986 resultados para Festivais de verão
Resumo:
No Sistema Plantio Direto (SPD), o ambiente edáfico é profundamente alterado em relação ao sistema convencional de preparo do solo, que se caracteriza pelo uso intenso de implementos para o revolvimento deste. As condições encontradas em cultivos sob SPD são resultantes dos efeitos da manutenção dos resíduos sobre a superfície, do incremento do teor da matéria orgânica, da pequena movimentação ou perturbação do solo e da maior atividade de micro-organismos sobre os demais atributos físicos, químicos e biológicos. Trabalhos de pesquisa realizados em diferentes regiões do País têm demonstrado que essas alterações resultam em maior eficiência de aproveitamento dos nutrientes e da água no solo, permitindo a aplicação de fertilizantes a lanço, em superfície. A antecipação desta prática agrícola pode conferir maior rapidez na execução da semeadura, aumentando a possibilidade da implantação da cultura dentro da época mais adequada, com ganhos indiretos na produtividade da cultura de verão. A presente revisão bibliográfica tem por objetivo explorar o embasamento teórico relacionado à adubação antecipada para as culturas de verão, notadamente soja e milho, de maneira a auxiliar na tomada de decisão quanto a sua adoção. Resultados de pesquisa realizados em diferentes condições edafoclimáticas indicam que, em áreas cultivadas no SPD que ainda apresentam baixa a média disponibilidade de fósforo e/ou potássio, a adubação deve ser efetuada no sulco de semeadura, principalmente na cultura do milho. Por outro lado, em áreas com alta fertilidade é possível optar-se pela adubação antecipada da cultura de verão, desde que o sistema produtivo utilizado permita a adequada manutenção da cobertura vegetal e o acúmulo de matéria orgânica no solo, principalmente. O sucesso da adoção Adubação Antecipada no Sistema Plantio Direto desta prática também está relacionado à ausência de limitação física e/ou química na camada subsuperficial, à adoção de práticas de controle de erosão e ao manejo adequado de plantas daninhas, princípios fundamentais do SPD.
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Com o objetivo de prover informações dos recursos de solos da área de expansão do projeto de irrigação do Jaíba (Etapa III, que abrange 12.015 ha), a fim de possibilitar o adequado planejamento e monitoramento das atividades agrossilvipastoris e de preservação ambiental, foi realizado o levantamento de solos em nível de semidetalhe, na escala 1:50.000, conforme as normas preconizadas pela Embrapa. Predomina cobertura sedimentar cenozóica sobre rochas do Grupo Bambuí, dispostas em superfície aplainada, amplamente dominante, pontuada por dolinas e uvalas, além de um trecho de planície fluvial, ao longo do rio Ilha do Retiro. A região é caracterizada por temperaturas médias elevadas, precipitações médias abaixo dos 900 mm anuais e deficiência hídrica anual de 450 mm a 500 mm, evidenciando o curto período favorável ao crescimento das plantas em sequeiro, nas estações de primavera e verão. O ambiente seco também é evidenciado pela vegetação natural, dominada por florestas decíduas e caatingas, ou transição entre essas formações vegetais. A diferenciação de solos na área está bem condicionada ao nível topográfico relativo dos terrenos. Da superfície plana do topo da paisagem em direção às depressões semicirculares dispersas na área têm-se uma topossequência característica, com Latossolos Amarelos de caráter distrófico e textura média leve dominante na ampla área em nível topográfico superior; e solos dessa mesma classe, mas em geral com saturação por bases alta (eutróficos) e teores de argila ligeiramente mais elevados, localizados em depressões suavizadas, ou nas bordas ligeiramente inclinadas das dolinas; seguidos de Cambissolos Háplicos Tb Eutróficos (petroplínticos, endorredóxicos ou gleissólicos) de textura argilosa, em nível topográfico intermediário; aos quais se sucedem Planossolos e Gleissolos, que ocorrem associados nos fundos das dolinas e uvalas, mais rebaixadas. O vale do ribeirão Ilha do Retiro, por outro lado, apresenta um padrão de distribuição de solos distinto, com domínio de Neossolos Flúvicos, desenvolvidos de material de textura média ou argilosa de deposição aluvionar, ocorrendo nas partes topográficas inferiores, em associação com Chernossolos Rêndzicos, que tendem a predominar no segmento de nível topográfico um pouco mais alto, limitando-se no topo da encosta com a área de Latossolos Amarelos. A extensa área aplainada apresenta boas condições para agricultura intensiva com irrigação, porém com restrições decorrentes da baixa capacidade de água disponível, elevada taxa de infiltração e baixa fertilidade natural. Em direção aos níveis topográficos mais baixos, há uma tendência geral de aumentar as limitações à utilização agrícola, sobretudo em decorrência da deficiência de aeração, imposta pela dificuldade de drenagem e escoamento, assim como pela possibilidade de encharcamento por afluxo de água proveniente dos terrenos circundantes.
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FERTILIDADE E ADUBAÇÃO: Ação do lodo de esgoto e do nitrogênio no rendimento e teor de óleo do girassol; Produtividade do girassol em resposta à aplicação de boro foliar, calcário e gesso; Produção de girassol em resposta à utilização de boro e a adubação nitrogenada de cobertura fisiologia vegetal; Qualidade fisiológica de aquênios das cultivares de girassol Helio 250, Helio 251 e Tera 866 HO; Matéria seca e área foliar de girassol em diferentes arranjos espaciais de plantas; Crescimento do girassol no sistema integração lavoura-pecuária; Avaliação do girassol consorciado com forrageiras no sistema ILP; Taxa de crescimento da cultura do girassol em sistema plantio direto; Parâmetros fisiológicos e de crescimento em cultivares de girassol submetidas ao estresse hídrico em condições controladas; Elementos inorgânicos em sementes de girassol; Exploração dos teores dos compostos fenólicos e outros nutrientes em diferentes genótipos de girassol (Helianthus annuus L.). FITOSSANIDADE: Supressão do crescimento de plantas voluntárias de soja na cultura do girassol; Inibição temporária do crescimento de plantas voluntárias de soja na cultura do girassol;Avaliação da eficácia agronômica do produto sphere max no controle da mancha de Alternaria (Alternaria helianthi) na cultura do girassol (Helianthus annus L.) em Paulínia/SP; Reação de genótipos de girassol à mancha de alternaria (Alternariaster helianthi) em condições de campo, nas safras 2013/2014 e 2014/2015; Reação de genótipos de girassol à podridão branca (Sclerotinia sclerotiorum) em condições de campo, na safrinha 2014; Severidade de mancha de alternaria em genótipos de girassol no Cerrado do Distrito Federal. MANEJO CULTURAL: Características agronômicas de genótipos de girassol. Emergência, floração e maturação de genótipos de girassol; Altura e características de produção de genótipos de girassol; Curvatura e diâmetro de caule de genótipos de girassol; Influência da densidade de semeadura nas características agronômicas de cultivares de Girassol; Produtividade de girassol safrinha e matéria seca DE Urochloa ruziziensis em sucessão a soja no sistema integração lavoura-pecuária; Características biométricas e produção de matéria seca de girassol safrinha em sistema de integração lavoura-pecuária. MELHORAMENTO GENÉTICO: avaliação do teor e produtividade de óleo em genótipos de girassol; Desempenho agronômico de genótipos de girassol na safra 2013/2014 em Guarapuava-PR; Rendimento de grãos e componentes primários de rendimento de híbridos de girassol em Campo Novo de Parecis, na segunda safra do verão de 2015; Avaliação de genótipos de girassol (Helianthus annuus L.) em Campo Novo do Parecis ? MT; Comportamento de genótipos de girassol no norte de Minas Gerais; Desempenho de genótipos de girassol no Cerrado do leste maranhense, ano agrícola 2013/2014; Desempenho morfoagronômico de genótipos de girassol cultivados na Chapada do Araripe, Pernambuco; Competição de genótipos de girassol em Três de Maio, RS, safra 2014; Caracteres agronômicos de híbridos de girassol em Campo Novo do Parecis, na segunda safra de verão de 2015; Avaliação de genótipos de girassol em ambiente de sequeiro e irrigado no Distrito Federal; Caracterização morfoagronômica e avaliação de parâmetros genéticos de girassol em três núcleos rurais do Distrito Federal; Comportamento temporal de genótipos de girassol no Cerrado do Distrito Federal em safrinha de 2014 e 2015; Efeito temporal sobre características morfoagronômicas de genótipos de girassol no Cerrado do Distrito Federal em safrinha de 2013 e 2014; Estimativa de parâmetros genéticos, correlações fenotípicas e ambientais no girassol do Cerrado do Distrito Federal; Qualidade de sementes de girassol na safrinha do distrito federal; Avaliação de genótipos de girassol em Mato Grosso, na safrinha de 2014. SÓCIO-ECONOMIA: Gestão da cadeia de suprimentos do girassol de Campo Novo do Parecis, Mato Grosso ? 2014; Avaliação do ciclo de vida do sistema de produção soja-girassol no Cerrado brasileiro.
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Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF); Preparo e seleção de material de plantio de mandioca; Diversificação da produção e segurança alimentar; Manejo da cultura da goiabeira: Práticas culturais; Adubação verde - Opões para outono/inverno, primavera/verão e especies perenes; Planejamento alimentar na bovinocultura leiteira; Cultivares de feijão; fixação biológica de nitrogênio: Uso de inoculante no feijoeiro; Milhos especiais da Embrapa - Variedades e multiplicação para a agricultura familiar; opções para diversificação na segunda safra. Integração lavoura - pecuária. Consórcio milho - braquiária; Sistemas agroflorestais em bases agroecológicas; Adubação verde e plantio direto em sistemas de base agroecológica; Aproveitamento de materiais orgânicos e produção de húmus; compostagem; Produção de mudas de videira; Baculovírus erinnyis para o controle biológico do mandarová da mandioca.
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As perdas de solos ocasionadas por eventos de chuvas não dependem somente da resistência que o solo oferece ao impacto das gotas, mas também da energia cinética da chuva e da intensidade e duração. A influência desses fatores na capacidade da chuva em causar erosão é estimada através de índices de erosividade, sendo mais utilizados dois índices na literatura: EI30 e KE > 25. O presente trabalho teve como objetivo estimar os índices de erosividade com base nos dados pluviométricos de 19 estações e mostrar as distribuições espaciais dos mesmos nas bacias hidrográficas dos rios Guapi- Macacu e Caceribu. Os resultados mostraram que os dois índices apresentaram padrão similar em termos de valores relativos e de distribuição na área de estudo. Os índices apresentaram maiores valores mensais no período de novembro a março que corresponde ao verão, quando é característico ocorrerem chuvas de maiores intensidades, devido ao aumento da temperatura e das movimentações de massas de ar. Ao contrário, os menores valores foram observados nos meses de junho a agosto, período no qual ocorrem chuvas com menores intensidades.
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The Knoevenagel condensation of 1,3-dihydro-2H-indol-2-one with ferrocene carboxaldehyde afforded an approximate 2:1 mixture of the geometrical isomers (E)- and (Z)-3-ferrocenylmethylidene-1,3-dihydro-2H-indol-2-one respectively in an overall 67% yield; the air and solution-stable isomers were readily separated by preparative thin layer chromatography and their structures were unequivocally elucidated in solution, by (1)H NMR spectroscopy, and in the solid phase, by X-ray crystallography; both isomers of displayed in vitro toxicity against B16 melanoma and Vero cell lines in the micromolar range and inhibited the kinase VEGFR-2 with IC(50) values of ca. 200 nM.
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Macromolecular therapeutics and nano-sized drug delivery systems often require localisation to specific intracellular compartments. In particular, efficient endosomal escape, retrograde trafficking, or late endocytic/lysosomal activation are often prerequisites for pharmacological activity. The aim of this study was to define a fluorescence microscopy technique able to confirm the localisation of water-soluble polymeric carriers to late endocytic intracellular compartments. Three polymeric carriers of different molecular weight and character were studied: dextrin (Mw~50,000 g/mol), a N-(2-hydroxypropyl)methacrylamide (HPMA) copolymer (Mw approximately 35,000 g/mol) and polyethylene glycol (PEG) (Mw 5000 g/mol). They were labelled with Oregon Green (OG) (0.3-3 wt.%; <3% free OG in respect of total). A panel of relevant target cells were used: THP-1, ARPE-19, and MCF-7 cells, and primary bovine chondrocytes (currently being used to evaluate novel polymer therapeutics) as well as NRK and Vero cells as reference controls. Specific intracellular compartments were marked using either endocytosed physiological standards, Marine Blue (MB) or Texas-red (TxR)-Wheat germ agglutinin (WGA), TxR-Bovine Serum Albumin (BSA), TxR-dextran, ricin holotoxin, C6-7-nitro-2,1,3-benzoxadiazol-4-yl (NBD)-labelled ceramide and TxR-shiga toxin B chain, or post-fixation immuno-staining for early endosomal antigen 1 (EEA1), lysosomal-associated membrane proteins (LAMP-1, Lgp-120 or CD63) or the Golgi marker GM130. Co-localisation with polymer-OG conjugates confirmed transfer to discreet, late endocytic (including lysosomal) compartments in all cells types. The technique described here is a particularly powerful tool as it circumvents fixation artefacts ensuring the retention of water-soluble polymers within the vesicles they occupy.
Multiple Enzymatic Activities Associated with Severe Acute Respiratory Syndrome Coronavirus Helicase
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Severe acute respiratory syndrome coronavirus (SARS-CoV), a newly identified group 2 coronavirus, is the causative agent of severe acute respiratory syndrome, a life-threatening form of pneumonia in humans. Coronavirus replication and transcription are highly specialized processes of cytoplasmic RNA synthesis that localize to virus-induced membrane structures and were recently proposed to involve a complex enzymatic machinery that, besides RNA-dependent RNA polymerase, helicase, and protease activities, also involves a series of RNA-processing enzymes that are not found in most other RNA virus families. Here, we characterized the enzymatic activities of a recombinant form of the SARS-CoV helicase (nonstructural protein [nsp] 13), a superfamily 1 helicase with an N-terminal zinc-binding domain. We report that nsp13 has both RNA and DNA duplex-unwinding activities. SARS-CoV nsp13 unwinds its substrates in a 5'-to-3' direction and features a remarkable processivity, allowing efficient strand separation of extended regions of double-stranded RNA and DNA. Characterization of the nsp13-associated (deoxy)nucleoside triphosphatase ([dNTPase) activities revealed that all natural nucleotides and deoxynucleotides are substrates of nsp13, with ATP, dATP, and GTP being hydrolyzed slightly more efficiently than other nucleotides. Furthermore, we established an RNA 5'-triphosphatase activity for the SARS-CoV nsp13 helicase which may be involved in the formation of the 5' cap structure of viral RNAs. The data suggest that the (d)NTPase and RNA 5'-triphosphatase activities of nsp13 have a common active site. Finally, we established that, in SARS-CoV-infected Vero E6 cells, nsp13 localizes to membranes that appear to be derived from the endoplasmic reticulum and are the likely site of SARS-CoV RNA synthesis.
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Seven ethnobotanically selected medicinal plants were screened for their antimycobacterial activity. The mininium inhibitory concentration (MIC) of four plants namely Artemisia afra, Dodonea angustifolia, Drosera capensis and Galenia africana ranged from 0.781 to 6.25 mg/mL against Mycobacterium smegmatis. G. africana showed the best activity exhibiting an MIC of 0.78 mg/mL and a minimum bactericidal concentration (MBC) of 1.56 mg/mL. The MICs of ethanol extracts of A angustifolia and G. africana against M. tuberculosis were found to be 5.0 and 1.2 mg/mL respectively. The mammalian cytotoxicity IC50 value of the most active antimycobacterial extract, from G. africana, was found to be 101.3 mu g/mL against monkey kidney Vero cells. Since the ethanol G. africana displayed the best antimycobacterial activity, it was subjected to fractionation which led to the isolation of a flavone, 5,7,2'-trihydroxyflavone. The MIC of this compound was found to be 0.031 mg/mL against M. smegmatis and 0.10 mg/mL against M. tuberculosis. This study gives some scientific basis to the 14 traditional use of these plants for TB-related symptoms. Copyright (C) 2008 John Wiley & Sons, Ltd.
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The phosphorylation status of the small hydrophobic (SH) protein of respiratory syncytial virus (RSV) was examined in virus-infected Vero cells. The SH protein v.,as isolated from [S-35]methionine- and [P-33]orthophosphate-labelled IRSV-infected cells and analysed by SDS-PAGE. In each case, a protein product of the expected size for the SH protein was observed. Phosphoamino acid analysis and reactivity with the phosphotyrosine specific antibody PY20 showed that the SH protein was modified by tyrosine phosphorylation. The role or tyrosine kinase activity in SH protein phosphorylation was confirmed by the use of genistein, a broad-spectrum tyrosine kinase inhibitor, to inhibit SH protein phosphorylation. Further analysis showed that the different glycosylated forms of the SH protein were phosphorylated, as was the oligomeric form of the protein. Phosphorylation of the SH protein was specifically inhibited by the mitogen-activated protein kinase (MAPK) p38 inhibitor SB203580, suggesting that SH protein phosphorylation occurs via a MAPK p38-dependent pathway. Analysis of virus-infected cells using fluorescence microscopy showed that, although the SH protein was distributed throughout the cytoplasm, it appeared to accumulate, at low levels, in the endoplasmic reticulum/Golgi complex, confirming recent observations. However, in the presence of SB203580. an increased accumulation of the SH protein in the Golgi complex was observed, although other virus structures, such as virus filaments and inclusion bodies, remained largely unaffected. These results showed that during RSV infection, the SH protein is modified by an MAPK p38-dependant tyrosine kinase activity and that this modification influences its cellular distribution.
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Phylogenetic analysis of the sequence of the H gene of 75 measles virus (MV) strains (32 published and 43 new sequences) was carried out. The lineage groups described from comparison of the nucleotide sequences encoding the C-terminal regions of the N protein of MV were the same as those derived from the H gene sequences in almost all cases. The databases document a number of distinct genotype switches that have occurred in Madrid (Spain). Well-documented is the complete replacement of lineage group C2, the common European genotype at that time, with that of group D3 around the autumn of 1993. No further isolations of group C2 took place in Madrid after this time. The rate of mutation of the H gene sequences of MV genotype D3 circulating in Madrid from 1993 to 1996 was very low (5 x 10(-4) per annum for a given nucleotide position). This is an order of magnitude lower than the rates of mutation observed in the HN genes of human influenza A viruses. The ratio of expressed over silent mutations indicated that the divergence was not driven by immune selection in this gene. Variations in amino acid 117 of the H protein (F or L) may be related to the ability of some strains to haemagglutinate only in the presence of salt. Adaptation of MV to different primate cell types was associated with very small numbers of mutations in the H gene. The changes could not be predicted when virus previously grown in human B cell lines was adapted to monkey Vero cells. In contrast, rodent brain-adapted viruses displayed a lot of amino acid sequence variation from normal MV strains. There was no convincing evidence for recombination between MV genotypes.
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A virus isolated from a porpoise during the 1988 seal epizootic was shown to be a morbillivirus. In order to determine the relationship of the virus to phocine distemper virus (PDV) a battery of monoclonal antibodies raised against canine distemper virus (CDV), PDV or the porpoise isolate were assessed for their ability to bind to CDV, PDV or porpoise virus epitopes in indirect immunofluorescence assays and ELISAs. The porpoise isolate contained several unique epitopes and several epitopes present on CDV and PDV were absent on the porpoise isolate. The data presented in this study indicate that the porpoise virus is an antigenically distinct morbillivirus and as such has been tentatively named as delphinoid distemper virus (DDV).
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Signalling lymphocyte activation molecule (SLAM) has been identified as an immune cell receptor for the morbilliviruses, measles (MV), canine distemper (CDV), rinderpest and peste des petits ruminants (PPRV) viruses, while CD46 is a receptor for vaccine strains of MV. More recently poliovirus like receptor 4 (PVRL4), also known as nectin 4, has been identified as a receptor for MV, CDV and PPRV on the basolateral surface of polarised epithelial cells. PVRL4 is also up-regulated by MV in human brain endothelial cells. Utilisation of PVRL4 as a receptor by phocine distemper virus (PDV) remains to be demonstrated as well as confirmation of use of SLAM. We have observed that unlike wild type (wt) MV or wtCDV, wtPDV strains replicate in African green monkey kidney Vero cells without prior adaptation, suggesting the use of a further receptor. We therefore examined candidate molecules, glycosaminoglycans (GAG) and the tetraspan proteins, integrin β and the membrane bound form of heparin binding epithelial growth factor (proHB-EGF),for receptor usage by wtPDV in Vero cells. We show that wtPDV replicates in Chinese hamster ovary (CHO) cells expressing SLAM and PVRL4. Similar wtPDV titres are produced in Vero and VeroSLAM cells but more limited fusion occurs in the latter. Infection of Vero cells was not inhibited by anti-CD46 antibody. Removal/disruption of GAG decreased fusion but not the titre of virus. Treatment with anti-integrin β antibody increased rather than decreased infection of Vero cells by wtPDV. However, infection was inhibited by antibody to HB-EGF and the virus replicated in CHO-proHB-EGF cells, indicating use of this molecule as a receptor. Common use of SLAM and PVRL4 by morbilliviruses increases the possibility of cross-species infection. Lack of a requirement for wtPDV adaptation to Vero cells raises the possibility of usage of proHB-EGF as a receptor in vivo but requires further investigation.
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A exploração caprina de leite tem evoluído no sentido de alguma intensificação, com recurso a raças de elevado potencial produtivo, de que é exemplo a raça Murciana- Granadina. O leite constitui a principal fonte de receita destas explorações. Complementarmente, vendem animais para carne e, as de melhor nível genético, animais para reprodutores. Analisaram-se os pesos de 241 cabritos da raça Murciana-Granadina, numa exploração comercial, com o objectivo de quantificar os pesos e crescimento de cabritos, e identificar os factores que os influenciam. Os cabritos foram aleitados artificialmente, em regime ad libitum, com leite de substituição comercial, dispondo ainda de concentrado comercial, feno de luzerna e palha. Os cabritos foram pesados ao nascimento e, posteriormente, semanalmente, até aos 60 dias de idade. Calcularam-se os respetivos pesos ajustados, bem como os ganhos médios diários, a diferentes idades padrão. Procedeu-se a uma análise de variância com um modelo linear que incluiu os efeitos da época de parto, tipo de parto, sexo e idade da cabra. Foram registados pesos superiores nos partos simples e duplos, relativamente aos triplos, e nos machos, relativamente às fêmeas. Os ganhos médios diários, a partir do mês de idade, registaram valores inferiores na época inverno-primavera, comparativamente com a época primavera-verão. Dairy goat farming has evolved towards intensification, with increased use of high milk-yielding breeds, including the Murciano-Granadina breed. Milk is the main source of farm income. Secondary income sources are the sale of animals for meat and, in genetically superior herds, the sale of breeding animals. The weights of 241 commercial farms artificially reared Murciano-Granadina kids were analyzed with the objective of quantifying weight and growth and identifying variation factors. Kids were artificially reared to weaning, on ad libitum commercial milk replacer, commercial concentrate, lucerne hay and straw. Kids were weighed at birth and at weekly intervals until 60 days of age. Age adjusted weights and growth-rates were calculated. A variance analysis was performed with a model including the effects of season of birth, number of kids per kidding, sex and age of dam. Single and twin-born kids had higher weights than triplets, and males had higher weights than females. Average daily gain after one month of age was lower for kids born in winter-spring than for those born in spring-summer
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O olival de regadio tem tido grande expansão nos últimos anos no Alentejo, sendo a administração da rega mais adequada às necessidades hídricas um dos fatores determinantes da sua boa gestão. No presente trabalho, avaliou-se a resposta de duas variedades de Olea europaea, Cobrançosa e Arbequina, em regime intensivo e super- intensivo, respetivamente, a duas dotações de rega, a normalmente utilizada pelo agricultor (RA) e outra experimental, com dotações acima (RA+) ou abaixo (RA−) das praticados em RA. Mediram-se os principais parâmetros hídricos das plantas e o teor em clorofilas, e registou-se a assinatura espectral em folhas adultas e jovens, ao meio- dia solar, em três épocas do ano, primavera, final do verão e inverno de 2011. Em Outubro foi feita a colheita, tendo-se quantificado a produção em termos de produção total e teor de óleo na matéria seca, e a qualidade do azeite em termos de acidez e oxidação. Face aos resultados, conclui-se que no olival intensivo de Cobrançosa, na rega experimental (RA+), acima da praticada pelo agricultor, não se verificou diferenças significativas na produção total nem no teor de óleo na matéria seca. Não se verificaram também diferenças significativas entre as regas nos parâmetros hídricos avaliados. Quanto ao olival super-intensivo de Arbequina, a rega experimental (RA−), deficitária relativamente à do agricultor (RA), acarretou menor produção, associada a menor teor relativo de água nas folhas, potenciais hídricos mais negativos e menor condutância estomática no final do verão e inverno, mantendo-se no entanto o teor de óleo nos frutos. O teor em clorofilas e alguns índices de vegetação foram influenciados pelo regime de rega apenas em algumas das datas. Nos dois olivais, as regas experimentais não influenciaram a qualidade do azeite, tendo-se obtido azeites extra virgem com propriedades semelhantes aos das modalidades RA. O estudo prossegue em 2012.