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Resumo:
A cicatrização constitui processo complexo envolvendo diferentes sistemas biológicos e imunológicos , sendo essencial para manter a integridade do organismo. Três fases bem definidas ocorrem, a inflamatória, a proliferativa e a de maturação. A falha ou prolongamento em uma fase pode resultar em retardo da cicatrização tecidual. A sutura dos tecidos e sua cicatrização é um dos fundamentos básicos da cirurgia e a procura de substâncias que melhorem este processo é um desafio constante. O uso de substâncias de plantas têm sido testados por vários autores. Objetivo - Analisar comparativamente as alterações macroscópicas e histológicas proporcionadas pelo uso do extrato bruto da Jatropha gossypiifolia intraperitonial, na cicatrização de suturas realizadas na bexiga urinária de ratos. Material e método Sessenta ratos da linhagem Wistar, adultos, machos foram distribuídos em 2 grupos animais. O procedimento experimental constituiu-se em laparotomia mediana infraumbelical, incisão longitudinal de 1cm na parede ventral da bexiga e síntese em plano único com pontos separados de poliglactina 910 5-0 (Ethicon). O procedimento nos animais do grupo controle (ratos 1 a 30) instilou-se na cavidade peritonial água destilada na proporção de 1ml por kg de peso e no grupo Jatropha (ratos 31 a 60) utiilizou-se o extrato bruto de Jatropha gossypiifolia na proporção de 1ml por kg de peso, que representava 200mg do fototerápico, intraperitoneal. Cada grupo foi dividido em 3 subgrupos de 10 animais sendo estes submetidos à eutanásia no 7 e 14 pós-operatório. Foi feita análise macroscópica e histológica comparativa entre os subgrupos . Resultados - No 7 dia foi observado diferença estatisticamente significativa nas variáveis inflamação aguda, neoformação vascular e colagenização, sendo a primeira maior no grupo controle e as duas últimas no grupo Jatropha; no 14 variáveis inflamação aguda e proliferação fibroblástica apresentaram-se mais intensas com significado estatístico no grupo controle. No 21 dia as variantes se alinharam não havendo diferença estatística na sua comparação. Conclusão - Foi observado homogeneidade na cicatrização nos 2 grupos, contudo, a mesma foi mais intensa no grupo controle. Não se observou, portanto, efeito favorecedor cicatrizante do extrato bruto da Jatropha gossypiifolia intraperitonial, em dose única, na bexiga urinária de rato.
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The immunological response to handling stress of four tilapia species is evaluated. Polymorphism is examined in genes known to influence immune response in fish.
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A doença meningocócica (DM) é, ainda hoje, um sério problema de saúde pública, estando associada a elevadas taxas de morbidade e letalidade no mundo. A DM evoca proteção imunológica persistente contra a doença em pessoas com sistema imunológico normal. Em contraste, a proteção induzida por vacinas meningocócicas sempre requer a administração de doses reforço (booster) da vacina. No Brasil, Neisseria meningitidis dos sorogrupos C (MenC) e B (MenB) são as principais causas de DM durante os últimos anos. Atualmente, não existe uma vacina universal contra o meningococo B (MenB). A infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) tem sido apontada como um fator de risco para a mortalidade da DM. Um dos pilares do tratamento do HIV é a utilização de vacinas para doenças imuno-preveníveis. A vacina conjugada anti-MenC é frequentemente recomendada para crianças e adolescentes infectados pelo HIV no Brasil e em muitos outros países. Poucos estudos têm abordado os mecanismos pelos quais as vacinas meningocócicas geram e sustentam a memória imunológica. Os objetivos deste estudo foram: 1) avaliar a resposta de anticorpos bactericidas e de linfócito T (LT) CD4 de memória contra o meningococo após a infecção; 2) avaliar a resposta de anticorpos bactericidas e de LT CD4 de memória e linfócito B de memória (LBm) contra o meningococo após o booster da vacina cubana VA-MENGOC-BC em voluntários imunizados há aproximadamente 17 anos; 3) investigar a resposta de anticorpos funcionais (bactericidas e opsonizantes) após imunização com a vacina conjugada anti-MenC (CRM197) em indivíduos infectados pelo vírus HIV. Após a infecção, 83% dos pacientes diagnosticados como tendo DM pelo teste de látex e/ou cultura tiveram títulos de anticorpos bactericidas protetores, mas não houve uma associação entre os títulos de anticorpos bactericidas e a concentração de imunoglobulina total específica. Houve aumento na frequência de linfócitos T de memória central (TCM) (mediana de 15%) ativados, principalmente após estímulo com a cepa MenC. Nos voluntários pré-vacinados, 3 de 5 indivíduos soroconverteram 7 ou 14 dias após a administração da dose booster. Houve um aumento importante da população TCM 14 dias após o booster, mas sem ativação celular diferenciada dos grupos controles. Observamos resposta positiva de LBm na maioria dos voluntários, mas sem correlação com os anticorpos bactericidas. Em relação aos pacientes HIV positivos, os resultados mostraram a necessidade de uma segunda dose da vacina, já que apenas 15% soroconverteram a uma única dose e a segunda dose resultou em soroconversão de cerca de 55% dos indivíduos. Observamos correlação positiva (r= 0,43) e significativa (P= 0,0007) entre os anticorpos opsonizantes e bactericidas após a vacinação. Não observamos diferenças significativas quando relacionamos os títulos de anticorpos bactericidas com o número absoluto de LT CD4 P= 0,051) e LT CD4 nadir (P= 0,09) entre os pacientes que soroconverteram (n= 43) ou não soroconverteram (n= 106) após a primeira dose. Desta forma, os resultados desta tese indicaram que: 1) os pacientes convalescentes da DM adquirem anticorpos bactericidas após infecção por N. meningitidis; 2) nos voluntários vacinados, a dose booster da vacina anti-MenB não foi plenamente eficaz em ativar a memória imunológica através da produção de anticorpos bactericidas ou ativação de LTm; 3) os pacientes HIV positivos necessitam de uma dose booster da vacina conjugada anti-MenC.
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O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença autoimune cuja fisiopatologia envolve mecanismos imunológicos, incluindo distúrbios nos processos de morte celular e nos mecanismos de eliminação de autoantígenos e de tolerância, acompanhados da formação de autoanticorpos patogênicos. Ele acomete principalmente mulheres jovens e a gestação nestas pacientes apresenta significativa morbimortalidade. Os achados clínicos e laboratoriais na nefrite lúpica são semelhantes àqueles encontrados em pacientes com pré-eclâmpsia (PE), especificamente hipertensão arterial, proteinúria e edema. Foi proposto o uso de fatores angiogênicos, como o fator de crescimento vascular endotelial (VEGF) e o fator de crescimento placentário (PlGF), e antiangiogênicos, como o receptor Fms-like tirosina quinase 1 solúvel (sFlt-1), para o diagnóstico diferencial entre estas duas condições, no entanto os dados disponíveis na literatura sobre estas citocinas em pacientes não gestantes com LES são inconsistentes. Este estudo foi desenhado para avaliar se existe diferença entre os níveis séricos de VEGF, PlGF e sFlt-1 em pacientes com LES com e sem atividade sistêmica da doença e se existe diferença nesses fatores quando comparamos pacientes com LES e mulheres saudáveis. Foram incluídas 54 mulheres com diagnóstico de LES em acompanhamento no ambulatório de Reumatologia do HUPE-UERJ, sem outra doença autoimune diagnosticada, e divididas de acordo com a atividade da doença. 30 pacientes tinham doença inativa (SLEDAI médio: 0,7) e 24 tinham doença ativa (SLEDAI médio: 11,6). 23 mulheres deste último grupo possuíam nefrite ativa, enquanto 20 das pacientes com doença em remissão já haviam apresentado nefrite ao longo da evolução do LES. O grupo controle foi formado por 34 mulheres hígidas atendidas no ambulatório de ginecologia da Policlínica Piquet Carneiro-UERJ. Considerando as três citocinas estudadas, as pacientes com LES apresentaram valores séricos médios superiores às mulheres do grupo controle (VEGF: 319,0 + 226,0 x 206,2 + 119,4, p=0,02; PlGF: 42,2 + 54,1 x 13,6 + 21,6, p=0,02; sFlt-1: 107,9 + 49,2 x 70,2 + 95,0, p=0,01). O grupo de pacientes com doença ativa também apresentou média superior ao controle nos três fatores (VEGF: 331,0 + 216,8 x 206,2 + 119,4, p=0,02; PlGF: 41,2 + 47,3 x 13,6 + 21,6, p=0,02; sFlt-1: 120,5 + 42,4 x 70,2 + 95,0, p=0,02), enquanto não foi encontrada diferença estatística entre o grupo de LES inativo e o controle. A média do sFlt-1 sérico foi maior nas pacientes com LES ativo do que a média das pacientes com a doença em remissão (120,5 + 54,9 x 97,8 + 42,4, p=0,02), mas não houve diferença significativa da média do VEGF e PlGF séricos entre os dois grupos. O melhor entendimento dos fatores angiogênicos e antiangiogênicos em pacientes com LES proporcionado por este estudo nos permite a análise dessas citocinas em gestantes com LES e, possivelmente, sua posterior aplicação como método diferencial entre nefrite lúpica e PE.
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O presente trabalho investiga um método de detecção de anomalias baseado em sistemas imunológicos artificiais, especificamente em uma técnica de reconhecimento próprio/não-próprio chamada algoritmo de seleção negativa (NSA). Foi utilizado um esquema de representação baseado em hiperesferas com centros e raios variáveis e um modelo capaz de gerar detectores, com esta representação, de forma eficiente. Tal modelo utiliza algoritmos genéticos onde cada gene do cromossomo contém um índice para um ponto de uma distribuição quasi-aleatória que servirá como centro do detector e uma função decodificadora responsável por determinar os raios apropriados. A aptidão do cromossomo é dada por uma estimativa do volume coberto através uma integral de Monte Carlo. Este algoritmo teve seu desempenho verificado em diferentes dimensões e suas limitações levantadas. Com isso, pode-se focar as melhorias no algoritmo, feitas através da implementação de operadores genéticos mais adequados para a representação utilizada, de técnicas de redução do número de pontos do conjunto próprio e de um método de pré-processamento baseado em bitmaps de séries temporais. Avaliações com dados sintéticos e experimentos com dados reais demonstram o bom desempenho do algoritmo proposto e a diminuição do tempo de execução.
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A síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS), causada pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), é uma das mais destrutivas epidemias do mundo, e a infecção pelo HIV em mulheres jovens vem aumentando rapidamente nos dias atuais. Esse fato tem um impacto importante na transmissão vertical do vírus. Apesar da grande maioria dos casos de aids pediátrica em todo mundo resultar da transmissão vertical, aproximadamente dois terços das crianças expostas ao HIV durante a vida fetal não são infectadas pelo vírus. Muitos trabalhos sugerem que durante a gestação doenças infecciosas maternas podem ter consequências complexas para o desenvolvimento do feto, e poucos trabalhos têm explorado o impacto da exposição ao HIV sobre a responsividade imunológica de crianças não infectadas a diferentes estímulos, particularmente na era das drogas antirretrovirais. Portanto, esse trabalho teve como objetivo avaliar eventos imunes em neonatos não-infectados expostos ao HIV-1 nascidos de gestantes que controlam (G1) ou não (G2) a carga viral plasmática, usando neonatos não expostos como controle. Para tanto, sangue do cordão umbilical de cada neonato foi coletado, plasma e células mononucleares foram separados e a linfoproliferação e o perfil de citocinas foram avaliados. Os resultados demonstraram que a linfoproliferação in vitro induzido por ativadores policlonais foi maior nos neonatos do G2. Entretanto, nenhuma cultura de célula respondeu a um conjunto de peptídeos sintéticos do envelope do HIV-1. A dosagem de citocinas no plasma e nos sobrenadantes das culturas ativadas policlonalmente demonstrou que, enquanto a IL-4 e IL-10 foram as citocinas dominantes produzidas nos grupos G1 e controle, a secreção de IFN-γ, IL-1, Il-6, IL-17 e TNF-α foi significativamente superior nos neonatos G2. Níveis sistêmicos de IL-10 observados dentre os neonatos G1 foram maiores naqueles nascidos de mães tratadas com drogas inibidoras da transcriptase reversa do vírus. Por outro lado, níveis superiores de citocinas inflamatórias foram observados dentre estes nascidos de gestantes tratadas com terapia antirretroviral de alta eficácia. Em resumo, nossos resultados indicam uma responsividade imune alterada em neonatos expostos in utero ao HIV-1 e reforça o papel do tratamento materno anti-viral com drogas menos potentes em atenuar tais distúrbios.
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A esquistossomose acomete 207 milhões de pessoas, com mais de 200 mil mortes anuais. Seu principal agente etiológico é o helminto Schistosoma e o principal modelo experimental, o camundongo. Linhagens de camundongos selecionadas geneticamente para susceptibilidade (TS) e resistência (TR) a tolerância imunológica constituem bons modelos para o estudo da resposta imunológica específica e inespecífica nas infecções. O objetivo deste trabalho foi caracterizar a infecção experimental por S. mansoni nestes camundongos, evidenciando a imunopatologia por diversos parâmetros na fase aguda da infecção. TR e TS não diferiram quanto a penetração de cercárias, recuperação de vermes adultos, fecundidade/produtividade de ovos das fêmeas de S. mansoni, mas predominaram ovos mortos em TS. Quanto maior o número de casais, maior a probabilidade de troca de casais e regressão sexual da fêmea, além de pequena redução da produtividade de ovos. Análise ultraestrutural dos parasitos machos recuperados de TS apresentaram tubérculos edemaciados, espinhos encurtados e em menor densidade que os parasitos dos TR. O tegumento dos parasitos recuperados de TS apresentou-se desorganizado, intensamente vacuolizado e com tendência a se desprender da superfície e espinhos internalizados e células vitelínicas desorganizadas. TS desenvolveram granulomas hepáticos grandes, com fibras radiais e predomínio do estágio exsudativo-produtivo com características de fase produtiva (EP/P), enquanto camundongos TR desenvolveram granulomas menores, com fibras concêntricas e predomínio de granulomas exsudativo-produtivos. TS desenvolveu hepatomegalia mais acentuada na fase aguda da infecção e exacerbada esplenomegalia na fase crônica. A aspartato aminotransferase mais elevada nos TR foi coerente com a acentuada histólise nos granulomas iniciais dos TR. É possível que a histólise menor em TS tenha contribuído para sua intensa hepatomegalia na fase aguda. Leucócitos totais séricos aumentaram em TS, nas fases aguda e crônica, mas não em TR. TS apresentaram anemia durante a fase crônica da infecção, possivelmente devido ao desvio na hematopoiese medular para a produção de leucócitos ou apoptose das hemácias. A mieloperoxidase neutrofílica hepática e no íleo foi maior em TS e a peroxidase de eosinófilos foi mais elevada no íleo do TS. Ambas as linhagens produziram IFN-γ, mas os níveis funcionais de IFN-γ foram diferentes nas duas linhagens em cultura de células. É possível que a imunopatologia hepática grave na linhagem TS possa estar relacionada aos altos títulos IFN-γ. TS produziu IL-10 em maior quantidade, entretanto esta citocina não foi capaz de regular o crescimento exacerbado dos granulomas hepáticos. Altos títulos de IL-4 na linhagem TS também são coerentes com a exacerbação dos granulomas, pois, como a IL-13, a IL-4 induz síntese de colágeno e está relacionada ao desenvolvimento da fibrose no granuloma esquistossomótico. Observamos redução do percentual relativo de células T CD4+ hepáticas de animais infectados em ambas as linhagens e redução percentual nas subpopulações de linfócitos B na medula óssea (precursores, linfócitos B imaturos, maduros e plasmócitos) mais acentuada em TS que em TR, possivelmente devido a extensa mobilização de B imaturos induzida pela inflamação ou desvio da hematopoiese para síntese de granulócitos em TS. Quantitativamente, TR não alterou suas subpopulações de linfócitos B. TS e TR são bons modelos para estudo da resposta imunológica na infecção esquistossomótica experimental. Novos estudos são necessários para confirmar nossas propostas e compreender os mecanismos envolvidos na diferença da resposta imunológica dessas linhagens na relação schistosoma-hospedeiro.
Estudo de aspectos epidemiológicos, clínicos e imunológicos da hanseníase em município hiperendêmico
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A epidemiologia da hanseníase tem demonstrado a utilização de ferramentas clínicas, moleculares e imunológicas, para o mapeamento dos principais focos de ocorrência da doenças e de áreas de alto risco de adoecimento. Programas de controle da hanseníase, doença de longo período de incubação, em que os contatos são os principais grupos de risco, devem estabelecer todos os procedimentos disponíveis para o controle desse agravo. Objetiva-se estudar aspectos epidemiológicos clínicos e imunológicos da hanseníase em município hiperendêmico do Maranhão. Estudo de epidemiológico descritivo, realizado com 599 contatos, entre outubro de 2009 a outubro de 2011, no Serviço de Dermatologia no ambulatório do Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão unidade Presidente Dutra São Luís - MA. Foi observado que a maioria dos contatos foi do gênero feminino com 57,17%, a faixa etária predominante acima de 15 anos, ou seja, (64,59%) com maior frequência na faixa de 20 a 59 anos, idade adulta e produtiva e o tipo de convívio predominante é o intradomiciliar com 74,95%, a forma clínica foi HT (30,00%), a classificação operacional mais frequente foi a MB com 61,90% do gênero feminino; a maioria apresentou somente uma cicatriz vacinal pela BCG, destacou-se o gênero masculino com 63,00%. O teste Elisa apresentou percentual de 63,50% e o ML-Flow 64,00%. Considerando o resultado dos testes Elisa e ML-FLOW sugere-se a utilização das técnicas imunológicas como ferramentas necessárias para o diagnóstico precoce, controle e vigilância dos contatos como forma de interromper a cadeia de transmissão da hanseníase na cidade pesquisada.
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FtsZ (filamentation temperature-sensitive,fts)是广泛存在于原核生物和高等植物中的一种功能蛋白。它控制着原核细胞和质体的分裂过程。研究该基因的表达调控特征,为我们进一步认识原核细胞和质体分裂的分子机制及真核细胞的起源和进化等重要问题提供了新的思路。从烟草克隆FtsZ cDNA,构建了谷胱甘肽转移酶(GST, glutathione S-transferase,EC 2.5.1.18)与FtsZ融合蛋白的表达质粒,并将其导入到在异丙基-β-D-硫代半乳糖苷(IPTG)诱导下能高效表达的JM109大肠杆菌中。高表达的融合蛋白通过谷胱甘肽一琼脂糖(glutathione-agarose)亲和层析和SDS-聚丙烯酰胺凝胶电泳纯化后,用以免疫兔子制备抗血清。免疫印迹法表明烟草FtsZ基因表达具有明显的组织器官特征,在质体(叶绿体)分裂活跃部位表达强:幼嫩花瓣>幼叶>幼根>老叶>茎。黑暗处理l天对FtsZ表达似乎无影响,随黑暗培养时间延长,FtsZ蛋白表达逐渐降低,叶绿体转化成为数目众多(增加2-3倍)体积小的淡黄色或白色质体。该实验结果显示,光对植物FtsZ基因表达很可能无直接影响,FtsZ基因表达强弱是决定质体(叶绿体)分裂和细胞中质体(叶绿体)数目多少的主要原因之一。
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Electrophoretic and serological studies of foot muscle protein of three species of Cerithiacea (Telescopium telescopium, Cerithidea fluviatilis and C. obtusum) were carried out to understand their relationships. Living specimens were collected from mud flats and mangrove swamps off Portonovo. Polyacrylamide electrophoresis of proteins from foot muscle extract of T. telescopium, C. fluviatilis and C. obtusum showed that the former had a different densitometric profile as well as more number of protein bands; but the later two species showed a closer related pattern as well as lesser number of protein bands. At the same time these two species are distinguished from each other in their total number of bands and Rf values. Immunological studies using micro-Ouchterlony double diffusion tests which absorbed antiserum indicated that C. fluviatilis and C. obtusum were more closely related as revealed by an identity reactions than T. telesopium as shown by non-identity reactions. Results are discussed in relation to ecological and morphological adaptations
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Trimeresurus stejnegeri venom, which contains TSV-PA (a specific plasminogen activator sharing 60-70% sequence homology with venom fibrinogen-clotting enzymes), also possesses fibrinogen-clotting activity in vitro. A fibrinogen-clotting enzyme (stejnobin) has been purified to homogeneity by gel filtration and ion-exchange chromatography on a Mono-Q column. It is a single-chain glycoprotein with a mol. wt of 44,000. The NH2-terminal amino acid sequence of stejnobin shows great homology with venom fibrinogen-clotting enzymes and TSV-PA. Like TSV-PA, stejnobin was able to hydrolyse several chromogenic substrates. Comparative study of substrate specificities of stejnobin and other venom proteases purified in our laboratory was carried out on five chromogenic substrates. Stejnobin clotted human fibrinogen with a specific activity of 122 NIH thrombin-equivalent units/mg protein. However, stejnobin did not act on other blood coagulation factors, such as factor X, prothrombin and plasminogen. Diisopropyl fluorophosphate and phenylmethanesulfonyl fluoride inhibited its activity, whereas ethylenediamine tetracetic acid had no effect on it, indicating that it is a serine protease. Although stejnobin showed strong immunological cross-reaction with polyclonal antibodies raised against TSV-PA, it was interesting to observe that, unlike the case of TSV-PA, these antibodies did not inhibit the amidolytic and fibrinogen-clotting activities of stejnobin. (C) 1998 Elsevier Science Ltd. All rights reserved.
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,The molecular dynamics research of the core domain of p53 protein crystal structure shows that besides the stability in biochemistry this domain also shows a high stability in molecular mechanics. Based on that work, the residue R249 was substituted with amino acids Gly and Ser respectively, and molecular dynamics researches were performed separately. The results show that these substitutions cause a relax tendency between loop2 and 3 domains, leading to an alteration of the whole conformation of p53 core domain and ruining its stability. The results visually explains the mechanism of p53 changes in immunological and biochemical reactions, which are caused by 249 residue substitutions from 3-D structure variations.
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To characterise central neurons in the pedal ganglia of both male and female green lipped mussel, Perna canaliculus immunohistochemical techniques were used. Mollusc antibodies were used against neuropeptides and neurotansmitters known to control reproduction and spawning. Anti-ELH and anti-APGWamide showed very strong immunoreactivity in small type of neurons. Anti-5-HT and anti-DA immunoreactivity was mostly in large type of neurons. The labelled neurons are consistent with descriptions of neurosecretory cells implicated in the control of reproduction and spawning on the basis of earlier histological staining techniques used in this species. The use of selective immunological markers for peptides and amines appears to be a, promising tool for further characterisation of neurosecretory cells, and to isolate an'tl characterise neuropeptides and other biologically active materials involved in the control of reproduction in Perna canaliculus.
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Immunohistochemical techniques were used to characterise central neurons in the cerebral ganglia of both male and female Perna canaliculus. We used mollusc antibodies raised against neuropeptides and neurotransmitters known to control reproduction and spawning. Anti-ELH and anti-APGWamide showed very strong immunoreactivity in small type of neurons. Anti-5-HT and anti-DA immunoreactivity was mostly in large type of neurons. The labelled neurons are consistent with descriptions of neurosecretory cells implicated in the control of reproduction and spawning on the basis of earlier histological staining techniques used in this species. The use of selective immunological markers for peptides and amines appears to be a promising tool for further characterisation of neurosecretory cells, and to isolate and characterise neuropeptides and other biologically active materials involved in the control of reproduction in Perna canaliculus.
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Biochemical techniques designed to compare species on the basis of protein differences were started by NUTTALL (1904) who used immunological methods to compare the serum of humans with that of other primates. Since then more refined techniques have led to better results at the protein level in taxonomy, The analyses of proteins are considered to be the simplest indirect approach to understanding the structure and function of the genetic material, deoxyribonucleic acid (DNA). Interest in these analyses arises because of the close relationship between protein structure and gene structure. Thus by comparing the properties of homologous proteins from different taxa one is in essence comparins their genes (GORMAN er al., 1971). It is now an established fact that genetic information coded in molecules of DNA is translated through a series of reactions in the structure of proteins which form the principal morphological units of the animal body at the molecular level of organization (SIBLEY, 1952). A convenient method of comparing molecular differences between species is to measure the electrophoretic mobility of proteins in a starch gel medium (ASPINWALL and TSUYUKI, 1968) or acrylamide gel (RAYMOND and WEINTRAUB, 1959; BOUCK and BALL, 1968). Proteins with enzymatic properties can be compared on the basis of catalytic activity in the presence or absence of inhibitors (KAPLAN et al., 1959); BAILEY et al., t 1970). A combination of gel electrophoresis and histochemical enzyme detection techniques (HUNTER and MARKERT, 1957) makes it possible to combine electrophoretic mobility anti catalytic activity comparison, Enzyme patterns exhibited in starch gel or acrylamide gel have been used to classify different species. BOUCK and BALL (1968)working with lactate dehydrogenase in species of Trout found that each Trout species had LDH pattern characterbtic of that species. ASPINIWALL and TSUYUKI (1968) used muscle protein electrophoretic patterns to identify hybrid fishes. TSUYUKI and ROBERTS (1963) and TSUYUKI et al. (1964-65) found that myogen protein patterns in fishes were species specific. The myogen patterns within one family were remarkably parallel with the existing morphometric classification and these patterns constituted a single criterion by which the fishes could be identified. The fish used in these investigations were collected from shallow waters (10 metres) of Lake Victoria in two areas, Jinja and Kisumu, using gillnets and beach-seines. The study included ten specimens of each of the following specIes: (l) Haplochromis michaeli (2) Haploehromis obems (3) Astatoreochromis ulluaudi (4) Tilapia zillii and (5) Tilapia nilotica.