998 resultados para Sistemas de saúde
Resumo:
CRUZ, Rodolfo Reyes. Melhoria da Atenção aos Hipertensos e/ou Diabéticos UBS de Cotiporã, Cotiporã / RS. 92f. – Trabalho de conclusão de curso Programa de Pós-Graduação em Saúde de Família - Modalidade à Distância. Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2015. A hipertensão arterial sistêmica (HAS) e o DM são responsáveis pela primeira causa de mortalidade e de hospitalizações no Sistema Único de Saúde (SUS) e representam, ainda, mais da metade do diagnóstico primário em pessoas com insuficiência renal crônica submetida à diálise. As complicações agudas e crônicas do diabetes e hipertensão causam alta morbimortalidade, acarretando altos custos para os sistemas de saúde, pelo que é importante manter os cuidados dos usuários que sofrem destas doenças. O presente trabalho de conclusão de curso caracteriza-se como a apresentação de uma intervenção típica em Atenção Primária à Saúde na UBS de Cotiporã, em Cotiporã, RS, Brasil. A intervenção se desenvolveu em dez e seis semanas e teve como objetivo melhorar a atenção aos adultos com Hipertensão Arterial Sistêmica e/ou Diabetes Mellitus, sob orientações das proposições do Ministério da Saúde, apoiados nos Protocolos do Ministério da Saúde sobre HAS e DM 2013 e por meio do curso de especialização em Saúde da Família da Universidade Federal de Pelotas dentro dos eixos temáticos de qualificação da prática clinica, engajamento público, monitoramento e avaliação e organização da gestão do serviço. A Unidade de Saúde é rural e está estruturada sobre um antigo hospital do município Cotiporã, RS. A intervenção emerge no momento em que o Serviço tem registros de monitoramento desatualizados e nem toda a população-alvo tem fichas espelho, a cobertura dos programas para usuários hipertensos 415 ( 67%) e diabéticos 63 ( 36%). Este é o contexto pré-intervenção. No indicador de cobertura do programa de atenção ao hipertenso na unidade de saúde obteve-se no mês 1 da intervenção 39,8% (237), no mês 2 46,6% (278), no mês 3 85,9% (512) e no mês 4 96,5% (575). No indicador de cobertura do programa de atenção ao diabético no mês 1 desenvolveu-se 34% (50), no mês 2 36,7% (54), no mês 3 52,2% (60) e no mês 4 69,6% (101).Nas comunidades foram feitas atividades de promoção da saúde relacionadas com as doenças crônicas não-transmissíveis, como a HAS e DM, inclusive divulgadas pela radio local. Os resultados mostraram que os usuários antes da intervenção tinham distanciamento sobre o conhecimento da doença de base, o que fragilizava o processo do autocuidado. Com a intervenção, percebemos uma melhoria significativa, tanto no nível de conhecimento, como aplicação adequada na adoção de estilos de vida saudáveis, cumprimento regular e estável dos tratamentos prescritos, com consequente melhora da qualidade de vida e uma ótima preparação para evitar os riscos e as complicações destas doenças.
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GARCIA, Lienys Sobrado. Melhoria da atenção à saúde da pessoa com hipertensão arterial sistêmica e/ou diabetes mellitus na UBS Santa Terezinha, Pelotas/RS. 2015. 88f. Trabalho de Conclusão de Curso (Curso de Especialização em Saúde da Família) - Departamento de Medicina Social, Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2015. A Hipertensão Arterial é a mais frequente das doenças cardiovasculares e o principal fator de risco para as complicações mais comuns como acidente vascular cerebral e infarto agudo do miocárdio, além da doença renal crônica terminal (BRASIL, 2013). O Diabetes Mellitus configura-se hoje uma epidemia mundial, traduzindo-se em grande desafio para os sistemas de saúde de todo o mundo. Segundo o Ministério da Saúde (2013), a cada dez segundos, uma pessoa morre no mundo em consequência das complicações do diabetes. Pelo menos, uma em cada dez mortes entre adultos de 35 a 64 anos no mundo por conta da doença. No Brasil é estimado que existam cerca de 11 milhões de portadores de diabetes, sendo que 7,5 milhões já sabem que tem a doença. Em todo o mundo, há 246 milhões de pessoas com diabetes. Tendo em vista que estas doenças constituem um problema mundial, e devido a necessidade de melhorar a cobertura deste programa, a equipe escolheu realizar a intervenção, com o objetivo de melhorar a atenção à saúde da pessoas com hipertensão arterial sistêmica e/ou diabetes mellitus na UBS Santa Teresinha. Considerando-se para a intervenção aumento da cobertura e da adesão, qualificação da atenção, registro das informações, mapeamento dos usuários de risco cardiovascular e promoção saúde. Utilizaram-se como referências os protocolos 36 e 37 do Ministério da Saúde (MS) e os instrumentos disponibilizados pelo curso: as fichas-espelho e a planilha de coleta de dados digital. Na área adstrita há 6.876 usuários, sendo estimados 1.537 com hipertensão e 439 com diabetes para uma cobertura de 28% em ambos, pois, eram acompanhadas 434 e 121 pessoas respectivamente. A intervenção foi realizada com 284 pessoas com hipertensão e 84 com diabetes, alcançando a cobertura de 54,3% de usuários hipertensos cadastrados no programa e 65,1% de usuários diabéticos cadastrados. Em relação à qualidade do serviço atingiu-se 100% de hipertensos e diabéticos com exames clínicos, 95,8% (272) dos hipertensos, 98,8% (83) dos diabéticos com exames complementares e com estratificação de risco cardiovascular, 100% de atividades de educação em saúde. Entretanto, a Saúde Bucal se mantém precária dadas as circunstâncias do processo de trabalho, sendo avaliados com relação a necessidade de atendimento odontológico 233 (82%) para hipertensos e 75 (89,3%) para diabéticos. A ação programática voltada aos hipertensos e/ou diabéticos foi incorporada a rotina da unidade. E embora tenhamos limitações da infraestrutura e da demora no retorno dos resultados de exames, pois, foi possível alcançar melhorias no atendimento aos usuários hipertensos e diabéticos cadastrados no programa.
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RODRIGUEZ, ORLANDO PEREZ. Melhoria da Atenção à Pessoa com Hipertensão e/ou Diabetes na UBS Vila Kolping, Batalha/PI. 2015. 80f. Trabalho de Conclusão de Curso (Curso de Especialização em Saúde da Família) - Departamento de Medicina Social, Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, Ano 2015. A hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é a mais frequente das doenças cardiovasculares e quando é acompanhada pela Diabetes Mellitus (DM), tende a trazer complicações aos indivíduos nestas condições. A carga de doença representada pela morbimortalidade devido à essa enfermidade é muito alta e por isso a HAS é considerada um problema de saúde pública no Brasil e no mundo. A DM configura-se como uma epidemia mundial, traduzindo-se em grande desafio para os sistemas de saúde de todo o mundo. Com o objetivo de melhorar a atenção a saúde dos usuários hipertensos e diabéticos, realizou se uma intervenção na Unidade Básica de Saúde (UBS) Vila Kolping, no município Batalha PI, durante 16 semanas. Para isso foram coordenadas ações nos quatro eixos temáticos do curso sendo eles, monitoramento e avaliação, organização e gestão do serviço, engajamento público e qualificação da pratica clínica. Foram utilizados prontuários, fichas espelhos e planilha eletrônica de coleta de dados, além do Manual de Hipertensão e Diabetes do Ministério da Saúde. Os resultados evidenciaram que 379 usuários hipertensos foram cadastrados, o que representa 58,1% e 100 usuários diabéticos, o que corresponde a 62,1%; realizamos exame clínico apropriado em 99,7% dos hipertensos e em 99% dos diabéticos; além disso 99,5% dos hipertensos e o 99% dos diabéticos tiveram ficha de acompanhamento atualizada e foi realizada busca ativa a 100% dos hipertensos e diabéticos. Evidenciamos ainda que 96,8% dos hipertensos e 94% dos diabéticos, estão com estratificação do risco cardiovascular em dia, e 100% dos hipertensos e diabéticos receberam orientação nutricional sobre alimentação saudável, sobre a importância de prática regular de atividade física, sobre os riscos do tabagismo e sobre a importância de uma correta higiene bucal. A intervenção demonstrou resultados satisfatórios em relação à melhoria na qualidade do atendimento dos hipertensos e diabéticos e organizou-se melhor o trabalho. Foi possível uma atualização constante dos registros, melhorou-se o acolhimento dos usuários alvo e as atividades foram implementadas na rotina de trabalho do serviço. Palavras-chave: atenção primária à saúde; saúde da família; doença crônica; hipertensão; diabetes mellitus.
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Resumo RODRIGUEZ, Osmel Chacon Rodriguez. Melhoria da atenção à saúde das pessoas com hipertensão arterial sistêmica e/ou diabetes mellitus na UBS/ESF Pedro Alves de Araújo, Porto/PI. 2015. 109f. Trabalho de Conclusão de Curso (Curso de Especialização em Saúde da Família) - Departamento de Medicina Social, Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2015. No Brasil são cerca de 17 milhões de pessoas com hipertensão arterial, 35% desses estão cada vez mais precoces. A carga de doenças representada pela morbimortalidade devida à doença é muito alta e por tudo isso a hipertensão arterial é um problema grave de saúde pública no Brasil e no mundo. Por outro lado, está o diabetes mellitus que se configura hoje como epidemia mundial, traduzindo-se em grande desafio para todos os sistemas de saúde de todo mundo. O envelhecimento da população, a urbanização crescente e a adoção de estilos de vida poucos saudáveis; tais como: sedentarismo, dieta inadequada e obesidade são os grandes responsáveis pelo aumento da incidência e prevalência do diabetes em todo o mundo. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi melhorar a atenção à saúde dos usuários com HAS e/ou com DM da UBS Pedro Alves de Araújo do município Porto, estado do Piauí. O projeto foi desenvolvido durante 12 semanas de intervenção, durante os meses de abril, maio e junho de 2015. Com a implementação do projeto de intervenção foi cadastrado 199 usuários com HAS e 82 usuários com DM, atingindo cobertura de 49% e 70,7%, respectivamente. Conseguimos melhorar a qualidade da atenção à saúde das pessoas com HAS e/ou DM em 100% deles, conseguimos melhorar a adesão ao programa, o registro das informações e mapeo do risco cardiovascular em 100% dos usuários com HAS e/ou DM cadastrados durante a intervenção e conseguimos garantir promoção em saúde em 100% dos usuários cadastrados ao longo do projeto; trabalhando com os seguintes eixos pedagógicos: monitoramento e avaliação, organização e gestão do serviço, qualificação da prática clínica e engajamento público. A intervenção propiciou o desenvolvimento de um trabalho multidisciplinar, um maior nível de conhecimento aos profissionais mediante as atividades de qualificação da prática clínica e promoveu o trabalho integrado da equipe de saúde com a comunidade, aumentando o engajamento público. Nossa equipe se manteve unidade, cumpriu os compromissos firmados. Destacamos-nos com a parceria com a comunidade, usuários e gestores municipais. Hoje, temos melhor controle acerca dos medicamentos da farmácia, exames complementares e realizamos grupos educativos. Palavras-chave: Atenção Primária à Saúde; Saúde da Família; Hipertensão Arterial Sistêmica; Diabetes Mellitus; Saúde Bucal.
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O Diabetes Mellitus configura-se hoje como uma epidemia mundial, traduzindo-se em grande desafio para os sistemas de saúde de todo mundo. O envelhecimento da população, a urbanização crescente e a adoção de estilos de vida pouco saudáveis como sedentarismo, dieta inadequada e obesidade são os grandes responsáveis pelo aumento da incidência e prevalência do diabetes em todo o mundo. Diante do exposto a equipe deve estar preparada para atender o paciente, pois a mesma possui um papel de educador, devendo promover ações voltadas para melhoria da qualidade de vida do paciente e também realizar a promoção da saúde, visando prevenir as complicações causadas pelo Diabetes Mellitus. Este trabalho foi realizado na área de abrangência da equipe da UBS Jurandyr Leitão, no município de Pará de Minas-MG. Seu objetivo foi elaborar um plano de intervenção baseado no Planejamento Estratégico Situacional (PES) de autoria Campos; Faria e Santos, (2010), com vistas à conscientização do paciente diabético sobre a doença.
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A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) configura-se hoje como uma epidemia mundial, traduzindo-se em grande desafio para os sistemas de saúde de todo o mundo. O envelhecimento da população, a urbanização crescente e a adoção de estilos de vida pouco saudável são os grandes responsáveis pelo aumento da incidência e prevalência do HAS em todo o mundo. Sabendo da gravidade dessa situação, a Estratégia de Saúde da Família (ESF) da zona urbana de Bom Sucesso/Minas Gerais, especificamente no PSF Faquines, formou se um grupo de educação em saúde para os hipertensos da área adscrita, com o único objetivo de verificar o impacto do controle dos fatores de risco na pressão arterial (PA), no período compreendido entre julho 2014 e abril do 2015. O projeto de intervenção contou com a participação dos profissionais da ESF da zona urbana (médico, enfermeira, técnica de enfermagem e agentes de saúde) juntamente com a psicóloga, nutricionista e profissional de educação física, com quem foram realizados encontros quinzenais nos três primeiros meses e que posteriormente passaram a ser mensais pelos seguintes seis meses, sem definição inicial do número máximo de participantes. Nesses encontros, ocorreram rodas de conversa e depoimentos, pós a capacitação dos profissionais. A intenção foi de melhorar o entendimento dos pacientes quanto à hipertensão, promovendo discussões a respeito da doença, relatos de vivências e informações através de palestras, vídeos, cartazes. Também foi estimulada a prática de atividade física através de um profissional de Educação Física e uma alimentação adequada através de uma nutricionista, que deram essas informações para estes pacientes. Inicialmente no caso do grupo controle se tinha um total de 32 pacientes com valores de PA elevados e 43 pacientes com valores normais e após o estudo teve como resultado o controle de só 2 pacientes. No caso do grupo experimental que antes do estudo tinha um total de 36 pacientes com pressão elevada e 39 com pressão normal teve uma grande variação, resultando em 11 pacientes com valores elevadas e 64 com valores normais, totalizando 25 pacientes com PA controlada. De acordo com esses resultados houve melhor compreensão em sentido geral sobre a HAS por parte dos participantes (pacientes), bem como maior interesse por mudança do estilo de vida, motivando os profissionais envolvidos a planejar e criar outro grupo para dar continuidade ao trabalho
Resumo:
Introdução às Condições Sensíveis de Atenção Ambulatorial, por meio do estudo do histórico, conceitos, atributos e modelos nacionais e internacionais. Áudio referente ao cenário 2 do exercício do curso.
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Introdução às Condições Sensíveis de Atenção Ambulatorial, através do estudo do histórico, conceitos, atributos e modelos nacionais e internacionais. Áudio referente ao cenário 4 do exercício do curso.
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Segundo a Organização Mundial de Saúde, melhorar a adesão ao tratamento pode ser o melhor investimento para gerenciar as condições crônicas de maneira efetiva. Os benefícios da adesão ao tratamento estendem-se aos pacientes, às famílias, aos sistemas de saúde e à economia do país. O paciente passa a ter a sua condição controlada, podendo, na maioria das vezes, manter uma vida normal e economicamente ativa, sem sobrecarregar família. O sistema de saúde economiza com a redução de internações emergenciais e intervenções cirúrgicas e a economia ganha com o aumento da produtividade. O objetivo desse estudo foi elaborar um projeto de intervenção para melhoria da adesão ao tratamento de doenças crônicas no PSF "Jardim Kennedy I", de Poços de Caldas, MG. A escolha deve-se ao fato de que as consultas médicas são cada vez mais rápidas e os pacientes não obtêm muitas informações sobre a medicação prescrita. Para o desenvolvimento do Projeto foi realizado um Planejamento Estratégico Situacional, bem como, uma revisão da literatura sobre a temática na Biblioteca Virtual em Saúde Scielo e Lilacs. Observou-se que a adesão do paciente ao tratamento de uma doença significa seguir o tratamento exatamente da forma que foi proposto, num compromisso entre o paciente e o profissional/equipe de saúde de colaborar ativamente com o projeto terapêutico. A clareza das recomendações, a exequibilidade, o desejo e a capacidade do paciente de cumprir as recomendações propostas são fundamentais para que um plano terapêutico tenha êxito. Mas é necessário que faça sentido para o indivíduo, sua família ou sua comunidade. Portanto, a orientação adequada ao usuário sobre o tratamento medicamentoso proporciona segurança ao usuário melhora a sua adesão ao tratamento, ajuda-o a controlar a sua doença, a ter mais participação no seu autocuidado, e, consequentemente, sua qualidade de vida.
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Ribeirão das Neves faz parte da região metropolitana de Belo Horizonte. Ela está situada a 32 km a noroeste da Capital e possui um número aproximado de 94.791 domicílios e 85.239 famílias.. Após análise da Equipe de Saúde da Família Veredas constatou-se um número elevado de pacientes com Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), com alta prevalência e baixas taxas de controle, e por isso foi considerado um dos problemas mais importantes da saúde pública, e a principal causa de mortalidade cardiovascular. É a doença crônica que ocasiona o maior número de consultas nos sistemas de saúde, e o seu controle representa um importante impacto a nível mundial, tanto econômico como social. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi elaborar um projeto de intervenção para diminuir o risco de complicações da Hipertensão Arterial nos pacientes residentes na área de abrangência da Equipe de Saúde da Família Vereda. Realizou-se a identificação dos problemas através de uma Estimativa Rápida, e após a priorização dos mesmos e identificação dos respectivos "nós críticos", se estabeleceu o plano, fundamentado no Planejamento Estratégico Situacional (PES). Foi realizada uma revisão de literatura a partir do banco de dados do Ministério da Saúde, Secretaria Municipal de Saúde de Ribeirão das Neves e sites de busca, como: Cientifica Electronic Library Online (Scielo), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). O projeto representa um grande desafio para nós, pois através de medidas de prevenção dos agravos conseguiremos diminuir a incidência da doença crônica não transmissível, assim como os riscos de complicações
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São apresentadas diferentes experiências e metodologias empregadas por registros informatizados de imunização (RII), no enfoque da saúde infantil. O levantamento bibliográfico abrangeu publicações de 1990 a 2006, existentes nas bases MEDLINE, SciELO, PubMed e EMBASE. Outros sítios eletrônicos de organizações nacionais e internacionais de saúde foram pesquisados. Em virtude da ausência de publicações sobre RII no Brasil, as fontes de informação foram a Coordenação Nacional e as Coordenações Estaduais do Programa Nacional de Imunizações, além do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde. Selecionaram-se apenas artigos que abordam RII em saúde infantil. Foram localizados 109 artigos publicados em 35 revistas especializadas. São apresentados aspectos históricos e conceituais, objetivos, funções, relevância e indicadores de desempenho e de custo-efetividade, além das próprias limitações dos RII, assim como experiências em países selecionados, inclusive no Brasil. Os RII integrados a outros sistemas de informação vêm sendo aplicados como importante instrumento para a identificação de populações com menor acesso ou adesão aos programas de vacinação e em sistemas de vigilância ativa de eventos adversos pós-vacina
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Este artigo trata dos questionamentos em relação à baixa capacidade dos governos para a formulação e implementação de políticas públicas, considerando particularmente alguns casos de gestão governamental em secretarias estaduais de saúde, sob a ótica de seus dirigentes. Trata-se de um estudo de casos múltiplos, 12 secretarias estaduais de Saúde, com níveis de análise imbricados. O método adotado foi a "análise de conteúdo" de discursos proferidos por dirigentes governamentais do setor saúde, acerca de seus modos e práticas de gestão, destacando os processos de formulação de políticas, tomada de decisões e implementação de programas. As evidências referem-se às características dos gestores e da gestão no âmbito estadual de governo, denotando-se algumas dificuldades e lacunas nos processos de formulação de políticas, no uso de tecnologias de planejamento e programação, na conformação dos sistemas de direção estratégica e na implementação das políticas governamentais de saúde, além de investimentos para a qualificação das práticas de gestão setorial, com gradual incremento na capacidade dos governos estaduais para a condução e implementação de suas políticas.
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OBJETIVO: Discutir as potencialidades do sistema de informação geográfico na análise do perfil epidemiológico, sociodemográfico e da organização dos serviços de saúde dirigidos aos povos indígenas. MÉTODOS: Foi efetuada a análise georreferenciada das notificações de tuberculose, malária e da mortalidade de 374.123 indígenas distribuídos em 36 Distritos Sanitários Especiais Indígenas em todo o Brasil. Definiu-se um gradiente da intensidade do risco de adoecimento indígena por tuberculose, malária e mortalidade infantil nos anos de 2000 a 2002, comparando-os com os coeficientes encontrados na população não indígena no mesmo período. RESULTADOS: O estudo mostrou que os dados previamente disponíveis são fragmentários, não possibilitando uma visão de conjunto das condições de vida e da situação de saúde dos grupos étnicos. A construção de gradientes de risco evidenciou coeficientes de incidência de tuberculose superiores em mais de 1.000 vezes àqueles encontrados para a população geral brasileira. O Índice Parasitário Anual médio de malária na população indígena superou em até 10 vezes os valores médios encontrados para a população não-indígena e o Coeficiente de Mortalidade Infantil variou entre 74,7/1.000 nascidos vivos em 2000 e 56,5/1.000 em 2001, superando em mais de 100% a média nacional para o período. CONCLUSÕES: O Sistema de Informação Geográfica se revela uma ferramenta útil para a gestão, possibilitando análises de situações sanitárias, avaliação de risco populacional, construção de cenários que viabilizem o planejamento de estratégias de intervenção nos diversos níveis, transitando com rapidez e eficiência entre macro e micro realidades.
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OBJETIVO: Descrever as características da mortalidade materna segundo Sistema de Informação sobre Mortalidade em relação a dados correspondentes a esses registros em outros sistemas. MÉTODOS: Estudo descritivo, com utilização dos dois sistemas de informações de dados vitais e do sistema hospitalar, para as 26 capitais estaduais e o Distrito Federal do Brasil, em 2002. Inicialmente foram calculadas as razões de mortalidade materna e obtidas informações das mortes maternas declaradas. A partir dessas mortes relacionou-se probabilisticamente o Sistema de Informação sobre Mortalidade com o Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos e com o Sistema de Informações Hospitalares, utilizando-se o programa "Reclink II", com estratégia de blocagem em múltiplos passos. Para os registros pareados, foram detalhados os diagnósticos e procedimentos hospitalares aproximados pelos critérios mais conhecidos de morbidade materna grave. RESULTADOS: Foram registradas 339 mortes maternas em 2002, com razões de mortalidade materna oficial e ajustada, respectivamente, de 46,4 e 64,9 (mortes por 100.000 nascidos vivos). No relacionamento com os dados do sistema de nascidos vivos, foi possível localizar 46,5% das mortes maternas e, com o de informações hospitalares, localizaram-se 55,2% das mortes. O diagnóstico de internação mais freqüente foi o de infecção (13,9%), e o procedimento com maior percentagem (39,0%) foi o de admissão à UTI. CONCLUSÕES: Foi baixa a percentagem de relacionamento entre os registros das três fontes estudadas. Nenhuma das possíveis falhas e/ou impossibilidade de relacionamento apontadas, isoladamente ou em conjunto, podem explicar esse baixo percentual.