898 resultados para Teenagers with disabilities--Education.
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Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Educação Física
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Universidade Estadual de Campinas . Faculdade de Educação Física
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A acessibilidade é um direito do cidadão assegurado por lei para que portadores de deficiência tenham a possibilidade de usufruir de recursos e ações no âmbito social. Barreiras arquitetônicas interferem na vida destes podendo deixá-los a parte da convivência e vida social. Os objetivos deste estudo foram: identificar, descrever e mapear barreiras físicas no Campus da Universidade de São Paulo de Bauru e apresentar as intervenções realizadas, durante o período de outubro de 2001 a dezembro de 2005. O estudo foi descritivo-quantitativo, no qual a coleta de dados centrou-se na análise das condições arquitetônicas das três unidades que compõe este campus, observada as normativas da Associação Brasileira de Normas técnicas e realizada intervenções. Foram identificados: 72 pontos de guias não rebaixadas, 21 pontos de acessos com diferenças de níveis sem rampas; 220m² de escadas/rampas sem corrimãos; 658m² de escadas/rampas com corrimãos em discordância com as normas vigentes; 03 rampas com inclinações superiores às determinadas nas normas técnicas; 10 banheiros parcialmente adaptados para deficientes; 02 vagas de estacionamento parcialmente adaptadas e 02 elevadores existentes. Foram executados, em 19 pontos, rebaixamentos de guias, somando 115 m², com linhas de piso tátil, pintados; 8 rampas; 14 pontos de escadas e rampas externas instaladas com corrimãos e guarda-corpos, 5 vagas exclusivas no estacionamento; instalado 2 centrais de atendimento telefônico para surdo e adquiridas 3 cadeira de rodas. As intervenções realizadas contribuíram para melhorar a acessibilidade de portadores de deficiência no campus favorecendo a utilização dos recursos existentes neste espaço público.
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OBJETIVO: Verificar a prevalência e os fatores associados aos hábitos de sucção não nutritiva em crianças pré-escolares matriculadas em creches e pré-escolas de Natal (RN). MÉTODOS: Foi conduzido um estudo transversal com 1.190 crianças de ambos os sexos na faixa etária de 3 a 5 anos, matriculadas em creches e pré-escolas de Natal. Não foram incluídas no estudo crianças com fendas labiopalatinas, desordens temporomandibulares, ou aquelas submetidas a tratamento ortodôntico e/ou ortopédico; também não fizeram parte da amostra instituições de ensino especializadas em crianças portadoras de deficiência. Utilizou-se um questionário estruturado, respondido pelos pais ou responsável, com dados sobre a instituição, sexo e idade das crianças, escolaridade dos pais e questões relacionadas aos hábitos. A análise dos dados foi realizada através do teste do qui-quadrado e a regressão logística. RESULTADOS: Obteve-se prevalência de 40,2% de hábitos de sucção não nutritiva, dos quais 27,7% eram de sucção de chupeta e 12,5% de dedo. Os hábitos de sucção apresentaram maior percentual para o sexo feminino, destacando-se a sucção de dedo (p = 0,02); em crianças com menos idade destacou-se a sucção de chupeta (p = 0,0006). Observou-se maior frequência de sucção de chupeta e de dedo, respectivamente, para o nível superior (p < 0,05) e fundamental (p < 0,05) de escolaridade dos pais. A regressão logística demonstrou que a menor idade dos indivíduos (p = 0,033) e o nível médio de escolaridade dos pais (p = 0,035) são fatores independentes para a persistência dos hábitos. CONCLUSÃO: Verificou-se uma alta prevalência de realização dos hábitos de sucção não nutritiva, apresentando como fatores de destaque a menor idade das crianças e o nível médio de escolaridade dos pais.
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The purpose of this study was to verify regular schooling teacher's attitudes toward inclusion children with disabilities in the classes. For that, 90 physical education teachers, from private and public schools, answered to a scale with 18 affirmations. It was observed by results that general tendency of teachers was negative toward inclusion. This pessimism wasn't related to teachers sex and time experience. Stronger teachers pessimism was about their lack of preparing to work with handicapped students. Teachers with less experience time showed more optimism about the benefits of all students in inclusion settings.
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Background: Although the Clock Drawing Test (CDT) is the second most used test in the world for the screening of dementia, there is still debate over its sensitivity specificity, application and interpretation in dementia diagnosis. This study has three main aims: to evaluate the sensitivity and specificity of the CDT in a sample composed of older adults with Alzheimer`s disease (AD) and normal controls; to compare CDT accuracy to the that of the Mini-mental State Examination (MMSE) and the Cambridge Cognitive Examination (CAMCOG), and to test whether the association of the MMSE with the CDT leads to higher or comparable accuracy as that reported for the CAMCOG. Methods: Cross-sectional assessment was carried out for 121 AD and 99 elderly controls with heterogeneous educational levels from a geriatric outpatient clinic who completed the Cambridge Examination for Mental Disorder of the Elderly (CAMDEX). The CDT was evaluated according to the Shulman, Mendez and Sunderland scales. Results: The CDT showed high sensitivity and specificity. There were significant correlations between the CDT and the MMSE (0.700-0.730; p < 0.001) and between the CDT and the CAMCOG (0.753-0.779; p < 0.001). The combination of the CDT with the MMSE improved sensitivity and specificity (SE = 89.2-90%; SP = 71.7-79.8%). Subgroup analysis indicated that for elderly people with lower education, sensitivity and specificity were both adequate and high. Conclusions: The CDT is a robust screening test when compared with the MMSE or the CAMCOG, independent of the scale used for its interpretation. The combination with the MMSE improves its performance significantly, becoming equivalent to the CAMCOG.
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Objectives. To investigate the test-retest stability of a standardized version of Nelson's (1976) Modified Card Sorting Test (MCST) and its relationships with demographic variables in a sample of healthy older adults. Design. A standard card order and administration were devised for the MCST and administered to participants at an initial assessment, and again at a second session conducted a minimum of six months later in order to examine its test-retest stability. Participants were also administered the WAIS-R at initial assessment in order to provide a measure of psychometric intelligence. Methods. Thirty-six (24 female, 12 male) healthy older adults aged 52 to 77 years with mean education 12.42 years (SD = 3.53) completed the MCST on two occasions approximately 7.5 months (SD = 1.61) apart. Stability coefficients and test-retest differences were calculated for the range of scores. The effect of gender on MCST performance was examined. Correlations between MCST scores and age, education and WAIS-R IQs were also determined. Results. Stability coefficients ranged from .26 for the percent perseverative errors measure to .49 for the failure to maintain set measure. Several measures were significantly correlated with age, education and WAIS-R IQs, although no effect of gender on MCST performance was found. Conclusions. None of the stability coefficients reached the level required for clinical decision making. The results indicate that participants' age, education, and intelligence need to be considered when interpreting MCST performance. Normative studies of MCST performance as well as further studies with patients with executive dysfunction are needed.
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Background-The effectiveness of heart failure disease management proarams in patients under cardiologists` care over long-term follow-up is not established. Methods and Results-We investigated the effects of a disease management program with repetitive education and telephone monitoring on primary (combined death or unplanned first hospitalization and quality-of-life changes) and secondary end points (hospitalization, death, and adherence). The REMADHE [Repetitive Education and Monitoring for ADherence for Heart Failure] trial is a long-term randomized, prospective, parallel trial designed to compare intervention with control. One hundred seventeen patients were randomized to usual care, and 233 to additional intervention. The mean follow-up was 2.47 +/- 1.75 years, with 54% adherence to the program. In the intervention group, the primary end point composite of death or unplanned hospitalization was reduced (hazard ratio, 0.64; confidence interval, 0.43 to 0.88; P=0.008), driven by reduction in hospitalization. The quality-of-life questionnaire score improved only in the intervention group (P<0.003). Mortality was similar in both groups. Number of hospitalizations (1.3 +/- 1.7 versus 0.8 +/- 1.3, P<0.0001), total hospital days during the follow-up (19.9 +/- 51 versus 11.1 +/- 24 days, P<0.0001), and the need for emergency visits (4.5 +/- 10.6 versus 1.6 +/- 2.4, P<0.0001) were lower in the intervention group. Beneficial effects were homogeneous for sex, race, diabetes and no diabetes, age, functional class, and etiology. Conclusions-For a longer follow-up period than in previous studies, this heart failure disease management program model of patients under the supervision of a cardiologist is associated with a reduction in unplanned hospitalization, a reduction of total hospital days, and a reduced need for emergency care, as well as improved quality of life, despite modest program adherence over time. (Circ Heart Fail. 2008;1:115-124.)
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Background: In Brazil hospital malnutrition is highly prevalent. physician awareness of malnutrition is low, and nutrition therapy is underprescribed. One alternative to approach this problem is to educate health care providers in clinical nutrition. The present study aims to evaluate the effect of an intensive education course given to health care professionals and students on the diagnosis ability concerning to hospital malnutrition. Materials and methods: An intervention study based on a clinical nutrition educational program, offered to medical and nursing students and professionals, was held in a hospital of the Amazon region. Participants were evaluated through improvement of diagnostic ability, according to agreement of malnutrition diagnosis using Subjective Global Assessment before and after the workshop, as compared to independent evaluations (Kappa Index, k). To evaluate the impact of the educational intervention on the hospital malnutrition diagnosis, medical records were reviewed for documentation of parameters associated with nutritional status of in-patients. The SPSS statistical software package was used for data analysis. Results: A total of 165 participants concluded the program. The majority (76.4%) were medical and nursing students. Malnutrition diagnosis improved after the course (before k = 0.5; after k = 0.64; p < 0.05). A reduction of false negatives from 50% to 33.3% was observed. During the course, concern of nutritional diagnosis was increased W = 17.57; p < 0.001) and even after the course, improvement on the height measurement was detected chi(2) 12.87;p < 0.001). Conclusions: Clinical nutrition education improved the ability of diagnosing malnutrition; however the primary impact was on medical and nursing students. To sustain diagnostic capacity a clinical nutrition program should be part of health professional curricula and be coupled with continuing education for health care providers.
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Background: People with less education in Europe, Asia, and the United States are at higher risk of mortality associated with daily and longer-term air pollution exposure. We examined whether educational level modified associations between mortality and ambient particulate pollution (PM(10)) in Latin America, using several timescales. Methods: The study population included people who died during 1998-2002 in Mexico City, Mexico; Santiago, Chile; and Sao Paulo, Brazil. We fit city-specific robust Poisson regressions to daily deaths for nonexternal-cause mortality, and then stratified by age, sex, and educational attainment among adults older than age 21 years (none, some primary, some secondary, and high school degree or more). Predictor variables included a natural spline for temporal trend, linear PM(10) and apparent temperature at matching lags, and day-of-week indicators. We evaluated PM(10) for lags 0 and I day, and fit an unconstrained distributed lag model for cumulative 6-day effects. Results: The effects of a 10-mu g/m(3) increment in lag 1 PM(10) on all nonextemal-cause adult mortality were for Mexico City 0.39% (95% confidence interval = 0.131/-0.65%); Sao Paulo 1.04% (0.71%-1.38%); and for Santiago 0.61% (0.40%-0.83%. We found cumulative 6-day effects for adult mortality in Santiago (0.86% [0.48%-1.23%]) and Sao Paulo (1.38% [0.85%-1.91%]), but no consistent gradients by educational status. Conclusions: PM(10) had important short- and intermediate-term effects on mortality in these Latin American cities, but associations did not differ consistently by educational level.
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Esta pesquisa teve como objetivo geral compreender a proposta/ prática curricular do Atendimento Educacional Especializado (AEE) na Sala de Recursos Multifuncionais (SRM) enquanto função complementar na educação da criança pequena com deficiência e Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD). Partimos das constatações de que, nas duas últimas décadas, documentos oficiais, assim como pesquisas na área, apontam a necessidade de um trabalho pedagógico inclusivo, que atenda às demandas e características dos diferentes sujeitos matriculados. Questionamos se a proposta e prática curricular complementar do AEE, por meio da SRM, têm contribuído para a inclusão da criança pequena, público alvo da educação especial, nas práticas pedagógicas da sala de aula comum? Teoricamente buscamos as contribuições da Abordagem Histórico-Cultural para compreender o desenvolvimento e aprendizagem da criança com deficiência, assim como procuramos a interlocução com os teóricos do currículo, entre os quais Sacristán. Como metodologia, utilizamos a pesquisa-ação colaborativo-crítico. O lócus da pesquisa foi um Centro de Educação Infantil, situado em Vitória/ES, com uma sala de recurso multifuncional, modelo proposto pelo Ministério da Educação (MEC). Os sujeitos participantes foram crianças de 3 a 7 anos matriculadas no Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) e encaminhadas para o AEE, na SRM (seis crianças surdas, sete crianças com manifestações de TGD e uma criança com Síndrome de Down); dois professores de educação especial da SRM (uma professora da área da área de Deficiência Intelectual (DI), uma professora bilíngue e um instrutor surdo); professores regentes do turno da manhã CMEI e dois pedagogos. Como perspectiva teórico-metodológica, optamos pela rede significações (Rossetti-Ferreira, 2004) que tem seus pressupostos fundamentados na teoria histórico-cultural, que compreende os processos de desenvolvimento humano como atos de significação constituídos por múltiplas interações estabelecidas social e culturalmente pelos sujeitos durante toda a vida. A organização e análise dos dados ocorreram por meio dos movimentos, cenários e atores; as práticas curriculares inclusivas na/da escola: a SRM e a sala de aula comum em seus encontros e desencontros; a preocupação com o desenvolvimento psicomotor da criança; o brincar versus a aquisição da leitura e escrita; o diálogo entre o currículo da SRM e a sala de aula comum e os encontros colaborativos com os professores de educação especial, com as pedagogas e com as professoras regentes do CMEI. Algumas considerações importantes se destacam, entre as quais: a falta de formação e desconhecimento por parte dos professores de educação especial sobre a proposta curricular da educação infantil e práticas pedagógicas descontextualizadas e fragmentadas desenvolvidas na SRM, que dificultam a ação complementar ao trabalho da classe comum. Para as professoras das salas de atividades o AEE é viável na escola de educação infantil, mas não somente na SRM, concordam que deve haver o atendimento educacional especializado no turno em que a criança esteja matriculada; que ele pode ajudar na inclusão da criança público alvo da educação especial, por meio de práticas sociais e culturais lúdicas, linguísticas e intelectuais. Concluímos que as professoras desejam um AEE dinâmico, interlocutor, que se movimente na escola como um todo.
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Com a Constituição da República Federativa do Brasil (1988), a intersetorialidade imprimiu nas políticas públicas de educação e seguridade social uma construção e uma operacionalidade mais articuladas e interdependentes. Entre as leis e portarias interministeriais, destaca-se o Programa Benefício de Prestação Continuada na Escola, que atende pessoas com deficiência de zero a dezoito anos de idade. Nesta pesquisa, questionam-se as interfaces entre as políticas públicas da educação especial e da seguridade social. São objetivos da pesquisa: analisar as interfaces das políticas públicas sociais – educação especial e seguridade social – no que se refere à garantia de direitos à educação de crianças com deficiência ou Transtornos Globais do Desenvolvimento, entre zero e cinco anos, no município de Vitória, Estado do Espírito Santo; identificar como se configuram as interdependências entre profissionais da educação especial e da seguridade social e os familiares (pais ou responsáveis) dessas crianças perante seus processos educacionais; compreender os diferentes movimentos entre as instituições de educação e da seguridade social e suas implicações para a inclusão escolar das crianças com deficiência ou Transtorno Global do Desenvolvimento; analisar como os profissionais da educação e da seguridade social lançam perspectivas para os processos de inclusão escolar e estabelecem diálogo com a família acerca da educação dessas crianças. Esta é uma pesquisa de natureza qualitativa, estudo de caso com coleta de dados empíricos e bibliográficos, na qual foram sujeitos: mães de três crianças de três Centros Municipais de Educação Infantil de Vitória; professoras da sala de atividades e de educação especial, pedagogas e diretoras; técnicos das Secretarias Municipais de Vitória: Educação, Saúde e Assistência Social e do Instituto Nacional do Seguro Social. As técnicas empregadas para coleta de dados foram a entrevista o grupo focal e o diário de itinerância. Foram procedimentos adotados para o registro dos dados a audiogravação de entrevistas e de grupos focais e anotações em diário de itinerância. Os dados foram organizados em cinco categorias de análise, produzidas por meio das narrativas dos familiares e dos profissionais participantes da pesquisa. Os conceitos de Norbert Elias, interdependência e configuração, relação de poder – estabelecidos e outsiders –, processos sociais e relação entre sociedade e Estado (balança do poder) contribuíram para compreender os dados, por serem observados nas categorias produzidas. Os resultados apontam para a fragilidade de Global do Desenvolvimento, no município de Vitória. Revelam, ainda, uma inconsistência de fluxos de referência e contrarreferência e lacunas na dimensão técnica e operativa para as interfaces das políticas públicas intersetoriais com práticas profissionais que cumpram o papel político conforme outorga a legislação federal e municipal. As considerações se ampliam para discussões entre o instituído e o instituinte – políticas públicas e práticas profissionais – que priorizem a efetivação da intersetorialidade diante das demandas do público investigado com vista à garantia dos direitos de acesso a uma educação de qualidade.
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O estudo assume como problema de investigação analisar as contribuições da Comunicação Alternativa e Ampliada (CAA) aos processos comunicativos de alunos sem fala articulada no contexto da escola, destacando nesses processos o papel potencializador dos interlocutores. Fundamenta-se na abordagem de linguagem e na noção de enunciado discutidas por Bakhtin e nas contribuições de Vigotski sobre a relação entre desenvolvimento e aprendizagem, postulando que a aquisição e o desenvolvimento da linguagem ocorrem no curso das aprendizagens, ao longo da vida. As análises e reflexões empreendidas evidenciam uma discussão acerca da linguagem que se desloca da dimensão orgânica para a dimensão da constituição do sujeito como humano. Sob essa visão, outros conceitos, como os de língua, fala, interação verbal, dialogia, enunciação, aprendizagem e desenvolvimento são problematizados e também considerados como elementos fundantes e presentes nas relações comunicativas entre os sujeitos sem fala articulada e seus interlocutores. Na primeira etapa, o estudo busca conhecer as formas organizativo-pedagógicas de cinco Secretarias Municipais de Educação da Região Metropolitana de Vitória e da Secretaria de Estado da Educação no que diz respeito à identificação dos alunos com Paralisia Cerebral, sem fala articulada, ao acompanhamento técnico-pedagógico e à formação de professores que atuam na Educação Especial. Na segunda etapa, objetiva conhecer a processualidade da organização do trabalho pedagógico instituída nos contextos escolares e investiga os processos comunicativos em/com dois alunos com severos comprometimentos motores e de fala em duas escolas de Ensino Fundamental, localizadas no município de Serra e de Vitória. Nesta etapa, opta pela pesquisa- ação colaborativo-crítica por contribuir, teórica e metodologicamente, para sustentar os fazeres individuais e coletivos nos lócus de investigação. Os resultados revelam que, institucionalmente, ainda não se conhece quem são e quantos são os alunos com Paralisia Cerebral sem fala articulada no contexto de suas reais necessidades. Esse desconhecimento é atribuído pelas gestoras das Secretarias Municipais de Educação investigadas ao considerarem que, via de regra, são tomadas apenas as informações do Educacenso-INEP. As identificações pontuais, quando ocorrem, são decorrentes de estratégias internas adotadas, sendo uma delas o assessoramento pedagógico das equipes às escolas. No que tange ao ensino, à aprendizagem e à avaliação, o estudo constata que são atravessados por concepções equivocadas sobre os sujeitos com Paralisia Cerebral sustentadas, sobretudo, pela baixa expectativa e pelo pouco “esforço” quanto à sua escolarização. Constata também que o uso dos recursos de CAA potencializa os processos comunicativos dos alunos investigados e, movimentados pela linguagem, possibilita-lhes enunciar e fixar posições, opiniões e decisões, assegurando-lhes mais autonomia e fluidez do processo comunicacional. As formas de mediação dos interlocutores assim como as dinâmicas dialógicas por eles utilizadas com os alunos se constituem como elementos importantes nos processos de comunicação e interação. A espera do outro, o apoio e o incentivo à reformulação daquilo que se quer expressar, as modificações e alterações no jogo dialógico são exemplos dessa mediação. Quanto às ações de reorganização do trabalho pedagógico, o estudo registra maior articulação e colaboração entre professores da classe, professora da Educação Especial e estagiária no planejamento das aulas, dos conteúdos, com a inserção no notebook para um dos alunos; o uso das pranchas de comunicação, por ambos os alunos e seus interlocutores, como ação inovadora nos contextos escolares; a realização de atividades pelos alunos, com gradativa autonomia, a partir da disponibilização de recursos de TA/CAA (pasta de conteúdos temáticos, figuras imantadas, quadro metálico, ponteira, plano inclinado, notebook); a proposição de ações intencionais de alfabetização, a partir da reorganização de espaços-tempos no cotidiano da escola. Conclui que as discussões teóricas e práticas das questões relacionadas com a linguagem, com os processos cognitivos e com o uso de recursos de TA/CAA alavancam mudanças na concepção dos profissionais das escolas pesquisadas que, ainda, sob uma visão reducionista quanto às formas de comunicação e de interação verbal, “impõem” limites à escolarização dos alunos com deficiência.