751 resultados para Daily living activities (DLA)


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Objetivos: Avaliar a capacidade funcional de pacientes vítimas de trauma um ano após alta hospitalar e verificar associação da capacidade funcional com fatores relacionados ao trauma e à internação hospitalar. Metodologia: Estudo de coorte prospectivo, com pacientes vítimas de trauma grave (Injury Severity Score - ISS >=16), internados entre Junho e Setembro de 2010 em unidade de terapia intensiva (UTI) cirúrgica especializada em paciente politraumatizado de um hospital público de grande porte na cidade de São Paulo, Brasil. Variáveis de interesse como idade, sexo, escore de Glasgow, Acute Physiology and Chronic Health Disease Classification System II (APACHE II), mecanismos de trauma, número de lesões, região corpórea afetada, número de cirurgias, duração da ventilação mecânica (VM) e tempo de internação hospitalar foram coletadas dos prontuários médicos. A capacidade funcional foi avaliada um ano após alta hospitalar utilizando as escalas Glasgow Outcome Scale (GOS) e Escala de Atividades Instrumentais de Vida Diária de Lawton (AIVDL). Os pacientes também foram questionados se haviam retornado ao trabalho ou estudo. Resultados: O seguimento um ano após trauma foi completo em 49 indivíduos, a maioria composta por jovens (36±11 anos), do sexo masculino (81,6%) e vítimas de acidentes de trânsito (71,5%). Cada indivíduo sofreu aproximadamente 4 lesões corporais, acarretando uma média no ISS de 31 ± 14,4. O traumatismo cranioencefálico foi o tipo de lesão mais comum (65,3%). De acordo com a GOS, a maioria dos pacientes apresentou disfunção moderada (43%) ou disfunção leve ou ausente (37%) um ano após o trauma. A escala AIVDL apresentou pontuação média de 12±4 com aproximadamente 60- 70% dos indivíduos capazes de realizar de forma independente a maioria das atividades avaliadas. Escore de Glasgow, APACHE II, duração da VM e tempo de internação hospitalar foram associadas com a capacidade funcional um ano após lesão. A regressão linear múltipla considerando todas as variáveis significativas revelou associação entre a pontuação da escala AIVDL e o tempo de internação hospitalar. Apenas 32,6% dos indivíduos retornaram ao trabalho ou estudo. Conclusões: A maioria dos pacientes vítimas de trauma grave foi capaz de realizar as atividades avaliadas com independência; apenas um terço deles retornou ao trabalho e/ou estudo um ano após alta hospitalar. O tempo de internação hospitalar foi revelado como preditor significativo para a recuperação da capacidade funcional um ano após lesão grave

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O objetivo geral deste estudo foi analisar a relação entre a rede e apoio social, satisfação com o apoio social recebido e as variáveis sociodemográficas, de saúde física e mental, dos idosos atendidos em um Ambulatório de Geriatria de um Hospital Geral Terciário do interior paulista. Trata-se de um estudo descritivo, transversal e exploratório, realizado com 98 idosos atendidos no referido ambulatório. Para a coleta de dados, utilizaram-se o Mini Exame do Estado Mental, um questionário de caracterização sociodemográfica e de saúde, a Escala de Depressão Geriátrica (EDG-15), o Índice de Katz, a Escala de Lawton e Brody, a Escala de medida da rede e apoio social do Medical Outcomes Study e a Escala de Satisfação com o Suporte Social. Os aspectos éticos foram respeitados conforme a Resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde. A média de idade dos idosos foi de 80,1 anos, 70,4% eram mulheres, 49,0% viúvos; a média de anos de estudo foi 2,3; 24,5% dos idosos residiam com o cônjuge e filhos ou somente com os filhos; a renda familiar média foi de R$1.773,70. Quanto à capacidade funcional, 80,6% eram independentes para as atividades básicas da vida diária e 88,8% eram parcialmente dependentes para as instrumentais. Os idosos possuíam, em média, 5,3 diagnósticos médicos e os sintomas depressivos estiveram presentes para 61,2% deles. Quanto à rede social, o escore total médio foi de 6,4 pessoas para contato na rede, sendo que 36,7% apresentavam médio contato e participação em atividades sociais. Em relação ao apoio social, o maior escore médio foi para a dimensão material (90,2) e o menor para a interação social positiva (81,8); já para a satisfação com o suporte social, 36,7% e 32,7% apresentaram alta e média satisfação, respectivamente. Foi encontrada correlação inversa entre os escores de todas as dimensões da escala de apoio social e os escores da EDG-15, indicando que quanto maior o apoio social em todas as dimensões, menor é a presença de sintomas depressivos e houve diferenças estatisticamente significativas para todas as dimensões, material (p=0,014), afetiva (p=0,026), interação (p=0,011), emocional (p=0,001) e informação (p=0,005); já a correlação entre os escores das dimensões da escala de apoio social e os escores na escala de Lawton e Brody, foi inversa e fraca para as dimensões material (r=-0,157) e informação (r=-0,027), sugerindo que quanto menor a independência para as AIVDs, maior o apoio social nas referidas dimensões, porém, não houve diferença estatisticamente significativa, material (p=0,121) e informação (p=0,789). A correlação entre os escores da EDG-15 e os escores da escala de satisfação com o apoio social, foi inversa e moderada (r=- 0,467), indicando que quanto maior a satisfação com o apoio social, menor a presença de sintomas depressivos, sendo estatisticamente significativa (p=0,000). Evidencia-se a importância de conhecer se os idosos estão inseridos em rede social e se percebem o apoio social para um melhor direcionamento da assistência prestada ao idoso e para o planejamento e formulação de políticas públicas, programas e projetos voltados a essa população

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Falls are one of the greatest threats to elderly health in their daily living routines and activities. Therefore, it is very important to detect falls of an elderly in a timely and accurate manner, so that immediate response and proper care can be provided, by sending fall alarms to caregivers. Radar is an effective non-intrusive sensing modality which is well suited for this purpose, which can detect human motions in all types of environments, penetrate walls and fabrics, preserve privacy, and is insensitive to lighting conditions. Micro-Doppler features are utilized in radar signal corresponding to human body motions and gait to detect falls using a narrowband pulse-Doppler radar. Human motions cause time-varying Doppler signatures, which are analyzed using time-frequency representations and matching pursuit decomposition (MPD) for feature extraction and fall detection. The extracted features include MPD features and the principal components of the time-frequency signal representations. To analyze the sequential characteristics of typical falls, the extracted features are used for training and testing hidden Markov models (HMM) in different falling scenarios. Experimental results demonstrate that the proposed algorithm and method achieve fast and accurate fall detections. The risk of falls increases sharply when the elderly or patients try to exit beds. Thus, if a bed exit can be detected at an early stage of this motion, the related injuries can be prevented with a high probability. To detect bed exit for fall prevention, the trajectory of head movements is used for recognize such human motion. A head detector is trained using the histogram of oriented gradient (HOG) features of the head and shoulder areas from recorded bed exit images. A data association algorithm is applied on the head detection results to eliminate head detection false alarms. Then the three dimensional (3D) head trajectories are constructed by matching scale-invariant feature transform (SIFT) keypoints in the detected head areas from both the left and right stereo images. The extracted 3D head trajectories are used for training and testing an HMM based classifier for recognizing bed exit activities. The results of the classifier are presented and discussed in the thesis, which demonstrates the effectiveness of the proposed stereo vision based bed exit detection approach.

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Introdução: A prevalência de doenças crônicas, sobretudo na população idosa, nos coloca diante da necessidade de modelos longitudinais de cuidado. Atualmente os sujeitos estão sendo cada vez mais responsabilizados pelo gerenciamento de sua saúde através do uso de dispositivos de monitoramento, tais como o glicosímetro e o aferidor de pressão arterial. Esta nova realidade culmina na tomada de decisão no próprio domicílio. Objetivos: Identificar a tomada de decisão de idosos no monitoramento domiciliar das condições crônicas; identificar se as variáveis: sexo, escolaridade e renda influenciam a tomada de decisão; identificar a percepção dos idosos quanto às ações de cuidado no domicílio; identificar as dificuldades e estratégias no manuseio dos dispositivos de monitoramento. Materiais e métodos: Estudo quantitativo, exploratório e transversal. Casuística: 150 sujeitos com 60 anos de idade ou mais, sem comprometimento cognitivo, sem depressão e que façam uso do glicosímetro e/ou do aferidor de pressão arterial no domicílio. Instrumentos para seleção dos participantes: (1) Mini Exame do Estado Mental; (2) Escala de Depressão Geriátrica e (3) Escala de Atividades Instrumentais de Vida Diária de Lawton e Brody; Coleta de dados: realizada na cidade de Ribeirão Preto - SP entre setembro de 2014 e outubro de 2015. Instrumentos: (1) Questionário Socioeconômico; (2) Questionário sobre a tomada de decisão no monitoramento da saúde no domicílio (3) Classificação do uso de dispositivos eletrônicos voltados aos cuidados à saúde. Análise dos dados: Realizada estatística descritiva e quantificações absolutas e percentuais para identificar a relação entre tomada de decisão de acordo com o sexo, escolaridade e renda. Resultados: Participaram 150 idosos, sendo 117 mulheres e 33 homens, com média de idade de 72 anos. Destes, 113 são hipertensos e 62 são diabéticos. Quanto à tomada de decisão imediata, tanto os que fazem uso do aferidor de pressão arterial (n=128) quanto do glicosímetro (n=62) referem em sua maioria procurar ajuda médica, seguida da administração do medicamento prescrito e opções alternativas de tratamento. Em médio prazo destaca-se a procura por ajuda profissional para a maioria dos idosos em ambos os grupos. Foi notada pequena diferença na tomada de decisão com relação ao sexo. Quanto à escolaridade, os idosos com mais anos de estudos tendem a procurar mais pelo serviço de saúde se comparado aos idosos de menor escolaridade. A renda não mostrou influencia entre os usuários do glicosímetro. Já entre os usuários do aferidor de pressão arterial, idosos de maior renda tendem a procurar mais pelo serviço de saúde. A maioria dos participantes se refere ao monitoramento domiciliar da saúde de maneira positiva, principalmente pela praticidade em não sair de casa, obtenção rápida de resultados e possibilidade de controle contínuo da doença. As principais dificuldades no manuseio do glicosímetro estão relacionadas ao uso da lanceta e fita reagente, seguida da checagem dos resultados armazenados. Já as dificuldades no uso do aferidor de pressão arterial estão relacionadas a conferir o resultado após cada medida e ao posicionamento correto do corpo durante o monitoramento. Em ambos os grupos as estratégias utilizadas são pedir o auxílio de terceiros e tentativa e erro. Conclusão: Os idosos tem se mostrado favoráveis às ações de monitoramento domiciliar da saúde. De maneira geral, de imediato decidem por ações dentro do próprio domicílio para o controle dos sintomas e isto reforça a necessidade do investimento em informação de qualidade e educação em saúde para que o gerenciamento domiciliar possa vir a ser uma vertente do cuidado integral no tratamento das condições crônicas.

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Considerando a família como instituição primária a qual se tem acesso, e a sua relevância nos diversos processos os quais o ser humano passa durante a vida, um resultado desse movimento são as mudanças na dinâmica familiar, quando há, por exemplo, o adoecimento de algum dos membros e um familiar torna-se cuidador. , atentando-se para as necessidades de cada sistema familiar. O objetivo deste estudo foi descrever a qualidade da relação entre o cuidador familiar e adulto ou idoso pós-Acidente Vascular Cerebral, que se encontram no processo de reabilitação. Participaram deste estudo, familiares de 11 pacientes que se encontram em atendimento na Clínica de Fonoaudiologia da Faculdade de Odontologia de Bauru FOB/USP. Para a coleta de dados foram agendadas entrevistas com a aplicação de questionários para caracterizar os aspectos interacionais entre o cuidador familiar e a pessoa cuidada, avaliar o nível de dependência na realização de atividades básicas e instrumentais diárias e como esses fatores podem influenciar na sobrecarga do cuidador, considerando o tempo do Acidente Vascular Cerebral (tAVC) e tempo de convivência diária (tCD) e, consequentemente, oferecer uma qualidade da relação insatisfatória. A média de idade dos participantes foi de 49 anos, houve predominância do sexo feminino (63,6%), a média de tAVC de 44 meses e a média de tCD foi de 19 horas. Para a análise dos dados optou-se por uma análise descritiva e abordagem quantitativa para a apresentação dos dados, para determinar a correlação entre as variáveis foi utilizado o Coeficiente de Correlação de Spearman e adotado nível de significância de 5% (p<0,05). Os resultados oferecem subsídios para estudos complementares direcionados ao desenvolvimento de intervenções no âmbito familiar. A psicologia pode auxiliar nessa tarefa de observar os comportamentos e as interações dos indivíduos, além de avaliar o contexto desse paciente, em especial, na descrição da qualidade da relação entre paciente-familiar, partindo da atual situação vivenciada.

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Objetivo: Describir la experiencia cultural, interpersonal y personal de los adultos mayores con enfermedades crónicas e identificar las estrategias y redes de apoyo que utilizan en su entorno cotidiano para gestionar la enfermedad. Método: Se desarrolló un metaestudio tipo metaanálisis cualitativo. La estrategia metodológica constó de cuatro etapas: Búsqueda bibliográfica, Categorización de los estudios, Evaluación de la calidad metodológica y Análisis de resultados. Resultados: Se obtuvo una muestra bibliográfica de 22 estudios de naturaleza cualitativa. Los hallazgos se organizaron en 4 categorías: Compresión del padecimiento, Autogestión en el cotidiano, Percepción de los Servicios de Salud y Cotidiano del cuidador. Conclusiones: El esfuerzo de los adultos mayores por alcanzar un nuevo equilibrio social y personal se articula en las estrategias de autogestión que utilizan en su día a día para afrontar sus padecimientos. Las interrelaciones con los servicios de salud, familia y redes de apoyo son fundamentales para gestionar la cronicidad.

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Stroke is a leading cause of death and permanent disability worldwide, affecting millions of individuals. Traditional clinical scores for assessment of stroke-related impairments are inherently subjective and limited by inter-rater and intra-rater reliability, as well as floor and ceiling effects. In contrast, robotic technologies provide objective, highly repeatable tools for quantification of neurological impairments following stroke. KINARM is an exoskeleton robotic device that provides objective, reliable tools for assessment of sensorimotor, proprioceptive and cognitive brain function by means of a battery of behavioral tasks. As such, KINARM is particularly useful for assessment of neurological impairments following stroke. This thesis introduces a computational framework for assessment of neurological impairments using the data provided by KINARM. This is done by achieving two main objectives. First, to investigate how robotic measurements can be used to estimate current and future abilities to perform daily activities for subjects with stroke. We are able to predict clinical scores related to activities of daily living at present and future time points using a set of robotic biomarkers. The findings of this analysis provide a proof of principle that robotic evaluation can be an effective tool for clinical decision support and target-based rehabilitation therapy. The second main objective of this thesis is to address the emerging problem of long assessment time, which can potentially lead to fatigue when assessing subjects with stroke. To address this issue, we examine two time reduction strategies. The first strategy focuses on task selection, whereby KINARM tasks are arranged in a hierarchical structure so that an earlier task in the assessment procedure can be used to decide whether or not subsequent tasks should be performed. The second strategy focuses on time reduction on the longest two individual KINARM tasks. Both reduction strategies are shown to provide significant time savings, ranging from 30% to 90% using task selection and 50% using individual task reductions, thereby establishing a framework for reduction of assessment time on a broader set of KINARM tasks. All in all, findings of this thesis establish an improved platform for diagnosis and prognosis of stroke using robot-based biomarkers.

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When ligaments within the wrist are damaged, the resulting loss in range of motion and grip strength can lead to reduced earning potential and restricted ability to perform important activities of daily living. Left untreated, ligament injuries ultimately lead to arthritis and chronic pain. Surgical repair can mitigate these issues but current procedures are often non-anatomic and unable to completely restore the wrist’s complex network of ligaments. An inability to quantitatively assess wrist function clinically, both before and after surgery, limits the ability to assess the response to clinical intervention. Previous work has shown that bones within the wrist move in a similar pattern across people, but these patterns remain challenging to predict and model. In an effort to quantify and further develop the understanding of normal carpal mechanics, we performed two studies using 3D in vivo carpal bone motion analysis techniques. For the first study, we measured wrist laxity and performed CT scans of the wrist to evaluate 3D carpal bone positions. We found that through mid-range radial-ulnar deviation range of motion the scaphoid and lunate primarily flexed and extended; however, there was a significant relationship between wrist laxity and row-column behaviour. We also found that there was a significant relationship between scaphoid flexion and active radial deviation range of motion. For the second study, an analysis was performed on a publicly available database. We evaluated scapholunate relative motion over a full range of wrist positions, and found that there was a significant amount of variation in the location and orientation of the rotation axis between the two bones. Together the findings from the two studies illustrate the complexity and subject specificity of normal carpal mechanics, and should provide insights that can guide the development of anatomical wrist ligament repair surgeries that restore normal function.

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Introdução - A abordagem da intervenção promotora da atividade física funcional em um grupo de idosas hipertensas consiste em considerar a pessoa na sua integridade física, psíquica e social. Objetivo – Avaliar o efeito da implementação de um programa de treinamento funcional sobre a pressão arterial em repouso em mulheres idosas hipertensas, submetidas ao treinamento de exercício físico durante um período de 24 meses. Métodos - Pesquisa de caráter exploratório, com orientação analítico-descritiva com a finalidade de analisar a ação da atividade física direcionada e implementada três vezes por semana no prognóstico da hipertensão arterial. Esta pesquisa foi suportada na recolha de dados da pressão arterial em repouso numa amostra de idosas brasileiras na faixa etária de 60 a 90 anos, em condições de excelente motivação por parte do grupo. Para as análises estatísticas foi utilizado o programa IBM SPSS 20, onde os dados foram tratados de forma descritiva e inferencial. Verificou-se o pressuposto de parametria quanto à normalidade dos resíduos para PAS e PAD ao longo das avaliações pressóricas na amostra pelo teste K-S, onde o mesmo não foi detectado (p<0,05). Assim, foram utilizados o teste de X2 e de Comparações Múltiplas para observações acerca de quais diferenças estatísticas eram significativas (p<0,05), além da Análise de Correlação de Pearson (rho) para apontar as devidas associações entre os níveis de PAS e PAD durante o estudo. Resultados – A maioria (100%) das idosas estavam hipertensas, constatando-se que durante o período de treino apresentaram pressão arterial sistólica e diastólica muito abaixo do padrão da normalidade para essa faixa etária. Tal decréscimo foi altamente significativo (p<00,1) e foi detectado tanto nas estatísticas comparativas quanto nas de associação. Conclusões - Após a intervenção do Projeto Prevenção de Saúde Estádio Vivo, as idosas apresentaram redução e maior controle dos valores da sua pressão arterial. Considera-se assim, que o treinamento físico ao exercer um efeito fisiológico especifica ao nível muscular e cardiocirculatório é protetor do estado de saúde global pelo que deve ser incentivado ao longo de todo o ciclo vital. Infere-se também que o Programa implementado pode ser replicado como medida de educação terapêutica, de avaliação e de auditoria de boas práticas em saúde. Palavra-chave: Idosos. Atividade Física. Hipertensão.

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Enquadramento: A Artrite Reumatóide (AR) é uma patologia com profundas implicações na funcionalidade das pessoas, com efeitos significativos não só ao nível do funcionamento físico, mas também a nível emocional, familiar, social e económico. Objetivos: Avaliar a funcionalidade das pessoas com artrite reumatóide e analisar a sua relação com as variáveis sócio demográficas, clínicas, dor e qualidade do sono. Métodos: Trata-se de um estudo não experimental, transversal, descritivo-correlacional e de caráter quantitativo, que foi realizado numa amostra não probabilística por conveniência, constituída por 75 pessoas com o diagnóstico de artrite reumatóide, acompanhadas na Unidade de Dor, na Consulta de Reumatologia e na Medicina Física de Reabilitação do CHTV, EPE. Para a mensuração das variáveis utilizou-se um instrumento de colheita de dados que integra uma secção de caracterização sócio demográfica e clínica, o Índice da Qualidade de Sono de Pittsburgh – PSQI e o Health Assessment Questionnaire – HAQ. Resultados: Constatou-se que 60,0% dos inquiridos apresenta dificuldades/incapacidades leves no desempenho das atividades da vida diária, 32,0% apresenta já dificuldades moderadas e 8,0% incapacidade grave, sendo que o valor médio da funcionalidade global avaliado por meio do HAQ foi de 1,48, o que revela a existência de uma incapacidade moderada na nossa amostra. Das variáveis sócio demográficas, a idade (p=0,003), a situação laboral (p=0,000), a escolaridade (p=0,006) e os rendimentos mensais (p=0,001) têm influência no estado funcional das pessoas com AR. Das variáveis clínicas, a intensidade da dor (p=0,007) e o tempo de diagnóstico da doença (p=0,013) mostraram relacionarem-se com a funcionalidade. Em relação à qualidade do sono, apenas existem diferenças estatísticamente significativas nas subescalas “levantar-se” (p=0,030) e “caminhar” (p=0,034), sendo que a má qualidade de sono configurou-se em 94,7% dos inquiridos. Conclusão: As evidências encontradas neste estudo referem que a idade, a situação laboral, a escolaridade, os rendimentos mensais, o tempo de diagnóstico, a intensidade da dor e a qualidade do sono, associam-se a uma pior funcionalidade nas pessoas com AR. O diagnóstico precoce, a adoção de medidas para a promoção da boa qualidade do sono, a aplicação de medidas farmacológicas e não farmacológicas para o alívio da dor, e ações de formação direcionadas aos doentes com AR, devem ser estratégias a desenvolver junto desta população, numa tentativa de minimizar o impacto negativo que esta doença acarreta. Palavras-chave: artrite reumatóide, estado funcional, qualidade do sono.

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Context: There is evidence suggesting that the prevalence of disability in late life has declined over time while the prevalence of disabling chronic diseases has increased. The dynamic equilibrium of morbidity hypothesis suggests that these seemingly contradictory trends are due to the attenuation of the morbidity-disability link over time. The aim of this study was to empirically test this assumption.Methods: Data were drawn from three repeated cross-sections of SWEOLD, a population-based survey among the Swedish men and women ages 77 and older. Logistic regression models were fitted to assess the trends in the prevalence of Activities of Daily Living (ADL) disability, Instrumental ADL (IADL) disability, and selected groups of chronic conditions. The changes in the associations between chronic conditions and disabilities were examined in both multiplicative and additive models.Results: Between 1992 and 2011, the odds of ADL disability significantly declined among women whereas the odds of IADL disability significantly declined among men. During the same period, the prevalence of most chronic morbidities including multimorbidity went up. Significant attenuations of the morbidity-disability associations were found for cardiovascular diseases, metabolic disorders, poor lung function, psychological distress, and multimorbidity.Conclusion: In agreement with the dynamic equilibrium hypothesis, this study concludes that the associations between chronic conditions and disability among the Swedish older adults have largely waned over time.

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Objective: To assess the reliability and validity of a brief measure of quality of life recently developed by the World Health Organization, the WHOQOL-BREF, and to examine its association with a variety of clinical and sociodemographic factors in older depressed patients. Design: Cross-sectional study. Methods: Older depressed patients (N=41) underwent diagnostic assessment using the Composite International Diagnostic Interview (CIDI) and were independently assessed on a variety of measures including the WHOQOL-BREF (a 26-item self-report questionnaire generating four domain scores), Hamilton Depression Rating Scale (HAM-D); Geriatric Depression Scale (GDS); Mini-mental State Examination (MMSE); Modified Barthel Index (MBI); Instrumental activities of daily living (IADL), and measures of physical health status and social relationships. Estimates of inter-rater and test-retest reliability, and concurrent validity were made. Results: 39 subjects completed the study. The majority of subjects (94.9%) received a diagnosis of DSM-IV Major Depressive Disorder. Levels of comorbidity were high. Three of the four domains of the WHOQOL-BREF (Physical, Psychological and Environment domains) demonstrated satisfactory reliability and validity. However, the Social Relationships domain exhibited poor validity. Quality of life scores were strongly correlated with severity of depression, number of self-reported physical symptoms and self-assessed general health status. There was no relationship between diagnostic comorbidity and quality of life scores. Conclusions: The WHOQOL-BREF was successfully administered to older depressed patients although the concurrent validity of one of its four domains was poor. Quality of life scores were strongly correlated with severity of depression, raising the issue of measurement redundancy.

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This paper reports an investigation of new health problems reported by Queensland residents with a prior history of poliomyelitis. 126 people with a past history of paralytic poliomyelitis were recruited from the waiting list for the trial Post Polio Clinic at Queen Elizabeth II Hospital, Brisbane. A self-administered postal questionnaire was used to examine a number of variables including acute poliomyelitis histories; presence, duration and severity of new symptoms consistent with the late effects of poliomyelitis; changes in functional status between the maximal recovery period and the time of the survey and the impact of post-polio symptoms on lifestyle and employment. The most frequent new symptoms reported were muscle weakness (87 per cent), unusual tiredness (79 per cent), joint pain (79 per cent), muscle pain (61 per cent) and muscle cramps (71 per cent). Subjects reported an increased reliance on assistive devices and a decreased level of independence with activities of daily living, particularly with mobility-related tasks. Eight three per cent of subjects had made lifestyle changes as a result of post-polio symptoms and 67 per cent of those subjects in the workforce reported making changes to their employment, such as reduced hours of work. (author abstract)

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Background: The purpose of the present study was to describe a profile of Australian paediatric occupational therapy practice in terms of theories, assessments and interventions used with the most frequently seen client groups. Methods: An ex post facto survey design was utilised. A purpose-designed survey was mailed to 600 occupational therapists identified by OT Australia as working in paediatrics. Results: The response rate was 55% (n = 330). Respondents in the sample worked chiefly with children with developmental delays, learning disabilities, neurological impairments, and infants/toddlers. Theoretical models used by paediatric clinicians that were common to the most frequently seen client groups focused on sensory integration/multisensory approaches, occupational performance, and client-centred practice. Assessment tools most frequently used were the Test of Visual Motor Integration, Sensory Profile, Bruininks-Oseretsky Test of Motor Proficiency, Handwriting Speed Test, and Motor-Free Visual Perception Test. The most often used treatment methods across the four most frequently seen client groups were parent/caregiver education, sensory integration/stimulation techniques, and managing activities of daily living. Conclusions: Paediatric occupational therapists appeared to draw on a range of theoretical models. With the exception of the Sensory Profile, the assessment and treatment methods most frequently used are not congruent with the most commonly used theoretical models. It is critical that the assessment and treatment methods used are conceptually consistent with the theoretical models that guide practice. Occupational therapists need to examine the evidence and determine whether their clinical practice is grounded in the best contemporary theoretical models, assessments and interventions.

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Background The 2001 Australian census revealed that adults aged 65 years and over constituted 12.6% of the population, up from 12.1% in 1996. It is projected that this figure will rise to 21% or 5.1 million Australians by 2031. In 1998, 6% (134 000) of adults in Australia aged 65 years and over were residing in nursing homes or hostels and this number is also expected to rise. As skin ages, there is a decreased turnover and replacement of epidermal skin cells, a thinning subcutaneous fat layer and a reduced production of protective oils. These changes can affect the normal functions of the skin such as its role as a barrier to irritants and pathogens, temperature and water regulation. Generally, placement in a long-term care facility indicates an inability of the older person to perform all of the activities of daily living such as skin care. Therefore, skin care management protocols should be available to reduce the likelihood of skin irritation and breakdown and ultimately promote comfort of the older person. Objectives The objective of this review was to determine the best available evidence for the effectiveness and safety of topical skin care regimens for older adults residing in long-term aged care facilities. The primary outcome was the incidence of adverse skin conditions with patient satisfaction considered as a secondary outcome. Search strategy A literature search was performed using the following databases: PubMed (NLM) (1966–4/2003), Embase (1966–4/2003), CINAHL (1966–4/2003), Current Contents (1993–4/2003), Cochrane Library (1966–2/2003), Web of Science (1995–12/2002), Science Citation Index Expanded and ProceedingsFirst (1993–12/2002). Health Technology Assessment websites were also searched. No language restrictions were applied. Selection criteria Systematic reviews of randomised controlled trials, randomised and non-randomised controlled trials evaluating any non-medical intervention or program that aimed to maintain or improve the integrity of skin in older adults were considered for inclusion. Participants were 65 years of age or over and residing in an aged care facility, hospital or long-term care in the community. Studies were excluded if they evaluated pressure-relieving techniques for the prevention of skin breakdown. Data collection and analysis Two independent reviewers assessed study eligibility for inclusion. Study design and quality were tabulated and relative risks, odds ratios, mean differences and associated 95% confidence intervals were calculated from individual comparative studies containing count data. Results The resulting evidence of the effectiveness of topical skin care interventions was variable and dependent upon the skin condition outcome being assessed. The strongest evidence for maintenance of skin condition in incontinent patients found that disposable bodyworn incontinence protection reduced the odds of deterioration of skin condition compared with non-disposable bodyworns. The best evidence for non-pressure relieving topical skin care interventions on pressure sore formation found the no-rinse cleanser Clinisan to be more effective than soap and water at maintaining healthy skin (no ulcers) in elderly incontinent patients in long-term care. The quality of studies examining the effectiveness of topical skin care interventions on the incidence of skin tears was very poor and inconclusive. Topical skin care for prevention of dermatitis found that Sudocrem could reduce the redness of skin compared with zinc cream if applied regularly after each pad change, but not the number of lesions. Topical skin care on dry skin found the Bag Bath/Travel Bath no-rinse skin care cleanser to be more effective at preventing overall skin dryness and most specifically flaking and scaling when compared with the traditional soap and water washing method in residents of a long-term care facility. Information on the safety of topical skin care interventions is lacking. Therefore, because of the lack of evidence, no recommendation on the safety on any intervention included in this review can be made.