365 resultados para suspicion
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Stable oxygen and carbon isotope (d18O and d13C) values measured in foraminiferal calcite are one of the primary tools used in paleoceanography. Diagenetic recrystallization of foraminiferal calcite can act to reset primary isotopic values, but its effects are typically poorly quantified. Here we test the impact of early stage diagenesis on stable isotope records generated from a suite of drill sites in the equatorial Pacific Ocean recovered during Ocean Drilling Program Leg 199 and Integrated Ocean Drilling Program Expedition 320. Our selected sites form paleowater and burial depth transects, with excellent stratigraphic control allowing us to confidently correlate our records. We observe large intersite differences in the preservation state of benthic foraminiferal calcite, implying very different recrystallization histories, but negligible intersite offsets in benthic d18O and d13C values. We infer that diagenetic alteration of benthic foraminiferal calcite (in sedimentary oozes) must predominantly occur at shallow burial depths (<100 m) where offsets in both the temperature and isotopic composition of waters in which the foraminifera calcified and pore waters in which diagenesis occurs are small. Our results suggest that even extensive recrystallization of benthic foraminiferal calcite results in minimal shifts from primary d18O and d13C values. This finding supports the long-held suspicion that diagenetic alteration of foraminiferal calcite is less problematic in benthic than in planktic foraminifera and that in deep-sea sediments routinely employed for paleoceanographic studies benthic foraminifera are robust recorders of stable isotope values in the fossil record.
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Statistics on employees returned to duty and results of return-to-duty tests and follow-up tests are presented separately from results of the other four test types because return-to-duty tests and follow-up tests represent a different segment of the test population and not all employers offer rehabilitation.
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The psychology of conviction.--Belief and credulity.--The will to believe in the supernatural.--The case of Paladino.--The antecedents of the study of character and temperament.--Fact and fable in animal psychology.--"Malicious animal magnetism."--The democratic suspicion of education.--The psychology of indulgence: alcohol and tobacco.--The feminine mind.--Militarism and pacifism.
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Esta dissertação analisa a Teologia da Prosperidade, especialmente seu poder de adaptar a religião à lógica da sociedade de consumo. Essa teologia surge nos Estados Unidos na década de 1940, consolidando-se rapidamente no meio evangélico, chegou a influenciar inclusive as igrejas denominadas tradicionais. Sua ênfase está na promessa da prosperidade para seus fiéis. A pesquisa pretende descrever as raízes e o contexto do surgimento desta teologia, sua chegada e propagação no Brasil, seus principais expoentes e sua apropriação pelas igrejas neopentecostais. A suspeita que orienta a pesquisa é a de que o êxito da Teologia da Prosperidade se deve à sua capacidade de adaptar a religião à lógica da sociedade de consumo.
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Até o século IV d.C. era comum, entre os cristãos, a leitura do livro pseudepígrafo de I Enoque. O embrião da rejeição começou no século II, com Júlio Africano, e atingiu o seu auge no século IV com Agostinho de Hipona. Porém, o posicionamento oficial, no cristianismo ocidental, que descredenciou o escrito de I Enoque como uma literatura útil à fé, deu-se no Concílio de Laodiceia (Séc. IV) que afirmou que os únicos nomes de anjos autorizados pelas Escrituras seriam o de Miguel, Gabriel e Rafael, afastando I Enoque (que cita vários nomes de anjos) do cenário teológico, até épocas recentes no Ocidente. O grande personagem do cristianismo foi um homem reconhecido na Palestina como Rabi, título que pressupunha o conhecimento das principais literaturas apreciadas pelos judeus. É consenso entre a maioria dos estudiosos do Segundo Templo que o escrito de I Enoque ocupava um lugar distinto no cenário literário daquela época. A presente tese nasceu de uma desconfiança plausível, inserida dentro do contexto cultural do I século da era cristã, de que Jesus Cristo conhecia o livro de I Enoque. Mas, não somente isso, a desconfiança evoluiu para a possibilidade de que ele tenha feito uso do escrito construindo ensinos embasados no mesmo. A pesquisa teve como objetivo geral: Pesquisar a relação entre Jesus de Nazaré e o Escrito de I Enoque. No que se refere aos seus procedimentos técnicos, a pesquisa é de natureza bibliográfica, exploratória e documental. Para que esta pesquisa ganhasse forma, fizemos uso da proposta historiográfica do Jesus Histórico, bem como desenvolvemos uma metodologia chamada Análise dos Ditos de Jesus (ADJ), para ser utilizada na investigação de ditos atribuídos a Jesus contidos nos evangelhos. O primeiro capítulo, além de ser uma análise do livro de I Enoque abordando o escrito sobre várias perspectivas, foi construído objetivando trazer à academia brasileira as informações mais recentes sobre as pesquisas relacionadas a I Enoque, em diálogo com os principais pesquisadores da obra. O segundo capítulo foi desenvolvido com vistas a examinarmos, pela historiografia, o potencial de alguns ditos, de serem originários da pessoa de Jesus. O terceiro e último capítulo apresenta uma aproximação entre os ditos trabalhados e o livro de I Enoque. O resultado final indica que a literatura enoqueana pode ter ocupado um lugar de destaque entre os escritos estimados por Jesus Cristo.
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Este trabalho estuda uma crise vivida pela Igreja Metodista na segunda metade da década de sessenta. Influenciado pelo ambiente político da ditadura militar, o metodismo brasileiro foi campo de um embate entre as alas liberais e conservadoras da denominação. Palco deste embate foi a Faculdade de Teologia e o II Concílio Geral Extraordinário, em 1968, além de uma série de eventos que a ele se seguiram durante os anos de 1969 e 1970. A pesquisa problematiza os fundamentos teológicos e ideológicos que fundamentaram as atitudes das alas conservadoras do metodismo neste conflito, um aspecto pouco considerado pela historiografia sobre o tema. A principal suspeita é a de que as posturas conservadoras decorreram de uma tradição centenária, trazida pelos missionários norte-americanos, quando da implantação do Protestantismo no Brasil. Esta tradição transformou-se numa espécie de Ethos do protestantismo brasileiro, entre o final do século XIX e meados do XX. A postura dos conservadores configura-se, assim, numa reação ao Ethos ameaçado por novos atores do campo religioso e pelas demandas da sociedade em conflito.(AU)
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O objetivo central desta pesquisa é investigar o potencial de transformação sócioreligiosa da leitura popular da bíblia. Dentro desta abordagem de interpretação, serão analisados o pensamento de Carlos Mesters e suas reelaborações desenvolvidas pelo Centro de Estudos Bíblicos CEBI. Para tanto, trabalhar-se-á, particularmente, com dois textos metodológicos da leitura popular da bíblia, a saber, A Caminho de Emaús. Leitura bíblica e educação popular e A Leitura Popular da Bíblia: à procura da moeda perdida . Essas abordagens de interpretação têm como objetivo ir além do estudo dos textos bíblicos, ao pretender contribuir para com o processo de conscientização em vista da transformação da realidade de dominação e opressão. É neste contexto que se aponta a hermenêutica feminista crítica de libertação articulada por Elisabeth Schüssler Fiorenza, enquanto uma ferramenta importante no intuito de analisar e dialogar com tais abordagens de leitura popular, uma vez que parece articular mais seriamente um paradigma feminista emancipatório de interpretação bíblica. Este diálogo problematizará, para além da questão pedagógico-metodológica, alguns temas teológico-bíblicos que são intrínsecos à interpretação bíblica, a saber, os sujeitos da interpretação, a análise da realidade e os critérios para se definir a revelação e a autoridade. A partir deste diálogo entre leitura popular da bíblia e hermenêutica feminista crítica de libertação , chega-se a conclusão de que a primeira, apesar de se definir como uma abordagem de interpretação bíblica popular e libertadora, acaba por apresentar algumas lacunas em relação ao objetivo que se propõe concretizar. A partir da análise de todos os passos metodológicos de interpretação e de seus temas teológicos, constata-se, no interior do projeto de Mesters e, mais propriamente do CEBI, a ausência de uma ferramenta analítica que viabilize a transformação concreta das realidades sócio-religiosas, das experiências dos sujeitos da interpretação, bem como da escolha de critérios para se definir o lugar da revelação e da autoridade. A tese não visa substituir prontamente o método de leitura popular da bíblia pela dança hermenêutica proposta por Schüssler. A tese propõe, antes, repensar os encaminhamentos e ausências da leitura popular da bíblia em seus objetivos de transformação da realidade. Nesse sentido, a interlocução com novas teorias políticas emancipatórias articuladas teológico-biblicamente por Schüssler pode ser importante para uma reavaliação do projeto políticometodológico do CEBI(AU)
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Esta dissertação propõe-se apresentar alguns aspectos que favoreceram a chegada do cristianismo batista em Belém do Pará, nos idos do século XIX e XX. Além disso, se fará uma descrição da urbe, apontando alguns fatores que possibilitaram a imigração de Eurico Nelson. Trata-se de um sueco batista que veio viver pela fé numa cidade visivelmente adensada pelo processo de exploração da borracha e que permitia em seu cenário a movimentação de várias pessoas de diferentes nacionalidades, além do próprio homem procedente da Amazônia, que guarda forte herança indígena. Far-se-á um recorte dos seis primeiros anos da atuação de Eurico Nelson na cidade, analisando suas atividades religiosas nesse contexto cultural tão diferente do seu, como ponto de partida para entender as tessituras do cotidiano batista emergente no Pará. Ou seja, há uma suspeita de que os batistas de Belém do Pará, na história da implantação desta igreja, possuem características pouco contempladas por sua historiografia tradicional, que provavelmente decorrem da dinâmica de inserção neste contexto urbano específico.
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Esta pesquisa estuda o fenômeno crise de identidade do jornalista e do Jornalismo motivada pelas mudanças conjunturais oferecidas e impostas a esta área, em sua trajetória brasileira, de variadas formas e em diversos momentos. A evolução da sociedade e dos meios, as inovações técnicas e tecnológicas, a necessidade de formação, bem como os ataques à exigência do diploma e o cancelamento deste em nome do direito ao livre pensamento, entre outros. Por conta disso, busca-se a compreensão do indivíduo jornalista e da construção de sua identidade, bem como da sustentação de sua imagem, aspectos que ajudam a perceber sua importância na tessitura social. O esforço em localizar elementos da identidade e do status desse profissional considerou a análise de discursos de vários autores, no traçado que vai da década de 50 à contemporaneidade (ano de 2005). Para tanto recorreu-se às seguintes ferramentas: o aporte teórico relacionado à vontade de potência sugerida por Friedrich Nietzsche e a Ação Comunicativa de Jürgen Habermas. Do primeiro, adotou-se um modelo híbrido relacionando unidades-temáticas e sentidos de valor; do segundo procurou-se a interface do diálogo mantido por meio de parâmetros normativos, de vivência, e da memória armazenada pelos jornalistas no decorrer do tempo. Os resultados obtidos mostram, nas três fases adotadas, (décs. 50-60, 70-80, e 90-05) a recorrência aos valores ligados à liberdade e à ética, em variadas proporções e intensidades. A questão técnica foi praticamente deixada de lado, parecendo ter sido assimilada, ao passo que as relacionadas à formação foram acionadas esporadicamente. Também percebe-se em variados momentos e de variadas formas, os ataques ao jornalista, geralmente desqualificando-o ou colocando-o sob suspeita. Por outro lado, em todos, os casos os jornalistas procuram defender-se sempre mobilizando recursos, que na maioria das vezes deixam abertas as possibilidades ao diálogo, assim como tentam recuperar sua importância mostrando seus valores por meio da capacidade que possuem de representar a sociedade.(AU)
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A frase de uma educadora: maestro a música mudou a vida desse menino foi o elemento que instigou o desenvolvimento da presente pesquisa. Os questionamentos que se seguem a partir dessa constatação abordaram os aspectos inerentes ao ensino da arte nas escolas brasileiras, angariados a partir de dados oficiais que apresentam um reduzido número de arte-educadores frente a legislação pertinente à obrigatoriedade do ensino da música em toda a educação básica a partir de 2011 através da Lei 11.769/08. A pesquisa se desenvolveu diante da suspeita que o ensino da arte nas escolas brasileiras tem se mostrado insuficiente no que diz respeito a promoção do educando em relação ao fazer artístico, culminando com o baixo interesse pela disciplina artes, refletindo posteriormente na formação de um número reduzido de arte-educadores que provavelmente tiveram sua iniciação artística fora do ambiente escolar. Sendo assim interessou a esta pesquisa aferir a relevância da disciplina artes ou educação artística na trajetória formativa dos arte-educadores em música. A pesquisa utilizou como referencial teórico os dados expostos em Barbosa (2008) e Snyders (2008) visando compreender as concepções inerentes ao ensino da arte, da música, e o processo histórico da linguagem artística no Brasil. Visando angariar elementos para a pesquisa foram desenvolvidas entrevistas com arte-educadores, tendo como referência teórica Nóvoa e Finger (2010) além de Bosi (1987). O capítulo I apresenta considerações sobre o fazer artístico, e o desenvolvimento histórico do ensino da arte no Brasil. O capítulo II trata de experiências práticas relacionadas à educação estética. O capítulo III explicita a fundamentação teórica sobre a metodologia utilizada. O capítulo IV apresenta as histórias de vida de três arte-educadores em música, enquanto o capítulo V expõe as devidas conclusões fundamentadas nas entrevistas com os arte-educadores.
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The thesis begins with a conceptual model of the way that language diversity affects the strategies, organisation and subsidiary control policies of multinational companies. The model is based solely on the researcher'’ personal experience of working in a variety of international management roles, but in Chapter 2 a wide-ranging review of related academic literature finds evidence to support the key ideas. The model is developed as a series of propositions which are tested in a comparative case study, refined and then re-tested in a global survey of multinational subsidiaries. The principal findings of the empirical phases of the thesis endorse the main tenets of the model: - That language difference between parent and subsidiary will impair communication, create mistrust and impede relationship development. - That subsequently the feelings of uncertainty, suspicion and mistrust will influence the decisions taken by the parent company. - They will have heightened sensitivity to language issues and will implement policies to manage language differences. - They will adopt low-risk strategies in host countries where they are concerned about language difference. - They will use organisational and manpower strategies to minimise the consequences and risks of the communications problems with the subsidiary. - As a consequence the level of integration and knowledge flow between parent and subsidiary will be curtailed. - They will adopt styles of control that depend least on their ability to communicate with their subsidiary. Although there is adequate support for all of the above conclusions, on some key points the evidence of the Case Studies and Survey is contradictory. The thesis, therefore, closes with an agenda for further research that would address these inconsistencies.
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Influences on general practitioner prescribing of drugs continue to be of interest and importance as cost containment becomes central to Government health policy. This thesis employs a plurality of research methods including quantitative and qualitative survey techniques for example, questionnaires, interviews and prescription analyses to investigate some of the factors which may influence GP prescribing such as information sources, hospital consultants and in particular the community pharmacist. When the use and influence of drug information sources by GPs was examined, the community pharmacist was given a relatively low rating as a source but a high rating, similar to that of the consultant, for helpfulness. Influences are needed to improve prescribing and reduce the incidence of iatrogenic disease for the benefit of the patient. The education and expertise of pharmacists and their familiarity with local prescribing habits places them in a unique position to meet the needs of local GPs. As 96.5% of the public always or nearly always take their prescriptions to the same pharmacy, patient medication records, now kept by 77.5% of pharmacies, provide a valuable check on the appropriateness and safety of patients' medication. The barriers to the pharmacist's greater involvement were shown to be suspicion by GPs of pharmacists' motivation, isolation of many community pharmacists, difficulties in leaving the pharmacy for domiciliary visits, residential home care and GP practice meetings. These barriers must be lowered if the pharmacist is to have a greater influence and involvement. It was concluded that changes are necessary in pharmaceutical education, staff training, organisation and remuneration. Some changes in the targeting of remuneration to the pharmaceutical care services provided and registration of patients with pharmacies would contribute greatly to these aims.
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Recent epidemiological evidences indicate that arsenic exposure increases risk of atherosclerosis, cardio vascular diseases (CVD) such as hypertension, atherosclerosis, coronary artery disease (CAD) and microangiopathies in addition to the serious global health concern related to its carcinogenic effects. In experiments on animals, acute and chronic exposure to arsenic directly correlates with cardiac tachyarrhythmia, and atherogenesis in a concentration and duration dependent manner. Moreover, the other effects of long-term arsenic exposure include induction of non-insulin dependent diabetes by mechanisms yet to be understood. On the other hand, there are controversial issues, gaps in knowledge, and future research priorities in accelerated incidences of CVD and mortalities in patients with HIV who are under long-termanti-retroviral therapy (ART). Although, both HIV infection itself and various components of ART initiate significant pathological alterations in the myocardium and the vasculature, simultaneous environmental exposure to arsenic which is more convincingly being recognized as a facilitator of HIV viral cycling in the infected immune cells, may contribute an additional layer of adversity in these patients. A high degree of suspicion and early screening may allow appropriate interventional guidelines to improve the quality of lives of those affected. In this mini-review which have been fortified with our own preliminary data, we will discuss some of the key current understating of chronic arsenic exposure, and its possible impact on the accelerated HIV/ART induced CVD. The review will conclude with notes on recent developments in mathematical modeling in this field that probabilistically forecast incidence prevalence as functions of aging and life style parameters, most of which vary with time themselves; this interdisciplinary approach provides a complementary kernel to conventional biology.
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This multi-disciplinary research project explores the religious and cultural foundations within the "master commemorative narratives" that frame Israeli and Iranian political discourse. In articulating their grievances against one another, Israeli and Iranian leaders express the tensions between religion, nationalism, and modernity in their own societies. The theoretical and methodological approach of this dissertation is constructivist-interpretivist. The concept of "master commemorative narratives" is adapted from Yael Zerubavel's study of ritualized remembrance in Israeli political culture, and applied to both Israeli and Iranian foreign policy. Israel’s master commemorative narrative draws heavily upon the language of the Hebrew Bible, situating foreign policy discourse within a paradigm of covenantal patrimony, exile, and return, despite the unrelenting hostility of eternal enemies and "the nations." Iran’s master commemorative narrative expresses Iranian suspicion of foreign encroachment and interference, and of the internal corruption that they engender, sacralizing resistance to the forces of evil in the figurative language and myths of pre-Islamic tradition and of Shi'a Islam. Using a constructivist-interpretive methodological approach, this research offers a unique interpretive analysis of the parallels between these narratives, where they intersect, and where they come into conflict. It highlights both the broad appeal and the diverse challenges to the components of these "master" narratives within Israeli and Iranian politics and society. The conclusion of this study explains the ways in which the recognition of religious and cultural conflicts through the optic of master commemorative narratives can complement the perspectives of other theoretical approaches and challenge the conventions of Security Studies. It also suggests some of the potential practical applications of this research in devising more effective international diplomacy.
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This multi-disciplinary research project explores the religious and cultural foundations within the “master commemorative narratives” that frame Israeli and Iranian political discourse. In articulating their grievances against one another, Israeli and Iranian leaders express the tensions between religion, nationalism, and modernity in their own societies. The theoretical and methodological approach of this dissertation is constructivist-interpretivist. The concept of “master commemorative narratives” is adapted from Yael Zerubavel’s study of ritualized remembrance in Israeli political culture, and applied to both Israeli and Iranian foreign policy. Israel’s master commemorative narrative draws heavily upon the language of the Hebrew Bible, situating foreign policy discourse within a paradigm of covenantal patrimony, exile, and return, despite the unrelenting hostility of eternal enemies and “the nations.” Iran’s master commemorative narrative expresses Iranian suspicion of foreign encroachment and interference, and of the internal corruption that they engender, sacralizing resistance to the forces of evil in the figurative language and myths of pre-Islamic tradition and of Shi‘a Islam. Using a constructivist-interpretive methodological approach, this research offers a unique interpretive analysis of the parallels between these narratives, where they intersect, and where they come into conflict. It highlights both the broad appeal and the diverse challenges to the components of these “master” narratives within Israeli and Iranian politics and society. The conclusion of this study explains the ways in which the recognition of religious and cultural conflicts through the optic of master commemorative narratives can complement the perspectives of other theoretical approaches and challenge the conventions of Security Studies. It also suggests some of the potential practical applications of this research in devising more effective international diplomacy.