971 resultados para Stein, Gertrude
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OBJETIVO: Analisar citofotometricamente a expressão do marcador de densidade microvascular CD-34 e de apoptose caspase-3 no carcinoma epidermóide de esôfago, e correlacionar os marcadores entre si. MÉTODOS: Análise imunoistoquímica de 29 peças cirúrgicas de carcinomas epidermóides de esôfago, baseada nos índices de marcagem dos anticorpos CD-34 e caspase-3, utilizando-se sistema de citofotometria computadorizada. Comparou-se a expressão quantitativa destes marcadores, a relação entre eles, a relação com a idade dos pacientes, tamanho das lesões e classificação TNM. RESULTADOS: O valor da mediana do índice de marcagem do CD-34 foi de 72,6% e o da caspase-3 de 96,5%. Não se obteve significância estatística na correlação destes marcadores com o tamanho tumoral ou com a idade dos pacientes. Houve discreta tendência à correlação positiva entre o CD-34 e a classificação TNM. O marcador caspase-3, apesar de apresentar maior índice de marcagem que o CD-34 nestes tumores, não revelou nenhuma correlação com as variáveis estudadas. A correlação entre o CD-34 e a caspase-3 apresentou tênue tendência positiva. CONCLUSÃO: Ambos os marcadores têm boa expressão no carcinoma epidermóide de esôfago, onde o CD-34 tem menor expressividade que a caspase-3 e os mesmos não apresentam correlação entre si.
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OBJETIVO: Estudar se a prevalência da deficiência de vitamina D em indivíduos com úlcera de perna de causa venosa é maior do que em população controle. MÉTODOS: Estudaram-se os níveis séricos de 25-OH-vitamina D por quimioluminescência em 27 portadores de úlcera venosa crônica e 58 controles do Hospital Universitário Evangélico de Curitiba. RESULTADOS: Os níveis de 25-OH-vitamina D3 eram inferiores a 8 ng/dl em 11,1% dos pacientes com úlcera e 3,4% dos controles; entre 8 e 20 ng/dl em 46,1% dos pacientes com úlcera e 25,8% dos controles; entre 21 e 30 ng/dl em 22.2% dos pacientes com úlcera e 27,5% dos controles e acima de 30 ng/dl em 43,1% dos controles e 18,5% dos pacientes com úlcera (p=0,04). CONCLUSÃO: Existe aumento de prevalência de deficiência de vitamina D em pacientes com úlceras venosas crônicas de pernas.
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PURPOSE: to compare the blood pressure and oxygen consumption (VO2) responses between pregnant and non-pregnant women, during cycle ergometer exercise on land and in water. METHODS: ten pregnant (27 to 29 weeks of gestation) and ten non-pregnant women were enrolled. Two cardiopulmonary tests were performed on a cycle ergometer (water and land) at the heart rate corresponding to VO2, over a period of 30 minutes each. Exercise measurements consisted of recording blood pressure every five minutes, and heart rate and VO2 every 20 seconds. Two-way ANOVA was used and α=0.05 (SPSS 17.0). RESULTS: there was no difference in cardiovascular responses between pregnant and non-pregnant women during the exercise. The Pregnant Group demonstrated significant differences in systolic (131.6±8.2; 142.6±11.3 mmHg), diastolic (64.8±5.9; 74.5±5.3 mmHg), and mean blood pressure (87.0±4.1; 97.2±5.7 mmHg), during water and land exercise, respectively. The Non-pregnant women Group also had a significantly lower systolic (130.5±8.4; 135.9±8.7 mmHg), diastolic (67.4±5.7; 69.0±10.1 mmHg), and mean blood pressure (88.4±4.8; 91.3±7.8 mmHg) during water exercise compared to the land one. There were no significant differences in VO2 values between water and land exercises or between pregnant and non-pregnant women. After the first five-minute recovery period, both blood pressure and VO2 were similar to pre-exercise values. CONCLUSIONS: for pregnant women with 27 to 29 weeks of gestation, water exercise at the heart rate corresponding to VO2 is physiologically appropriate. These women also present a lower blood pressure response to exercise in water than on land.
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O perfil hematológico sanguíneo foi determinado em três populações de Ctenomys lami, em áreas denominadas A e B, impactadas pela bovinocultura, e C, sem impacto antrópico, ambas no sul do Brasil. Sessenta e dois animais foram coletados ao total. Os valores de hematócrito (Ht), hemoglobina (Hb) e eritrócitos apresentaram diferenças significativas entre machos e fêmeas. Os valores médios de Ht e a Hb encontrados na espécie foram mais baixos em comparação com os de outras espécies de roedores subterrâneos, podendo estes valores estarem relacionados ao habitat de forrageio ou às características do solo. Também foram encontradas diferenças significativas nas médias de hemoglobina, CHCM e linfócitos em animais das áreas A e B em relação à área C. O valor da média dos hematócritos dos animais entre as áreas foi mais elevado nas áreas A e B, porém significativamente diferentes entre A e C. Algumas dessas alterações sugerem a relação dos valores encontrados com o estresse dos animais em relação a áreas impactadas. Variações significativas no VCM foram encontradas entre os animais das áreas A e C, e também nas plaquetas destes entre as áreas A e B. Não foram observados Corpúsculo de Kurloff no sangue dos animais analisados. Os valores hematológicos encontrados nesses espécimes de Ctenomys lami fornecem informações importantes sobre a espécie e podem ser úteis em outras pesquisas.
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Constituiu o objetivo deste estudo a taxonomia das algas perifíticas (exceto Bacillariophyceae) dominantes em três substratos naturais, Eichhornia azurea Kunth, Nymphaea amazonum Mart. & Zucc. e Oxycaryum cubense (Poepp. & Kunth) Lye, em um ambiente semilótico (Ressaco do Pau Véio), na planície de inundação do Alto Rio Paraná. Considerou-se apenas os táxons com freqüência de ocorrência acima de 75% das amostras, excetuando-se as diatomáceas. Trinta e um táxons foram descritos, ilustrados e medidos, distribuídos nas classes: Chlorophyceae (3), Cryptophyceae (1), Cyanobacteria (14 taxa), Zygnemaphyceae (7), Euglenophyceae (2) e Xanthophyceae (4). Vinte e três espécies consistiram em primeiros registros taxonômicos para a planície do Alto Rio Paraná: Chamaesiphon investiens Skuja, Geitleribactron subaequale (Geitler) Komárek, Chroococcus limneticus Lemmerm., C. minimus (Keissler) Lemmerm., C. minor (Kütz.) Nägeli, Aphanothece microscopica Nägeli, Phormidium molle (Kütz.) Gomont, Leptolyngbya angustissima (West & G.S. West) Anagn. & Komárek, L. foveolarum (Rabenhorst ex Gomont) Anagn. & Komárek e Pseudanabaena frigida (Fritsch) Anagn. (Cyanobacteria); Characium ensiforme Hermann, C. ornithocephalum A. Braun e Desmodesmus brasiliensis (Bohlin) E. Hegewald (Chlorophyceae); Cosmarium abbreviatum Racib., C. bireme Nordst., C. pseudopyramidatum Lundell, C. subadoxum Grönblad, C. trilobulatum Reinsch, Gonatozygon pilosum Wolle and Staurastrum forficulatum Lundell (Zygnemaphyceae); Trachelomonas hispida (Perty) Stein emend. Deflandre (Euglenophyceae); Cryptomonas tenuis Pascher (Cryptophyceae) e Characiopsis sphagnicola Pascher (Xanthophyceae).
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Results of subgroup analysis (SA) reported in randomized clinical trials (RCT) cannot be adequately interpreted without information about the methods used in the study design and the data analysis. Our aim was to show how often inaccurate or incomplete reports occur. First, we selected eight methodological aspects of SA on the basis of their importance to a reader in determining the confidence that should be placed in the author's conclusions regarding such analysis. Then, we reviewed the current practice of reporting these methodological aspects of SA in clinical trials in four leading journals, i.e., the New England Journal of Medicine, the Journal of the American Medical Association, the Lancet, and the American Journal of Public Health. Eight consecutive reports from each journal published after July 1, 1998 were included. Of the 32 trials surveyed, 17 (53%) had at least one SA. Overall, the proportion of RCT reporting a particular methodological aspect ranged from 23 to 94%. Information on whether the SA preceded/followed the analysis was reported in only 7 (41%) of the studies. Of the total possible number of items to be reported, NEJM, JAMA, Lancet and AJPH clearly mentioned 59, 67, 58 and 72%, respectively. We conclude that current reporting of SA in RCT is incomplete and inaccurate. The results of such SA may have harmful effects on treatment recommendations if accepted without judicious scrutiny. We recommend that editors improve the reporting of SA in RCT by giving authors a list of the important items to be reported.
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Preterm delivery is the main cause of neonatal death and ultrasonographic cervical assessment has been shown to be more accurate than digital examination in recognizing a short cervix. This is a cross-sectional study, involving 1131 women at 22-24 weeks of pregnancy, designed to determine the distribution of cervical length and to examine which variables of demographic characteristics and obstetric history increase the risk of a short cervix (15 mm or less). The distribution of maternal demographic and obstetric history characteristics among patients with cervical length £15 mm was analyzed and compared to the findings for the general population. Risk ratios (RR) between subgroups were generated from this comparison. Median cervical length was 37 mm and in 1.5% of cases it was 15 mm or less. The proportion of women with a short cervix (<=15 mm) was significantly higher among patients with a low body mass index (RR = 3.5) and in those with previous fetal losses between 16-23 weeks (RR = 33.1) or spontaneous preterm deliveries between 24-32 weeks (RR = 14.1). We suggest that transvaginal sonographic measurement of cervical length be performed as part of a routine midtrimester ultrasound evaluation. There are specific variables of demographic characteristics and obstetric history which increase the risk of detecting a short cervix at 22-24 weeks.
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Wheezing associated with respiratory viral infections in infancy is very common and results in high morbidity worldwide. The Th1/Th2 pattern of immune response in these patients remains unclear and previous studies have shown controversial results. The aim of the present study was to compare the type of Th1/Th2 cytokine response between infants with acute bronchiolitis, recurrent wheezing and upper respiratory infections from a developing country. Infants younger than 2 years of age admitted to Hospital São Lucas, Porto Alegre, RS, Brazil, between May and November 2001, with an acute episode of wheezing associated with viral respiratory infection were selected. Subjects with upper respiratory infections from the emergency department were selected for the control group. Interferon-gamma (IFN-gamma) and interleukin-4 (IL-4) levels from nasal aspirates were determined by ELISA from peripheral mononuclear cell cultures. Twenty-nine subjects with acute bronchiolitis, 18 with recurrent wheezing and 15 with upper respiratory infections were enrolled. There were no differences in family history of atopy or parental smoking between groups. Oxygen requirement was similar for the acute bronchiolitis and recurrent wheezing groups. The percentage of positive tests for the cytokines studied and the IFN-gamma/IL-4 ratio was similar for all groups. Comparison of the polarized Th1/Th2 cytokine results for the various groups showed no specific pattern of cytokine production. Infants with wheezing from a developing country do not show any specific predominant pattern of Th1/Th2 cytokine production, suggesting that multiple factors may be involved in the pathogenesis of this illness.
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The objective of the present study was to assess the role of the 5-HT2A/2C receptor at two specific brain sites, i.e., the dorsal periaqueductal gray matter (DPAG) and the medial septal (MS) area, in maternal aggressive behavior after the microinjection of either a 5-HT2A/2C receptor agonist or antagonist. Female Wistar rats were microinjected on the 7th postpartum day with the selective agonist alpha-methyl-5-hydroxytryptamine maleate (5-HT2A/2C) or the antagonist 5-HT2A/2C, ketanserin. The agonist was injected into the DPAG at 0.2 (N = 9), 0.5 (N = 10), and 1.0 µg/0.2 µl (N = 9), and the antagonist was injected at 1.0 µg/0.2 µl (N = 9). The agonist was injected into the medial septal area (MS) at 0.2 (N = 9), 0.5 (N = 7), and 1.0 µg/0.2 µl (N = 6) and the antagonist was injected at 1.0 µg/0.2 µl (N = 5). For the control, saline was injected into the DPAG (N = 7) and the MS (N = 12). Both areas are related to aggressive behavior and contain a high density of 5-HT receptors. Non-aggressive behaviors such as horizontal locomotion (walking) and social investigation and aggressive behaviors such as lateral threat (aggressive posture), attacks (frontal and lateral), and biting the intruder were analyzed when a male intruder was placed into the female resident's cage. For each brain area studied, the frequency of the behaviors was compared among the various treatments by analysis of variance. The results showed a decrease in maternal aggressive behavior (number of bites directed at the intruder) after microinjection of the agonist at 0.2 and 1.0 µg/0.2 µl (1.6 ± 0.7 and 0.9 ± 0.3) into the DPAG compared to the saline group (5.5 ± 1.1). There was no dose-response relationship with the agonist. The present findings suggest that the 5-HT2A/2C receptor agonist has an inhibitory effect on maternal aggressive behavior when microinjected into the DPAG and no effect when microinjected into the MS. Ketanserin (1.0 µg/0.2 µl) decreased locomotion when microinjected into the DPAG and MS, but did not affect aggressive behavior. We interpret these findings as evidence for a specific role of 5-HT2A/2C receptors in the DPAG in the inhibition of female aggressive behavior, dissociated from those on motor activity.
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The role of airway inflammation in ventilated preterm newborns and the risk factors associated with the development of chronic lung disease are not well understood. Our objective was to analyze the association of the airway inflammatory response in ventilated preterm infants by serial measurements of TNF-a and IL-10 in tracheobronchial lavage (TBL) with perinatal factors and lung function measured early in life. A series of TBL samples were collected from ventilated preterm infants (less than 32 weeks of gestational age) and concentrations of TNF-a and IL-10 were measured by ELISA. Pulmonary function tests were performed after discharge by the raised volume rapid compression technique. Twenty-five subjects were recruited and 70 TBL samples were obtained. There was a significant positive association between TNF-a and IL-10 levels and length of time between the rupture of the amniotic membranes and delivery (r = 0.65, P = 0.002, and r = 0.57, P < 0.001, respectively). Lung function was measured between 1 and 22 weeks of corrected age in 10 patients. Multivariable analysis with adjustment for differences in lung volume showed a significant negative association between TNF-a levels and forced expiratory flow (FEF50; r = -0.6; P = 0.04), FEF75 (r = -0.76; P = 0.02), FEF85 (r = -0.75; P = 0.03), FEF25-75 (-0.71; P = 0.02), and FEV0.5 (r = -0.39; P = 0.03). These data suggest that TNF-a levels in the airways during the first days of life were associated with subsequent lung function abnormalities measured weeks or months later.
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Um dos principais entraves ao desenvolvimento da indústria de processamento mínimo de frutas e hortaliças em diversas partes do mundo está associado à significativa quantidade de resíduos orgânicos que são gerados pela atividade. Em vista disso, este trabalho teve como objetivo estudar alternativas para o aproveitamento das cascas e das sobras de polpa de melões minimamente processados. Da casca foram desenvolvidos três produtos, compota, doce e doce glaceado; e com as sobras de polpa foram elaboradas geléias. Os produtos elaborados foram avaliados quanto à composição centesimal e sensorialmente, usando escala hedônica de 9 pontos, e contou com a participação de 30 provadores não treinados. Através dos resultados, constatou-se que os produtos obtidos a partir da casca apresentaram maiores teores de cinzas, proteína e fibra alimentar. O teste sensorial indicou que todos os produtos elaborados, com exceção do doce, obtiveram aceitabilidade por parte dos julgadores, com índices superiores a 80%.
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Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da aplicação de película à base de alginato de sódio em diferentes concentrações na conservação pós-colheita de uva 'Itália' armazenada sob refrigeração. Cachos de uva 'Itália' colhidos em Pirapora (SP) foram selecionados, previamente higienizados com solução de álcool etílico a 30%, imersos em solução de cloreto de cálcio a 0,6% por 2 minutos e, em seguida, em emulsão de alginato de sódio a 0,25; 0,50; 0,75 e 1,00%, antes de serem mantidos sob refrigeração (4 ± 0,7 °C; 49,5% UR) por 29 dias. Avaliou-se a cada sete dias a porcentagem de perda de peso dos cachos, a coloração, a textura, os teores de Sólidos Solúveis (SS), de Acidez Titulável (AT) e de ácido ascórbico, o ratio (SS/AT), o pH e o teor de umidade das bagas. As bagas também foram avaliadas quanto à aceitação por 30 provadores não treinados. O tratamento com alginato a 1,00% proporcionou melhor eficiência quanto à perda de massa, manutenção da textura, teores de umidade e de sólidos solúveis, além de propiciar menor intensidade no escurecimento das bagas. As bagas tratadas com película de alginato a 0,75% mostraram-se mais verdes, mais ácidas e com menor ratio. Ao longo de todo o período, todas as bagas tratadas com alginato foram bem aceitas pelos provadores. A cobertura com alginato a 1% mostrou-se mais eficiente na conservação da uva 'Itália'.
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A busca pela longevidade e a procura por alimentos mais saudáveis fizeram com que os consumidores se tornassem cada vez mais exigentes. Diante disso, procurou-se estabelecer o comportamento de compra dos consumidores de melão no Mercado Municipal de Piracicaba (SP) através do método de Desdobramento da Função Qualidade (QFD) e, com base nas respostas obtidas nos questionários aplicados, traçou-se o perfil dos consumidores, destacando-se suas preferências, costumes, reclamações e exigências. Verificou-se que é a mulher que realiza as compras do melão, com preferência pelo consumo na forma in natura. Encontrou-se insatisfação de 42,8% dos entrevistados quanto à qualidade do melão, sendo o sabor aguado a principal causa de descontentamento. Logo, a qualidade do melão não correspondia àquela indicada pelos consumidores (casca sem defeitos, coloração amarela característica da variedade, textura firme, suculento, de preço acessível, garantia de qualidade e gosto doce). Diante da insatisfação dos consumidores e considerando-se que o melão é consumido preferencialmente in natura, deve-se atentar para a preservação da sua aparência e qualidade sensorial. A opinião dos consumidores deve ser considerada na tentativa de identificar os pontos que devem ser melhorados dentro da cadeia de comercialização a fim de minimizar as perdas e promover a melhoria e a manutenção da qualidade do produto final.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar as alterações nos principais atributos sensoriais de abacaxis 'Pérola' em quatro estádios de maturação durante o armazenamento à temperatura ambiente. A cada dois dias avaliaram-se a aparência, o odor, o sabor e a textura de frutos de abacaxi 'Pérola' nos estádios de maturação, "verde", "pintado", "colorido" e "amarelo", adquiridos na CEAGESP (SP) e armazenados à temperatura ambiente (23,4 ± 1,7 °C; 70% UR), por 6 dias. O estádio de maturação afetou a qualidade sensorial do abacaxi. A qualidade sensorial foi afetada negativamente pelo estádio de maturação, atingindo maior grau de qualidade nos pontos "pintado" e "colorido".
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Este estudo teve como objetivo traçar o perfil sensorial ao longo do período de armazenamento e determinar a aceitação global de melões amarelos minimamente processados (submetidos a tratamentos químicos) e os impactos desse processamento sobre a aceitação do produto pelo consumidor. Frutos selecionados, lavados e sanificados foram minimamente processados em forma de cubos, divididos em quatro lotes que constaram de: testemunha, tratados com solução de cloreto de cálcio (1%), tratados com ácido ascórbico (1%) e revestidos com alginato de sódio (1%). Esses cubos foram acondicionados em bandejas de tereftalato de polietileno (PET) com tampa e armazenados a 5 ± 1 ºC e 73 ± 5% UR por um período de 8 dias. No 1º, 3º, 5º e 8º dias após o processamento, os melões foram avaliados sensorialmente, utilizando a Análise Descritiva Quantitativa (ADQ), por uma equipe de 8 provadores treinados. O teste de aceitação pelo consumidor foi conduzido em laboratório, com 50 provadores não treinados, utilizando as escalas: hedônica e de intenção de compra; além da frequência de consumo. A ADQ mostrou que os tratamentos testados não apresentaram efeito no prolongamento da vida útil dos melões amarelos minimamente processados. Os descritores que mais traduziram a qualidade do fruto submetido aos tratamentos químicos testados foram: aparência de fresco e brilhante; odor de fresco e característico; sabor ácido, salgado, amargo, fresco, característico, adstringente, aguado e estranho. O teste com os consumidores indicou que os melões tratados com cloreto de cálcio e com ácido ascórbico foram os mais aceitos pelos provadores e revelou que não houve diferença quanto à intenção de compra.