporo de mulheres que havia abortado esteve entre aquelas com at 24 anos de idade, sem companheiro, sem religio e sem nenhum filho vivo por ocasio do estudo. A anlise por regresso logstica apontou no ter filhos vivos como caracterstica atual associada realizao de um aborto.
Resumo:
Analisaram-se os determinantes de utilizao da assistncia pr-natal, entre famlias de baixa renda.. Dados foram coletados de todas as mes com residncia permanente no Municpio de Caapor, no Estado da Paraba, Brasil, com filhos at cinco anos de idade na data da entrevista. Atravs da estatstica descritiva e multivariada, analisaram-se os diferenciais de utilizao dos servios e os efeitos de algumas variveis sociodemogrficas sobre o uso do cuidado pr-natal.
Resumo:
Objetiva-se conhecer a magnitude e a estrutura de causalidade da mortalidade infantil considerando-a um "evento sentinela" da qualidade da assistncia sade em dois municpios do Nordeste, Brasil. Trata-se de estudo de base populacional, do tipo "experimentao invocada", que compara a mortalidade infantil observada com aquela esperada, dado um programa de ateno sade materno-infantil operando a contento, permitindo calcular um "ndice de mortes evitveis" (PDI). Realizaram-se uma busca ativa e uma investigao epidemiolgica dos bitos, visando a eliminar o sub-registro desses eventos. As taxas de mortalidade infantil, embora relativamente baixas 39 e 44 por 1.000 nascidos vivos, respectivamente correspondem a um PDI de 40%, o que significa uma estrutura de causalidade compatvel com taxas de mortalidade de 100 por 1.000 nascidos vivos. Esses achados sugerem uma distribuio desigual dos bitos, confirmada por uma anlise comparativa entre a populao de baixa renda e outras categorias de renda (com razes de risco de 8 e 17,6 para a mortalidade infantil total e para a mortalidade infantil por doenas infecciosas, respectivamente). O PDI mostrou-se vlido enquanto um ndice de evitabilidade dos bitos infantis, com a vantagem de poder ser utilizado de forma simples e fcil por gerentes de sistemas de sade preocupados com a qualidade dos programas voltados para mes e filhos.
Resumo:
OBJETIVO: Investigar a influncia de fatores socioeconmicos e gestacionais sobre a hospitalizao por pneumonia no perodo ps-neonatal. MATERIAL E MTODO: Longitudinal. Crianas com idade entre 28 e 364 dias, nascidas na cidade de Pelotas, RS (Brasil), em 1993. A definio de caso foi a permanncia em ambiente hospitalar por um perodo igual ou superior a 24 horas em conseqncia de pneumonia. Foi aplicado delineamento longitudinal. RESULTADOS: Dentre as 5.304 crianas da coorte, 152 (2,9%) foram hospitalizadas por pneumonia no perodo. O valor preditivo positivo do diagnstico clnico comparado com o radiolgico alcanou 76%. A anlise atravs de regresso logstica mostrou que a classe social e a escolaridade materna estiveram forte e inversamente associadas admisso hospitalar. Filhos de mes adolescentes tiveram risco duplicado internao; paridade igual ou superior a trs representou risco 2,8 vezes maior em relao s mes primparas; ganho de peso inferior a 10 kg durante a gestao implicou risco cerca de 40% maior hospitalizao. CONCLUSES: A classe social e a escolaridade materna foram os principais determinantes da hospitalizao. Idade e paridade materna e o ganho de peso durante a gestao foram tambm fatores de risco importantes.