977 resultados para preparo intestinal
Resumo:
O sistema plantio direto (PD) intensifica as perdas de N da ureia por volatilização, em comparação ao preparo convencional (PC). O objetivo deste estudo foi avaliar a magnitude desse efeito nas condições de temperatura amena e primavera chuvosa da região Centro-Sul do Paraná, bem como avaliar a influência de diferentes plantas de cobertura invernais (aveia-branca e ervilhaca comum) nas perdas de amônia (NH3) em PD. O estudo sobre o efeito dos preparos de solo foi realizado em experimento de longa duração (28 anos), e a avaliação das plantas de cobertura foi feita em experimento implantado especificamente com esse fim em área em PD por longo período (> 15 anos). Em ambos os experimentos cultivou-se milho. A ureia foi aplicada nas doses de 0, 80 e 160 kg ha-1 de N em apenas uma aplicação no experimento de preparos, e nas doses de 0, 100 e 200 kg ha-1 de N, divididas em duas aplicações, no experimento de plantas de cobertura. A volatilização de amônia foi avaliada durante 20 dias após a aplicação da ureia, utilizando coletores semiabertos estáticos. A atividade da urease no solo foi avaliada em ambos os experimentos. As maiores taxas de perda de NH3 ocorreram nos cinco dias que sucederam à aplicação de ureia. As perdas acumuladas atingiram 18 % da dose aplicada no PD e 3 % no PC, e as maiores perdas no PD podem ser parcialmente relacionadas à maior atividade da urease na camada superficial do solo. A volatilização de amônia não foi alterada pelo tipo de planta de cobertura. O parcelamento da adubação nitrogenada em cobertura por si só não garante a diminuição das perdas de N por volatilização, a qual é relacionada à ocorrência de chuva no período imediatamente posterior à aplicação da ureia.
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A rugosidade superficial do solo é uma característica importante, pois influencia a infiltração e a armazenagem de água no solo, a retenção de sedimentos na superfície e a erosão hídrica. Por sua vez, a rugosidade é influenciada pelo preparo, umidade e compactação do solo, pelos resíduos culturais, pelo efeito residual do uso do solo e pela erosividade da chuva. Este trabalho teve o objetivo de quantificar o efeito do tipo de preparo, da compactação do solo e da erosividade da chuva sobre o índice de rugosidade superficial ao acaso modificado (RRM), em um experimento conduzido sob chuva natural em um Cambissolo Húmico Alumínico léptico, com declividade média de 0,03 m m-1, entre setembro e novembro de 2008, em Lages, SC, com os seguintes tratamentos: (1) superfície quase lisa em solo compactado (LIC); (2) superfície quase lisa em solo não compactado (LINC); (3) uma aração e duas gradagens em solo compactado (PCC); (4) uma aração e duas gradagens em solo não compactado (PCNC); (5) uma escarificação em solo compactado (ESC); e (6) uma escarificação em solo não compactado (ESNC). O microrrelevo do solo foi medido com rugosímetro mecânico de varetas, em seis oportunidades: imediatamente antes e imediatamente após instalar os tratamentos; e após a ocorrência de cada um dos valores de erosividade (EI30) da chuva: 136, 190, 630 e 265 MJ mm ha-1 h-1. O preparo do solo com aração e gradagens e com escarificação aumentou o índice RRM em relação a antes do preparo, tanto em solo não compactado quanto em solo compactado. O aumento desse índice foi de 3,72 vezes em aração e gradagens e de 3,88 vezes na escarificação, na média do solo compactado e não compactado. A compactação do solo aumentou o índice RRM, independentemente do tipo de preparo. No caso da aração e gradagens, o aumento nesse índice foi de 4,58 vezes no solo compactado e de 3,04 vezes no não compactado, logo após o preparo; em se tratando da escarificação, em solo compactado o aumento pelo preparo foi de 5,49 vezes e de 2,61 vezes no solo não compactado, também logo após o preparo. A erosividade da chuva diminuiu o índice RRM, independentemente do tipo de preparo e da compactação do solo, cuja relação foi descrita pelo modelo y = ae-bx.
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Trabalhos sobre preparo reduzido em solos cultivados com raízes e tubérculos são escassos e controversos. Assim, este trabalho teve por objetivo avaliar o impacto de sistemas de preparo em propriedades físicas de um Argissolo Vermelho-Amarelo e no crescimento de raízes tuberosas de batata-doce. Para avaliação das propriedades físicas do solo, foi instalado experimento em blocos ao acaso, esquema de parcelas subdivididas. As parcelas corresponderam aos tratamentos: preparo convencional, com confecção de leiras, e preparo reduzido, com manutenção de palhada superficial e as subparcelas, às épocas de coleta: 120 e 180 dias após o plantio (DAP) da cultura de batata-doce. Foram avaliados os atributos físicos densidade do solo, porosidade total, macro e microporosidade, resistência do solo à penetração e umidade gravimétrica do solo. Para avaliação do crescimento de raízes tuberosas de batata-doce, montou-se experimento em que as parcelas corresponderam às formas de manejo do solo, e as subparcelas às quatro épocas de colheita: 90, 120, 150 e 180 DAP. Avaliaram-se as relações comprimento/diâmetro e massa fresca individual/comprimento de raízes tuberosas. O preparo convencional do solo com confecção de leiras, em oposição ao preparo reduzido, promoveu menores valores de densidade do solo, resistência do solo à penetração e microporosidade, maiores valores de porosidade total e macroporosidade; proporcionou menor manutenção de água na camada superior do solo (0-0,15 m); e permitiu maior crescimento vertical de raízes tuberosas de plantas de batata-doce.
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A chuva provoca a modificação da estrutura superficial do solo levando ao desenvolvimento de crostas. Este estudo avaliou a dinâmica da formação de crostas superficiais por meio da análise e descrição micromorfológica de lâminas delgadas. O experimento foi conduzido em 2009 e 2010. Em parcelas de 15 x 30 m, foram implantados os diferentes sistemas de preparos do solo: preparo convencional (PC), preparo reduzido (PR) e sem preparo (SP). Dentro das parcelas instalaram-se as microparcelas de 1 x 1m e aplicaram-se diferentes lâminas de chuva simulada (0, 27, 54 e 80 mm) com intensidade de 80 mm h-1. Nas microparcelas, coletou-se uma amostra indeformada em que consistia em um bloco de solo de 0,07 x 0,05 x 0,12 m. Os blocos foram impregnados com resina e após endurecimento e secagem total foram confeccionadas lâminas delgadas (4,5 x 8 cm), descritas, utilizando microscópio óptico. Foi confeccionada uma lâmina delgada para cada chuva (0, 27, 54 e 80 mm) e para cada preparo do solo. Todos os sistemas de preparo avaliados demonstraram presença de crostas; entretanto, o processo de formação das crostas ocorreu com dinâmica diferenciada em cada sistema de preparo. O preparo convencional apresentou formação de crostas a partir de 27 mm de chuva aplicada. O aumento da lâmina de chuva aplicada causou maior degradação da estrutura superficial e maior espessura da camada encrostada. O preparo reduzido e o sistema sem preparo apresentaram condições de superfície irregulares com as chuvas aplicadas, ou seja, não demonstraram modificações constantes da superfície do solo e na formação das crostas, com o aumento da chuva, como constatado no preparo convencional. A análise das lâminas delgadas e a descrição micromorfológica permitiram satisfatória observação e conclusão dos processos e da dinâmica envolvida na formação de crostas.
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Tem sido cada vez maior a preocupação das empresas do setor florestal em adotar práticas pautadas na conservação do solo e da água. Nesse sentido, este trabalho teve por objetivo avaliar o impacto do manejo dos resíduos da colheita, do preparo do solo e do uso de resíduos industriais, na fertilidade do solo e produtividade de eucalipto. O experimento foi iniciado após o corte raso de um plantio comercial de EUCALYPTUS GRANDIS, onde os resíduos da colheita foram manejados (retirada de todo o resíduo; remoção da casca e dos galhos com diâmetro superior a 3,0 cm; e manutenção de todos os resíduos na superfície do solo). Em seguida, realizaram-se o preparo do solo (com subsolador de uma e três hastes), a aplicação dos resíduos industriais (resíduo de celulose e cinzas) na superfície do solo e o plantio de mudas de EUCALYPTUS GRANDIS X E. UROPHYLLA Foi utilizado o delineamento em blocos ao acaso, contendo oito tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos consistiram da combinação dos diferentes tipos de manejo dos resíduos da colheita, preparo do solo e aplicação dos resíduos industriais. Cada parcela experimental foi composta por cinco linhas com 19 plantas cada. Aos 83 meses após o plantio, foram medidos o DAP (diâmetro à altura do peito) e a altura das árvores, para cálculo do volume de madeira. A fertilização e a manutenção dos resíduos da colheita florestal elevaram os teores de Ca2+ e Mg2+ trocáveis no solo. A manutenção total dos resíduos vegetais na área após a colheita resultou em aumento de 71,7 m³ ha-1 de madeira, quando comparado à remoção de todos os resíduos. Não houve diferença entre os modos de preparo do solo com subsolador de uma e três hastes, quanto ao volume de madeira. Os maiores volumes de madeira foram obtidos dos tratamentos que receberam as maiores quantidades de resíduo de celulose e cinzas, ao mesmo tempo em que foi mantida parte do resíduo vegetal após a colheita. A aplicação do resíduo de celulose e cinzas favoreceu a manutenção e, ou, aumento da produtividade do eucalipto.
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O solo é um dos principais compartimentos de carbono no ecossistema terrestre, capaz de armazenar quantidades expressivas desse elemento e, portanto, a compreensão dos fatores que contribuem para as perdas de CO2 em solos agrícolas é fundamental para determinar estratégias de redução das emissões desse gás e ajudar a mitigar o efeito estufa. O objetivo deste estudo foi investigar o efeito do preparo do solo e da deposição de resíduos da cultura da cana-de-açúcar na emissão de CO2, temperatura e umidade do solo, durante a reforma do canavial, ao longo de um período de 15 dias. Os manejos avaliados foram: sem preparo do solo e mantendo os resíduos da colheita sobre a superfície do solo (SPCR); sem preparo do solo e sem resíduo (SPSR) e com preparo do solo e sem resíduo (CPSR). A menor média de emissão de CO2 do solo (FCO2) foi observada no manejo SPCR (2,16 µmol m-2 s-1), quando comparado aos manejos SPSR (2,90 µmol m-2 s-1) e CPSR (3,22 µmol m-2 s-1), indicando que as maiores umidades e menores variações da temperatura do solo, observadas em SPCR, foram os fatores responsáveis por tal diminuição. Durante o período de estudo, a menor média diária da FCO2 foi registrada em SPCR (1,28 µmol m-2 s-1) e a maior em CPSR (6,08 µmol m-2 s-1), após a ocorrência de chuvas. A menor perda de C-CO2 do solo foi observada no manejo SPCR (367 kg ha-1 de C-CO2), diferindo significativamente (p<0,05) dos manejos: SPSR (502 kg ha-1 de C-CO2) e CPSR (535 kg ha-1 de C-CO2). A umidade do solo foi a variável que apresentou valores mais diferenciados entre os manejos, sendo positivamente correlacionada (r = 0,55; p<0,05) com as variações temporais da emissão de CO2 nos manejos SPCR e CPSR. Em adição, a temperatura do solo diferiu (p<0,05) somente no manejo SPCR (24 ºC), quando comparada aos manejos SPSR (26 ºC) e CPSR (26,5 ºC), sugerindo que, para as condições deste estudo, o resíduo da cana-de-açúcar retido sobre a superfície propiciou uma temperatura do solo, em média, 2 ºC mais amena.
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The precise mechanisms underlying the interaction between intestinal bacteria and the host epithelium lead to multiple consequences that remain poorly understood at the molecular level. Deciphering such events can provide valuable information as to the mode of action of commensal and probiotic microorganisms in the gastrointestinal environment. Potential roles of such microorganisms along the privileged target represented by the mucosal immune system include maturation prior, during and after weaning, and the reduction of inflammatory reactions in pathogenic conditions. Using human intestinal epithelial Caco-2 cell grown as polarized monolayers, we found that association of a Lactobacillus or a Bifidobacterium with nonspecific secretory IgA (SIgA) enhanced probiotic adhesion by a factor of 3.4-fold or more. Bacteria alone or in complex with SIgA reinforced transepithelial electrical resistance, a phenomenon coupled with increased phosphorylation of tight junction proteins zonula occludens-1 and occludin. In contrast, association with SIgA resulted in both enhanced level of nuclear translocation of NF-κB and production of epithelial polymeric Ig receptor as compared with bacteria alone. Moreover, thymic stromal lymphopoietin production was increased upon exposure to bacteria and further enhanced with SIgA-based complexes, whereas the level of pro-inflammatory epithelial cell mediators remained unaffected. Interestingly, SIgA-mediated potentiation of the Caco-2 cell responsiveness to the two probiotics tested involved Fab-independent interaction with the bacteria. These findings add to the multiple functions of SIgA and underscore a novel role of the antibody in interaction with intestinal bacteria.
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5-aminosalicylic acid (5-ASA) is an antiinflammatory drug widely used in the treatment of inflammatory bowel diseases. It is known to inhibit the production of cytokines and inflammatory mediators, but the mechanism underlying the intestinal effects of 5-ASA remains unknown. Based on the common activities of peroxisome proliferator-activated receptor-gamma (PPAR-gamma) ligands and 5-ASA, we hypothesized that this nuclear receptor mediates 5-ASA therapeutic action. To test this possibility, colitis was induced in heterozygous PPAR-gamma(+/-) mice and their wild-type littermates, which were then treated with 5-ASA. 5-ASA treatment had a beneficial effect on colitis only in wild-type and not in heterozygous mice. In epithelial cells, 5-ASA increased PPAR-gamma expression, promoted its translocation from the cytoplasm to the nucleus, and induced a modification of its conformation permitting the recruitment of coactivators and the activation of a peroxisome-proliferator response element-driven gene. Validation of these results was obtained with organ cultures of human colonic biopsies. These data identify PPAR-gamma as a target of 5-ASA underlying antiinflammatory effects in the colon.
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Intestinal microfold (M) cells possess a high transcytosis capacity and are able to transport a broad range of materials including particulate antigens, soluble macromolecules, and pathogens from the intestinal lumen to inductive sites of the mucosal immune system. M cells are also the primary pathway for delivery of secretory IgA (SIgA) to the gut-associated lymphoid tissue. However, although the consequences of SIgA uptake by M cells are now well known and described, the mechanisms whereby SIgA is selectively bound and taken up remain poorly understood. Here we first demonstrate that both the Cα1 region and glycosylation, more particularly sialic acid residues, are involved in M cell-mediated reverse transcytosis. Second, we found that SIgA is taken up by M cells via the Dectin-1 receptor, with the possible involvement of Siglec-5 acting as a co-receptor. Third, we establish that transcytosed SIgA is taken up by mucosal CX3CR1⁺ dendritic cells (DCs) via the DC-SIGN receptor. Fourth, we show that mucosal and systemic antibody responses against the HIV p24-SIgA complexes administered orally is strictly dependent on the expression of Dectin-1. Having deciphered the mechanisms leading to specific targeting of SIgA-based Ag complexes paves the way to the use of such a vehicle for mucosal vaccination against various infectious diseases.
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Independentemente do sistema de preparo, as condições superficiais do solo que regem o processo erosivo pela água da chuva se alteram durante o desenvolvimento da cultura de milho. Ao mesmo tempo, as condições físicas de superfície do solo que maneam as perdas de solo são distintas das que conduzem as perdas de água por erosão. A hipótese desta pesquisa foi que essas alterações ocorridas durante o desenvolvimento da cultura do milho reduziriam as perdas de solo, mas não alterariam as perdas de água por erosão. Com base nisso, realizou-se este trabalho com o objetivo de avaliar o efeito de diferentes condições físicas de superfície do solo, criadas por métodos de seu preparo, nas perdas de solo e água por erosão hídrica (causada por chuva simulada), em três momentos de crescimento da cultura do milho. O estudo foi desenvolvido na EEA/UFRGS, município de Eldorado do Sul, RS, em Argissolo Vermelho distrófico típico, com textura franco-argiloarenosa no horizonte A e declividade média de 0,08 m m-1. Os tratamentos estudados, estabelecidos sobre resíduos culturais (recém-colhidos) de aveia-preta, foram: preparo convencional (uma aração+duas gradagens - A+2G), preparo reduzido 1 (uma escarificação+uma gradagem - E+G), preparo reduzido 2 (apenas uma escarificação - E), semeadura direta 1 (semeadora-adubadora provida de facões ou hastes sulcadoras para colocação do fertilizante na profundidade de 12 cm - SDf), semeadura direta 2 (semeadora-adubadora desprovida de hastes sulcadoras, mas contendo discos-duplos desencontrados para colocação das sementes na profundidade de 5 cm - SDd) e tratamento testemunha (preparo convencional - aração+duas gradagens -, porém sem cultivo do solo - parcela padrão ou unitária - T), seguidos da semeadura do milho (exceto o tratamento T). A avaliação das perdas de solo e água por erosão foi feita por meio da aplicação de três chuvas simuladas (simulador de braços rotativos), na intensidade de 64 mm h-1 e com duração de 120 min cada uma, nos seguintes momentos da cultura do milho: logo após a semeadura; aos 45 e aos 116 dias, após a primeira aplicação de chuva. A rugosidade superficial do solo criada pela escarificação retardou o início da enxurrada e aumentou a infiltração de água, consideravelmente diminuindo a perda dessa última por erosão, enquanto a cobertura por resíduos culturais expressivamente reduziu a perda de solo. A máquina de semeadura direta provida de facões ou hastes sulcadoras mobilizou o solo mais do que a desprovida desses órgãos (equipada apenas com sulcadores tipo discos-duplos desencontrados), diminuindo a perda de água ao redor de 35 % e mantendo a perda de solo pequena. No solo preparado convencionalmente e com cultivo, em razão do processo natural de reconsolidação e da cobertura gradual oferecida pelas plantas de milho, a perda de solo foi maior no início da cultura, enquanto a perda de água foi maior no seu final.
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A 38 year old woman having chronic intestinal pseudoobstruction associated with mitochondrial myopathy is reported. The clinical and radiographic features suggested the diagnosis of chronic intestinal pseudoobstruction. Muscular atrophy and ophthalmoplegia led to muscle biopsy, which disclosed accumulation of normal and abnormal mitochondria ('ragged red fibres'), characteristic of mitochondrial myopathy.
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BACKGROUND & AIMS: Priming of T cells by dendritic cells (DCs) in the intestinal mucosa and associated lymphoid tissues helps maintain mucosal tolerance but also contributes to the development of chronic intestinal inflammation. Chemokines regulate the intestinal immune response and can contribute to pathogenesis of inflammatory bowel diseases. We investigated the role of the chemokine CCL17, which is expressed by conventional DCs in the intestine and is up-regulated during colitis. METHODS: Colitis was induced by administration of dextran sodium sulfate (DSS) to mice or transfer of T cells to lymphopenic mice. Colitis activity was monitored by body weight assessment, histologic scoring, and cytokine profile analysis. The direct effects of CCL17 on DCs and the indirect effects on differentiation of T helper (Th) cells were determined in vitro and ex vivo. RESULTS: Mice that lacked CCL17 (Ccl17(E/E) mice) were protected from induction of severe colitis by DSS or T-cell transfer. Colonic mucosa and mesenteric lymph nodes from Ccl17-deficient mice produced lower levels of proinflammatory cytokines. The population of Foxp3(+) regulatory T cells (Tregs) was expanded in Ccl17(E/E) mice and required for long-term protection from colitis. CCR4 expression by transferred T cells was not required for induction of colitis, but CCR4 expression by the recipients was required. CCL17 promoted Toll-like receptor-induced secretion of interleukin-12 and interleukin-23 by DCs in an autocrine manner, promoted differentiation of Th1 and Th17 cells, and reduced induction of Foxp3(+) Treg cells. CONCLUSIONS: The chemokine CCL17 is required for induction of intestinal inflammation in mice. CCL17 has an autocrine effect on DCs that promotes production of inflammatory cytokines and activation of Th1 and Th17 cells and reduces expansion of Treg cells.
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Immune responses against intestinal microbiota contribute to the pathogenesis of inflammatory bowel diseases (IBD) and involve CD4(+) T cells, which are activated by major histocompatibility complex class II (MHCII) molecules on antigen-presenting cells (APCs). However, it is largely unexplored how inflammation-induced MHCII expression by intestinal epithelial cells (IEC) affects CD4(+) T cell-mediated immunity or tolerance induction in vivo. Here, we investigated how epithelial MHCII expression is induced and how a deficiency in inducible epithelial MHCII expression alters susceptibility to colitis and the outcome of colon-specific immune responses. Colitis was induced in mice that lacked inducible expression of MHCII molecules on all nonhematopoietic cells, or specifically on IECs, by continuous infection with Helicobacter hepaticus and administration of interleukin (IL)-10 receptor-blocking antibodies (anti-IL10R mAb). To assess the role of interferon (IFN)-γ in inducing epithelial MHCII expression, the T cell adoptive transfer model of colitis was used. Abrogation of MHCII expression by nonhematopoietic cells or IECs induces colitis associated with increased colonic frequencies of innate immune cells and expression of proinflammatory cytokines. CD4(+) T-helper type (Th)1 cells - but not group 3 innate lymphoid cells (ILCs) or Th17 cells - are elevated, resulting in an unfavourably altered ratio between CD4(+) T cells and forkhead box P3 (FoxP3)(+) regulatory T (Treg) cells. IFN-γ produced mainly by CD4(+) T cells is required to upregulate MHCII expression by IECs. These results suggest that, in addition to its proinflammatory roles, IFN-γ exerts a critical anti-inflammatory function in the intestine which protects against colitis by inducing MHCII expression on IECs. This may explain the failure of anti-IFN-γ treatment to induce remission in IBD patients, despite the association of elevated IFN-γ and IBD.
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The fate of a small oral dose of protein given to overnight-starved rats was studied. After 3 h, 62 per cent of the protein amino acids had been absorbed. Most of the absorbed N went into the bloodstream through the portal in the form of amino acids, but urea and ammonia were also present. About one-quarter of all absorbed N was carried as lymph amino acids. The liver was able to take all portal free ammonia and a large proportion of portal amino acids, releasing urea. The hepatic N balance was negative, indicating active proteolysis and net loss of liver protein.
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Amyotrophic lateral sclerosis (ALS) is predominantly characterized by a progressive loss of motor function. While autonomic dysfunction has been described in ALS, little is known about the prevalence of lower urinary tract symptoms (LUTS) and intestinal dysfunction. We investigated disease severity, LUTS and intestinal dysfunction in 43 patients with ALS attending our outpatient department applying the ALS functional rating scale, the International Consultation on Incontinence Modular Questionnaire, the Urinary Distress Inventory and the Cleveland Clinic Incontinence Score. Results were compared to the German population of a cross-sectional study assessing LUTS in the healthy population, the EPIC study. Results showed that urinary incontinence was increased in patients with ALS aged ≥ 60 years compared to the EPIC cohort (female: 50%/19% (ALS/EPIC), p = 0.026; male: 36%/11% (ALS/EPIC), p = 0.002). No difference was seen at 40-59 years of age. Urge incontinence was the predominant presentation (73% of symptoms). A high symptom burden was stated (ICIQ-SF quality of life subscore 5.5/10). Intake of muscle relaxants and anticholinergics was associated with both urinary incontinence and severity of symptoms. Furthermore, a high prevalence of constipation (46%), but not stool incontinence (9%), was noted. In conclusion, the increased prevalence of urge incontinence and high symptom burden imply that in patients with ALS, LUTS should be increasingly investigated for.