998 resultados para Classificação de fibras


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OBJETIVO: desenvolver uma nova classificação pré-operatória dos miomas submucosos para avaliação da viabilidade e do grau de dificuldade da miomectomia histeroscópica. MÉTODOS: conduzimos um estudo onde quarenta e quatro pacientes foram submetidas a ressecção histeroscópica de 51 miomas submucosos. Foram considerados a possibilidade da ressecção total do mioma, o tempo cirúrgico, o balanço hídrico e a incidência de complicações. Os miomas foram classificados pela classificação da sociedade Européia de Cirurgia Endoscópica (CSECE) e pela Classificação Proposta (CP) pelo nosso grupo, que, além do grau de penetração do mioma no miométrio, adiciona como parâmetros a extensão da base do mioma em relação à parede do útero, o tamanho do nódulo em centímetros e a topografia na cavidade uterina. Para análise estatística foram usados o teste de Fisher, o teste t de Student e a análise de variância. Foi considerado estatisticamente significativo quando o valor de p-valor foi menor que 0,05 no teste bicaudal. RESULTADOS: em 47 miomas a cirurgia histeroscópica foi considerada completa. Não houve diferença significativa entre os três níveis (0, 1 e 2) da CSECE. Pela CP, a diferença quanto ao número de cirurgias completas foi significativa (p=0,001) entre os dois níveis (grupos I e II). A diferença da duração da cirurgia quando se compara as duas classificações foi significativa. Em relação ao balanço hídrico, apenas a CP mostrou diferenças entre os níveis (p=0,02). CONCLUSÕES: a CP inclui mais dados sinalizadores das dificuldades da miomectomia histeroscópica do que a CSECE, atualmente em uso. Deve ser enfatizado que o número de miomectomias histeroscópicas usado para essa análise foi modesto, sendo interessante a avaliação do desempenho dessa classificação em séries maiores de casos.

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OBJETIVOS: as melhorias tecnológicas na qualidade da imagem têm aumentado a importância da ultra-sonografia no estudo das patologias mamárias. A necessidade de padronização para caracterizar, descrever e emitir laudos na análise das imagens motivaram o desenvolvimento de um sistema de classificação de laudos ecográficos mamários. MÉTODOS: o sistema de classificação proposto agrupou as imagens ecográficas mamárias em cinco classes: I - normal, II - benigna, III -indeterminada, IV - suspeita, V - altamente suspeita. As características morfológicas ecográficas utilizadas para a descrição das imagens foram: forma, limites, contorno, ecogenicidade, ecotextura, ecotransmissão, orientação e sinais secundários. O teste padrão, numa casuística de 450 lesões, foi considerado o seguimento ecográfico das lesões por período de 6 a 24 meses e a histopatologia da peça cirúrgica nos casos operados. RESULTADOS: a classificação ecográfica mamária para o diagnóstico de câncer de mama apresentou sensibilidade de 90,2% (IC: 82,8-94,9%) e especificidade de 96,2% (IC: 94,0-97,6%) O valor preditivo positivo foi de 84,1% (IC: 76,0-89,9%) e o valor preditivo negativo foi de 97,8% (IC: 95,9-98,9%), alcançando acurácia de 95,1%. CONCLUSÕES: a adoção do sistema de classificação ecográfica resulta na uniformidade e otimização dos laudos. Facilita ainda a comparação com a clínica, com os exames histopatológicos e de imagem mamária, evitando procedimentos desnecessários, conduzindo a condutas terapêuticas mais adequadas

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OBJETIVO: avaliar o padrão de diferenciação histológica em lesões de peritônio superficial e lesões de endometriose pélvica profunda (EPP), localizadas em ligamentos úteros-sacros, intestino (reto e sigmóide) e septo retovaginal. MÉTODOS: estudo prospectivo não randomizado, que incluiu 139 pacientes. Foram obtidas 234 biópsias (179 com EPP - Grupo Profundas - e 55 com endometriose superficial - Grupo Superficiais). Das 179 lesões de EPP (Grupo Profundas), 15 foram obtidas do septo retovaginal, 72 de nódulos do reto e sigmóide e 92 de ligamentos útero-sacrais. As biópsias foram classificadas em glandulares bem diferenciadas, glandulares indiferenciadas, glandulares mistas e estromal, com base em uma classificação morfológica específica. RESULTADOS: no Grupo Profundas, 33,5% das biópsias apresentaram padrão glandular indiferenciado e 46,9%, padrão glandular misto. No Grupo Superficiais, houve predominância do padrão glandular diferenciado (41,8%). Comparando especificamente as diferentes localizações das biópsias de lesão de EPP (Grupo Profundas), notou-se que o padrão glandular misto foi predominante nos nódulos intestinais (61,1%). CONCLUSÕES: foi possível concluir que há predomínio de endometriose glandular bem diferenciada na endometriose superficial, predomínio da doença mista e indiferenciada na EPP e, especificamente estudando a endometriose de reto e sigmóide, houve predomínio da endometriose glandular mista.

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O carcinoma de mama é a neoplasia maligna mais comum em mulheres. Estudos moleculares do carcinoma de mama, baseados na identificação do perfil de expressão gênica por meio do cDNA microarray, permitiram definir pelo menos cinco sub-grupos distintos: luminal A, luminal B, superexpressão do HER2, basal e normal breast-like. A técnica de tissue microarray (TMA), descrita pela primeira vez em 1998, permitiu estudar, em várias amostras de carcinoma, os perfis de expressão protéica de diferentes neoplasias. No carcinoma de mama, os TMAs têm sido utilizados para validar os achados dos estudos preliminares, identificando, desta forma, os novos subtipos fenotípicos do carcinoma de mama. Dentre os subtipos classicamente descritos, o grupo basal constitui um dos mais intrigantes subtipos tumorais e é freqüentemente associado com pior prognóstico e ausência de alvos terapêuticos definidos. A classificação histopatológica do carcinoma de mama tem pobre valor preditivo. Portanto, a associação entre o diagnóstico histológico com técnicas moleculares nos laboratórios de anatomia patológica, por meio do estudo imunoistoquímico, pode determinar o perfil molecular do carcinoma de mama, buscando melhorar a resposta terapêutica. Este estudo visou resumir os mais recentes conhecimentos em que se baseiam os novos conceitos da classificação do carcinoma de mama.

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OBJETIVO: avaliar os fatores associados à dislipidemia da mulher durante o climatério. MÉTODOS: desenvolveu-se um estudo caso-controle de casos prevalentes e controle selecionados do ambulatório para mulheres no climatério. A partir de parâmetros bioquímicos recentes encontrados nos prontuários, as mulheres foram classificadas em dois grupos: caso e controle. Considerou-se caso aquelas mulheres que apresentaram alguma alteração nos níveis sanguíneos de colesterol total, LDL colesterol, triglicerídios e/ou HDL colesterol; foram consideradas controle aquelas que apresentavam níveis normais destes. Coletaram-se dados referentes à situação socioeconômica, atividade física, etilismo e tabagismo, medidas antropométricas e dados de ingestão alimentar. Em seguida, comparou-se esses dados dos dois grupos. As proporções foram comparadas através do teste do χ2, teste exato de Fisher e/ou teste t de Student, dependendo do modelo de distribuição. A relação crua entre os diversos fatores e a presença de dislipidemia foi estimada através de regressão logística. RESULTADOS: foram coletados dados de 84 mulheres nas faixas etárias entre 42 e 59 anos, sendo 45 delas da classificação caso (dislipidêmicas) e 39, controle (não dislipidêmicas). As médias de idade para caso e controle foram, respectivamente, 52,1±4,2 e 52,2±4,7 anos. A amostra era homogênea em relação às características socioeconômicas (renda, ocupação e escolaridade), prática de atividade física, etilismo, tabagismo e consumo alimentar, não havendo evidência de associação desses fatores com a dislipidemia. Caso e controle apresentaram uma renda de até dois salários mínimos, escolaridade baixa (até a quarta série do ensino fundamental) e ocupação de dona-de-casa (serviços domésticos). Os hábitos do fumo e da ingestão de bebida alcoólica foram pouco freqüentes. A prática de atividade física não foi presente, caracterizando uma população sedentária. O consumo de alimentos foi adequado para carboidratos, proteína e lipídios, mas inadequado para colesterol (excessivo) e fibras (insuficiente) em ambos os grupos. Em relação à avaliação antropométrica, verificou-se associação com a dislipidemia, pois os valores de índice de massa corpórea e circunferência da cintura foram significativamente maiores em caso do que em controle. A razão cintura/quadril foi semelhante em ambos os grupos. O excesso de peso foi encontrado na maioria dos casos (73,3%) e aproximadamente metade das mulheres (44,4%) apresentou circunferência da cintura >88 cm (risco muito aumentado). CONCLUSÕES: conclui-se que na amostra estudada apenas as medidas antropométricas foram consideradas fatores de risco associados à dislipidemia durante a pós-menopausa.

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OBJETIVO: avaliar as diferenças entre o resultado materno e perinatal de gestações complicadas pela pré-eclâmpsia, segundo classificação em sua forma grave/leve e de início precoce/tardio. MÉTODOS: estudo retrospectivo envolvendo 211 gestações complicadas pela pré-eclâmpsia, avaliadas em centro universitário de referência, no período de 2000 a 2010. O diagnóstico e a gravidade da doença foram baseados nos valores da pressão arterial, proteinúria e nos achados clínicos e laboratoriais. A idade da gestante, cor da pele, paridade, pressão arterial, valores de proteinúria semiquantitativa, presença de incisura bilateral em artérias uterinas à doplervelocimetria e as condições de nascimento foram comparados entre os casos de forma leve/grave, assim como entre aqueles de surgimento precoce/tardio. A doença foi considerada precoce quando diagnosticada antes da 34ª semana. RESULTADOS: a maioria das gestantes apresentava a forma grave da pré-eclâmpsia (82,8%) e 50,7%, de início precoce. Os valores da pressão arterial (133,6±14,8 versus 115,4 mmHg, p=0,0004, e 132,2±16,5 versus 125,7 mmHg, p=0,0004) e proteinúria semiquantitativa (p=0,0003 e p=0,0005) foram mais elevados nas formas grave e precoce em relação às formas leve e tardia. O peso ao nascimento (1.435,4±521,6 versus 2.710±605,0 g, 1.923,7±807,9 versus 2.415,0±925,0 g, p<0,0001 para ambos) e o índice de Apgar (p=0,01 para ambos) foram menores nas formas grave e precoce da pré-eclâmpsia, em relação às formas leve e tardia. Por outro lado, a presença de incisura bilateral em artérias uterinas se associou às formas de início precoce (69,2 versus 47,9%, p=0,02), enquanto a restrição de crescimento fetal foi mais frequente nas formas graves da pré-eclâmpsia (30 versus 4,4%, p=0,008). CONCLUSÃO: a classificação da pré-eclâmpsia baseada em parâmetros clínicos maternos refletiu melhor as condições de nutrição fetal, enquanto o seu surgimento precoce se associou melhor à vasculopatia placentária detectada à doplervelocimetria.

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OBJETIVO:Comparar a distribuição das pacientes segundo os subtipos clínico-patológicos de carcinomas de mama luminais like segundo o consenso de St. Gallen 2011 e 2013.MÉTODOS:Foram selecionadas 142 pacientes com carcinoma invasivo da mama que eram positivas para receptor de estrógeno, diagnosticadas e tratadas no estado de São Paulo, região Sudeste do Brasil. A expressão dos receptores de estrógeno, progesterona (RP) e Ki-67 foi avaliada por imunoistoquímica em microarranjo de tecidos. A expressão de HER-2 foi avaliada por hibridização fluorescente in situ.RESULTADOS:Observamos que 29 casos classificados como luminais A na classificação de St. Gallen 2011 eram luminais B na classificação de 2013. Dentre os 65 casos luminais B like da classificação de 2013, além dos 29 (45%) casos que migraram, observamos 15 casos (20%) com Ki-67 >14% e pelo menos 20% das células coradas; e 21 casos (35%) com Ki-67 >14% e RP positivo em mais de 20% das células coradas.CONCLUSÕES:Comparando a distribuição das pacientes com carcinomas luminais da mama segundo a classificação de St. Gallen 2011 e 2013 observamos que houve um aumento no número de carcinomas da mama luminais B like. Consequentemente, estima-se um aumento nas indicações de quimioterapia adjuvante e no custo do tratamento.

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OBJETIVO: Avaliar a relação entre a classificação histológica em pacientes operadas de endometriose e a qualidade de vida.MÉTODOS: Estudo observacional transversal, com avaliação de 32 biópsias de intestino, peritônio e ligamento uterossacro em 40 mulheres portadoras de endometriose profunda. Para a análise da qualidade de vida (QV) foi aplicado o questionário SF-36 antes da cirurgia e após 6 e 12 meses. As biópsias foram classificadas histologicamente em estromal puro (EP), glandular diferenciada (GD), indiferenciada (GI) e mista (GM), sendo que ficaram na amostra apenas o GI e GM, relacionadas aos oito domínios do SF-36.RESULTADOS: Observamos a seguinte distribuição de acordo com o tipo histológico: no peritônio 63% GI e 22% GM; no intestino 19% GI e 24% G e no uterossacro 41% GI e 35% GM. Quanto à QV e à classificação histológica, a evolução dos casos com implante no intestino mostrou que apenas o tipo GM apresentou melhora de 0 a 6 meses no aspecto social e no aspecto emocional. Ainda entre esses casos, o GI mostrou que os domínios estado geral da saúde (p=0,01) e aspecto social (p=0,04) têm relação significativa com a melhora da QV de 0 a 6 meses e uma tendência à melhora do estado geral da saúde de 0 a 12 meses. Quanto à dor (p=0,06) e ao aspecto emocional (p=0,05), observamos tendência à melhora na QV de 0 a 6 meses e na capacidade vital (p=0,1) de 0 a 6 e de 0 a 12 meses. No que se refere ao aspecto emocional, foi observado que entre as pacientes com tipo histológico GI, diferente do GM, não houve evolução favorável de 0 a 6 meses. No uterossacro não observamos relações significativas entre tipo histológico e QV.CONCLUSÃO: A melhora da QV em mulheres submetidas ao tratamento cirúrgico laparoscópico de endometriose profunda apresenta associação com grau de diferenciação histológica. Apenas as pacientes com endometriose classificada como indiferenciada e com lesões no peritônio mostraram melhora da QV após a cirurgia.

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No presente estudo foi avaliado o efeito da glicerina 98% sobre as fibras colágenas, arquitetura tecidual e o tamanho de meniscos mediais de coelhos da raça Nova Zelândia. Os meniscos foram separados em três grupos: (1) Grupo MF com meniscos frescos (grupo controle), (2) Grupo MG com meniscos preservados em glicerina 98% por 30 dias, e (3) Grupo MR com meniscos preservados em glicerina 98% por 30 dias e reidratados em NaCl 0,9%, por 12 horas. Os cortes histológicos foram corados com sirius red para identificação dos tipos de colágenos e observados em microscópio de luz polarizada, avaliando-se a concentração total de colágeno Tipo I e III e a disposição das fibras. Os meniscos frescos apresentaram significativamente maior concentração de fibras colágenas Tipo I e menor concentração de fibras colágenas Tipo III que os meniscos preservados (MG e MR); isto ocorreu devido à perda de água e conseqüente redução do tamanho dos meniscos e retração das fibras colágenas dos meniscos dos Grupos MG e MR; isto pode ter feito com que as fibras Tipo I, mais espessas e em maior quantidade, se tornassem mais evidentes do que as fibras colágenas Tipo III, que são mais delgadas e frágeis (fibrilas). Nos três grupos estudados, as fibras colágenas apresentaram-se de forma circunferencial, interpostas por fibras orientadas radialmente. Entretanto, nos grupos tratados (MG e MR) foi observado, em pequenas áreas, leve desorganização das fibras colágenas, o que correspondeu a 42,8% e 14,3% dos meniscos, respectivamente. O grupo de meniscos em glicerina apresentou redução significativa (p<0,05) no tamanho em relação ao Grupo MF. No Grupo MR, 85,7% dos meniscos retornaram ao seu tamanho inicial após a reidratação. A glicerina 98% é eficaz na preservação de meniscos, mantendo o tamanho, a arquitetura estrutural, a integridade e percentagem do colágeno dos meniscos preservados semelhante à de meniscos frescos, desde que sejam reidratados em NaCl 0,9% após preservação.

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O quati (Nasua nasua), é um mamífero onívoro, amplamente distribuído pela América do sul e encontrado em todo Brasil. A evolução provocou nos dentes dos mamíferos múltiplas variações, adequando às mais diversas dietas. Por essas variações nos dentes é possível classificar os vertebrados em ordem, gênero e família. Portanto este trabalho teve como objetivo descrever e classificar morfologicamente os dentes de machos e fêmeas de N. nausa, a fim de classificá-los e compará-los entre si e com a morfologia dos dentes de Canis familiaris descrita na literatura. Neste estudo foram utilizados cinco animais Nasua nasua, adultos, de ambos os sexos, cedidas pelo Criatório Cientifico Cecrimpas (Unifeob). Dois deles macerados tiveram a cavidade oral exposta para a realização da documentação fotográfica da posição dos dentes, outros três, os dentes foram submetidos à descalcificação e processamento e embebição em parafina para observação histológica. Na cavidade oral de N. nasua, devido ao dimorfismo sexual, foi possível comparar a dentição do macho e da fêmea macroscopicamente. A fêmea apresentou dentes menores, caninos arredondados e o macho, caninos maiores. Os animais apresentaram a fórmula dentária 2x(I3/3, C1/1, P4/4, M2/2) (I=incisivos, C=caninos, P=pré-molares e M=molares) = 40. Microscopicamente todos os dentes foram classificados como braquidontes, pois o esmalte é depositado sobre a dentina. Este tipo de dente não tem erupção constante como o hipsodonte, pois seu esmalte permanece intacto até a época de erupção. Seus dentes também foram classificados como anelodontes, por ter um período limitado de características de crescimento.

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O aumento do conteúdo de fibras colágenas no coração de diabéticos é um fato bastante conhecido, suas conseqüências ainda são objeto de estudo e causam certa controvérsia, portanto este trabalho objetivou estudar a variação na quantidade das fibras de colágeno cardíacas em animais normais e diabéticos tratados pela vitamina C. Para isso foram selecionados 32 ratos Wistar, 16 diabéticos induzidos pela injeção endovenosa de estreptozootocina e 16 normais, sendo metade deles tratados com Vitamina C (diabéticos e normais) por um período de 90 dias. Após período experimental, os corações foram retirados e processados segundo protocolo convencional para microscopia óptica e coloração específica para colágeno. Os resultados mostram que animais diabéticos apresentam maior quantidade de fibras de colágeno cardíacas e que o tratamento com a vitamina C determinou um menor acúmulo na quantidade dessas fibras.

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Este artigo trata do problema de classificação do risco de infestação por plantas daninhas usando técnicas geoestatísticas, análise de imagens e modelos de classificação fuzzy. Os principais atributos utilizados para descrever a infestação incluem a densidade de sementes, bem como a sua extensão, a cobertura foliar e a agressividade das plantas daninhas em cada região. A densidade de sementes reflete a produção de sementes por unidade de área, e a sua extensão, a influência das sementes vizinhas; a cobertura foliar indica a extensão dos agrupamentos das plantas daninhas emergentes; e a agressividade descreve a porcentagem de ocupação de espécies com alta capacidade de produção de sementes. Os dados da densidade de sementes, da cobertura foliar e da agressividade para as diferentes regiões são obtidos a partir de simulação com modelos matemáticos de populações. Neste artigo propõe-se um sistema de classificação fuzzy utilizando os atributos descritos para inferir os riscos de infestação de regiões da cultura por plantas daninhas. Resultados de simulação são apresentados para ilustrar o uso desse sistema na aplicação localizada de herbicida.

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O presente trabalho teve por objetivo analisar resíduos do farelo de mandioca resultantes de processos de hidrólise enzimática para obtenção de etanol; visando o aproveitamento destes como fonte de fibras dietéticas. Foram realizados quatro ensaios enzimáticos utilizando as enzimas amilolíticas, a-amilase e amiloglucosidase, complementadas ou não com celulase e/ou pectinase. Os resíduos foram caracterizados quanto à composição centesimal, pH, acidez, perfil de açúcares e quanto às fibras (FDA, FDN, celulose, hemicelulose, lignina, açúcares neutros). Realizou-se também a análise microscópica dos resíduos. Pelos resultados obtidos na caracterização dos resíduos calculou-se a energia metabolizável aparente (EM). Observou-se que independente do ensaio enzimático todos os resíduos podem ser usados como fonte de fibras insolúveis. Os resíduos resultantes dos ensaios com pectinase apresentaram uma proporção aproximada de 1:1:1 de amido, fibras e açúcares, sendo a glicose o açúcar majoritário, e com energia metabolizável aparente de cerca de 2,6 kcal/g. Já os resíduos, onde não se utilizou a pectinase a proporção foi de 2:1:1 aproximadamente e a energia 3,1 kcal/g. A análise microscópica dos resíduos mostrou a presença de amido não hidrolisado preso às células em todos os ensaios enzimáticos sendo que, nos resíduos dos ensaios com pectinase a quantidade observada foi bem inferior aos demais. Uma possível alternativa para diminuir o valor calórico dos resíduos seria a lavagem com água após a prensagem para extração do hidrolisado para fermentação.