997 resultados para Dones -- Catalunya -- Lleida -- Història -- S. XIX-XX
Resumo:
O Grão-Pará na primeira metade do sculo XIX vivenciou um período de crise política e comoções sociais. Num espaço de tempo de vinte anos a província se viu emergida em dois processos revolucionários que agitaram suas vilas e provocaram mudanças significativas, sobretudo em suas estruturas políticas e representativas, a saber, a Independência e a Cabanagem. Ambos os processos se configuraram por uma variedade de discursos políticos e projetos sociais específicos, características estas que lhes imprimiram um caráter plural, de múltiplos significados e a ideia de um movimento heterogêneo. Estas particularidades no cenário político do Grão-Pará, da Independência e da Cabanagem, nos levam a compreender estes processos pela perspectiva da multiplicidade de projetos e das ações políticas envolvidas na região do médio Amazonas. Dentre estes projetos percebemos a relevância da luta pela separação político-administrativa do Alto Amazonas da província do Grão-Pará para a criação da província do Rio Negro. Este projeto foi sustentado tanto pelos discursos da elite local, como pelos anseios das camadas populares. Para a elite local a questão de separar-se ou não do Grão-Pará era tão importante quanto separar-se ou não de Portugal o era para a elite em Belém. Contudo, se as elites lutavam para ampliar seus poderes, as camadas populares, especialmente os tapuias, muitas vezes também disputavam mais espaços, poderes e direitos. Nesse sentido, este estudo propõe-se compreender como se desenvolveram estes discursos nos processos revolucionários da primeira metade do sculo XIX, analisando os projetos apresentados no cenário político do Grão-Pará tendo como pano de fundo deste cenário os processos de Independência e Cabanagem.
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A segunda metade do sculo XIX no Brasil foi marcada por reflexões e debates sobre o processo de encaminhamento da emancipação que, para a sociedade como um todo, transformou-se em um verdadeiro dilema a ser resolvido: o problema do elemento servil. Esses debates eram sustentados pelos diferentes setores sociais que encaminhariam um processo de libertação de forma controlada e dirigida por meio do controle do Estado e sobre determinados escravos. O projeto vencedor desse debate foi a Lei do Ventre Livre de 1871 que permitiu uma emancipação indenizatória e de controle sobre a população de libertos por meio do Fundo de Emancipação. Nesse sentido, o projeto expressava a necessidade de se manter as relações sociais da escravidão, cujo principal tema em jogo era a perda do controle sobre a “propriedade escrava”. Esse controle sobre a propriedade, no entanto, não significou que os sujeitos sociais diretamente atingidos pela política de emancipação do Estado não construíssem suas respostas para enfrentar os desafios na busca de suas liberdades. As ações diante à justiça, aos relacionamentos cotidianos costurados, às ações junto à produção das matrículas ou das listas de classificação de escravos que seriam libertos pelo Fundo de Emancipação se constituíram, entre outras formas de intervenção escrava pautadas na própria legislação emancipacionista que garantiria ao escravo o caminho da liberdade.
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O autor realiza uma detalhada análise da repercussão do processo de independência cubana na imprensa brasileira, por meio do exame dos periódicos Jornal do Commercio e O Estado de S. Paulo no período compreendido entre 1895 e 1902. Os posicionamentos e opiniões emitidos pelos jornais foram observados a partir de uma perspectiva comparada e com base na configuração política e ideológica de cada veículo. O livro também investiga, ainda levando em conta o posicionamento desses jornais, as propostas ou opiniões acerca da inserção do Brasil no âmbito das relações políticas internacionais, sobretudo no que diz respeito aos Estados Unidos. À época, este país começavam a despontar como uma das grandes potências políticas e econômicas do planeta e a consolidar um papel hegemônico nas Américas. A história da independência cubana é a mais longa do continente, e uma das mais dramáticas: Cuba chegou tarde à independência, em comparação com os outros países hispano-americanos e mesmo assim não a conquistou por completo, pois ficou por um longo período sob a tutela política dos Estados Unidos. O extenso processo de independência de Cuba culminou com mudanças importantes para a América Latina, marcando o fim da presença colonial espanhola no continente e abrindo caminho para uma nova fase da política externa dos EUA para a região, de caráter francamente imperialista
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Pós-graduação em História - FCHS
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de So Paulo (FAPESP)
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Frente a una corriente crítica que ha incluido la novela Aguas abajo de Eduardo Wilde en el género autobiográfico, el presente trabajo ilumina esta obra a partir de los aportes críticos realizados por Lejeune acerca de dicho género. De esta forma, se propone demostrar que Aguas abajo no debe ser considerada como la autobiografía de su autor a pesar de las relaciones que pueden establecerse entre la biografía del escritor y los avatares del protagonista. Se demuestra, además, que las características del texto corresponden con mayor acierto a lo que el crítico francés denomina novela autobiográfica. Esto se debe a la ruptura por parte de Wilde del "pacto autobiográfico", que Lejeune propone como requisito indispensable para considerar una obra como la autobiografía de su creador. As, la imposibilidad de identificar plenamente la figura del autor en la imagen de Boris, el protagonista, produce en el lector una vacilación y establece lo que el mismo crítico denomina como pacto ambiguo. Otro factor que intensifica este desconcierto es el uso de un narrador en tercera persona más cercano a la biografía. En este trabajo se propone también la idea de Boris como un alter ego de Wilde, que el autor configura intencionalmente para expresar con toda libertad sus reflexiones y sentimientos críticos hacia la sociedad que lo rodea y hacia su propia persona.
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Fil: Matossian, Brenda. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas
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Desde los ámbitos restringidos de la historia y de la literatura, a la diversidad de áreas del conocimiento desde las que se aborda a las revistas en la actualidad, es posible verificar la existencia de un proceso que condujo a su afirmación como nuevo objeto de estudio. La cantidad de trabajos que se les ha dedicado -que, además de artículos y ensayos, incluye tesis de doctorado y de maestría-, as como la realización de simposios y congresos y de mesas redondas, hablan de ese nuevo lugar que ahora ocupan. Reflexionar sobre el "objeto" revista -es decir, no ya sobre tal o cuál revista- obliga a formular algunas preguntas básicas relativas a él. ¿Cómo fue el proceso que condujo a la afirmación de este nuevo objeto, en particular, en la Argentina? ¿Es posible hablar de las revistas entendiéndolas como objetos autónomos? ¿Cuál es su especificidad, si es que se le reconoce alguna? ¿Existen nociones y conceptos que sean instrumentales para su abordaje, independientemente del lugar desde dónde sean estudiadas? Responder a estas y otras preguntas no solo aclararía ese nuevo estatus alcanzado sino que permitiría establecer nuevas líneas de análisis y afirmar otras que, aunque formuladas, no parecen haber sido suficientemente exploradas.
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Si bien el '80 ha sido trabajado y leído desde distintos contextos socio históricos y literarios, la continuidad y resignificación de su 'corpus' y sus legados, deja abierto un espacio para la crítica, con una cantidad considerable de autores que han sido lateralizados, en muchos casos, por lecturas convencionales. Enrique Loncán es un autor periférico de comienzos del siglo XX al igual que Eduardo Holmberg, a punto tal que su obra Olimpio Pitango de Monalia recién se publicó en el año 1994. Según Arturo Cancela, 'Con Enrique Loncán, se cierra para siempre el ciclo de la literatura mundana comenzado por la generación del 80, en cuyos cánones se inscriben su personalidad, sus gustos y su literatura.? Heredero o epígono de escritores como Mansilla en el Sud América, de Lucio V. López, de Eduardo Wilde y de Miguel Cané, pone en práctica su versatilidad discursiva frecuentando el periodismo, la oratoria, la política y la literatura, a la vez que se desempeña en la cátedra universitaria, el Congreso Nacional y la diplomacia. Eduardo Holmberg, por otra parte, pertenece a la saga de los escritores conocidos a medias y muchas veces, por esta misma causa, ha sido motivo de una simplificación oportunista de su significación, sujeto a una lectura rápida, proclive a juicios no del todo probados. La Tesis está estructurada en dos partes y cada una tiene como eje el estudio de uno de los dos autores citados. La primera está dedicada a la obra de Enrique Loncán, particularmente Palabras de la derrota [1919], He dicho [Brindis y discursos] [1925] y Aldea Millonaria [1933], y la segunda aborda dos conferencias 'Carlos Alberto Darwin', 'Pinceladas descriptivas' y los dos últimos textos escritos por Eduardo Holmberg, Lin Calel (1910) y Olimpio Pitango de Monalia [1912-1915]. El título de la Tesis, Permanencia y superación del '80 en dos escritores de 'entre-siglos', adelanta sus dos hipótesis centrales: la 'permanencia' o continuidad poética e ideológica del '80 en los trabajos de Loncán, y la 'superación' del mismo período por la práctica de escritura de Eduardo Holmberg. El cruce de ambos autores y sus respectivas obras pone de relieve un doble movimiento, el regreso al pasado por parte de quien desarrolló su carrera literaria durante los primeros cuarenta años del siglo XX [Loncán], y la evolución hacia el futuro de Holmberg que se desarrolló literariamente a lo largo del '80. Este doble movimiento 'el retroceso hacia las fuentes por parte de Loncán y el 'progreso' rupturista de Holmberg- mantiene una relación dialéctica con la historia social y política del país en el primer caso, y una relación con la historia y con la filosofía de la historia en el segundo, sobre todo en Olimpio Pitango de Monalia, en la medida en que deconstruye la historiografía liberal oficial
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Si bien el '80 ha sido trabajado y leído desde distintos contextos socio históricos y literarios, la continuidad y resignificación de su 'corpus' y sus legados, deja abierto un espacio para la crítica, con una cantidad considerable de autores que han sido lateralizados, en muchos casos, por lecturas convencionales. Enrique Loncán es un autor periférico de comienzos del siglo XX al igual que Eduardo Holmberg, a punto tal que su obra Olimpio Pitango de Monalia recién se publicó en el año 1994. Según Arturo Cancela, 'Con Enrique Loncán, se cierra para siempre el ciclo de la literatura mundana comenzado por la generación del 80, en cuyos cánones se inscriben su personalidad, sus gustos y su literatura.? Heredero o epígono de escritores como Mansilla en el Sud América, de Lucio V. López, de Eduardo Wilde y de Miguel Cané, pone en práctica su versatilidad discursiva frecuentando el periodismo, la oratoria, la política y la literatura, a la vez que se desempeña en la cátedra universitaria, el Congreso Nacional y la diplomacia. Eduardo Holmberg, por otra parte, pertenece a la saga de los escritores conocidos a medias y muchas veces, por esta misma causa, ha sido motivo de una simplificación oportunista de su significación, sujeto a una lectura rápida, proclive a juicios no del todo probados. La Tesis está estructurada en dos partes y cada una tiene como eje el estudio de uno de los dos autores citados. La primera está dedicada a la obra de Enrique Loncán, particularmente Palabras de la derrota [1919], He dicho [Brindis y discursos] [1925] y Aldea Millonaria [1933], y la segunda aborda dos conferencias 'Carlos Alberto Darwin', 'Pinceladas descriptivas' y los dos últimos textos escritos por Eduardo Holmberg, Lin Calel (1910) y Olimpio Pitango de Monalia [1912-1915]. El título de la Tesis, Permanencia y superación del '80 en dos escritores de 'entre-siglos', adelanta sus dos hipótesis centrales: la 'permanencia' o continuidad poética e ideológica del '80 en los trabajos de Loncán, y la 'superación' del mismo período por la práctica de escritura de Eduardo Holmberg. El cruce de ambos autores y sus respectivas obras pone de relieve un doble movimiento, el regreso al pasado por parte de quien desarrolló su carrera literaria durante los primeros cuarenta años del siglo XX [Loncán], y la evolución hacia el futuro de Holmberg que se desarrolló literariamente a lo largo del '80. Este doble movimiento 'el retroceso hacia las fuentes por parte de Loncán y el 'progreso' rupturista de Holmberg- mantiene una relación dialéctica con la historia social y política del país en el primer caso, y una relación con la historia y con la filosofía de la historia en el segundo, sobre todo en Olimpio Pitango de Monalia, en la medida en que deconstruye la historiografía liberal oficial
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El bicentenario argentino es una buena oportunidad para analizar las propuestas de educación política producidas en tiempos de la emancipación y en el primer centenario. La pedagogía ilustrada propiciaba una educación crítica, aunque tuvo pocos efectos prácticos, pues sus propósitos quedaron truncos por las guerras. La pedagogía del centenario enfatizó el compromiso cívico como lealtad a la patria mediante dispositivos institucionales de homogeneización y moldeamiento de las emociones para afirmar la identidad nacional. En el presente, es conveniente revisar la vigencia de ambos postulados, redefinir su legitimidad y alcances, al mismo tiempo que incluir el desarrollo de la creatividad como virtud política.
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El trabajo analiza una serie de crónicas y fotografías del entresiglos puertorriqueño (XIX-XX), llevadas a la escena pública internacional cuando, en virtud del Tratado de París que puso fin a la Guerra Hispanoamericana, la isla deja de ser colonia española y se convierte en posesión de los Estados Unidos. Construidas por viajeros norteamericanos que llegan a Puerto Rico para registrar el cambio de dominación y el rostro isleño, las imágenes verbales e iconográficas seleccionadas exhiben los poderes de una mirada imperial que justifica el programa expansionista y colonizador, subrayando los relieves de una tierra dominable, dispuesta a entregarse al nuevo amo.
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Las nuevas noticias referidas a la biografía de Alejandro Sawa propor¬cionan datos de gran interés para desentrañar las andanzas de la bohemia Hispanoamérica en el París de finales del siglo XIX, a la sombra de la Casa Editorial Garnier y de las tertulias presididas por P. Verlaine, as como para descifrar las claves históricas diseminadas por Valle-Inclán en Luces de bohemia, homenaje póstumo a la memoria del introductor de las novedades literarias francesas en la cultura española de fin de siglo, Alejandro Sawa - Max Estrella.
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Si bien el '80 ha sido trabajado y leído desde distintos contextos socio históricos y literarios, la continuidad y resignificación de su 'corpus' y sus legados, deja abierto un espacio para la crítica, con una cantidad considerable de autores que han sido lateralizados, en muchos casos, por lecturas convencionales. Enrique Loncán es un autor periférico de comienzos del siglo XX al igual que Eduardo Holmberg, a punto tal que su obra Olimpio Pitango de Monalia recién se publicó en el año 1994. Según Arturo Cancela, 'Con Enrique Loncán, se cierra para siempre el ciclo de la literatura mundana comenzado por la generación del 80, en cuyos cánones se inscriben su personalidad, sus gustos y su literatura.? Heredero o epígono de escritores como Mansilla en el Sud América, de Lucio V. López, de Eduardo Wilde y de Miguel Cané, pone en práctica su versatilidad discursiva frecuentando el periodismo, la oratoria, la política y la literatura, a la vez que se desempeña en la cátedra universitaria, el Congreso Nacional y la diplomacia. Eduardo Holmberg, por otra parte, pertenece a la saga de los escritores conocidos a medias y muchas veces, por esta misma causa, ha sido motivo de una simplificación oportunista de su significación, sujeto a una lectura rápida, proclive a juicios no del todo probados. La Tesis está estructurada en dos partes y cada una tiene como eje el estudio de uno de los dos autores citados. La primera está dedicada a la obra de Enrique Loncán, particularmente Palabras de la derrota [1919], He dicho [Brindis y discursos] [1925] y Aldea Millonaria [1933], y la segunda aborda dos conferencias 'Carlos Alberto Darwin', 'Pinceladas descriptivas' y los dos últimos textos escritos por Eduardo Holmberg, Lin Calel (1910) y Olimpio Pitango de Monalia [1912-1915]. El título de la Tesis, Permanencia y superación del '80 en dos escritores de 'entre-siglos', adelanta sus dos hipótesis centrales: la 'permanencia' o continuidad poética e ideológica del '80 en los trabajos de Loncán, y la 'superación' del mismo período por la práctica de escritura de Eduardo Holmberg. El cruce de ambos autores y sus respectivas obras pone de relieve un doble movimiento, el regreso al pasado por parte de quien desarrolló su carrera literaria durante los primeros cuarenta años del siglo XX [Loncán], y la evolución hacia el futuro de Holmberg que se desarrolló literariamente a lo largo del '80. Este doble movimiento 'el retroceso hacia las fuentes por parte de Loncán y el 'progreso' rupturista de Holmberg- mantiene una relación dialéctica con la historia social y política del país en el primer caso, y una relación con la historia y con la filosofía de la historia en el segundo, sobre todo en Olimpio Pitango de Monalia, en la medida en que deconstruye la historiografía liberal oficial
Resumo:
El bicentenario argentino es una buena oportunidad para analizar las propuestas de educación política producidas en tiempos de la emancipación y en el primer centenario. La pedagogía ilustrada propiciaba una educación crítica, aunque tuvo pocos efectos prácticos, pues sus propósitos quedaron truncos por las guerras. La pedagogía del centenario enfatizó el compromiso cívico como lealtad a la patria mediante dispositivos institucionales de homogeneización y moldeamiento de las emociones para afirmar la identidad nacional. En el presente, es conveniente revisar la vigencia de ambos postulados, redefinir su legitimidad y alcances, al mismo tiempo que incluir el desarrollo de la creatividad como virtud política.