942 resultados para preschool child
Resumo:
Esta pesquisa teve como objetivo geral compreender a proposta/ prática curricular do Atendimento Educacional Especializado (AEE) na Sala de Recursos Multifuncionais (SRM) enquanto função complementar na educação da criança pequena com deficiência e Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD). Partimos das constatações de que, nas duas últimas décadas, documentos oficiais, assim como pesquisas na área, apontam a necessidade de um trabalho pedagógico inclusivo, que atenda às demandas e características dos diferentes sujeitos matriculados. Questionamos se a proposta e prática curricular complementar do AEE, por meio da SRM, têm contribuído para a inclusão da criança pequena, público alvo da educação especial, nas práticas pedagógicas da sala de aula comum? Teoricamente buscamos as contribuições da Abordagem Histórico-Cultural para compreender o desenvolvimento e aprendizagem da criança com deficiência, assim como procuramos a interlocução com os teóricos do currículo, entre os quais Sacristán. Como metodologia, utilizamos a pesquisa-ação colaborativo-crítico. O lócus da pesquisa foi um Centro de Educação Infantil, situado em Vitória/ES, com uma sala de recurso multifuncional, modelo proposto pelo Ministério da Educação (MEC). Os sujeitos participantes foram crianças de 3 a 7 anos matriculadas no Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) e encaminhadas para o AEE, na SRM (seis crianças surdas, sete crianças com manifestações de TGD e uma criança com Síndrome de Down); dois professores de educação especial da SRM (uma professora da área da área de Deficiência Intelectual (DI), uma professora bilíngue e um instrutor surdo); professores regentes do turno da manhã CMEI e dois pedagogos. Como perspectiva teórico-metodológica, optamos pela rede significações (Rossetti-Ferreira, 2004) que tem seus pressupostos fundamentados na teoria histórico-cultural, que compreende os processos de desenvolvimento humano como atos de significação constituídos por múltiplas interações estabelecidas social e culturalmente pelos sujeitos durante toda a vida. A organização e análise dos dados ocorreram por meio dos movimentos, cenários e atores; as práticas curriculares inclusivas na/da escola: a SRM e a sala de aula comum em seus encontros e desencontros; a preocupação com o desenvolvimento psicomotor da criança; o brincar versus a aquisição da leitura e escrita; o diálogo entre o currículo da SRM e a sala de aula comum e os encontros colaborativos com os professores de educação especial, com as pedagogas e com as professoras regentes do CMEI. Algumas considerações importantes se destacam, entre as quais: a falta de formação e desconhecimento por parte dos professores de educação especial sobre a proposta curricular da educação infantil e práticas pedagógicas descontextualizadas e fragmentadas desenvolvidas na SRM, que dificultam a ação complementar ao trabalho da classe comum. Para as professoras das salas de atividades o AEE é viável na escola de educação infantil, mas não somente na SRM, concordam que deve haver o atendimento educacional especializado no turno em que a criança esteja matriculada; que ele pode ajudar na inclusão da criança público alvo da educação especial, por meio de práticas sociais e culturais lúdicas, linguísticas e intelectuais. Concluímos que as professoras desejam um AEE dinâmico, interlocutor, que se movimente na escola como um todo.
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Esta dissertação tem como objetivo investigar as práticas pedagógicas inclusivas instituídas no cotidiano da educação infantil a partir de um olhar para a infância e para a criança com deficiência e transtornos globais do desenvolvimento. Apontamos como objetivos específicos: definir o que está sendo reconhecido como práticas educacionais inclusivas a partir de indicadores estabelecidos para identificá- las no contexto de uma escola de educação infantil; investigar como a escola reflete, dialoga sobre as questões da inclusão das crianças na primeira infância na unidade de educação infantil e como se configuram as propostas de formação dos professores neste espaço, a fim de constituir práticas pedagógicas inclusivas na unidade escolar; escutar as crianças com deficiência e transtornos globais do desenvolvimento e as demais crianças sobre como estão compreendendo o acontecimento das práticas pedagógicas em geral e as práticas pedagógicas inclusivas da unidade de ensino de educação infantil. Para tanto, desenvolvemos um estudo de natureza qualitativa, tendo como base a metodologia do estudo de caso etnográfico numa perspectiva colaborativa, no qual realizamos análise documental, entrevistas semiestruturadas, observações participantes, ciclos de formação com os professores e roda de conversa com as crianças, que foram registrados por meio de fotografias, áudio e videogravações. O estudo foi desenvolvido no contexto de uma escola pública de educação infantil do município de Cachoeiro de Itapemirim – ES. Os participantes foram oito crianças público-alvo da educação especial, com idade entre dois a seis anos de idade, dez professores, três pedagogas, uma diretora, uma coordenadora e duas auxiliares de turma que se envolveram direta ou indiretamente com o estudo. O estudo foi realizado durante quatorze meses, no período de 28 de outubro de 2011 a 10 de dezembro de 2012, em uma Escola Municipal de Educação Básica do município de Cachoeiro do Itapemirim/ES, que atende exclusivamente aos alunos da educação infantil, em duas turmas de creche e três de pré-escola. Os aportes teóricos fundamentam-se na abordagem histórico-cultural e nos estudos de Phelippe Meirieu. Os dados foram organizados em temáticas e “episódios interativos” e analisados por meio da abordagem microgenética e das análises das narrativas. A análise dos resultados evidenciou a importância do investimento na formação dos professores, a constituição de relações de colaboração entre professores regentes e de Educação Especial e a assunção de que toda criança tem capacidade de aprender, pois esses elementos influenciam as práticas pedagógicas constituídas nos espaços-tempos da Educação Infantil mediante o desafio de inclusão escolar de crianças com deficiência e com transtornos globais do desenvolvimento.
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Partindo da análise do conceito de inclusão de crianças com Síndrome de Down no primeiro ano do ensino básico nas escolas da Região Autónoma da Madeira, após a intervenção da Equipa de Intervenção Precoce, fazendo referência às expetativas das mães, este estudo aborda os principais fatores que poderão influenciar esta temática. Tem como objetivos analisar as expetativas das mães sobre o processo inclusivo de crianças com Trissomia 21 na transição do pré-escolar para o 1.º ciclo e compreender em que medida a Intervenção Precoce contribui para a existência de expetativas positivas ou negativas face à inclusão dos seus filhos. Ao mesmo tempo procura constatar-se quais as principais preocupações em relação à entrada dos seus filhos no primeiro ciclo. Este trabalho assenta numa abordagem qualitativa: os dados foram recolhidos através da realização de sete entrevistas a mães de crianças com Trissomia 21. Para a análise de informação recolhida, utilizou-se a técnica de análise de conteúdo com categorias definidas à posteriori. Concluiu-se que as mães têm expetativas positivas em relação à inclusão dos seus filhos tendo, no entanto, expetativas negativas em relação aos serviços prestados pelas equipas de Intervenção Precoce no que se refere à adequação de serviços, nomeadamente, o tempo destinado ao apoio da Terapia da Fala que foi considerado insuficiente pela maioria das mães. Relativamente à entrada no primeiro ciclo, as principais preocupações prendem-se com a comunicação oral que o(a) seu (sua) filho(a) irá estabelecer com os professores e colegas, com a eventual falta de sensibilização dos docentes face à problemática da T21 e, no que se refere à aprendizagem, as maiores preocupações passam pelo acompanhamento do ritmo de trabalho dos colegas e com a capacidade, ou não, de ler e escrever.
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RESUMO: Este trabalho é um relatório de um projecto de investigação-acção, no âmbito do Mestrado em Ciências da Educação - Educação Especial: domínio cognitivo e motor. É um trabalho de investigação que pretendeu implicar os vários intervenientes educativos e os próprios pares no desenvolvimento de uma criança, em idade pré-escolar, com atraso global do desenvolvimento e com problemas acentuados ao nível da linguagem, em contexto de sala de aula. Este trabalho foi realizado pela educadora da sala da aula. É um projecto que pretendeu promover o desenvolvimento da linguagem, através de um sistema de comunicação aumentativa, vocabulário Makaton. Este vocabulário foi utilizado por nós e pelas crianças do grupo em sala de aula, pela professora de educação especial, pelos técnicos que dão apoio à criança e pela família da referida criança. Pretendeu-se assim, promover o diálogo, a partilha de conhecimentos e os espaços escolares, entre os vários intervenientes educativos; professores, técnicos e família, com o intuito de desenvolver um trabalho assente em respostas inclusivas dirigidas à criança, aos seus pares e à sua família. Da partilha de conhecimentos e opiniões, resultou um trabalho para o grupo e com o grupo do jardim de infância. ABSTRACT:This work is one report of an action research project within the Master’s Degree in Educational Sciences - Special Education: motor and cognitive domain. It is a research project that seeks to highlight the role of the educational actors in the development of a child in preschool, with global developmental delay, with problems more pronounced at the level of language, in the context of the classroom. This work was carried out by the educator's classroom is a project that aims to promote language development through an augmentative communication system, Makaton vocabulary. This vocabulary was used by us and by the group of children in the classroom, the teacher of special education, by giving technical support to the child and the family of that child. It was intended thus to promote dialogue, knowledge sharing and school spaces between the various educational actors, teachers, coaches and family in order to develop a work based on inclusive responses directed to the child, their peers and his family . Sharing knowledge and opinions resulted in a job for the group and the group of kindergarten.
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The relationship between asymptomatic shedding of bacterial enteropathogens and the hygiene habits of families who have had a child with typhoid fever (TF) are investigated. The sample was made up of 80 families: 40 families in which one child had had TF (Group A) and 40 in which no children or either of the parents had had a history of TF (Group B). In each group 20 families belonged to a low socieconomic status (SES) and 20 to a high SES. A structured interview was used to evaluate the SES and the hygiene habits of the child; observations were made to measure the hygiene habits of the family (toilet, kitchen and food preparation) and bacteriological studies (fecal samples and hand markers). Results show that carriers were more frequent in Group A than in Group B. The bacterial species found were significantly more numerous in Group A than in Group B (fecal samples: E. coli, the classic serotypes, Shigella ssp, and hand markers: E. coli). Families of Group A had higher carriage rates than those of Group B. Finally there exists a significantly higher association between inadequate hygiene habits and carrier families. These results show the need to teach specific habits of proper hygiene to the entire population, because the fact of belonging to the high SES does not in itself preclude inadequate hygiene habits.
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Papers on child-care attendance as a risk factor for acute respiratory infections and diarrhea were reviewed. There was great variety among the studies with regard to the design, definition of exposure and definition of outcomes. All the traditional epidemiological study designs have been used. The studies varied in terms of how child-care attendance in general was defined, and for different settings. These definitions differed especially in relation to the minimum time of attendance required. The outcomes were also defined and measured in several different ways. The analyses performed were not always appropriate, leading to sets of results of uneven quality, and composed of different measures of association relating different exposures and outcomes, that made summarizing difficult. Despite that, the results reported were remarkably consistent. Only two of the papers reviewed failed to show some association between child-care attendance and increased acute respiratory infections, or diarrhea. On the other hand, the magnitude of the associations reported varied widely, especially for lower respiratory infections. Taken together, the studies so far published provide evidence that children attending child-care centers, especially those under three years of age, are at a higher risk of upper respiratory infections, lower respiratory infections, and diarrhea. The studies were not consistent, however, in relation to attendance at child-care homes. Children in such settings were sometimes similar to those in child-care centers, sometimes similar to those cared for at home, and sometimes presented an intermediate risk.
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Background: Malaria, schistosomiasis and geohelminth infection are linked to maternal and child morbidity and mortality in sub-Saharan Africa. Knowing the prevalence levels of these infections is vital to guide governments towards the implementation of successful and cost-effective disease control initiatives. Methodology/Principal Findings: A cross-sectional study of 1,237 preschool children (0–5 year olds), 1,142 school-aged children (6–15 year olds) and 960 women (.15 year olds) was conducted to understand the distribution of malnutrition, anemia, malaria, schistosomiasis (intestinal and urinary) and geohelminths in a north-western province of Angola. We used a recent demographic surveillance system (DSS) database to select and recruit suitable households. Malnutrition was common among children (23.3% under-weight, 9.9% wasting and 32.2% stunting), and anemia was found to be a severe public health problem (i.e., .40%). Malaria prevalence was highest among preschool children reaching 20.2%. Microhematuria prevalence levels reached 10.0% of preschool children, 16.6% of school-aged children and 21.7% of mothers. Geohelminth infections were common, affecting 22.3% of preschool children, 31.6% of school-aged children and 28.0% of mothers. Conclusions: Here we report prevalence levels of malaria, schistosomiasis and geohelminths; all endemic in this poorly described area where a DSS has been recently established. Furthermore we found evidence that the studied infections are associated with the observed levels of anemia and malnutrition, which can justify the implementation of integrated interventions for the control of these diseases and morbidities.
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OBJECTIVE: To quantify the influence of the type of child-care on the occurrence of acute diarrhea with special emphasis on the effect of children grouping during care. METHODS: From October 1998 to January 1999 292 children, aged 24 to 36 months, recruited using a previously assembled cohort of newborns, were evaluated. Information on the type of care and occurrence of diarrhea in the previous year was obtained from parents by telephone interview. The X² and Kruskal-Wallis tests were used to compare proportions and quantitative variables, respectively. The risk of diarrhea was estimated through the calculation of incident odds ratios (OR) and their respective 95% confidence intervals (95% CI), crude and adjusted by unconditional logistic regression. RESULTS: Using as reference category children cared individually at home, the adjusted ORs for diarrhea occurrence were 3.18, 95% CI [1.49, 6.77] for children cared in group at home, 2.28, 95% CI [0.92, 5.67] for children cared in group in day-care homes and 2.54, 95% CI [1.21, 5.33] for children cared in day-care centers. Children that changed from any other type of child-care setting to child-care centers in the year preceding the study showed a risk even higher (OR 7.65, 95% CI [3.25, 18.02]). CONCLUSIONS: Group care increases the risk of acute diarrhea whatsoever the specific setting.
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Childhood excessive weight and obesity are a major public health concern from early childhood. Early childhood is an important period of development for developing healthy eating habits, that may be associated with an adequate present/future BMI. There is extensive evidence that children’s food intake is shaped by early experiences, suggesting ways in which parenting practices may be promoting obesity. But what leads parents to endorse healthier or detrimental educational practices and routines needs further study. 1. Perception of children’s weight: parents of overweight or obese children often fail to correctly perceive their children as overweight; failing to recognize their children’s excessive weight may impeach parents from implementing the best educational practices. 2. Concern: relation between the adequacy of mothers perception of their children’s weight and the level of concern - parental concern is be associated with parental practices. 3. Attribution of control: also, if parents do not consider their children’s eating behavior at least partially controllable by them, they may relinquish some of their responsibility in this area. Self-efficacy: evidence linking parental self-efficacy to parent competence and to parenting practices and behaviors; low parental self-efficacy related to the control of everyday behavior of young children may lead parents to abandon more consistent health practices and endorse permissive and inconsistent strategies. We designed 2 sequential studies that aim to contribute to the understanding of cognitive determinants of children’s eating patterns.
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Mestrado, Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico, 20 de Junho de 2013, Universidade dos Açores (Relatório de Estágio).
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Mestrado (PES II) em Educação Pré-escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico.
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Dissertação de Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico.
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Mestrado (PES II) em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico.
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Mestrado, Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico, 19 de Junho 2015, Universidade dos Açores.
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OBJECTIVE: To identify clustering areas of infants exposed to HIV during pregnancy and their association with indicators of primary care coverage and socioeconomic condition. METHODS: Ecological study where the unit of analysis was primary care coverage areas in the city of Porto Alegre, Southern Brazil, in 2003. Geographical Information System and spatial analysis tools were used to describe indicators of primary care coverage areas and socioeconomic condition, and estimate the prevalence of liveborn infants exposed to HIV during pregnancy and delivery. Data was obtained from Brazilian national databases. The association between different indicators was assessed using Spearman's nonparametric test. RESULTS: There was found an association between HIV infection and high birth rates (r=0.22, p<0.01) and lack of prenatal care (r=0.15, p<0.05). The highest HIV infection rates were seen in areas with poor socioeconomic conditions and difficult access to health services (r=0.28, p<0.01). The association found between higher rate of prenatal care among HIV-infected women and adequate immunization coverage (r=0.35, p<0.01) indicates that early detection of HIV infection is effective in those areas with better primary care services. CONCLUSIONS: Urban poverty is a strong determinant of mother-to-child HIV transmission but this trend can be fought with health surveillance at the primary care level.