996 resultados para porta-enxertos silvestres
Resumo:
Os experimentos foram realizados no viveiro da Embrapa Transferência de Tecnologia em Canoinhas SC, no período de dezembro de 2003 a julho de 2005. Estudou-se o efeito de interenxertos, na produção de mudas de pessegueiro. Os tratamentos foram: combinação de dois porta-enxertos ('Okinawa' e 'Capdeboscq'), quatro interenxertos (ameixeira 'Reubennel' e 'Irati', um umezeiro e uma cerejeira 'Capulin') e duas copas ('Coral' e 'Chimarrita'). O delineamento experimental inicial foi inteiramente ao acaso, com 20 tratamentos, 6 repetições e 8 plantas por parcela. Após a cicatrização e o crescimento dos enxertos, as mudas foram transplantadas para pomar definitivo, sem os tratamentos com os interenxertos de umezeiro e cerejeira que apresentaram baixa sobrevivência com os porta-enxertos de pessegueiro utilizados neste trabalho. O delineamento neste caso foi em blocos ao acaso, com 12 tratamentos, 4 repetições e 11 plantas por parcela. O crescimento das copas foi avaliado pelas seguintes variáveis: diâmetro 5 cm acima do ponto de enxertia, comprimento da ramificação principal e número de ramificações secundárias. Com relação ao crescimento das copas, verificou-se que as mudas interenxertadas com ameixeira apresentam um crescimento reduzido, com possibilidade de utilização em pomares mais adensados.
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O ensaio com clones de cajazeira foi avaliado, na chapada do Apodi, em Limoeiro do Norte - CE. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso, em esquema fatorial (cinco copas x dois porta-enxertos), com quatro repetições e quatro plantas por parcela. As copas foram obtidas de plantas adultas produtivas das localidades de Capuan, Caucaia-CE; Curimatã, Pacajus-CE; Gereau e Ladeira Grande, Maranguape-CE e Lagoa Redonda, Fortaleza-CE e os porta-enxertos de sementes de cajazeira e de umbuzeiro. O objetivo foi caracterizar o crescimento vegetativo e a produção de frutos dos clones de cajazeira. Os clones Gereau e Lagoa Redonda foram os mais vigorosos, tiveram as maiores alturas de planta (390 cm) e espessuras de caule (57 cm). O Ladeira Grande foi o menos vigoroso, com altura (220 cm) e espessura de caule (49 cm), diferindo significativamente dos demais. O porta-enxerto de cajazeira formou caule mais espesso que o de umbuzeiro. A razão entre os perímetros de caule (enxerto e porta-enxerto) foi menor que 1,0 no porta-enxerto de cajazeira e maior no de umbuzeiro. O número de frutos por cacho variou de 8 a 76. Algumas plantas dos clones Lagoa Redonda e Gereau sobre umbuzeiro produziram de 100 a 300 cachos de frutos por planta. Os clones formam plantas de porte baixo, vigorosas, com aspectos fenotípicos e morfológicos distintos a cada clone, não alterando o padrão de crescimento do caule principal e do formato de copa; o porta-enxerto de cajazeira forma plantas com troncos mais vigorosos do que os de umbuzeiro; as razões de perímetros de caule, enxerto e porta-enxerto são maiores nas combinações com umbuzeiro, mas sem indícios de incompatibilidade; o porta-enxerto de umbuzeiro aumenta o porte, precocidade e produtividade dos clones, notadamente do Gereau e Lagoa Redonda sendo que o clone Ladeira Grande é o de menor porte.
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Visando à identificação de genótipos de citros melhor adaptados ao ecossistema de Tabuleiros Costeiros, com potencial de uso como porta-enxertos, avaliou-se seu desempenho em relação à tolerância à seca, considerando a análise de crescimento das plantas. O trabalho foi conduzido em casa de vegetação da Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical, em Cruz das Almas - BA. Foram avaliados seis genótipos: limoeiros 'Cravo' e 'Volkameriano', laranjeira 'Azeda' e os híbridos trifoliados HTR - 051, TSK õ CTTR - 002 e TSK õ CTTR - 017, estes últimos obtidos pelo Programa de Melhoramento Genético de Citros da Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical. Plantas obtidas de sementes (pés-francos ou seedlings) foram cultivadas em substrato Plantmaxâ, irrigando-as até que apresentassem dois ou mais pares de folhas verdadeiras, quando foram transplantadas para recipientes com o mesmo substrato devidamente adubado, mantendo-se o suplemento hídrico até o início das avaliações. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 6 õ 7, sendo seis genótipos e sete tempos de avaliação. As avaliações foram realizadas sob irrigação, déficit hídrico e re-irrigação, considerando-se o acúmulo de matéria seca total (MS) e a área foliar da planta (AF) como base para a determinação dos seguintes índices fisiológicos: razão de área foliar (RAF), taxa assimilatória líquida (TAL) e taxa de crescimento relativo (TCR). Nas condições do experimento, o híbrido HTR - 051 apresentou menor sensibilidade ao déficit hídrico, o que o qualifica como porta-enxerto promissor para ambientes sujeitos a estiagem prolongada.
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Com a finalidade de se testar a viabilidade do método de microenxertia para produzir mudas de mangueira livres do fungo Fusarium subglutinans, agente causal da malformação, foram realizados experimentos utilizando-se do ápice meristemático da cultivar Tommy Atkins. Retirou-se o ápice meristemático do porta-enxerto e colocou-se o ápice meristemático da cultivar-copa, denominando-se essa metodologia de "microenxertia por substituição de ápice meristemático", na qual foram utilizadas as cultivares Coquinho, Espada, Ouro e Ubá como porta-enxertos. O material de propagação utilizado foi retirado de uma planta-matriz da cultivar Tommy Atkins sem sintomas de malformação. Primeiramente, a parte apical dos ramos foi cortada com aproximadamente 3 cm de comprimento. Os meristemas foram colocados em uma solução antioxidante composta de ácido ascórbico, ácido cítrico e L-cisteína, para evitar a oxidação dos compostos fenólicos existentes na manga. Os meristemas apicais foram cortados com comprimento de 2 mm. Em seguida, efetuou-se o corte do meristema apical e de folhas do porta-enxerto, colocando-se o meristema apical sobre o corte do porta-enxerto, recobrindo-se com Parafilm®. Demonstrou-se com a técnica de microenxertia a possibilidade de formação de plantas-matrizes, para implantação de jardim clonal em condições de viveiro protegido.
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Líder mundial, a citricultura brasileira compreende aproximadamente 270 milhões de plantas, distribuídas em mais de 900 mil ha. Vulnerável, devido ao uso excessivo do limoeiro 'Cravo' (Citrus limonia) na sustentação de seus pomares, exige urgência em um programa de diversificação de porta-enxertos. Nesse sentido, a Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical vem executando, no Recôncavo Baiano, um programa de hibridações visando a criar novas variedades, principalmente porta-enxertos, adaptadas a diferentes regiões geográficas do País, com ênfase no Nordeste. Considerando os caracteres altura da planta e diâmetro do caule, foram analisados 554 seedlings (plantas oriundas de sementes ou pés-francos) híbridos, dentro de 38 progênies obtidas de cruzamentos envolvendo Citrus e gêneros afins, com destaque para Poncirus. Os híbridos foram levados a campo entre agosto de 1995 e julho de 2000, em conformidade com as épocas de suas obtenções. O citrangeiro (C. sinensis x P. trifoliata) 'Argentina' destacou-se como importante parental masculino na produção de híbridos. As tangerineiras 'Sunki (C. sunki) Comum', 'Sunki da Flórida', 'King' (C. nobilis), 'Clementina (C. clementina) de Nules' e 'Clementina Palazelli' podem dar formação a progênies vigorosas. Seedlings híbridos de 'Sunki' e 'King' podem ser tão ou mais vigorosos que seedlings nucelares dessas tangerineiras.
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Este trabalho teve por objetivo realizar um levantamento em 40 vinhedos de 'Niagara Rosada' nos municípios de Jundiaí e Louveira-SP, sendo metade sobre o porta-enxerto 'Ripária do Traviú' e outra sobre o 'IAC 766'. Determinaram-se, em cada vinhedo, a produtividade, a duração do ciclo, o número de cachos e de ramos produtivos por planta, as características físicas dos cachos e bagas, e o acúmulo de nutrientes pelos cachos. Avaliaram-se nos cachos amostrados a massa da matéria fresca, o comprimento e a largura dos cachos e baga, e diâmetro do pedicelo. Os cachos de cada vinhedo amostrado foram secos em estufa e posteriormente submetidos à análise química para determinar os teores de macro e micronutrientes, visando a estimar o acúmulo de nutrientes por tonelada de uva. Constatou-se um comportamento semelhante entre os porta-enxertos para os dados de produtividade, duração do ciclo, número de cachos e ramos produtivos, sendo de, respectivamente, 11.100kg ha-1, 134 dias, 13 cachos e 9 ramos produtivos. Quanto às características físicas, os valores médios da massa da matéria fresca, comprimento e largura dos cachos foram de, respectivamente, 209g, 12 e 6,8cm; massa da matéria fresca, comprimento e largura das bagas, e diâmetro do pedicelo de, respectivamente, 4,3g; 19,9; 18,2 e 3,2mm. Quanto ao acúmulo de nutrientes, concluiu-se que a cultivar Niagara Rosada enxertada sobre 'Ripária do Traviú' apresentou maior acúmulo de P, Fe e Zn, enquanto sobre o porta-enxerto 'IAC 766' houve maior acúmulo de Mn. Em ambos os porta-enxertos, a 'Niagara Rosada' apresentou a seguinte escala de acúmulo de nutrientes em ordem decrescente: K>N>P>Ca>S>Mg>B>Fe>Mn>Cu>Zn.
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A obtenção de híbridos interespecíficos de maracujazeiro é um processo de grande valia para proporcionar ganhos agronômicos à espécie comercial Passiflora edulis em programas de melhoramento genético, obter novos materiais genéticos com potencial para uso como porta-enxertos e também como alternativas para o mercado de plantas ornamentais. Neste trabalho, marcadores moleculares RAPD foram utilizados visando à confirmação do sucesso de 17 hibridações interespecíficas. Amostras de DNA genômico do suposto híbrido e de seus prováveis genitores foram extraídas, e 12 primers decâmeros foram utilizados para a obtenção de marcadores RAPD. Os marcadores gerados foram analisados quanto à presença ou não de bandas informativas para a confirmação da fecundação cruzada. Foram confirmados os cruzamentos P. laurifolia x P. nitida; P. edulis f. flavicarpa GA2 x RC1 (GA2 x P. coccinea); P. caerulea x P. amethystina; P. glandulosa x P. galbana; P. coccinea x P. actinia; P. glandulosa x P. edulis f. flavicarpa GA2; P. sidaefolia x P. actinia; P. galbana x P. actinea; F1 (P. coccinea x P. setacea) x P. coccinea; F1 (P. coccinea x P. setacea) x P. mucronata; P. eichleriana x P. gibertii; P. galbana x P. edulis f. flavicarpa GA2; P. glandulosa x P. edulis edulis cinza TO; P. glandulosa x P. sidaefolia; P. coccinea x P. setacea. Constatou-se a existência de compatibilidade genética entre essas espécies, sendo possível a sua utilização em programas de melhoramento. Os marcadores RAPD mostraram-se excelentes ferramentas para verificar a ocorrência da fecundação cruzada no gênero Passiflora.
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Um projeto de pesquisa visando à utilização de clones de umezeiro (Prunus mume Sieb. et Zucc.) como porta-enxertos para pessegueiro [Prunus persica (L.) Batsch] está sendo conduzido na FCAV/UNESP, Câmpus de Jaboticabal-SP, com promissoras perspectivas de sucesso. Três genótipos de umezeiro foram selecionados de acordo com características agronômicas desejáveis para esta finalidade. A distinção dos três genótipos entre si, baseada exclusivamente em características morfológicas, apresenta limitações. Dessa forma, o objetivo do presente trabalho foi identificar marcadores RAPD capazes de diferenciar e caracterizar os Clones 05, 15 e a cv. Rigitano (Clone 10) de umezeiro, utilizando-se das cultivares Aurora-1 e Okinawa de pessegueiro como outgroup. Dos 220 primers testados, foram selecionados 42, que amplificaram todos os cinco genótipos. Verificou-se que os marcadores RAPD permitiram a distinção entre o Clone 05, o Clone 15 e a cv. Rigitano de umezeiro, demonstrando a existência de variabilidade genética entre os mesmos. Dentre os três genótipos de umezeiro estudados, constatou-se que a similaridade genética é maior entre o Clone 05 e o Clone 15.
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O maracujazeiro está entre as principais frutíferas cultivadas no País, mas apresenta limitações no cultivo, ocasionando baixa produtividade, que pode ser superada através do uso da estaquia, clonando as melhores matrizes de alta produtividade. Com isso, o objetivo desta pesquisa foi avaliar o potencial de enraizamento de estacas no inverno e no verão, utilizando as espécies comerciais (P. edulis Sims f. flavicarpa Degener e P. alata Dryander) e os porta-enxertos (P. giberti N.E.Brown, P. nitida H.B.K. e P. setacea D.C.). Este experimento foi realizado no período de julho de 2001 a março de 2002, em câmara de nebulização intermitente, sob condições de telado (50% de sombreamento). As estacas foram coletadas de plantas adultas oriundas do Banco de Germoplasma Ativo (BAG) do Departamento de Produção Vegetal da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias da Universidade Estadual Paulista, Jaboticabal-SP (FCAV/UNESP) e de pomares comerciais, em julho de 2001 e em janeiro de 2002. A estaquia foi feita com a coleta da parte intermediária de ramos em estádio de crescimento vegetativo, no inverno e no verão. As estacas herbáceas tinham aproximadamente 15cm de comprimento, três nós e duas meias - folhas. As estacas foram tratadas com ácido indolbutírico (AIB) nas concentrações de 0; 500; 1.000 e 2.000mg.L-1, por cinco segundos, e plantadas em bandejas plásticas (40x30x10cm) com vermiculita de textura média, onde permaneceram por 60 dias. Houve influência do AIB e da época do ano no enraizamento, variando de acordo com a espécie. Sendo assim, P. giberti obteve o melhor desempenho em relação às demais espécies, com 73% de enraizamento no verão. A percentagem de enraizamento foi melhor para P. alata (58%) e para P. nitida (40%) no inverno e sem AIB. P. edulis f. flavicarpa enraizou apenas 23% no inverno, e P. setacea não enraizou. O número e o comprimento de raízes foram maiores no inverno. A sobrevivência de plantas não se diferenciou significativamente entre os tratamentos.
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O trabalho foi realizado na Área de Propagação de Fruteiras do Departamento de Produção Vegetal da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Universidade Estadual Paulista (FCAV/UNESP), em Jaboticabal-SP, com o objetivo de verificar a possibilidade de obtenção de mudas por estaquia de maracujá (Passiflora spp.), nas espécies comerciais P. edulis Sims f. flavicarpa Degener e P. alata Dryander, e nos porta-enxertos P. giberti N.E.Brown, P. nitida H.B.K. e P. setacea D.C. O experimento foi realizado no período de junho de 2000 a junho de 2001, em câmara de nebulização intermitente, em condições de telado (50% de sombreamento). As estacas foram coletadas de plantas adultas, oriundas do Banco de Germoplasma Ativo (BAG) do Departamento de Produção Vegetal da FCAV/UNESP e de pomares comerciais, no caso a espécie P. edulis f. flavicarpa, coletando-se a parte intermediária de ramos em estádio de crescimento vegetativo, preparando-se estacas herbáceas com, aproximadamente, 15cm de comprimento, três nós e duas folhas reduzidas ao meio, coletadas em junho e outubro de 2000, e abril de 2001. As estacas foram tratadas com ácido indolbutírico (IBA) nas concentrações de 500; 1.000 e 2.000mg.L-1, por cinco segundos, e sem tratamento (testemunha), e plantadas em bandejas plásticas (40x30x10cm), com vermiculita de textura média, por 60 dias. A percentagem de enraizamento foi maior na espécie P. edulis f. flavicarpa (76,7%), na primavera. A P. giberti e a P. nitida enraizaram na primavera e no inverno, e a P. alata em todas as épocas estudadas. A P. setacea não enraizou. A sobrevivência, o número e o comprimento de raízes foram maiores na primavera.
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A morte súbita dos citros é uma doença que afeta cultivares de laranjas e tangerinas enxertadas nos limões-Cravo e Volkameriano. Ela foi observada em plantas com dois a seis anos de idade que, após mostrarem sintomas gerais de declínio, entraram em colapso e morreram. A retirada da casca dos porta-enxertos suscetíveis revela o amarelecimento na região cambial, sendo esse o sintoma-diagnóstico da doença e que precede os sintomas da copa. As plantas enxertadas nas tangerinas Cleópatra e Sunki, no trifoliata e no citrumelo Swingle, não mostram sintomas da doença. A transmissão por borbulha e a evolução espacial sugerem que a morte súbita dos citros seja causada por patógeno transmitido por vetor alado. Com o objetivo de selecionar porta-enxertos tolerantes à doença, laranjeiras Valência enxertadas em 254 porta-enxertos foram plantadas em maio de 2003 e 2004 em solos onde foram erradicados pomares afetados pela morte súbita dos citros e próximos a pomares afetados pela doença. Em novembro de 2006, o sintoma-diagnóstico da doença estava presente em dez seleções de limão-Cravo: Santa Barbara red lime, Borneo red lime, Limão-Cravo Taquaritinga, Rangpur India C-26-1, Rangpur rose lemon, Rangpur Kusaie lime, Rangpur red lime D-33-40, Rangpur Egyptian lime, Rangpur lemon India e Japanshe citroen. A presença de interenxerto de trifoliata ou de tangerina Cleópatra, entre o limão-Cravo e a laranja Valência, não impediu a manifestação da doença.
Resumo:
Objetivou-se neste trabalho comparar o enraizamento de estacas do híbrido somático laranja 'Caipira' (C. sinensis L. Osbeck) + limão 'Volkameriano' (C. volkameriana V. Tennore et Pasquale) com aquelas dos seus genitores tratadas com ácido indolbutírico (AIB) (0; 500; 1.000 e 2.000 mg L-1). As estacas de laranja 'Caipira' e limão 'Volkameriano' foram retiradas de plantas obtidas a partir de sementes, e as do híbrido somático, de plantas enxertadas recém-podadas. O delineamento experimental utilizado foi um fatorial 3 x 4 (genótipos x concentrações de AIB) inteiramente casualizado, com quatro repetições de 10 estacas por repetição, totalizando 480 estacas. As estacas foram cultivadas em bandejas de poliestireno expandido, contendo substrato comercial, em estufa com sistema de nebulização intermitente, por 90 dias. A produção de plantas enraizadas foi altamente eficiente para os três genótipos avaliados, considerando-se a maioria das variáveis relacionadas ao enraizamento e vigor das estacas, independentemente do uso de AIB. Estacas de limão 'Volkameriano' apresentaram médias de comprimento e massa seca das raízes superiores às dos demais genótipos. Para todos os genótipos, as porcentagens de estacas vivas e enraizadas foram elevadas (acima de 90%), indicando o alto potencial deste germoplasma para ser utilizado na produção de mudas e porta-enxertos por estaquia.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar o desenvolvimento de mudas de maracujazeiro-amarelo 'FB 200'enxertadas em seis espécies e nela mesma como porta-enxerto. o trabalho foi desenvolvido na Fazenda experimental da FAMEV/UFMT entre fevereiro e junho de 2006. o método de enxertia utilizado foi fenda cheia, realizada acima da terceira folha e a uma altura variando de 15 a 30 cm, dependendo do porta-enxerto. as espécies utilizadas como porta-enxerto foram: Passiflora edulis, P. quadrangularis,P. giberti,P. alata,P. nitida, P. coccinea e a 'FB 200', e como enxerto, a variedade FB 200. o desenvolvimento das plantas foi avaliado pelo critério de mensuração da altura e diâmetro, utilizando-se de fita métrica e paquímetro, respectivamente, e pela contagem do número de folhas e de entrenós, realizada aos 60; 75; 90; 105 e 120 dias após a enxertia. as mudas de 'FB 200' apresentam maior desenvolvimento nas condições da Depressão Cuiabana-MT, quando enxertada nos porta-enxertos Passiflora edulis e nele mesmo. Grande dificuldade encontrada para a produção de mudas de maracujazeiros, utilizando-se das espécies P. giberti, P. coccinea e P. nitida como porta-enxerto, é o pequeno e lento desenvolvimento do diâmetro do caule.
Resumo:
A insuficiência de estudos sobre compatibilidade de porta-enxertos é um dos fatores limitantes ao desenvolvimento da cultura da pereira (Pyrus sp.) no Brasil. A utilização do marmeleiro (Cydonia oblonga) como porta-enxerto para a cultura da pereira apresenta inúmeras vantagens, entre as quais a redução do vigor e a rápida entrada em produção; todavia, sua combinação com algumas cultivares copa apresenta problemas de incompatibilidade de enxertia, podendo ocasionar a ruptura do caule das plantas no pomar. Objetivou-se, neste trabalho, avaliar a compatibilidade de enxertia de algumas cultivares de marmeleiros ('Quince C' e 'Adams') com pereiras ('Packham's Triumph' e 'Kieffer'). As variáveis analisadas foram: diâmetro da secção do tronco no ponto de enxertia, 5 cm abaixo e 5 cm acima do ponto de enxertia, diferença do diâmetro entre porta-enxerto e copa, altura das plantas, volume e massa seca da copa e raízes. Além disso, efetuou-se a observação da conexão vascular no ponto de enxertia através da imersão da base das plantas (abaixo do ponto de enxertia), em solução corante de Ácido Fuccínico 0,08%. Concluiu-se que a cultivar 'Packham's Triumph'apresenta compatibilidade de enxertia com o marmeleiro cultivares 'Adams'e 'Quince C', enquanto o híbrido 'Kieffer' apresentou sintomas morfológicos de incompatibilidade de enxertia com o marmeleiro cultivares 'Quince C' e 'Adams'.
Resumo:
Este trabalho teve como objetivo avaliar o uso da enxertia de garfagem em fenda cheia na propagação vegetativa de diferentes genótipos de pitangueira. Foram utilizados sete genótipos do Banco Ativo de Germoplasma de fruteiras nativas do Sul do Brasil, mantidos na Embrapa Clima Temperado, em Pelotas-RS, dos quais foram coletados garfos (estacas semilenhosas), com aproximadamente 5 cm de comprimento. Utilizou-se como porta-enxertos de plantas de pitangueira oriundas de sementes. O diâmetro médio no ponto de enxertia foi de 2,5 mm. A enxertia foi realizada em setembro de 2006. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições, sendo a unidade experimental constituída por 10 plantas. Foram avaliadas as percentagens de brotação e de pegamento dos enxertos. Os percentuais de estacas brotadas variaram entre 45,0% e 95,0%, enquanto o pegamento dos enxertos variou entre 40,0% e 87,5%. Percentuais acima de 65,0% foram obtidos para as seleções "Pit 75", "Pit 61" e "Pit 137", para ambos os parâmetros avaliados, brotação e pegamento dos enxertos. Existe diferença entre genótipos desta espécie quanto à capacidade de pegamento na enxertia por garfagem no topo em fenda cheia. Este tipo de enxertia é apropriado para a propagação vegetativa da pitangueira.