999 resultados para Doenças cardiovasculares Fatores de risco - Teses


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OBJETIVO: Analisar os fatores de risco associados aos óbitos neonatais em crianças com baixo peso ao nascer. MÃTODOS: Realizou-se um estudo de coorte, composto pelos nascidos vivos com peso entre 500 g e 2.499 g, residentes no Recife (PE), entre 2001 e 2003, produtos de gestação única e sem anencefalia. Os dados sobre os 5.687 nascidos vivos e 499 óbitos neonatais, provenientes do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos e do Sistema de Informações sobre Mortalidade, foram integrados pela técnica de linkage. Em modelo hierarquizado, as variáveis dos níveis distal (fatores socioeconômicos), intermediário (fatores de atenção à saúde) e proximal (fatores biológicos) foram submetidas à análise univariada e regressão logística multivariada. RESULTADOS: Com o ajuste das variáveis na regressão logística multivariada, as variáveis do nível distal que permaneceram significantemente associadas com o óbito neonatal foram: a coabitação dos pais, número de filhos vivos e tipo de hospital de nascimento; no nível intermediário: número de consultas no pré-natal, complexidade do hospital de nascimento e tipo de parto; e no nível proximal: sexo, idade gestacional, peso ao nascer, índice de Apgar e presença de malformação congênita. CONCLUSÃES: Os principais fatores associados à mortalidade neonatal nos nascidos vivos com baixo peso estão relacionados com a atenção à gestante e ao recém-nascido, redutíveis pela atuação do setor saúde.

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OBJETIVO: Analisar a efetividade da vacina pneumocócica polissacarídica e fatores de risco e proteção para infecções por pneumococo em lactentes. MÃTODOS: Estudo transversal aninhado em ensaio clínico com filhos de 139 mulheres selecionadas no pré-natal um serviço público de saúde em São Paulo, SP, de 2005 a 2006. As participantes foram randomizadas em três grupos: o primeiro não recebia nenhuma vacina (n=46), o segundo recebia a vacina pneumocócica polissacarídica no último trimestre de gravidez (n=42), e o terceiro a recebia no pós-parto imediato (n=45). As infecções presumivelmente causadas pelo pneumococo nos lactentes foram acompanhados aos três e seis meses de vida e colhidas amostras de nasofaringe. Foram investigados fatores de risco como: fumantes no domicílio, outras crianças no domicílio e aleitamento materno exclusivo. RESULTADOS: A vacina pneumocócica polissacarídica não mostrou proteção contra infecções causadas por pneumococo. No entanto, o aleitamento materno exclusivo até os seis meses protegeu os lactentes contra as infecções respiratórias (OR= 7,331). A colonização da nasofaringe por pneumococo aos três ou seis meses aumentou a chance de infecções respiratórias (OR= 2,792). CONCLUSÃES: Lactentes amamentados exclusivamente com leite materno até seis meses são significativamente protegidos contra infecções por pneumococos, independentemente da vacinação pneumocócica.

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OBJETIVO: Estimar a prevalência e fatores associados à infecção pelo vírus da hepatite C em usuários de drogas e identificar os genótipos e subtipos virais circulantes. MÃTODOS: Estudo realizado com 691 usuários de drogas de 26 centros de tratamento de uso de drogas filantrópicos, particulares e públicos de Goiânia (GO) e Campo Grande (MS), entre 2005 e 2006. Dados sociodemográficos e fatores de risco para infecção pelo HCV foram obtidos por meio de entrevistas. Amostras sangüíneas foram testadas para a detecção de anticorpos para o HCV. As amostras positivas foram submetidas à detecção do RNA-HCV pela reação em cadeia da polimerase com iniciadores complementares às regiões 5' NC e NS5B do genoma viral e genotipadas pelo line probe assay (LiPA) e por seqüenciamento direto, seguido de análise filogenética. Prevalência e odds ratio foram calculados com intervalo de 95% de confiança. Os fatores de risco com p<0,10 pela análise univariada foram analisados por regressão logística hierárquica. Valores de p<0,05 foram considerados estatisticamente significantes. RESULTADOS: A prevalência para anti-HCV foi 6,9% (IC 95%: 5,2;9,2). A análise multivariada de fatores de risco indicou que idade superior a 30 anos e uso injetável de drogas se mostraram associados à infecção pelo HCV. O RNA-HCV foi detectado em 85,4% (41/48) das amostras anti-HCV positivas. Trinta e três amostras foram do genótipo 1 pelo LiPA, subtipos 1a (63,4%) e 1b (17,1%), e 8 (19,5%) do genótipo 3, subtipo 3a. A análise filogenética da região NS5B mostrou que 17 (68%), 5 (20%) e 3 (12%) amostras foram dos subtipos 1a, 3a e 1b, respectivamente. CONCLUSÃES: Os resultados mostram uma prevalência elevada da infecção e do subtipo 1a do HCV em usuários de drogas, sendo o uso injetável de drogas o principal fator de risco para essa infecção.

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OBJETIVO Analisar as caracter&#237;sticas das v&#237;timas, vias e ve&#237;culos envolvidos em acidentes de tr&#226;nsito e os fatores de risco de acidentes com ocorr&#234;ncia de &#243;bito.&#160; M&#201;TODOS Estudo de coorte n&#227;o concorrente considerando os acidentes de tr&#226;nsito em Fortaleza, CE, de janeiro de 2004 a dezembro de 2008. Foram utilizados dados do Sistema de Informa&#231;&#227;o de Acidente de Tr&#226;nsito de Fortaleza, do Sistema de Informa&#231;&#245;es de Mortalidade, do Sistema de Informa&#231;&#245;es Hospitalares e dos bancos de dados de Habilita&#231;&#227;o e Ve&#237;culos do Departamento Estadual de Tr&#226;nsito. T&#233;cnicas de relacionamento determin&#237;stico e probabil&#237;stico foram aplicadas para integrar as bases de dados. Efetuou-se a an&#225;lise descritiva das vari&#225;veis relativas &#224;s pessoas, &#224;s vias, aos ve&#237;culos e ao tempo. Foram utilizados os modelos lineares generalizados na investiga&#231;&#227;o de fatores de risco para &#243;bito por acidente de tr&#226;nsito. O ajuste do modelo foi verificado pela raz&#227;o de verossimilhan&#231;a e an&#225;lise ROC.&#160; RESULTADOS Registraram-se 118.830 acidentes no per&#237;odo. Predominaram colis&#227;o/abalroamento (78,1%), atropelamentos (11,9%) e choque com obst&#225;culo fixo (3,9%) e com motocicletas (18,1%). Ocorreram &#243;bitos em 1,4% dos acidentes. Estiveram independentemente associados ao &#243;bito por acidente de tr&#226;nsito: bicicletas (OR = 21,2; IC95% 16,1;27,8), atropelamentos (OR = 5,9; IC95% 3,7;9,2), choque com obst&#225;culo fixo (OR = 5,7; IC95% 3,1;10,5) e acidentes com motociclistas (OR = 3,5; IC95% 2,6;4,6). Os principais fatores contribuintes foram envolvimento de uma &#250;nica pessoa (OR = 6,6; IC95% 4,1;10,73), presen&#231;a de condutores n&#227;o habilitados (OR = 4,1; IC95% 2,9;5,5) um &#250;nico ve&#237;culo envolvido (OR = 3,9; IC95% 2,3;6,4), sexo masculino (OR = 2,5; IC95% 1,9;3,3), tr&#225;fego em vias de jurisdi&#231;&#227;o federal (OR = 2,4; IC95% 1,8;3,7), hor&#225;rio madrugada (OR = 2,4; IC95% 1,8;3,0) e dia de domingo (OR = 1,7; IC95% 1,3;2,2), todas ajustadas segundo modelo log-binomial.&#160; CONCLUS&#213;ES As a&#231;&#245;es de promo&#231;&#227;o e preven&#231;&#227;o de acidentes no tr&#226;nsito devem focar os acidentes com ve&#237;culos de duas rodas, que mais frequentemente envolvem uma &#250;nica pessoa, n&#227;o habilitada, do sexo masculino, em hor&#225;rios noturnos, em finais de semana e nas vias onde se desenvolvem maiores velocidades.

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OBJETIVO : Analisar a rela&#231;&#227;o entre comportamento sexual e fatores de risco &#224; sa&#250;de f&#237;sica ou mental entre adolescentes. M&#201;TODOS : Estudo realizado com 3.195 escolares de 15 a 19 anos de idade, do segundo ano do ensino m&#233;dio de escolas p&#250;blicas e particulares das capitais de 10 estados do Brasil, em 2007-2008. Foi utilizada amostragem por conglomerados com multiest&#225;gio de sele&#231;&#227;o (escolas e alunos) em cada cidade e rede de ensino p&#250;blica e particular. Foi aplicado question&#225;rio a todos os alunos selecionados, com os seguintes itens: dados socioecon&#244;micos e demogr&#225;ficos; comportamento sexual; &#8220;transar&#8221; com pessoas do mesmo sexo, do sexo oposto ou de ambos os sexos; uso de bebida alco&#243;lica e maconha; usar camisinha ao &#8220;transar&#8221;; presen&#231;a de experi&#234;ncias sexuais traum&#225;ticas na inf&#226;ncia ou adolesc&#234;ncia; e idea&#231;&#227;o suicida. A an&#225;lise incluiu descri&#231;&#227;o de frequ&#234;ncias, teste de Qui-quadrado, an&#225;lise de correspond&#234;ncia m&#250;ltipla e de cluster. Foram analisadas qualitativamente, por an&#225;lise dos conte&#250;dos manifestos, as respostas a uma quest&#227;o livre em que o adolescente expressou coment&#225;rios gerais sobre si e sua vida. RESULTADOS : Cerca de 3,0% dos adolescentes referiu comportamento homossexual ou bissexual, sem diferencia&#231;&#227;o de sexo, idade, cor da pele, estrato social, estrutura familiar e rede de ensino. Adolescentes com comportamento homo/bissexual comparados aos heterossexuais relataram (p < 0,05): ficar de &#8220;porre&#8221; (18,7% e 10,5%, respectivamente), uso frequente de maconha (6,1% e 2,1%, respectivamente), idea&#231;&#227;o suicida (42,5% e 18,7%, respectivamente) e ter sido v&#237;tima de viol&#234;ncia sexual (11,7% e 1,5%; respectivamente). Adolescentes com comportamento homo/bissexual relataram utilizar menos preservativo de forma frequente (74,2%) do que aqueles com comportamento heterossexual (48,6%, p < 0,001). Tr&#234;s grupos foram encontrados na an&#225;lise de correspond&#234;ncia: composto por adolescentes com comportamento homo/bissexual e que vivenciava os fatores de risco: sofrer viol&#234;ncia sexual, nunca utilizar camisinha ao &#8220;transar&#8221;, idea&#231;&#227;o suicida, uso frequente de maconha; composto por usu&#225;rios ocasionais de maconha e camisinha e com frequentes &#8220;porres&#8221;; adolescentes com comportamento heterossexual e aus&#234;ncia dos fatores de risco investigados. Entre adolescentes com comportamento homo e bissexual, houve mais fatores de risco quando comparados &#224;queles com comportamento heterossexual. Os adolescentes com comportamento homo e bissexual expuseram mais suas viv&#234;ncias pessoais positivas e relacionamentos negativos do que seus pares heterossexuais, mas se expressaram menos sobre religiosidade. CONCLUS&#213;ES : O tema n&#227;o somente deve ser mais estudado como tamb&#233;m devem ser ampliadas as a&#231;&#245;es preventivas voltadas aos adolescentes com rela&#231;&#245;es afetivo-sexuais homo/bissexuais.

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OBJETIVO : Identificar fatores de risco para o absente&#237;smo com licen&#231;a m&#233;dica em trabalhadores de empresa de petr&#243;leo. M&#201;TODOS : Estudo caso-controle (120 casos e 656 controles) aninhado a um estudo de coorte retrospectivo com todos os trabalhadores de uma empresa de petr&#243;leo na Regi&#227;o Norte-Nordeste do Brasil entre 2007 e 2009. A vari&#225;vel resposta utilizada para representar o absente&#237;smo com licen&#231;a m&#233;dica foi a incid&#234;ncia m&#233;dia de faltas com licen&#231;as m&#233;dicas no per&#237;odo, definida pela raz&#227;o entre o total de dias de licen&#231;as m&#233;dicas e os dias potencialmente trabalh&#225;veis no per&#237;odo. An&#225;lise de regress&#227;o log&#237;stica foi utilizada para investigar a associa&#231;&#227;o entre incid&#234;ncia m&#233;dia de faltas > 5,0% no per&#237;odo e as vari&#225;veis sexo, cargo, idade, tempo de atua&#231;&#227;o, regime de trabalho, tabagismo, hipertens&#227;o arterial, &#237;ndice de massa corporal, atividade f&#237;sica, risco coronariano, sono, glicemia, diabetes n&#227;o controlado, doen&#231;a do aparelho cardiovascular, digestivo, aparelho locomotor, neurol&#243;gica, neoplasia, posturas for&#231;adas no trabalho, satisfa&#231;&#227;o com o trabalho, relacionamento com a chefia e aten&#231;&#227;o concentrada no trabalho. RESULTADOS : A incid&#234;ncia m&#233;dia de faltas com licen&#231;as m&#233;dicas > 5,0% no per&#237;odo da coorte foi 15,5%. O modelo log&#237;stico revelou que trabalhadores com incid&#234;ncia m&#233;dia de faltas > 5,0% tiveram 2,6 vezes mais chance de ser do sexo feminino; 2,0 vezes mais chance de ser fumante; 1,8 vez mais chance de ser ex-fumante, 2,2 vezes mais chance de relatar sono anormal e 10,5 vezes mais chance de estarem insatisfeitos com o trabalho do que trabalhadores com incid&#234;ncia m&#233;dia de faltas &#8804; 5,0% no per&#237;odo. CONCLUS&#213;ES : Sexo feminino, ser fumante ou ex-fumante, estar insatisfeito com o trabalho e relatar sono anormal s&#227;o bons preditores de absente&#237;smo ao trabalho por doen&#231;a.

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Nos doentes com fratura osteoporótica da extremidade proximal do fémur, pouco é conhecido sobre a incidência e fatores de risco de fratura contralateral da extremidade proximal do fémur. O objetivo deste trabalho foi, através de um estudo retrospetivo determinar a incidência e os fatores de risco para fratura bilateral da extremidade proximal do fémur não contemporânea. Foram analisados os processos de 1911 doentes com fratura da extremidade proximal do fémur entre 2003 e 2009. Os dados recolhidos sobre as fraturas, tratamentos e comorbilidades foram trabalhados estatisticamente. Um total de 64 doentes (3,24%) teve fratura bilateral da extremidade proximal do fémur, com uma média de idades acima dos 80 anos. Determinou-se que existe uma relação direta entre o tipo da primeira e segunda fratura (intracapsular vs extraapsular), e que 70% das segundas fraturas ocorrem nos primeiros três anos após fratura. Das comorbilidades verificou-se que a doença de Parkinson, Hipertensão Arterial, doença Cardíaca, Anemia e alterações da Visão representam um risco acrescido para fratura contralateral da extremidade proximal do fémur. Propomos um follow-up mais rigoroso nos primeiros três anos após a primeira fratura e estabelecidas melhores formas de prevenção de fraturas e otimização das comorbilidades nos doentes com fatores de risco.

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Introdução: A mastoidite aguda (MA) é a complicação mais frequente da otite média aguda (OMA). A antibioticoterapia (AB) e a melhoria dos cuidados de saúde diminuíram drasticamente a sua incidência. Porém, na última década assistiu -se ao recrudescimento da doença. Objetivos: Avaliar características sociodemográficas, clínicas, laboratoriais e terapêuticas da MA e identificar fatores de risco para complicações na população pediátrica num hospital de nível II; elaboração de uma proposta de protocolo de atuação. Material e Métodos: Revisão casuística dos processos de internamentos por MA entre 2000 -2010. Resultados: Registaram -se 60 internamentos (55 crianças), com predomínio do sexo masculino (53,3%). Mais de 1/3 (36,7%) dos casos ocorreram nos anos 2000 e 2006. A mediana de idades foi cinco anos. Dezanove doentes (31,7%) tinham antecedentes de OMA de repetição e 25 (41,7%) outras patologias do foro ORL. História recente de OMA descrita em 48,3%, todos submetidos a AB. A clínica cursou com febre (75%), otalgia (93,3%), sinais inß amatórios retroauriculares (100%) e otorreia (36,7%). Em nove casos foi colhida zaragatoa do exsudado otológico para exame cultural, isolando -se Pseudomonas aeruginosa num deles. Identificaram -se complicações em oito casos (13,3%). Idade inferior a dois anos, sexo masculino, AB prévia e ausência de otalgia foram mais frequentes nos casos complicados (p

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Estudo transversal em 200 pacientes portadores da síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) na cidade de São Paulo, a fim de verificar se a presença de enteroparasitas está associada aos diversos fatores de risco para a infecção pelo HIV. Verificou-se que a diarréia foi mais freqüente no grupo que apresentou parasitose intestinal, sendo a diferença altamente significante (p &lt; 0,0001). O parasita mais prevalente foi a Giardia lamblia em 32 (16%) casos. A associação entre a presença de parasitas nas fezes e os fatores de risco não revelou significado estatístico, principalmente para os patógenos Giardia lamblia e Cryptosporidium parvum (p = 0,99; p = 0,69, respectivamente). Devido à divergência na literatura, convém realizar estudos em outras áreas geográficas do país.

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Este trabalho tem como objetivo avaliar fatores considerados de risco para adquirir leishmaniose cutânea em Salta, área de maior transmissão da Argentina. Aplicou-se um estudo de caso-coorte com observações entre junho de 1989 e dezembro de 1992. Aos casos e aos controles selecionados se realizou: a) um questionário sócio-demográfico; b) descrição das características da vivenda e peridomicílio; c) um exame físico de pele e mucosa nasal e bucal; d) intradermorreação de Montenegro. A análise multivariada mostrou um risco significativo para fatores extradomiciliares (realizar atividades de vaqueira, dormir no lugar de trabalho, ir caçar) e domiciliares (dormir fora do quarto, presença de três ou mais suínos no quintal da casa e existência de janelas sem fechaduras). Esta associação permitiu pela primeira vez em Salta (Argentina), identificar fatores de risco vinculados com a transmissão de leishmaniose na unidade domiciliária.

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Para cada doador de sangue soropositivo (ELISA, Abbott®) para HTLV-I/II, de dezembro de 1998 a março de 2001, também foram selecionados dois soronegativos. As amostras séricas foram re-testadas pelo ELISA (Murex®) e aquelas que permaneceram soropositivas foram testadas pelo Western Blot e pela PCR. Das 11.121 amostras séricas, 73 (0,66%) foram positivas (Abbott®), mas somente 12 (0,11%) permaneceram positivas (Murex®), enquanto que as 146 soronegativas foram confirmadas, apesar de ser sofrível o índice de concordância entre os dois ELISA. O Western Blot confirmou as 12 amostras como soropositivas: 8 (0,07%) HTLV-I; duas (0,02%) HTLV-II e duas (0,02%) indeterminadas - sendo pela PCR uma pelo HTLV-I e a outra pelo HTLV-II. Em conclusão, nessa população da Amazônia Ocidental foi muito baixa a soroprevalência de HTLV-I/II, apesar de ser esperada maior prevalência do HTLV-II devido a grande miscigenação racial indígena.