876 resultados para Differencein-in-Difference estimation (DID)


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Foram simuladas estruturas de dados em modelos mistos representando o teste de 100 reprodutores, sendo cada reprodutor acasalado com 10 matrizes (total de 1000 matrizes), originando em cada acasalamento 2 proles, totalizando 2000 proles (vinte proles por reprodutor). De cada combinação reprodutor e matriz, dez proles tiveram seu fenótipo expresso no ambiente de baixa produção (Estrato 1) e, a outra metade, no ambiente de alta produção (Estrato 2). A simulação foi realizada de forma a representar diferentes situações de presença de heterogeneidade de variâncias, combinando-se as origens da heterogeneidade, de natureza genética e ambiental. Na presença de heterogeneidade residual, o valor estimado para o componente de variância residual, considerando homogeneidade de variâncias se aproximou do valor médio das variâncias entre os estratos. Houve superestimação, também, do componente de variância genético aditivo. Ao simular heterogeneidade de variância de origem genética, observou-se que a estimação desse componente situou-se em valor intermediário aos simulados. Nessa situação, o componente de variância residual estimado foi próximo do valor simulado, indicando que a heterogeneidade de variâncias quando proveniente de fatores genéticos, não interfere, substancialmente, sobre e estimação do componente de variância residual. Na simulação de dados com presença de heterogeneidade tanto de origem genética quanto ambiental (estrutura de dados 4), conduziu a estimação de componentes de variâncias intermediários aos valores simulados em cada estrato. Assim, observa-se que, mesmo quando os reprodutores apresentam proles bem distribuídas em ambos os estratos, a heterogeneidade de variância proveniente de fatores não genético provoca distorções sobre a estimação da variância genética aditiva. Mas por outro lado, quando a heterogeneidade de variância é decorrente de fatores genéticos, não há grande interferência sobre a estimativa da variância residual, tal comportamento pode ser explicado pela incorporação da matriz de parentesco na estimação do componente de variância genético aditivo, possibilitando discriminar melhor a origem da diferenças entre variâncias. Na estrutura onde a variância residual foi heterogênea a estimativa de herdabilidade foi menor em relação à estrutura de homogeneidade de variâncias. Por outro lado, quando somente a variância genética aditiva foi heterogênea, a estimativa de herdabilidade, considerando-se apenas o estrato de alta variabilidade genética, foi inflacionada pela superestimação da variância genética aditiva. No entanto, a estimativa de herdabilidade obtida, desconsiderando essa fonte de heterogeneidade de variância, foi próxima à situação de homogeneidade de variância, indicando que, quando os reprodutores possuem boa distribuição de proles em diferentes ambientes, as estimativas relacionadas ao efeito genético são ponderadas pelo desempenho dos animais em cada ambiente. As correlações de Spearman e de Pearson entre os valores genéticos preditos dos reprodutores, para todas as situações, foram maiores que 0,90. O resultado indica que, mesmo havendo presença de heterogeneidade de variância genética e/ou ambiental, se os reprodutores possuem proles bem distribuídas entre os ambientes (estratos heterogêneos) a classificação do mérito genético não se altera, o que era esperado, pois em análises unicarácter, quando ocorre uma fonte de viés na avaliação genética, ela é comum a todos os indivíduos. Na situação em que foi imposta a estrutura de dados à presença de heterogeneidade de variância residual com número de número desigual de proles por reprodutor nos estratos, provocou superestimação dos componentes de variância. Porém mesmo havendo alteração na magnitude dos valores genéticos preditos para os reprodutores, a heterogeneidade de variância não alterou a classificação entre os reprodutores todas as correlações de ordem foram próximas à unidade. O efeito da heterogeneidade de variância, oriunda de fatores ambientais, ocasiona em maiores distorções sobre a avaliação genética animal, em relação, quando a mesma é proveniente de causas genéticas. A conexidade genética entre diferentes ambientes, dilui o efeito da heterogeneidade de variância, tanto de origem genética, quanto ambiental, na predição de valores genéticos dos reprodutores.

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Muito se tem estudado sobre o potencial que algumas plantas têm de inibir o desenvolvimento de outras plantas. Em busca de alternativas para reduzir a dependência de herbicidas sintéticos, diminuindo os danos ambientais e prejuízos à saúde humana e procurando alternativas à resistência aos herbicidas do mercado, os compostos naturais oferecem excelentes perspectivas. Este trabalho isola, identifica as estruturas e caracteriza a atividade alelopática de duas substâncias químicas produzidas pela espécie Acacia mangium. Para isso, procede-se com solução hidroalcoólica (7:3) extração exaustiva das folhas secas caídas, folhas verdes, raízes e sementes dessa espécie, passando-se pela recuperação do etanol (evaporador rotativo) e liofilização dos extratos para a desidratação e obtenção do extrato bruto hidroalcoólico (EBHA). Para identificar qual parte da planta possui maior potencial alelopático, é preparado um bioensaio com a utilização de solução hidroalcoólica (7:1) de cada EBHA em concentração de 1%. É determinado o potencial inibitório sobre a germinação, desenvolvimento do hipocótilo e desenvolvimento da radícula das sementes das plantas daninhas malícia (Mimosa pudica), mata-pasto (Senna alata) e puerária (Pueraria phaseoloides). 10 g do EBHA das folhas caídas são submetidas à CCVU para separação das substâncias, a partir do qual são obtidas quatro reuniões de substâncias semelhantes. Três delas são refracionadas em colunas menores (R1’, R2- R3’, R4’) e da coluna R1’ são isoladas as substâncias Lupenona e Lupeol. Nos bioensaios com os extratos, o das folhas secas apresenta as inibições mais acentuadas, notadamente sobre a germinação (99%). Nesta característica, mata-pasto é a espécie de menor sensibilidade, com inibições abaixo de 12%. São realizados bioensaios com as substâncias isoladas e em par (solubilizadas em clorofórmio), na concentração de 140 ppm, sobre as sementes de Mimosa pudica e Senna obtusifolia. Para a germinação das sementes, as substâncias em todos os tratamentos não evidenciam qualquer efeito. Para o desenvolvimento da radícula, ambas as substâncias, isoladamente, promovem inibições em torno de 40% sobre duas espécies de plantas daninhas, enquanto que em par, observa-se que há antagonismo entre as substâncias, já que os resultados são inferiores, ficando ao redor de 30%. Com relação ao crescimento do hipocótilo a inibição em todos os tratamentos fica em torno de 15% e não há diferença significativa entre os resultados. É testado também o efeito do pH (3,0 e 9,0) na atividade alelopática das substâncias, isoladas e em par, sobre a germinação das sementes de malícia e observa-se que há interação para os fatores pH e germinação, havendo maior atividade inibitória da lupenona em condições ácidas e do lupeol em condições alcalinas. Não há efeito aditivo ou negativo quando da associação das substâncias. É realizada também análise por HPLC nos extratos brutos hidroalcoólicos de três partes da planta Acacia mangium para a detecção dos flavonóides catequina e epicatequina (substâncias com comprovado efeito alelopático), sendo que a epicatequina é a substância com absorção para os espetros selecionados, mostrando que esta substância pode ter contribuído para os resultados expressivos observados nos primeiros bioensaios com os extratos brutos das partes das plantas.

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O estudo das plantas medicinais desperta grande interesse científico, principalmente devido às mesmas serem consideradas fontes potenciais de moléculas bioativas com estrutura diferenciada e mecanismo de ação inovador. A importância de pesquisas voltadas para a descoberta e produção de novos fitoterápicos deve-se a grande contribuição que estes vêm apresentando diante de diversas patologias. A espécie Petiveria alliacea é uma planta medicinal utilizada amplamente pela população da região amazônica e destaca-se por apresentar diversas alegações de uso e ainda algumas classes de metabólitos com comprovadas ações terapêuticas. O presente trabalho teve o objetivo de avaliar os parâmetros farmacognósticos sazonais da espécie, o potencial antifúngico dos extratos produzidos em diferentes períodos de coleta sobre espécies de Aspergillus e a toxicidade dos mesmos in vitro e in vivo. Na avaliação farmacognóstica sazonal de P. alliacea, utilizando métodos descritos na Farmacopéia Brasileira, os resultados demonstraram parâmetros reprodutíveis para o controle de qualidade da droga vegetal, não havendo diferença na presença dos constituintes químicos do pó e do extrato hidroalcoólico, sendo observada a presença de saponinas, acúcares e alcaloides em toda a planta e nos extratos da raiz apenas sesquiterpenolactonas e depsídeos/depsidonas. Os resultados do método da microdiluição realizadas com extratos das raízes de dois períodos, evidenciaram fraca atividade antifúngica in vitro, porém não foi observado nenhum efeito dos extratos das partes aéreas. A atividade citotóxica, avaliada pelo método colorimétrico MTT, demonstrou que o extrato hidroalcóolico da raiz dos dois períodos não reduz a viabilidade celular em nenhuma das concentrações testadas. Também não foram detectados sinais de toxicidade aguda do extrato na dose de 5000mg/kg em camundongos. Estes dados são considerados relevantes e o estudo em questão evidenciou que P. alliacea é uma espécie medicinal promissora, porém investigações mais detalhadas são necessárias para que sejam confirmadas suas várias alegações de uso e para que a planta seja utilizada no desenvolvimento de um novo agente fitoterápico.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Objetivos Investigar o uso do EEG quantitativo (qEEG) em pacientes com encefalopatias agudas (EAs ) e anormalidades da atividade de base no EEG. Método s pacientes foram divididos em prognóstico favorável (grupo A, 43 pacientes) e desfavorável (grupo B, 5 pacientes). O programa EEGLAB foi utilizado para a análise do qEEG. Um gráfico da potência espectral de todos os canais foi gerado para cada participante. Os dois grupos foram comparados estatisticamente. Resultados No grupo A, a análise espectral revelou picos (frequências teta e alfa) em 84% (38/45) dos pacientes. No grupo B, um pico espectral na frequência delta foi detectado em um paciente. Os pacientes remanescentes dos dois grupos não apresentaram picos espectrais. A análise estatística mostrou menores frequências registradas nos eletrodos posteriores dos pacientes do grupo B. Conclusão O qEEG pode ser útil na avaliação de pacientes com EAs auxiliando na determinação do prognóstico.

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The compounds 6-dimethylaminopurine and cycloheximide promote the successful production of cloned mammals and have been used in the development of embryos produced by somatic cell nuclear transfer. This study investigated the effects of 6-dimethylaminopurine and cycloheximide in vitro, using the thiazolyl blue tetrazolium bromide colorimetric assay to assess cytotoxicity, the trypan blue exclusion assay to assess cell viability, the comet assay to assess genotoxicity, and the micronucleus test with cytokinesis block to test mutagenicity. In addition, the comet assay and the micronucleus test were also performed on peripheral blood cells of 54 male Swiss mice, 35 g each, to assess the effects of the compounds in vivo. The results indicated that both 6-dimethylaminopurine and cycloheximide, at the concentrations and doses tested, were cytotoxic in vitro and genotoxic and mutagenic in vitro and in vivo, altered the nuclear division index in vitro, but did not diminish cell viability in vitro. Considering that alterations in DNA play important roles in mutagenesis, carcinogenesis, and morphofunctional teratogenesis and reduce embryonic viability, this study indicated that 6-dimethylaminopurine and cycloheximide utilized in the process of mammalian cloning may be responsible for the low embryo viability commonly seen in nuclear transfer after implantation in utero.

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O trabalho foi conduzido em área de expansão de cana-de-açúcar da Usina Vale do Paraná, no município de Suzanápolis - SP, na região do noroeste paulista. Foi utilizada a variedade de cana RB92-5345, espaçamento de 1,5 m entre linhas, em ARGISSOLO VERMELHO. O trabalho objetivou avaliar a produtividade em cana-planta e 1ª cana-soca e alguns atributos químicos de solo, em função dos métodos de preparo do solo e aplicação ou não de gesso. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, com seis tratamentos, fatorial 3x2, e seis repetições. Os tratamentos principais foram preparos de solo com três equipamentos: arado de aivecas, escarificador e grade pesada, e dois tratamentos secundários com aplicação de 1 t ha-1 de gesso e sem gesso. Após cada colheita da cana, o solo foi caracterizado quanto aos indicadores de fertilidade nas camadas de 0,0-0,15; 0,15-0,30 e 0,30-0,45 m. As diferenças dos atributos químicos do solo, devido aos métodos de preparo ocorridas na cana-planta, não perduraram até a colheita da 1ª cana-soca e também não influenciaram na produtividade da cultura. A gessagem proporcionou maiores valores de ATR e produtividade de TCH, para cana-planta e 1ª cana-soca, respectivamente, confirmando a hipótese inicial.

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Pós-graduação em Agronomia (Produção Vegetal) - FCAV

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Objective: To test six variations in the Goldberg equation for evaluating the underreporting of energy intake (EI) among obese women on the waiting list for bariatric surgery, considering variations in resting metabolic rate (RMR), physical activity, and food intake levels in group and individual approaches.Methods: One hundred obese women aged 20 to 45years (33.3 6.08) recruited from a bariatric surgery waiting list participated in the study. Underreporting assessment was based on the difference between reported energy intake, indirect calorimetry measurements and RMR (rEI:RMR), which is compatible with the predicted physical activity level (PAL). Six approaches were used for defining the cutoff points. The approaches took into account variances in the components of the rEI:RMR = PAL equation as a function of the assumed PAL, sample size (n), and measured or estimated RMR.Results: The underreporting percentage varied from 55% to 97%, depending on the approach used for generating the cutoff points. The ratio rEI:RMR and estimated PAL of the sample were significantly different (p = 0.001). Sixty-one percent of the women reported an EI lower than their RMR. The PAL variable significantly affected the cutoff point, leading to different proportions of underreporting. The RMR measured or estimated in the equation did not result in differences in the proportion of underreporting. The individual approach was less sensitive than the group approach.Conclusion: RMR did not interfere in underreporting estimates. However, PAL variations were responsible for significant differences in cutoff point. Thus, PAL should be considered when estimating underreporting, and even though the individual approach is less sensitive than the group approach, it may be a useful tool for clinical practice.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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This experiment evaluated temperament, vaginal temperature, and plasma cortisol in beef cows from wolf-naive and wolf-experienced origins that were subjected to a simulated wolf encounter. Multiparous, pregnant, nonlactating Angus-crossbreed cows from the Eastern Oregon Agricultural Research Center located near Burns, OR (CON; n = 50), and from a commercial operation near Council, ID (WLF; n = 50), were used. To date, grey wolves are not present around Burns, OR, and thus CON were naive to wolves. Conversely, wolves are present around Council, ID, and WLF cows were selected from a herd that had experienced multiple confirmed wolf-predation episodes from 2008 to 2012. Following a 50-d commingling and adaptation period, CON and WLF cows were ranked by temperament, BW, and BCS and allocated to 5 groups (d 0; 10 CON and 10 WLF cows/group). Groups were individually subjected to the experimental procedures on d 2 (n = 3) and d 3 (n = 2). Before the simulated wolf encounter, cow temperament was assessed and blood samples and vaginal temperatures (using intravaginal data loggers) were collected (presimulation assessments). Cows were then sorted by origin, moved to 2 adjacent drylot pens (10 WLF and 10 CON cows/pen), and subjected to a simulated wolf encounter event for 20 min, which consisted of 1) cotton plugs saturated with wolf urine attached to the drylot fence, 2) continuous reproduction of wolf howls, and 3) 3 leashed dogs that were walked along the fence perimeter. Thereafter, WLF and CON cows were commingled and returned to the handling facility for postsimulation assessments, which were conducted immediately after exposure to wolf-urine-saturated cotton plugs, wolf howl reproduction, and 20-s exposure to the 3 dogs while being restrained in a squeeze chute. Chute score, temperament score, and plasma cortisol concentration increased (P <= 0.01) from pre- to postsimulation assessment in WLF but did not change in CON cows (P >= 0.19). Exit velocity decreased (P = 0.01) from pre-to postsimulation assessment in CON but did not change (P = 0.79) in WLF cows. In addition, WLF cows had a greater (P = 0.03) increase in temperature from pre-to postsimulation assessments compared with CON cows. In conclusion, the simulated wolf encounter increased excitability and fear-related physiological stress responses in cows that originated from a wolf-experienced herd but not in cows that originated from a wolf-naive herd.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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