986 resultados para Biogasanlage, Acidogenese, Propionsäure, Isolate, anaerober Abbau


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Atypical P. vivax cases reported in Manaus municipality led us to detect a genetic isolate of P. vivax. Variable regions of SSUrRNA were examined from the initial time of infection and in the two recrudescences/relapses from a patient exhibiting chloroquine and primaquine resistance. A unique isolate, found at all stages of infection, suggests the presence of a clonal expansion.

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Dissertation presented to obtain the Ph.D degree in Engineering Sciences and Technology

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Methicillin resistant Staphylococcus aureus is considered a public health problem with a strong potential for dissemination and high rates of morbidity and mortality. In this study we describe bacteriological and epidemiological characteristics of Staphylococcus aureus in Manaus (Amazon region). During the one-year study period (2000-2001), sixteen cases of acute pyogenic multiple abscess were evaluated. Community-acquired S. aureus was identified as causative agent in 10 (62.5%) patients. The strains tested with antimicrobials by discs diffusion method, exhibited a high rate of sensitivity to cephalexin (100%), erythromycin (90%). Oxacillin-susceptible Staphylococcus aureus was 90%. No isolate was resistant to Vancomycin. To our knowledge, no series of community-acquired Staphylococcus aureus in Manaus hospital has been published. Our partial results showed a high rate of antimicrobial sensitivity among community-acquired Staphylococcus aureus in the hospital of Tropical Medicine Institute of Manaus, Amazon Region.

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Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Engenharia Química e Bioquímica

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Thirty-four Candida isolates were analyzed by random amplified polymorphic DNA using the primer OPG-10:24 Candida albicans; 4 Candida tropicalis; 2 Candida parapsilosis; 2 Candida dubliniensis; 1 Candida glabrata and 1 Candida krusei. The UPGMA-Pearson correlation coefficient was used to calculate the genetic distance between the different Candida groupings. Samples were classified as identical (correlation of 100%); highly related samples (90%); moderately related samples (80%) and unrelated samples (< 70%). The results showed that the RAPD proposed was capable of classifying the isolates coherently (such that same species were in the same dendrogram), except for two isolates of Candida parapsilosis and the positive control (Netherlands, 1973), probably because they are now recognized as three different species. Concerning the only fluconazole-resistant Candida tropicalis isolate with a genotype that was different to the others, the data were insufficient to affirm that the only difference was the sensitivity to fluconazole. We concluded that the Random Amplified Polymorphic DNA proposed might be used to confirm Candida species identified by microbiological methods.

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INTRODUCTION: Evidence suggests that giardiasis is a zoonotic disease. The present work aimed to evaluate the genetic identity of Giardia duodenalis isolated from human and dog fecal samples from Belo Horizonte. METHODS: Human and dog fecal samples were cultured for isolation of G. duodenalis. To determine the genotype of the isolates, primers that amplify a specific region in rRNA of the protozoan were used. RESULTS: Two G. duodenalis isolates were obtained, which belong to the subgroup A genotype. CONCLUSIONS: These findings suggest that the transmission of giardiasis follows a zoonotic pattern.

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INTRODUCTION: This study aimed to isolate and identify Candida spp. from the environment, health practitioners, and patients with the presumptive diagnosis of candidiasis in the Pediatric Unit at the Universitary Hospital of the Jundiaí Medical College, to verify the production of enzymes regarded as virulence factors, and to determine how susceptible the isolated samples from patients with candidiasis are to antifungal agents. METHODS: Between March and November of 2008 a total of 283 samples were taken randomly from the environment and from the hands of health staff, and samples of all the suspected cases of Candida spp. hospital-acquired infection were collected and selected by the Infection Control Committee. The material was processed and the yeast genus Candida was isolated and identified by physiological, microscopic, and macroscopic attributes. RESULTS: The incidence of Candida spp. in the environment and employees was 19.2%. The most frequent species were C. parapsilosis and C. tropicalis among the workers, C. guilliermondii and C. tropicalis in the air, C. lusitanae on the contact surfaces, and C. tropicalis and C. guilliermondii in the climate control equipment. The college hospital had 320 admissions, of which 13 (4%) presented Candida spp. infections; three of them died, two being victims of a C. tropicalis infection and the remaining one of C. albicans. All the Candida spp. in the isolates evidenced sensitivity to amphotericin B, nystatin, and fluconazole. CONCLUSIONS: The increase in the rate of hospital-acquired infections caused by Candida spp. indicates the need to take larger measures regarding recurrent control of the environment.

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INTRODUCTION: Antimicrobial activity on biofilms depends on their molecular size, positive charges, permeability coefficient, and bactericidal activity. Vancomycin is the primary choice for methicillin-resistant Staphylococcus aureus (MRSA) infection treatment; rifampicin has interesting antibiofilm properties, but its effectivity remains poorly defined. METHODS: Rifampicin activity alone and in combination with vancomycin against biofilm-forming MRSA was investigated, using a twofold serial broth microtiter method, biofilm challenge, and bacterial count recovery. RESULTS: Minimal inhibitory concentration (MIC) and minimal bactericidal concentration for vancomycin and rifampicin ranged from 0.5 to 1mg/l and 0.008 to 4mg/l, and from 1 to 4mg/l and 0.06 to 32mg/l, respectively. Mature biofilms were submitted to rifampicin and vancomycin exposure, and minimum biofilm eradication concentration ranged from 64 to 32,000 folds and from 32 to 512 folds higher than those for planktonic cells, respectively. Vancomycin (15mg/l) in combination with rifampicin at 6 dilutions higher each isolate MIC did not reach in vitro biofilm eradication but showed biofilm inhibitory capacity (1.43 and 0.56log10 CFU/ml reduction for weak and strong biofilm producers, respectively; p<0.05). CONCLUSIONS: In our setting, rifampicin alone failed to effectively kill biofilm-forming MRSA, demonstrating stronger inability to eradicate mature biofilm compared with vancomycin.

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RESUMO:As perturbações psicóticas são doenças mentais complexas sendo influenciadas na sua etiologia e prognóstico por factores biológicos e psicossociais. A interferência do ambiente familiar na evolução da doença espelha bem esta realidade. Quando em 1962 George Brown e colaboradores descobriram que ambientes familiares com elevada Emoção Expressa (EE) contribuíam para um aumento significativo do número de recaídas de pessoas com esquizofrenia (Brown et al., 1962), estava aberto o caminho para o desenvolvimento de novas intervenções familiares. A EE inclui cinco componentes: três componentes negativos, i.e. criticismo, hostilidade e envolvimento emocional excessivo; e dois componentes positivos, i.e. afectividade e apreço (Amaresha & Venkatasubramanian, 2012; Kuipers et al., 2002). No final dos anos 1970 surgiram os primeiros trabalhos na área das intervenções familiares nas psicoses (IFP). Dois grupos em países diferentes, no Reino Unido e nos Estados Unidos da América, desenvolveram quase em simultâneo duas abordagens distintas. Em Londres, a equipa liderada por Julian Leff desenhava uma intervenção combinando sessões unifamiliares em casa, incluindo o paciente, e sessões em grupo, apenas para os familiares (Leff et al., 1982). Por seu turno, em Pittsburgh, Gerard Hogarty e colaboradores desenvolviam uma abordagem que compreendia a dinamização de sessões educativas em grupo (Anderson e tal., 1980). Para designar este trabalho, Hogarty e colaboradores propuseram o termo “psicoeducação”. As IFP começaram a ser conhecidas por esta designação que se generalizou até aos dias de hoje. Neste contexto a educação era vista como a partilha de informação acerca da doença, dos profissionais para os familiares. Nas sessões os profissionais eram informados acerca das manifestações, etiologia, tratamento e evolução das psicoses, bem como de formas para lidar com as situações difíceis geradas pela doença, e.g. risco de recaída. Os trabalhos pioneiros das IFP foram rapidamente sucedidos pelo desenvolvimento de novos modelos e a proliferação de estudos de eficácia. Para além dos modelos de Leff e Hogarty, os modelos IFP que ficaram mais conhecidos foram: (1) a Terapia Familiar-Comportamental, desenvolvida por Ian Falloon e colaboradores (Falloon et al., 1984); e (2) a Terapia Multifamiliar em Grupo, desenvolvida por William McFarlane e colaboradores (McFarlane, 1991). O incremento de estudos de eficácia contribuiu rapidamente para as primeiras meta-análises. Estas, por sua vez, resultaram na inclusão das IFP nas normas de orientação clínica mais relevantes para o tratamento das psicoses, nomeadamente da esquizofrenia (e.g. PORT Recomendations e NICE Guidelines). No geral os estudos apontavam para uma diminuição do risco de recaída na esquizofrenia na ordem dos 20 a 50% em dois anos (Pitschel-Walz et al., 2001). No final dos anos 1990 as IFP atingiam assim o apogeu. Contudo, a sua aplicação prática tem ficado aquém do esperado e as barreiras à implementação das IFP passaram a ser o foco das atenções (Gonçalves-Pereira et al., 2006; Leff, 2000). Simultaneamente, alguns autores começaram a levantar a questão da incerteza sobre quais os elementos-chave da intervenção. O conhecimento sobre o processo das IFP era reduzido e começaram a surgir as primeiras publicações sobre o assunto (Lam, 1991). Em 1997 foi dinamizada uma reunião de consenso entre os três investigadores mais relevantes do momento, Falloon, Leff e McFarlane. Deste encontro promovido pela World Schizophrenia Fellowship for Schizophrenia and Allied Disorders surgiu um documento estabelecendo dois objectivos e quinze princípios para as IFP (WFSAD, 1997). Não obstante os contributos que foram feitos, continua a existir uma grande falta de evidência empírica acerca do processo das IFP e dos seus elementos-chave (Cohen et al., 2008; Dixon et al., 2001; Lam, 1991; Leff, 2000; McFarlane et al., 2003). Também em Portugal, apesar da reflexão teórica nesta área e do registo de ensaios de efectividade de grupos para familiares – estudo FAPS (Gonçalves-Pereira, 2010), os componentes fundamentais das IFP nunca foram analisados directamente. Assim, o projecto de investigação descrito nesta tese teve como objectivo identificar os elementos-chave das IFP com base em investigação qualitativa. Para tal, conduzimos três estudos que nos permitiriam alcançar dados empíricos sobre o tema. O primeiro estudo (descrito no Capítulo 2) consistiu na realização de uma revisão sistemática da literatura científica acerca das variáveis relacionadas com o processo das IFP. A nossa pesquisa esteve focada essencialmente em estudos qualitativos. Contudo, decidimos não restringir demasiado os critérios de inclusão tendo em conta as dificuldades em pesquisar sobre investigação qualitativa nas bases de dados electrónicas e também devido ao facto de ser possível obter informação sobre as variáveis relacionadas com o processo a partir de estudos quantitativos. O método para este estudo foi baseado no PRISMA Statement para revisões sistemáticas da literatura. Depois de definirmos os critérios de inclusão e exclusão, iniciámos várias pesquisas nas bases de dados electrónicas utilizando termos booleanos, truncações e marcadores de campo. Pesquisámos na PubMed/MEDLINE, Web of Science e nas bases de dados incluídas na EBSCO Host (Academic Search Complete; Education Research Complete; Education Source; ERIC; and PsycINFO). As pesquisas geraram 733 resultados. Depois de serem removidos os duplicados, 663 registos foram analisados e foram seleccionados 38 artigos em texto integral. No final, 22 artigos foram incluídos na síntese qualitativa tendo sido agrupados em quatro categorias: (1) estudos examinando de forma abrangente o processo; (2) estudos acerca da opinião dos participantes sobre a intervenção que receberam; (3) estudos comparativos que individualizaram variáveis sobre o processo; e (4) estudos acerca de variáveis mediadoras. Os resultados evidenciaram um considerável hiato na investigação em torno do processo das IFP. Identificámos apenas um estudo que abordava de forma abrangente o processo das IFP (Bloch, et al., 1995). Este artigo descrevia uma análise qualitativa de um estudo experimental de uma IFP. Contudo, as suas conclusões gerais revelaramse pobres e apenas se podia extrair com certeza de que as IFP devem ser baseadas nas necessidades dos participantes e que os terapeutas devem assumir diferentes papéis ao longo da intervenção. Da revisão foi possível perceber que os factores terapêuticos comuns como a aliança terapêutica, empatia, apreço e a “aceitação incondicional”, podiam ser eles próprios um elemento isolado para a eficácia das IFP. Outros estudos enfatizaram a educação como elemento chave da intervenção (e.g. Levy-Frank et al., 2011), ao passo que outros ainda colocavam a ênfase no treino de estratégias para lidar com a doença i.e. coping (e.g. Tarrier et al., 1988). Com base nesta diversidade de resultados e tendo em conta algumas propostas prévias de peritos (McFarlane, 1991; Liberman & Liberman, 2003), desenvolvemos a hipótese de concebermos as IFP como um processo por etapas, de acordo com as necessidades dos familiares. No primeiro nível estariam as estratégias relacionadas com os factores terapêuticos comuns e o suporte emocional,no segundo nível a educação acerca da doença, e num nível mais avançado, o foco seria o treino de estratégias para lidar com a doença e diminuir a EE. Neste estudo concluímos que nem todas as famílias iriam precisar de IFP complexas e que nesses casos seria possível obter resultados favoráveis com IFP pouco intensas. O Estudo 2 (descrito no Capítulo 3) consistiu numa análise qualitativa dos registos clínicos do primeiro ensaio clínico da IFP de Leff e colaboradores (Leff et al., 1982). Este ensaio clínico culminou numa das evidências mais substanciais alguma vez alcançada com uma IFP (Leff et al., 1982; Leff et al., 1985; Pitschel-Walz et al., 2001). Este estudo teve como objectivo modular a EE recorrendo a um modelo misto com que compreendia sessões familiares em grupo e algumas sessões unifamiliares em casa, incluindo o paciente. Os resultados mostraram uma diminuição das recaídas em nove meses de 50% no grupo de controlo para 8% no grupo experimental. Os registos analisados neste estudo datam do período de 1977 a 1982 e podem ser considerados como material histórico de alto valor, que surpreendentemente nunca tinha sido analisado. Eram compostos por descrições pormenorizadas dos terapeutas, incluindo excertos em discurso directo e estavam descritos segundo uma estrutura, contendo também os comentários dos terapeutas. No total os registos representavam 85 sessões em grupo para familiares durante os cinco anos do ensaio clínico e 25 sessões unifamiliares em casa incluindo o paciente. Para a análise qualitativa decidimos utilizar um método de análise dedutivo, com uma abordagem mecânica de codificação dos registos em categorias previamente definidas. Tomámos esta decisão com base na extensão apreciável dos registos e porque tínhamos disponível informação válida acerca das categorias que iríamos encontrar nos mesmos, nomeadamente a informação contida no manual da intervenção, publicado sob a forma de livro, e nos resultados da 140 nossa revisão sistemática da literatura (Estudo 1). Deste modo, foi construída uma grelha com a estrutura de codificação, que serviu de base para a análise, envolvendo 15 categorias. De modo a cumprir com critérios de validade e fidelidade rigorosos, optámos por executar uma dupla codificação independente. Deste modo dois observadores leram e codificaram independentemente os registos. As discrepâncias na codificação foram revistas até se obter um consenso. No caso de não ser possível chegar a acordo, um terceiro observador, mais experiente nos aspectos técnicos das IFP, tomaria a decisão sobre a codificação. A análise foi executada com recurso ao programa informático NVivo® versão 10 (QSR International). O número de vezes que cada estratégia foi utilizada foi contabilizado, especificando a sessão e o participante. Os dados foram depois exportados para uma base de dados e analisados recorrendo ao programa informático de análise estatística SPSS® versão 20 (IBM Corp.). Foram realizadas explorações estatísticas para descrever os dados e obter informação sobre possíveis relações entre as variáveis. De modo a perceber a significância das observações, recorremos a testes de hipóteses, utilizando as equações de estimação generalizadas. Os resultados da análise revelaram que as estratégias terapêuticas mais utilizadas na intervenção em grupo foram: (1) a criação de momentos para ouvir as necessidades dos participantes e para a partilha de preocupações entre eles – representando 21% de todas as estratégias utilizadas; (2) treino e aconselhamento acerca de formas para lidar com os aspectos mais difíceis da doença – 15%; (3) criar condições para que os participantes recebam suporte emocional – 12%; (4) lidar com o envolvimento emocional excessivo 10%; e (5) o reenquadramento das atribuições dos familiares acerca dos comportamentos dos pacientes – 10%. Nas sessões unifamiliares em casa, as estratégias mais utilizadas foram: (1) lidar com o envolvimento emocional excessivo – representando 33% de todas as estratégias utilizadas nas sessões unifamiliares em casa; (2) treino e aconselhamento acerca de formas para lidar com os aspectos desafiadores da doença – 22%; e (3) o reenquadramento das atribuições dos familiares acerca dos comportamentos dos pacientes, juntamente com o lidar com a zanga, o conflito e a rejeição – ambas com 10%. A análise longitudinal mostrou que a criação de momentos para ouvir as necessidades dos familiares tende a acontecer invariavelmente ao longo do programa. Sempre que isso acontece, são geralmente utilizadas estratégias para ajudar os familiares a lidarem melhor com os aspectos difíceis da doença e estratégias para fomentar o suporte emocional. Por sua vez, foi possível perceber que o trabalho para diminuir o envolvimento emocional excessivo pode acontecer logo nas primeiras sessões. O reenquadramento e o lidar com a zanga/ conflito/ rejeição tendem a acontecer a partir da fase intermédia até às últimas sessões. A análise das diferenças entre os familiares com baixa EE e os de elevada EE, mostrou que os familiares com elevada EE tendem a tornar-se o foco da intervenção grupal. Por sua vez, os familiares com baixa EE recebem mais estratégias relacionadas com aliança terapêutica, comparativamente com os familiares com elevada EE. São de realçar os dados relativamente às estratégias educativas. Foi possível observar que estas tendem a acontecer mais no início dos grupos, não estando associadas a outras estratégias. Contudo é de notar a sua baixa utilização, a rondar apenas os 5%.O Estudo 3 (descrito no Capítulo 4) surgiu como uma forma de completar a análise do Estudo 2, permitindo uma visão mais narrativa do processo e focando, adicionalmente, as mudanças que ocorrem nos participantes. Com base nos mesmos registos utilizados no Estudo 2, codificámos de forma secundária os registos em duas categorias i.e. marcadores de mudança e marcadores emocionais. Os marcadores de mudança foram cotados sempre que um participante exibia comportamentos ou pensamentos diferentes dos anteriores no sentido de uma eventual redução na EE. Os marcadores emocionais correspondiam à expressão intensa de sentimentos por parte dos participantes nas sessões e que estariam relacionados com assuntos-chave para essas pessoas. Os excertos que continham a informação destes marcadores foram posteriormente revistos e articulados com notas e comentários não estruturados que recolhemos durante a codificação do Estudo 2. Com base nesta informação os registos foram revistos e, utilizando um método indutivo, elaborámos uma narrativa acerca da intervenção. Os resultados da narrativa foram discutidos com dados de que dispúnhamos, referentes a reuniões com os terapeutas envolvidos na intervenção em análise (Elizabeth Kuipers, Ruth Berkowitz e Julian Leff; Londres, Novembro de 2011). Reconhecemos que, pela sua natureza não estruturada e indutiva, a avaliação narrativa está mais sujeita ao viés de observador. Não obstante, os resultados deste Estudo 3 parecem revestir uma consistência elevada. O mais relevante foi a evidência de que na intervenção em análise ocorreram mudanças emocionais significativas nos familiares ao longo das sessões em grupo. Numa fase inicial os familiares tenderam a expressar sentimentos de zanga. Seguidamente, os terapeutas iam nterrompendo o discurso de reminiscências, direccionavam o discurso para as suas preocupações actuais e os familiares pareciam ficar mais calmos. Contudo, à medida que os 143 participantes “mergulhavam” nos problemas com que se confrontavam na altura, os sentimentos de zanga davam lugar a sentimentos de perda e angústia. Nessa altura os terapeutas enfatizavam o suporte emocional e introduziam progressivamente técnicas de reenquadramento para ajudar os participantes a avaliar de forma mais positiva as situações. Este trabalho dava lugar a sentimentos mais positivos, como a aceitação, apreço e a sensação de controlo. O Estudo 3 evidenciou também o que designamos como o “Efeito de Passagem de Testemunho”. Este efeito aconteceu sempre que um membro novo se juntava ao grupo. Os membros antigos, que estavam a ser o alvo das atenções e naturalmente a receber mais intervenção, mudam de papel e passam eles próprios a focar as suas atenções nos membros mais recentes do grupo, contribuindo para a dinâmica do grupo com as mesmas intervenções que os ajudaram previamente. Por exemplo, alguns membros antigos que eram altamente críticos nos grupos em relação aos seus familiares passavam a fazer comentários de reenquadramento dirigidos para os novos membros. Por fim, o Capítulo 5 resume as conclusões gerais deste projecto de investigação. Os estudos apresentados permitiram um incremento no conhecimento acerca do processo das IFP. Anteriormente esta informação era baseada sobretudo na opinião de peritos. Com este projecto aumentámos o nível de evidência ao apresentar estudos com base em dados empíricos. A análise qualitativa do Estudo 2 permitiu pela primeira vez, tanto quanto é do nosso conhecimento, perceber de forma aprofundada o processo subjacente a uma IFP (no contexto de um ensaio clínico que se revelou como um dos mais eficazes de sempre). Identificámos as estratégias mais utilizadas, as relações entre elas e a sua diferente aplicação entre familiares com baixa EE e familiares com alta EE.O Estudo 3 completou a informação incluindo aspectos relacionados com as mudanças individuais durante o programa. No final foi possível perceber que as IFP devem ser um programa por etapas. Nos Estudo 2 e 3, evidenciámos que numa fase inicial, os terapeutas dedicaram especial atenção para que os familiares tivessem espaço para partilharem as suas necessidades, disponibilizando logo de seguida estratégias para promover o suporte emocional e estratégias de coping. Num nível subsequente do programa, o trabalho terapêutico avançou para estratégias mais direccionadas para regular a EE, mantendo sempre as estratégias iniciais ao longo das sessões. Assim apesar de a educação ter sido um componente importante na IFP em análise, houve outras estratégias mais relevantes no processo. A evidência gerada pelos Estudos 2 e 3 baseou-se em registos históricos de elevado valor, sendo que os constructos subjacentes na época, nomeadamente a EE, continuam a ser a base da investigação e prática das IFP a nível mundial em diferentes culturas (Butzlaff & Hooley, 1998). Concluímos que as IFP são um processo complexo com diferentes níveis de intervenção, podendo gerar mudanças emocionais nos participantes durante as sessões. No futuro será importante replicar o nosso trabalho (nomeadamente o Estudo 2) com outras abordagens de IFP, de modo a obter informação acerca do seu processo. Esse conhecimento será fundamental para uma possível evolução do paradigma das IFP. ----------- ABSTRACT: Background: Psychotic-spectrum disorders are complex biopsychosocial conditions and family issues are important determinants of prognosis. The discovery of the influence of expressed emotion on the course of schizophrenia paved the road to the development of family interventions aiming to lower the “emotional temperature” in the family. These treatment approaches became widely recognised. Effectiveness studies showed remarkable and strong results in relapse prevention and these interventions were generalised to other psychotic disorders besides schizophrenia. Family interventions for psychosis (FIP) prospered and were included in the most important treatment guidelines. However, there was little knowledge about the process of FIP. Different FIP approaches all led to similar outcomes. This intriguing fact caught the attention of authors and attempts were made to identify the key-elements of FIP. Notwithstanding, these efforts were mainly based on experts’ opinions and the conclusions were scanty. Therefore, the knowledge about the process of FIP remains unclear. Aims: To find out which are the key-elements of FIP based on empirical data. Methods: Qualitative research. Three studies were conducted to explore the process of FIP and isolate variables that allowed the identification of the key-elements of FIP. Study 1 consisted of a systematic literature review of studies evaluating process-related variables of FIP. Study 2 subjected the intervention records of a formerly conducted effective clinical trial of FIP to a qualitative analysis. Records were analysed into categories and the emerging data were explored using descriptive statistics and generalised estimating equations. Study 3 consisted of a narrative evaluation using an inductive qualitative approach, examining the same data of Study 2. Emotional markers and markers of change were identified in the records and the content of these excerpts was synthesised and discussed. Results: On Study 1, searches revealed 733 results and 22 papers were included in the qualitative synthesis. We found a single study comprehensively exploring the process of FIP. All other studies focused on particular aspects of the process-related variables. The key-elements of FIP seemed to be the so-called “common therapeutic factors”, followed by education about the illness and coping skills training. Other elements were also identified, as the majority of studies evidenced a multiple array of components. Study 2,revealed as the most used strategies in the intervention programme we analysed: the addressing of needs; sharing; coping skills and advice; emotional support; dealing with overinvolvement; and reframing relatives’ views about patients’ behaviours. Patterns of the usefulness of the strategies throughout the intervention programme were identified and differences between high expressed emotion and low expressed emotion relatives were elucidated. Study 3 accumulated evidence that relatives experience different emotions during group sessions, ranging from anger to grief, and later on, to acceptance and positive feelings. Discussion: Study 1 suggested a stepped model of intervention according to the needs of the families. It also revealed a gap in qualitative research of FIP. Study 2 demonstrated that therapists of the trial under analysis often created opportunities for relatives to express and share their concerns throughout the entire treatment programme. The use of this strategy was immediately followed by coping skills enhancement, advice and emotional support. Strategies aiming to deal with overinvolvement may also occur early in the treatment programme. Reframing was the next most used strategy, followed by dealing with anger, conflict and rejection. This middle and later work seems to operate in lowering criticism and hostility, while the former seems to diminish overinvolvement. Single-family sessions may be used to augment the work developed in the relatives groups. Study 3 revealed a missing part of Study 2. It demonstrated that the process of FIP promotes emotional changes in the relatives and therapists must be sensitive to the emotional pathway of each participant in the group.

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Introduction Acquired metallo-β-lactamases (MβL) are emerging determinants of resistance in Pseudomonas aeruginosa and Acinetobacter baumannii. The objectives of this study were to phenotypically detect MβL in imipenem-resistant P. aeruginosa and A. baumannii, to investigate the association between MβL-positive strains and hospitals, and to compare the resistance profiles of MβL-producing and non-MβL-producing strains. Methods The approximation disk and combined disk assay methods were used in this study. Results A total of 18 (38.3%) P. aeruginosa isolates and 1 (5.6%) A. baumannii isolate tested positive for the presence of MβL. Conclusions These results demonstrate the need for strict surveillance and for the adoption of preventive measures to reduce the spread of infection and potential outbreaks of disease caused by MβL-producing microorganisms.

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Introduction The high prevalence of Klebsiella pneumoniae infections is related to the ability of K. pneumoniae to acquire and disseminate exogenous genes associated with mobile elements, such as R plasmids, transposons and integrons. This study investigated the presence of class 1 integrons in clinical and microbiota isolates of K. pneumoniae belonging to different phylogenetic groups and correlated these results with the antimicrobial resistance profiles of the studied isolates. Methods Of the 51 isolates of K. pneumoniae selected for this study, 29 were from multidrug-resistant clinical isolates, and 22 were from children's microbiota. The susceptibility profile was determined using the disk diffusion method, and class 1 integrons were detected through polymerase chain reaction (PCR). Results The results showed that none of the 22 microbiota isolates carried class 1 integrons. Among the 29 clinical isolates, 19 (65.5%) contained class 1 integrons, and resistance to sulfamethoxazole/trimethoprim was identified in 18 of these isolates (94.7%). Among the K. pneumoniae isolates with class 1 integrons, 47% belonged to the KpI phylogenetic group, and one isolate (14.3%) carrying these genetic elements belonged to the KpIII group. Conclusions The wide variety of detected class 1 integrons supports the presence of high rates of antimicrobial resistance, genetic variability, and rapid dissemination of beta-lactamase genes among K. pneumoniae clinical isolates in recent years in hospitals in Recife-PE, Brazil. The findings of this study indicate that the surveillance of K. pneumoniae integrons in clinical isolates could be useful for monitoring the spread of antibiotic resistance genes in the hospital environment.

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Introduction Acinetobacter baumannii has attained an alarming level of resistance to antibacterial drugs. Clinicians are now considering the use of older agents or unorthodox combinations of licensed drugs against multidrug-resistant strains to bridge the current treatment gap. We investigated the in vitro activities of combination treatments that included colistin with vancomycin, norvancomycin or linezolid against multidrug-resistant Acinetobacter baumannii. Methods The fractional inhibitory concentration index and time-kill assays were used to explore the combined effects of colistin with vancomycin, norvancomycin or linezolid against 40 clinical isolates of multidrug-resistant Acinetobacter baumannii. Transmission electron microscopy was performed to evaluate the interactions in response to the combination of colistin and vancomycin. Results The minimum inhibitory concentrations (MICs) of vancomycin and norvancomycin for half of the isolates decreased below the susceptibility break point, and the MIC of linezolid for one isolate was decreased to the blood and epithelial lining fluid concentration using the current dosing regimen. When vancomycin or norvancomycin was combined with subinhibitory doses of colistin, the multidrug-resistant Acinetobacter baumannii test samples were eradicated. Transmission electron microscopy revealed that subinhibitory doses of colistin were able to disrupt the outer membrane, facilitating a disruption of the cell wall and leading to cell lysis. Conclusions Subinhibitory doses of colistin significantly enhanced the antibacterial activity of vancomycin, norvancomycin, and linezolid against multidrug-resistant Acinetobacter baumannii.

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IntroductionPurpureocillium lilacinum is emerging as a causal agent of hyalohyphomycosis that is refractory to antifungal drugs; however, the pathogenic mechanisms underlying P. lilacinum infection are not understood. In this study, we investigated the interaction of P. lilacinum conidia with human macrophages and dendritic cells in vitro.MethodsSpores of a P. lilacinum clinical isolate were obtained by chill-heat shock. Mononuclear cells were isolated from eight healthy individuals. Monocytes were separated by cold aggregation and differentiated into macrophages by incubation for 7 to 10 days at 37°C or into dendritic cells by the addition of the cytokines human granulocyte-macrophage colony stimulating factor and interleukin-4. Conidial suspension was added to the human cells at 1:1, 2:1, and 5:1 (conidia:cells) ratios for 1h, 6h, and 24h, and the infection was evaluated by Giemsa staining and light microscopy.ResultsAfter 1h interaction, P. lilacinum conidia were internalized by human cells and after 6h contact, some conidia became inflated. After 24h interaction, the conidia produced germ tubes and hyphae, leading to the disruption of macrophage and dendritic cell membranes. The infection rate analyzed after 6h incubation of P. lilacinumconidia with cells at 2:1 and 1:1 ratios was 76.5% and 25.5%, respectively, for macrophages and 54.3% and 19.5%, respectively, for cultured dendritic cells.ConclusionsP. lilacinum conidia are capable of infecting and destroying both macrophages and dendritic cells, clearly demonstrating the ability of this pathogenic fungus to invade human phagocytic cells.

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Introduction The use of entomopathogenic fungi to control disease vectors has become relevant because traditional chemical control methods have caused damage to the environment and led to the development of resistance among vectors. Thus, this study assessed the pathogenicity of entomopathogenic fungi in Triatoma dimidiata. Methods Preparations of 108 conidia/ml of Gliocladium virens, Talaromyces flavus, Beauveria bassiana and Metarhizium anisopliae were applied topically on T. dimidiata nymphs and adults. Controls were treated with the 0.0001% Tween-80 vehicle. Mortality was evaluated and recorded daily for 30 days. The concentration required to kill 50% of T. dimidiata (LC50) was then calculated for the most pathogenic isolate. Results Pathogenicity in adults was similar among B. bassiana, G. virens and T. flavus (p>0.05) and differed from that in triatomine nymphs (p=0.009). The most entomopathogenic strains in adult triatomines were B. bassiana and G. virens, which both caused 100% mortality. In nymphs, the most entomopathogenic strain was B. bassiana, followed by G. virens. The native strain with the highest pathogenicity was G. virens, for which the LC50 for T. dimidiata nymphs was 1.98 x108 conidia/ml at 13 days after inoculation. Conclusions Beauveria bassiana and G. virens showed entomopathogenic potential in T. dimidiata nymphs and adults. However, the native G. virens strain presents a higher probability of success in the field, and G. virens should thus be considered a potential candidate for the biological control of triatomine Chagas disease vectors.

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10.00% 10.00%

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INTRODUCTION : Infections caused by Klebsiella pneumoniae carbapenemase (KPC)-producing isolates pose a major worldwide public health problem today. METHODS : A carbapenem-resistant Proteus mirabilis clinical isolate was investigated for plasmid profiles and the occurrence of β-lactamase genes. RESULTS : The isolate exhibited resistance to ertapenem and imipenem and was susceptible to meropenem, polymyxin, and tigecycline. Five plasmids were identified in this isolate. DNA sequencing analysis revealed the presence of bla KPC-2 and bla TEM-1 genes. An additional PCR using plasmid DNA confirmed that bla KPC-2 was present in one of these plasmids. Conclusions: We report the detection of bla KPC-2 in P. mirabilis in Brazil for the first time. This finding highlights the continuous transfer of bla KPC between bacterial genera, which presents a serious challenge to the prevention of infection by multidrug-resistant bacteria.