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Resumo:
A subfamília Dipsadinae engloba 22 gêneros da fauna de colubrídeos neotropicais e 24 outros considerados incertae sedis, mas com caracteres comuns aos dipsadíneos. Os gêneros Dipsas, Sibon, Sibynomorphus e Tropidodipsas formalmente compõem a tribo Dipsadini a qual é considerado um grupo monofilético bem fundamentado. A tribo é caracterizada por serpentes que apresentam um alto grau de especialização morfológica, relacionado ao modo de alimentação e adaptações ao hábitat em que vivem. O gênero Dipsas inclui aproximadamente 32 espécies, distribuídas do México até a América do Sul, é constituído por serpentes de corpo delgado e alongado, com cabeça curta e proeminente, olhos grandes, pupilas verticais e ausência de sulco mentoniano. As espécies são notavelmente variáveis na coloração, número de escamas e outros caracteres morfológicos. Essa extrema variação tem dificultado a definição dos limites entre as espécies e a interpretação de padrões de variação geográfica. A grande variação morfológica dos caracteres presentes nas espécies D. catesbyi e D. pavonina, associada à dificuldade de identificação dos táxons e à escassez de informações sobre as suas distribuições geográficas, justificam a necessidade de uma análise mais detalhada destas espécies. Para tal, o presente estudo foi dividido em dois capítulos. O primeiro capítulo corresponde à análise da variação individual, sexual e geográfica de D. catesbyi e D. pavonina, e a comparação dos caracteres morfológicos entre as duas espécies. O segundo corresponde à análise da macroestrutura das glândulas cefálicas nestas duas espécies, relacionando-as com outros táxons de Dipsadinae.
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Os flavivírus são conhecidos por seu complexo ciclo biológico e importância na saúde pública e na economia mundial. Os aspectos ecológicos e quadros clínicos estão estreitamente relacionados à filogenia e evolução dos flavivírus. Este trabalho objetiva a caracterização molecular dos genomas dos flavivírus Bussuquara (VBSQ), Iguape (VIGU), Ilhéus (VILH) e Rocio (VROC), determinando relações filogenéticas com os demais integrantes do gênero Flavivirus. Foi realizado o seqüenciamento completo da região codificadora (ORF) e regiões não codificantes (RNC) 5’ e 3’; análise da estrutura secundária do RNA viral e das sequências conservadas da 3’RNC; determinação dos sítios de clivagem, glicosilação, resíduos Cis e motivos conservados na poliproteína; e as análises de similaridade e filogenética. Os genomas dos VBSQ, VIGU, VILH e VROC apresentaram a mesma organização que os demais flavivírus, medindo 10.815 nt, 10.922 nt, 10.775 nt, 10.794 nt, respectivamente. O padrão das sequências conservadas da 3’RNC do VBSQ foi RCS2-CS2-CS1, enquanto que para os VIGU, VILH e VROC foram CS3-RCS2-CS2-CS1. As características das estruturas secundárias do RNAs dos flavivírus em estudo foram similares aos demais flavivírus. O número dos sítios de glicosilação das proteínas PrM, E e NS1 foi distinto entre os flavivírus brasileiros, porém o padrão 6,12,12 dos resíduos de Cis e do sítios de clivagem permaneceram conservados. Na proteína E, alterações aminoacídicas pontuais foram observadas no peptídeo de fusão dos VBSQ, VIGU e VROC, e a sequência do tripepídeo RGD foi distinta para os quatro vírus em estudo. Os motivos determinantes das atividades de MTase-SAM da NS5, bem como da helicase e protease da NS3, permanecem conservados. Dentre os oito motivos da polimerase viral (NS5), somente os motivos V, VI e VII possuem alguma substituição nucleotídica para o VILH e VROC. As análises de similaridade mostram que VBSQ apresenta maior relação com VIGU enquanto que o VILH e VROC são mais relacionados entre si, porém sendo consideradas espécies virais distintas. Com base nas análises filogenéticas, características moleculares do genoma e biológicas, propõem-se a formação de três grupos genéticos: o grupo Rocio, que agrupa VROC e VILH; o grupo Bussuquara formado pelos VBSQ e Vírus naranjal e o grupo Aroa que inclui o Vírus Aroa e VIGU.
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As abordagens analítico-comportamentais da linguagem ainda não conseguiram fornecer um tratamento conceitual e empírico adequado dos comportamentos verbais complexos. Uma proposta funcionalista recente que vem abordando repertórios complexos na aquisição e no desenvolvimento da linguagem é a teoria da aquisição da linguagem baseada no uso, de Tomasello e cols. Esta teoria vem se desenvolvendo no interior de uma análise mais ampla de Tomasello e cols. sobre a evolução da cognição humana. Nesta proposta, a compreensão e o compartilhamento da intencionalidade são elementos-chave para o desenvolvimento cognitivo e linguístico humano. E é justamente o uso do conceito de intencionalidade o que tem produzido as principais críticas a esta proposta, principalmente, enquanto possibilidade de representar um retorno às propostas mentalistas sobre cognição e linguagem. Com base nisso, o presente trabalho procurou: (1) analisar a proposta de Tomasello e cols. sobre a evolução da cognição humana e a relação entre essa proposta e a aquisição e o desenvolvimento da linguagem – analisando, especificamente, o papel do conceito de intencionalidade nessa proposta e a relação entre intencionalidade e linguagem; (2) analisar o tratamento do conceito de intencionalidade nos trabalhos de John R. Searle e de Daniel C. Dennett, comparando-o com o proposto por Tomasello e cols., segundo os critérios de (a) definição de intencionalidade e (b) relação entre intencionalidade e linguagem; e (3) analisar o tratamento que o conceito de intencionalidade tem recebido na Análise do Comportamento, comparandoo com o proposto por Tomasello e cols, segundo os mesmos critérios (a) e (b). Esperava-se que estas análises permitissem um maior esclarecimento sobre o uso do conceito de intencionalidade na proposta de Tomasello e cols. e uma aproximação dessa proposta com um referencial analítico-comportamental, i.e., sem recorrer a entidades mentais como elementos explicativos da cognição e da linguagem. Tomasello e cols. propõem que a cognição humana é um tipo de cognição primata, derivada de adaptações biológicas característica dos primatas em geral para compreender os outros intencionalmente, em termos de ações, percepções, estados emocionais e objetivos, além de uma motivação exclusivamente humana para compartilhar intencionalidade com os outros. A partir dessas características, os humanos se tornaram capazes de se engajar em atividades de colaboração relacionadas à cognição cultural (envolvendo a criação e o uso de símbolos lingüísticos e matemáticos, artefatos culturais, tecnologias, práticas culturais e instituições sociais), que alteraram profundamente os modos de interação social da espécie humana, permitindo a ela acumular e modificar conhecimentos ao longo da história e transmitir esses conhecimentos para as gerações posteriores. Considerando a análise dos usos do conceito de intencionalidade nas propostas de Tomasello e cols, Searle, Dennett e da Análise do Comportamento, foi possível estabelecer uma relação entre as propostas de Tomasello e cols. e de Dennett, ambas caracterizando a intencionalidade como um conjunto de habilidades cognitivo-comportamentais dos organismos, resultante da história evolutiva das espécies. Contudo, foi possível relacionar o uso do o conceito de intencionalidade nas propostas de Searle e da Análise do Comportamento com o conceito de intencional na proposta de Tomasello e cols., ambos significando uma propriedade referencial (i.e., estar relacionado com) de certos fenômenos em relação a aspectos do mundo. No que concerne à relação entre intencionalidade e linguagem, as propostas de Tomasello e cols., Searle e de Dennett destacam a importância da interação da intencionalidade com a linguagem para a evolução da cognição humana propriamente dita. Contudo, Tomasello e cols. se aproximam mais do modelo de Searle, ao sugerirem que a linguagem simbólica é uma habilidade comportamental humana derivada da intencionalidade. Dennett, por outro lado, se contrapõe a essa hipótese, afirmando que intencionalidade e linguagem simbólica são dois fenômenos comportamentais distintos que co-evoluíram e passaram a interagir em certo momento da história evolutiva da espécie humana. Em geral, o presente trabalho sugere que os principais conceitos utilizados na proposta de Tomasello e cols. sobre a evolução da cognição humana e, especificamente, na teoria da aquisição da linguagem baseada no uso, são compatíveis com alguns conceitos aplicados em outras áreas do conhecimento, como a filosofia da mente e as ciências do comportamento. Em adição, o presente trabalho também possibilitou uma aproximação da proposta de Tomasello e cols. com um referencial analíticocomportamental. Sugere-se que (i) a adoção de um vocabulário analítico-comportamental pode contribuir para abordar os fenômenos contemplados na proposta de Tomasello e cols., evitando a recorrência a pressupostos mentalistas; e, (ii) a proposta de Tomasello e cols. pode oferecer relevantes contribuições para a Análise do Comportamento, no que se refere à investigação de processos simbólicos, principalmente, a aquisição e o desenvolvimento da linguagem simbólica, na medida em que esta proposta tem investigado processos simbólicos mais complexos do que aqueles tradicionalmente investigados na Análise do Comportamento.
Resumo:
Pós-graduação em Educação - FFC
Resumo:
Pós-graduação em Zootecnia - FMVZ
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Este estudo trata da dimensão afetiva nas representações sociais de docentes da pós-graduação em educação, especificamente de docentes dos Programas de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Pará e da Universidade do Estado do Pará. O objetivo desta investigação consistiu em analisar os processos constitutivos das representações sociais dos docentes dos PPGEDs sobre a afetividade, de modo a elucidar as implicações no trabalho que desenvolvem. É um estudo com foco nos processos psicossociais, nas formas de saber, conhecer e sentir advindas das construções e aquisições compartilhadas entre docentes, a partir das interações com o outro no seu contexto de trabalho. Como referencial teórico, adotamos a Teoria das Representações Sociais de Serge Moscovici (1978) referenciada na abordagem processual elaborada por Jodelet (2001) e colaboradores. Sobre a afetividade nos embasamos nos pressupostos de Freud e Wallon, estes concebem a afetividade como uma dimensão imprescindível no desenvolvimento humano, que se constitui a partir dos afetos e das relações afetivas, sujeitas a ambivalência dos sentimentos. Afetamos e somos afetados pelo amor, ódio, inveja, alegria, prazer, solidão, medo, fraternidade. É uma pesquisa qualitativa e quantitativa que buscou a compreensão dos sentidos e significados atribuídos pelos docentes pesquisados. Os instrumentos de coleta das informações foram: um formulário online e a entrevista de aprofundamento. A caracterização dos docentes participantes dos PPGEDs e as questões relacionadas à afetividade e o trabalho docente foram analisados por meio do software SPSS e, as informações das entrevistas foram submetidas à análise de conteúdo de acordo com Bardin (1977), Franco (2003) e Nascimento (2002). A partir das análises temáticas das falas dos docentes constatamos a existência de três dimensões que organizam as RS do grupo pesquisado, a saber: cognitiva, ético-política e relacional e, afetiva. Essas dimensões estruturam duas tendências centrais de objetivações e de ancoragens das representações dos docentes dos PPGED da UFPA e UEPA sobre a afetividade. A primeira indica uma forte tendência de ressignificação das representações sociais dos docentes sobre afetividade. Estas revelam imagens e sentidos assentados na partilha, no diálogo, no respeito dos docentes entre si. A segunda tendência indica que as representações sociais dos docentes estão ancoradas na racionalização dos processos psicossociais sobre a afetividade, ou seja, no universo reificado. Nesta tendência, prevalece o interesse dos subgrupos a partir das suas opiniões, crenças e ideologias. Estas duas tendências implicam em distintas relações afetivas no trabalho que realizam na pós-graduação em educação. Constatamos que a dinâmica que envolve a dimensão afetiva nas relações entre docentes nos programas de pós-graduação em educação contribui para a manutenção e/ou renovação das representações sociais partilhadas e comunicadas nestes contextos acadêmicos.
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Pós-graduação em Saúde Coletiva - FMB
Resumo:
Pós-graduação em Desenvolvimento Humano e Tecnologias - IBRC
Assesment of the TEI index of myocardial performance in dogs with doxorubicin-induced cardiomiopathy
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The development of a dose-dependent cardiomyopathy is the main limitation for the use of doxorubicin in chemotherapy protocols in both humans and animals. In this setting, the global myocardial function may be compromised resulting in signs of congestive heart failure. In this study, we investigated the ability of the Tei index of myocardial performance to identify myocardial dysfunction in healthy dogs receiving doxorubicin to a cumulative dose of 210 mg/m(2) over 147 days, comparing it with other standard echocardiographic indicators of systolic and diastolic function. Our results indicated that the Tei index, the isovolumic relaxation time, pre-ejection period and the pre-ejection period-to-left ventricular ejection time ratio were able to identify the cardiotoxic effects of doxorubicin on cardiac function when only 60 mg/m(2) had been administered, while the standard systolic and diastolic parameters, including left ventricular diameter at systole, ejection fraction, and fractional shortening needed at least 120 mg/mg(2) to deteriorate. We concluded that prolonged anthracycline therapy compromises both systolic and diastolic functions, which may be documented earlier by including the Tel index evaluation to the standard echocardiographic assessment of animals receiving doxorubicin.
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Our conception of education is that it is the responsible action whereby man becomes human, trains and faces the challenges that life and the world present, as man enters a larger, shared cultural tradition and thus joins the world. However such sharing implies that we must not just rely on tradition, but remain open to new ideas. It is essential for schooling to preserve a field where the art of living intersects with the world for which future generations are being prepared. It is in this field of intersection that this essay seeks to discuss Michel Foucault's thought, care of the self and the role played by others in the acquisition of ethical attitudes pertaining to one's conduct in life. Through reconstructing Foucault's ideas, we elaborate on the hypothesis that, before morally shaping students, teaching them values, or aiding in their skill acquisition in the sense prevailing in schooling today, it is important to understand the notion of care of the self (and how the notion implies interaction with others for effective care of the self). Care of the self is vital for thoroughly understanding the relationships between ethics and education in school. We particularly examine how Foucault's ideas and his analysis of the teacher's role in shaping the student's life conduct can help educators rethink pedagogical action in an ethical sense and find within it a certain openness to the formation of attitudes in educators and students
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BackgroundRetinopathy of prematurity (ROP) is a complex condition of the developing retinal blood vessels and is one of the leading causes of preventable childhood blindness. Several risk factors for ROP have been studied over the past 50 years. Among them, general immaturity (low birth weight and low gestational age) and prolonged oxygen therapy have been consistently related to disease onset. However, it is understood that the progression of the disease is multifactorial and may be associated with others risk factors, such as multiple gestation, apnoea, intracranial haemorrhage, anaemia, sepsis, prolonged mechanical ventilation, multiple transfusions and light exposure. Furthermore, the precise role of these individual factors in the development of the disease has not yet been well established.ObjectivesTo determine whether the reduction of early environmental light exposure reduces the incidence of retinopathy of prematurity (ROP) or poor ROP outcomes among very low birth weight infants.Search methodsWe searched the following databases: the Cochrane Neonatal Group Specialised Register, CENTRAL (The Cochrane Library), MEDLINE, EMBASE, CINAHL, HealthSTAR, Science Citation Index Database, CANCERLIT, the Oxford Database of Perinatal Trials and www.clinicaltrials.gov. We also searched previous reviews including cross-references, abstracts, conference and symposia proceedings, and contacted expert informants. This search was updated in October 2012.Selection criteriaRandomised or quasi-randomised controlled trials that reduced light exposure to premature infants within the first seven days following birth were considered for this review. We also considered cluster-randomised controlled trials.Data collection and analysisData on clinical outcomes including any acute ROP and poor ROP outcome were extracted by both review authors independently and consensus reached. We conducted data analysis according to the standards of the Cochrane Neonatal Review Group.Main resultsData from four randomised trials with a total of 897 participants failed to show any reduction in acute ROP or poor ROP outcome with the reduction of ambient light to premature infants' retinas. The overall methodological quality of the included studies was about evenly split between those in which the classification was unclear and those in which the studies were categorised as low risk of bias. There was no report on the secondary outcomes considered in this review: quality of life measures; and time of exposure to oxygen.Authors' conclusionsThe evidence shows that bright light is not the cause of retinopathy of prematurity and that the reduction of exposure of the retinas of premature infants to light has no effect on the incidence of the disease.
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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In his work on human knowledge, Vygotsky reveals the second human nature, the one which is historical and cultural, due to people´s learning throughout life, through the mediation of others and the concrete conditions of life and education. In this eminently social process, the child grows into the intellectual life having the adult as a peer and learns human skills from this adult-child interaction. This means that, for working with abstract formulation, it is necessary understanding it as a complex, dynamic and functional act that is built by the insertion of individual performance into culture that is mediated by interaction with others. In this setting, each individual reaches knowledge through formal and non-formal learning that help on the formulation of scientific and everyday concepts. To make studies on the process of concept formation, Vygotsky adopted an experimental methodology based on the philosophical assumptions of Marxist theory of how mental processes occur, once he perceived these processes in a constantly changing and moving. Thus, the method called “Instrumental, Cultural and Historical” differed from conventional experimental studies focused on the performance of the task itself. The method adopted by Vygotsky was concerned with the process of concept formation and not only with fragmentary cutouts of cognitive processes. According to our study, the formation of the social nature of man develops from processes of appropriation and objectification of knowledge, which makes individual the historically constructed achievements by mankind, as, for example, types of sophisticated thinking, which requires the discussion of concept formation.
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In a previous research, it was observed that are symbolic exchanges established between the persons and the environment they live in that allow them to interact with others, leading them to reorganize their internal cognitive structures, reaching more elaborated stages. In the case of a person with deafness, the possibility of exchange can be compromised and knowledge about the construction of the temporal notion seems to be essential to enable a path of explanation about the difficulties they have regarding their cognitive development. Thus, based on the theory of Jean Piaget, the study intended to understand how the temporal notion constitutes as possible subject to the process of building the real, and examine, through empirical evaluation, if the difficulty in establishing symbolic exchanges caused by deafness would compromise the development of this notion. For this purpose, bibliographical research and empirical research were made, by the comparative evaluating between the performance of deaf and hearing subjects in relation to the construction of temporal notion. Two groups of subjects aged between 10 and 12 years were composed: one with three deaf subjects and another with 3 listeners. The assessment and analysis of the data were based on an experiment created by Piaget and his staff. The results showed that the listeners present responses from operative level, compatible with the age range in which they found themselves. In contrast, the deaf subjects showed responses of transition level, which indicates a situation of cognitive delay. We conclude that the potential compromise linguistic presented by deaf people, can hinder the activity representative causing delay in construction of temporal notion and consequently the development of thought. We conclude that the possible linguistic committal presented by deaf people can hinder the representative activity, causing delay in construction of temporal notion and consequently in the development of thought. In this sense, it seems that the Sign Language constitutes an important tool for deaf people because it allows symbolic exchanges that favor the cognitive development.