905 resultados para 860[82]-2.09
Resumo:
Noventa pacientes soropositivos para o HIV-1 foram estudados, visando-se a descrição de manifestações clínicas e de marcadores de outras doenças sexualmente transmissíveis, assim como de fatores demográficos e comportamentais que possam estar relacionados com a infecção pelo HIV-1 e em pacientes com SIDA/AIDS. A maioria dos entrevistados (83,3%) foi do sexo masculino, apresentou a média de idade 31,4 anos (variando entre 18 e 60 anos) e a distribuição da renda familiar mensal mostrou que 79,5% tinham um ganho inferior a cinco salários mínimos. Pelos menos um tipo de droga, foi consumido por 51,1%, sendo que 20.7% usaram droga não medicamentosa de uso injetável. Destes, 94,4% referiram antecedentes de doenças sexualmente transmissíveis. A observação dos hábitos sexuais revelou que 41,6% eram bissexuais, 38,2% heterossexuais e 20,2% eram homossexuais. Cerca de 51,1% dos bissexuais usaram drogas injetáveis e todos referiram a prática de sexo anal e foram positivos para a presença de anticorpos para Chlamydia. A média de idade da primeira relação sexual com penetração foi de 14.7 anos, enquanto que a média de idade em que ocorreu a primeira doença sexualmente transmissível foi de 20.6 anos. A quase totalidade (95,5%) dos entrevistados tiveram múltiplos parceiros sexuais, antes do conhecimento da soropositividade para o HIV-1. Dentre os 90 soropositivos, 73,3% referiram antecedentes de doenças sexualmente transmissíveis. Destes, 82,2% referiram a presença de secreção uretraI, de sífilis e de herpes simples. No momento da avaliação, 36,6% (33/90) apresentaram secreção uretral, anal e/ou vaginal, lesão genital, anal, perianal e/ou adenopatia inguinal, assim discriminado: Secreção (51,1%), vesículas (18,1%), lesão verrucosa (18,1%), Adenopatias iguinais ( 18,1% ), úlceras ( 12,1 %) e pápulas (6% ). A reação do VDRL foi positiva em 13,7% (11/80), sendo que neste grupo, 90,9% referiram a prática do sexo anal e 81,8% revelaram antecedentes de DST. Cerca de 96,4% (81/84) apresentaram anticorpos para Chlamydia, sendo que 81,8% revelaram a prática do sexo anal e 72,8% relataram antecedentes de DST .
Resumo:
Pós-graduação em Zootecnia - FCAV
Resumo:
Foi analisado o efeito de dois sistemas silvipastoris nos índices de conforto ambiental e alterações nos parâmetros fisiológicos de bezerros bubalinos criados na Embrapa Amazônia Oriental, Belém–PA (clima Afi), no Período 1 (abril a setembro/2007) e Período 2 (outubro/2007 a março/2008). Foram inseridos onze bezerros no Sistema Silvipastoril 1 (SSP1), que apresentava sombreamento útil nas pastagens de 18 a 21%, e oito no Sistema Silvipastoril 2 (SSP2), sem sombreamento, com lago para banho. Foram mensuradas as variáveis fisiológicas: temperatura retal (TR), frequência respiratória (FR), temperatura da pele (TP), e calculados o Índice de Temperatura e Umidade (ITU) e Índice de Conforto de Benezra (ICB), nos dois períodos experimentais, comparados pelo Teste Tukey (P < 0,05). O ITU apresentou diferença estatística entre horários (P < 0,05) e período do ano (P < 0,05), e oscilou de 73,5 ± 1,3 até 82,2 ± 0,8. A TR apresentou diferença estatística entre horários e períodos do ano (P < 0,05), com amplitude de 38,3 ± 0,26 a 39,3 ± 0,38 °C. A FR apresentou diferença significativa entre horários (P < 0,05), com amplitude de 32,2 ± 9,2 a 56,5 ± 19,0 mov min-1, consideradas acima dos níveis normais, enquanto a TP foi diferente estatisticamente entre períodos e horários (P < 0,05) e variou de 23,6 ± 8,3 a 31,7 ± 5,4 °C. Nos Períodos 1 e 2 e nos dois SSP's, os ICBs estiveram acima do valor ideal, variando de 2,46 ± 0,33 a 3,31 ± 0,62 (SSP1) e 2,42 ± 0,30 a 3,45 ± 0,66 (SSP2).
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Na Planície Costeira de São João de Pirabas (NE do Pará), ocorrem principalmente depósitos terciários e quaternários, cuja distribuição e espessura foram influenciadas por movimentos neotectônicos e oscilações do nível do mar atuantes desde o Mioceno. A análise estratigráfica com base em testemunhos (com até 6 m de comprimento), permitiu a identificação de um padrão de sedimentação, visualizado através de quatro sucessões marinhas: sucessão marinha retrogradacional basal - SB (lamas de intermaré, areias de antigos cordões praiais e areias de canais de maré); sucessão marinha retrogradacional - S1 (sedimentos predominantemente arenosos de face praial); sucessão progradacional - S2 (ambiente de planície de maré e "chêniers" associados) e; sucessão retrogradacional atual - S3 (cordões duna-praia, barras arenosas longitudinais e de baías, que migram sobre os manguezais). A evolução desta planície está relacionada às oscilações do nível do mar que, inicialmente, deram origem a sucessão Retrogradacional Basal (SB), durante uma fase transgressiva relacionada ao Pleistoceno Terminal (?), enquanto as sucessões S1, S2 e S3 teriam evoluído a partir da atuação de ciclos transgressivos e regressivos, desde aproximadamente 5.100 anos A.P até os dias atuais.
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
OBJETIVO: Comparar o perfil lipídico e risco coronariano de uma população ribeirinha (Vigia) ao de uma população urbana (Belém). MÉTODOS: Foram avaliados 50 indivíduos de cada região, controlados por idade e sexo, examinando-se os principais fatores de risco para a doença coronariana. RESULTADOS: Segundo o Programa Nacional de Educação sobre o Colesterol (NCEP III) e determinando-se o escore de Framingham, ambas as populações expressaram o mesmo risco absoluto de eventos (Vigia 5,4 ± 1 vs. Belém 5,7 ± 1), a despeito da população de Vigia apresentar menor consumo de gordura saturada (p<0,0001), maior de mono e poliinsaturada (p<0,03), além de menores valores do índice de massa corpórea (25,4±0,6 vs. 27,6±0,7kg/m², p<0,02), da prega biceptal (18,6±1,1 vs. 27,5±1,3mm, p<0,0001) e triceptal (28,7±1,2 vs. 37,3±1,7mm, p<0,002), de colesterol total (205±5 vs. 223±6mg/dL, p< 0,03) e triglicérides (119 ± 9 vs. 177±18mg/dL, p<0,005), não diferindo no HDL-c (46±1 vs. 46±1mg/dL), LDL-c (135 ± 4 vs. 144 ± 5mg/dL) e pressão arterial (PAS 124 ± 3 vs. 128 ± 3mmHg; PAD 80 ± 2 vs. 82 ± 2mmHg). CONCLUSÃO: A população ribeirinha e urbana da Amazônia apresentaram risco cardiovascular semelhante. Entretanto, a marcante diferença entre as variáveis estudadas sugere que devam ser aplicadas diferentes estratégias de prevenção.
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Pós-graduação em Medicina Veterinária - FMVZ
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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OBJETIVO: Avaliar a viabilidade e acurácia diagnóstica da ultrassonografia pré-operatória combinada com biopsia por agulha fina (US-PAAF) e do exame clínico da axila em pacientes com câncer de mama.MÉTODOS: Neste estudo prospectivo 171 axilas de pacientes com câncer de mama foram avaliadas pelo exame clínico e ultrassonografia (US) com e sem biopsia por agulha fina (PAAF). Os linfonodos com espessura cortical maior que 2,3 mm na ultrassonografia foram considerados suspeitos e submetidos a US-PAAF.RESULTADOS: A análise de regressão logística não mostrou correlação estatisticamente significativa entre exame clínico e axilas positivas no exame patológico. Em relação à avaliação axilar com US, o risco de achados anatomopatológicos positivos aumentou 12,6 vezes, valor Kappa de Cohen foi de 0,12 para exame clínico, 0,48 para US e 0,80 para US-PAAF. A acurácia foi de 61,4% para o exame clínico, 73,1% para os US e 90,1% para US-PAAF. Análise Receiver Operating Chracteristics (ROC) mostrou que uma espessura de 2,75 mm cortical correspondeu à mais elevada sensibilidade e especificidade na predição metástase axilar (82,7 e 82,2%, respectivamente).CONCLUSÕES: A US combinada com aspiração por agulha fina é mais precisa que o exame clínico na avaliação do status axilar no pré-operatório em mulheres com câncer de mama. Aquelas que são US-PAAF positivo podem ser direcionadas para esvaziamento linfonodal axilar imediatamente, e somente aqueles que são US-PAAF negativos devem ser considerados para biópsia de linfonodo sentinela.
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Background: Although postural changes were already reported in blind adults, no previous study has investigated postural stability in blind children. Moreover, there are few studies which used a stabilometric instrument to measure postural balance. In this study we evaluated stabilometric paramaters in blind children. Methods: We evaluated children between 7 to 12 years old, they were divided into two groups: Blind (n = 11) and age-matched control (n = 11) groups by using computerized stabilometry. The stabilometric examination was performed taking the gravity centers displacement of the individual projected into the platform. Thirthy seconds after the period in which this information was collected, the program defined a medium-pressure center, which was used to define x and y axes displacement and the distance between the pressure center and the platform center. Furthermore, the average sway rate and the body sway area were obtained by dividing the pressure center displacement and the time spent on the task; and by an ellipse function (95% percentille), respectively. Percentages of anterior, posterior, left and right feet weight also were calculated. Variables were compared by using the Student’s t test for unpaired data. Significance level was considered for p <0.05. Results: Displacement of the x axis (25.55 ± 9.851 vs. -3.545 ± 7.667; p <0.05) and average sway rate (19.18 ± 2.7 vs. -10.55 ± 1.003; p <0.001) were increased in the blind children group. Percentage of left foot weight was reduced (45.82 ± 2.017 vs. 52.36 ± 1.33; p <0.05) while percentage of right foot weight was increased (54.18 ± 2.17 vs. 47.64 ± 1.33; p <0.05) in blind children. Other variables did not show differences. Conclusions: Blind children present impaired stabilometric parameters.
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The aim of the present study was to evaluate the microtensile bond strength to dentin (ATBS) of two total-etching adhesives applied with delays of 1-30 s for curing. Fifty extracted molar teeth were used. Occlusal enamel was sectioned to expose flat dentin surface, which was further polished with 600-grit paper for smear layer standardization. The specimens were divided into two groups, G1: Single Bond total-etching adhesive (SB), and G2: Prime & Bond NT total-etching adhesive (PB). Each group was further divided into 5 subgroups according to the delayed light-cure initiation after the adhesive systems application (n=5): Subgroup 1s - 1 s; Subgroup 5s -5 s; Subgroup 10s - 10 s; Subgroup 20s - 20 s; Subgroup 30s - 30 s. Composite resin cones 5 mm height and 10 mm in diameter were fabricated. Specimens were stored in distilled water at 37 degrees C for 24 h and sectioned to obtain 1 x 1 mm(2) transversal specimens. Specimens were thermocycled and mu TBS was measured. Data were submitted to two-way ANOVA (AdhesiveXDelay time) and Tukey's test. The level of significance was set at 5%. The results in mean MPa(+/- SD) for interaction between adhesive and delay time were: PB/1s - 23.82 +/- 2.54a; SB/5s - 19.52 +/- 2.67b; PB/5s - 18.56 +/- 3.06bc; SB/1s - 15.49 +/- 2.69cd; SB/20s - 16.33 +/- 2.55d; SB/10s - 13.88 +/- 1.67d; PB/10s - 11.04 +/- 1.28e; PB/30s - 10.89 +/- 1.31e; PB/20s - 10.24 +/- 2.33e; SB/30s - 9.19 +/- 1.91e. It was concluded that light-cure initiation timing of total-etching adhesives interferes negatively with mu TBS to dentin. (C) 2014 Elsevier Ltd. All rights reserved.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Pós-graduação em Agronomia (Ciência do Solo) - FCAV
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The involvement of glutamatergic neurotransmission in the rostral ventrolateral medulla/Bötzinger/pre-Bötzinger complexes (RVLM/BötC/pre-BötC) on the respiratory modulation of sympathoexcitatory response to peripheral chemoreflex activation (chemoreflex) was evaluated in the working heart-brain stem preparation of juvenile rats. We identified different types of baro- and chemosensitive presympathetic and respiratory neurons intermingled within the RVLM/BötC/pre-BötC. Bilateral microinjections of kynurenic acid (KYN) into the rostral aspect of RVLM (RVLM/BötC) produced an additional increase in frequency of the phrenic nerve (PN: 0.38 ± 0.02 vs. 1 ± 0.08 Hz; P < 0.05; n = 18) and hypoglossal (HN) inspiratory response (41 ± 2 vs. 82 ± 2%; P < 0.05; n = 8), but decreased postinspiratory (35 ± 3 vs. 12 ± 2%; P < 0.05) and late-expiratory (24 ± 4 vs. 2 ±1%; P < 0.05; n = 5) abdominal (AbN) responses to chemoreflex. Likewise, expiratory vagal (cVN; 67 ± 6 vs. 40 ± 2%; P < 0.05; n = 5) and expiratory component of sympathoexcitatory (77 ± 8 vs. 26 ± 5%; P < 0.05; n = 18) responses to chemoreflex were reduced after KYN microinjections into RVLM/BötC. KYN microinjected into the caudal aspect of the RVLM (RVLM/pre-BötC; n = 16) abolished inspiratory responses [PN (n = 16) and HN (n = 6)], and no changes in magnitude of sympathoexcitatory (n = 16) and expiratory (AbN and cVN; n = 10) responses to chemoreflex, producing similar and phase-locked vagal, abdominal, and sympathetic responses. We conclude that in relation to chemoreflex activation 1) ionotropic glutamate receptors in RVLM/BötC and RVLM/pre-BötC are pivotal to expiratory and inspiratory responses, respectively; and 2) activation of ionotropic glutamate receptors in RVLM/BötC is essential to the coupling of active expiration and sympathoexcitatory response.