999 resultados para Severidade da ruína


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O objetivo deste trabalho foi determinar as características químicas do óleo essencial de alecrim e o seu efeito na produtividade, no controle da mancha da folha e do míldio, e na indução de resistência em videira 'Isabel'. O experimento foi realizado em vinhedo comercial, em dois ciclos consecutivos. Os tratamentos consistiram das doses do óleo essencial: 0, 500, 1.000, 2.000 e 4.000 µL L-1, além dos tratamentos Tween 80%, calda bordalesa, acibenzolar-S-metil e mancozebe. Foram avaliados a severidade da mancha da folha e do míldio, a atividade das enzimas quitinase e catalase, a massa e o número de cachos e as características químicas das uvas. Houve efeito quadrático das doses do óleo essencial de alecrim, para severidade da mancha da folha e do míldio da videira, nos dois ciclos, com resultados semelhantes aos dos tratamentos com calda bordalesa, acibenzolar-S-metil e mancozeb. Também houve aumento no número e na massa dos cachos, bem como na produtividade. O óleo essencial não interferiu nas características químicas das uvas. Observaram-se aumento na atividade da enzima quitinase e redução na atividade da catalase nas folhas. O óleo essencial nas doses de 500, 1.000 e 2.000 μL L-1 é uma alternativa para o controle de doenças da videira 'Isabel'.

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O objetivo deste trabalho foi validar 19 marcadores microssatélites para resistência do trigo à giberela, em uma população não estruturada. Foram utilizados marcadores moleculares descritos na literatura como flanqueando QTLs de resistência à giberela em trigo, nos cromossomos 3B, 5A e 6B. Foram avaliadas 96 linhagens e cultivares de trigo quanto à severidade da infecção por giberela, em dois anos de avaliação. As linhagens e as cultivares foram genotipadas com 19 marcadores microssatélites. Os dados obtidos foram analisados pelo teste de Tukey e pelas análises de correlação, regressão linear simples e regressão múltipla; também foi estimada a eficiência de seleção dos marcadores moleculares. A severidade da doença variou de 1,95 a 41,3%, na média dos dois anos. Foram validados os QTLs nos três cromossomos avaliados. Os marcadores Xgwm389, Xgwm533, Xbarc180, Xbarc24, Wmc397, Xbarc101 e Wmc398 foram associados significativamente à resistência do trigo à giberela, tendo sido identificados alelos de resistência e de suscetibilidade. Os marcadores Wmc397, Xbarc101 (cromossomo 6B) e Xbarc180 (cromossomo 5A) têm potencial para uso na seleção assistida por marcadores moleculares, para resistência do trigo à giberela.

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O objetivo deste trabalho foi selecionar acessos resistentes à pinta-preta (Alternaria tomatophila) por meio da análise de agrupamento das curvas de progresso da doença em tomateiro (Solanum lycopersicum). Foram avaliados 134 acessos de tomateiro do Banco de Germoplasma de Hortaliças da Universidade Federal de Viçosa (BGH-UFV), no delineamento de blocos ao acaso, além das testemunhas suscetíveis 'Débora' e 'Santa Clara'. As plantas foram inoculadas com uma mistura de conídios de diferentes isolados de Alternaria spp. e avaliadas regularmente quanto à severidade da doença a cada três dias após a inoculação, no total de seis avaliações. Ajustou-se o modelo logístico aos dados de severidade da pinta-preta, e as estimativas obtidas para a incidência final da doença (B1) e a taxa de progresso da doença (B3) foram submetidas à análise de variância multivariada (Manova). As médias dessas estimativas, para cada acesso, foram submetidas à análise de agrupamento. Foram formados 24 grupos distintos com base no agrupamento das curvas de progresso da doença, o que possibilitou identificar os acessos BGH-2143, BGH-2235, BGH-2270 e BGH-2118 de tomateiro como potenciais fontes de resistência à pinta-preta.

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A cultura do coqueiro vem se expandindo no estado da Paraíba, destacando-se a microrregião do Alto Piranhas. O objetivo do trabalho foi determinar a etiologia e caracterizar o progresso de uma doença foliar do coqueiro híbrido. As observações concernentes ao progresso da doença foram realizadas mensalmente, sendo determinadas incidência, severidade e taxas de infecção. Um fungo do gênero Pestalotiopsis (Pestalotia) foi isolado, sendo comprovada a sua patogenicidade. As incidências da doença, em todas as avaliações, corresponderam a 100%. No progresso da severidade da doença, as taxas de infecção foram negativas, sendo os valores da severidade mais elevados quando se verificou a ocorrência de microácaro e cochonilha.

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Entre os problemas que afetam a bananicultura brasileira, a Sigatoka-amarela (Mycosphaerella musicola Leach) destaca-se como um dos mais graves, podendo causar perdas superiores a 50% na produção. O controle químico continua sendo uma das principais alternativas disponíveis. Por isto a utilização de um sistema de monitoramento que possa indicar o momento correto da aplicação dos fungicidas é uma alternativa importante para racionalizar seu uso. O objetivo deste trabalho foi definir o valor de soma bruta no sistema de pré-aviso biológico, que permita reduzir o número de aplicações anuais de defensivos capaz de controlar eficientemente a Sigatoka-amarela na região do Recôncavo Baiano. O ensaio foi conduzido na área experimental do Centro Nacional de Pesquisa de Mandioca e Fruticultura Tropical - Embrapa Mandioca e Fruticultura, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - EMBRAPA, no município de Cruz das Almas, BA. Testaram-se oito tratamentos, seis utilizando a soma bruta ( 1000; 1300; 1600; 1900; 2200 e 2500), o controle sistemático da doença a cada 21 dias e a testemunha controle. Esses tratamentos foram distribuídos em oito quadras de 48 plantas da cultivar Grande Naine, avaliando-se semanalmente dez plantas por tratamento, quanto à taxa de emissão foliar e incidência da doença nas folhas 2, 3 e 4, indicando a intensidade do estádio mais avançado da lesão presente nas mesmas. Os dados semanais foram usados para o cálculo das respectivas somas brutas, recomendando ou não a aplicação do fungicida (propiconazole 3mL mais 1L de óleo mineral) . Na colheita coletaram-se os dados de produção e severidade da doença. Apenas os tratamentos controle sistemático, soma bruta 1300 e soma bruta 1600 apresentaram produções estatisticamente diferentes da testemunha sem controle. Considerando a produtividade obtida e o número de aplicações de fungicidas, requeridas durante o ciclo, foi concluído que, para as condições do Recôncavo Baiano, a aplicação do sistema de pré-aviso biológico para o controle químico da Sigatoka-amarela, deve utilizar o valor de Soma Bruta 1600 como indicador da época correta de realização das pulverizações. Nesta condição, houve uma redução de treze para oito aplicações anuais, ou seja, 40% menos defensivos aplicados, sem perda na produtividade.

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Avaliou-se a influência de 16 porta-enxertos na produtividade, nas características físicas e químicas (sólidos solúveis totais-°Brix; acidez; ratio; porcentagem de suco; índice tecnológico e tamanho dos frutos) dos frutos da laranjeira 'Pêra' [Citrus sinensis (L.) Osbeck] e na incidência e severidade da clorose variegada dos citros (CVC). O plantio do experimento foi realizado em julho de 1993, com espaçamento de 6,0 m entre linhas e 3,5 m entre plantas (476 plantas/ha). O experimento foi conduzido sem irrigação. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, duas plantas por parcela, três repetições e 16 tratamentos, constituídos pelas seguintes cultivares porta-enxertos: tangerineira 'Sun Chu Sha Kat' (Citrus reticulata Blanco), tangerineira 'Pectinífera' (C. reticulata), 'Shekwasha' (C. depressa Hayata), tangerineira 'Pectinífera/Shekwasha' (C. depressa Hayata), tangerineira 'Batangas' (C. reticulata), tangerineira 'Oneco' (C. reticulata), citrangor [citrange (Poncirus trifoliata Raf. x C. sinensis) x C. sinensis], citrandarin [C.sunki hort. Ex Tanaka) x Poncirus trifoliata (L.) Raf. cv. English, tangerineira 'Sunki' (C. sunki), tangerineira 'Suen-Kat' (C. sunki), tangerineira 'Nasnaran' (C. amblycarpa Ochse), tangerineira 'Venezuela' (C. reticulata), tangerineira Heen Naran (C. lycopersicaeformis hort. ex Tan. ), limoeiro 'Cravo' (C. limonia Osbeck) x tangerineira 'Cleópatra' (C. reshni hort ex Tanaka), limoeiro 'Cravo' (C. limonia), tangerineira 'Cleópatra' (C. reshni). A intensidade da clorose variegada dos citros variou em função dos porta-enxertos e não se relacionou com a produção de frutos até a quarta safra. Os porta-enxertos estudados, com exceção da tangerineira Nasnaran, proporcionaram qualidade e produções iniciais de frutos similares aos do limoeiro 'Cravo'.

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O presente trabalho teve o objetivo de avaliar a ocorrência de escurecimento epidérmico no caqui cv. Fuyu e sua relação com variabilidade genética. O experimento foi realizado com folhas e frutas obtidas de cinco pomares comerciais, sendo quatro deles situados na região serrana do Rio Grande do Sul e um na região de Pelotas. A escolha dos pomares foi baseada na idade das plantas, entre cinco e oito anos, e ocorrência do escurecimento epidérmico das frutas. As plantas foram escolhidas ao acaso em cada pomar. Para avaliação de variabilidade genética, foi utilizada a técnica de RAPD. As frutas foram avaliadas quanto ao grau de escurecimento, após três meses de armazenamento. Para avaliar o escurecimento, foi usada uma escala de 0 a 5. Todos os locais apresentaram a ocorrência de escurecimento com vários níveis de severidade entre as frutas, com exceção do pomar de Pelotas- RS, que não apresentou o sintoma. A técnica de RAPD não foi eficiente para identificar o caráter escurecimento entre as plantas e as regiões estudadas.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a reação de dez cultivares de morangueiro ao oídio (Sphaerotheca macularis f.sp. fragariae). Plantas-matrizes foram transplantadas em bandejas de 72 células, contendo substrato autoclavado. Em seguida, bandejas com plantas de morangueiro severamente infestadas com oídio foram colocadas na casa de vegetação. Utilizou-se do delineamento experimental de blocos casualizados, com parcelas subdivididas e quatro repetições, contendo dez plantas. As parcelas foram constituídas de dez cultivares de morangueiro (Aromas, Bürkley, Camarosa, Campinas, Dover, Milsei-Tudla, Oso Grande, Santa Clara, Sweet Charlie e Vila Nova) e as subparcelas de três épocas de avaliação da severidade da doença nas três folhas mais novas totalmente expandidas (8ª, 10ª e 12ª semana após o transplantio das plantas-matrizes). Utilizou-se de uma escala de notas, onde 0; 1; 2 e 3 representaram, respectivamente, 0%, 1-25%, 26-50% e > 51% de área foliar coberta com estruturas do fungo. A severidade da doença diminuiu com a proximidade do verão, devido às maiores temperaturas médias diárias. Verificou-se alta variabilidade das cultivares quanto à reação ao oídio, sendo: 'Milsei-Tudla' altamente resistente; 'Camarosa', 'Aromas', 'Oso Grande', 'Sweet Charlie' e 'Campinas' medianamente resistentes; 'Dover' pouco resistente; e 'Bürkley', 'Vila Nova' e 'Santa Clara' altamente suscetíveis.

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O objetivo deste experimento foi avaliar a combinação de diferentes fungicidas no controle da ferrugem da folha em pomares de pessegueiros e sua viabilidade econômica. As plantas que receberam os tratamentos Amistar + Folicur (T1) e Amistar + Manzate (T2) apresentaram maior retenção foliar e menor severidade de ferrugem nas folhas remanescentes. A cultivar Ouro mostrou-se mais suscetível à doença que as cultivares Chimarrita e Premier. Houve aumento na produtividade e na renda bruta do produtor, justificando a adoção da prática testada.

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A bacteriose da ameixeira e de outras frutíferas de caroço, causada pela bactéria Xanthomonas arboricola pv. pruni (Smith), é uma doença grave em climas quentes e úmidos. O controle químico é oneroso, de baixa eficiência e danoso ao meio ambiente. Por outro lado, em áreas de ocorrência da doença, o uso de cultivares resistentes é muito importante, dentro de um programa de manejo, para reduzir os riscos de perdas. Porém, a seleção de genótipos resistentes tem sido dificultada pela ausência de métodos rápidos e eficientes de avaliar a doença nas plantas, especialmente nas folhas e ramos. O objetivo deste trabalho foi testar diferentes técnicas de avaliação da intensidade da bacteriose em folhas e ramos de ameixeira e classificar as cultivares Amarelinha, XV de Novembro e Irati quanto ao grau de resistência à X. arboricola pv. pruni. Das técnicas de avaliação utilizadas, a severidade da doença nas folhas foi mais eficiente que o número médio de lesões por folha. Para os ramos, as técnicas que consideram o número de cancros por metro linear e o número médio de cancros dos 10 cm da base dos ramos eficientes. Porém, esta última tem a vantagem de ser mais rápida e facilmente empregada. Das cultivares avaliadas, 'Irati' apresentou maior resistência.

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A ocorrência do distúrbio fisiológico conhecido como "Mancha Fisiológica do Mamão" (MFM) tem comprometido a qualidade do mamão (Carica papaya L.) produzido no Brasil. A obtenção de material genético tolerante à MFM faz parte das estratégias de ação de médio a longo prazo para minimizar os prejuízos decorrentes da ocorrência desse distúrbio. No presente trabalho, buscou-se avaliar a tolerância de vinte e dois híbridos de mamão à ocorrência da MFM, na região norte do Estado do Rio de Janeiro. Os frutos foram colhidos de um ensaio de competição instalado na Estação Experimental da PESAGRO-Rio, no município de Macaé-RJ. O ensaio consistiu de quatro repetições, num delineamento em blocos ao acaso, sendo que cada parcela foi constituída de oito plantas. Os dados foram submetidos a uma análise de variância e teste de média. Efetuou-se, inicialmente, uma análise conjunta, envolvendo os dois estádios de maturação avaliados - verde-maduro e ¾ maduro; considerando a significância da interação Estádio x Genótipo, procedeu-se a uma análise específica, por estádio de desenvolvimento do fruto. Em função da análise de variância, também, foi calculado o coeficiente de determinação genotípica (H²) para o caráter em estudo, o qual demonstrou que a avaliação do nível de severidade da MFM, no estádio ¾ maduro, caracteriza melhor as diferenças genotípicas. Com base nesses resultados, inferimos que há uma expressiva variabilidade genética, para o caráter MFM, dentre os genótipos avaliados. Isto sugere um bom potencial em se obter, através do melhoramento genético, material vegetal (híbridos e variedades) com maior tolerância à MFM. O melhoramento genético associado ao manejo do ambiente poderá permitir o cultivo do mamoeiro sem as limitações advindas da ocorrência da MFM.

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A clorose variegada dos citros (CVC) é uma doença grave, causada por Xylella fastidiosa. As medidas usuais de controle mostram-se pouco eficientes ou práticas e com alto custo. Dessa forma, o uso de variedades resistentes e/ou tolerantes desponta como a alternativa mais eficiente, razão pela qual se julgou oportuna a realização deste trabalho. O presente estudo teve como objetivo avaliar o comportamento de variedades e clones de laranjas introduzidas em relação a X. fastidiosa. Foram estudados 59 variedades e clones de laranjas doces e 2 de laranjas azedas introduzidos da França, Itália e Portugal. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados (DBC), com 62 tratamentos e 4 repetições, incluindo a variedade 'Pêra', como padrão. Cada parcela continha duas plantas, sendo uma inoculada e a outra sem inoculação. Para a inoculação do patógeno, foi empregado o método de encostia, utilizando-se de mudas infectadas. Para a avaliação da incidência da doença, utilizou-se de dados qualitativos, positivos ou negativos, enquanto para severidade empregou-se escala de notas, que foi estabelecida baseando-se nos sintomas de CVC, confirmados através dos testes de PCR. As variedades de laranjas azedas Beja e Sr. Pinto e as laranjas doces Navelina ISA 315, Navelina SRA 332 e Newhall Navel SRA 343 não apresentaram sintomas em folhas até 27 meses após a inoculação.

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As principais doenças foliares que ocorrem em pessegueiro, em Lapa e Araucária, municípios do Estado do Paraná (Brasil), são a ferrugem (Tranzschelia discolor) e o furo-de-bala (Wilsonomyces carpophilus). A primeira causa desfolha logo após a colheita, e a segunda está sempre presente nos pomares, entretanto seus efeitos não são claramente conhecidos e também faltam metodologias para avaliação dessa doença. O presente trabalho objetivou elaborar escala diagramática para furo-de-bala e comparar incidência e severidade de furo-de-bala e da ferrugem em dois sistemas de manejo: produção integrada e convencional. A escala diagramática para furo de bala foi elaborada no primeiro ano de avaliação, selecionando-se folhas com diferentes níveis de severidade, sendo estabelecidos os níveis mínimo e máximo da doença no campo, e os demais níveis foram interpolados de acordo com a acuidade visual. Para comparar os dois sistemas de produção, foram instaladas duas áreas experimentais em duas regiões produtoras (Lapa e Araucária), comparando-se produção integrada (PI) e produção convencional (PC) em duas safras (2002-2003 e 2003-2004), em pomares comerciais de pessegueiro, cultivar 'Chimarrita'. O tratamento PI foi conduzido seguindo as normas técnicas do sistema de PI para pêssego, e o tratamento PC, seguindo o manejo utilizado pelo produtor em cada área. Para avaliar as doenças, foram quantificadas se a incidência e a severidade do furo-de-bala e da ferrugem em ramos marcados, de outubro a abril, nas duas safras. Além disso, foi determinada a desfolha no período de avaliação. A escala diagramática desenvolvida estabeleceu seis níveis de severidade para furo-de-bala, podendo ser indicada para avaliações de comparação entre sistemas e monitoramento da doença no campo. Em Araucária, a incidência e a severidade de furo-de-bala tiveram comportamento inverso entre os anos, sendo menor na PI em primeira safra e maior na segunda, a ferrugem foi menos severa e provocou menor desfolha na PI, no primeiro ano. Em Lapa, não foram observadas diferenças entre os sistemas para furo-de-bala; e para ferrugem, a produção convencional foi melhor, não sendo indicado reduzir pulverizações nesta fase em áreas com alto inóculo do patógeno.

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Após a colheita do maracujá-amarelo, ocorre aumento na suscetibilidade do fruto às podridões e significativa perda de massa fresca. Diante disso, objetivou-se identificar e quantificar as doenças pós-colheita e avaliar as características físicas e químicas de frutos de maracujazeiro-amarelo produzidos em sistemas de cultivo convencional e orgânico. Os frutos foram individualizados e submetidos a 24h de câmara úmida, permanecendo por mais 13 dias a 25±2ºC e 70-80% de UR. As doenças e o índice de murchamento foram avaliados visualmente após a coleta do fruto e a cada três dias. Os frutos também foram caracterizados quanto à espessura da casca, rendimento em polpa e teores de acidez titulável e de sólidos solúveis. A ocorrência de podridões foi elevada, tanto no pomar orgânico como no convencional. A antracnose foi a principal doença, com 100% de incidência nos frutos de ambos os pomares, seguida pela podridão de Fusarium, com 25,5% no convencional e 19,0% no orgânico. Já para a podridão de Phomopsis, a incidência foi superior no pomar convencional (11,0%), comparado ao orgânico (2,0%). Com auxílio de uma escala diagramática, estimou-se a severidade da antracnose, de 34,1% nos frutos orgânicos e de 39,8% nos frutos do pomar convencional. Os frutos orgânicos apresentaram-se maiores, com maior espessura da casca, menor rendimento em polpa e maior teor de sólidos solúveis. O índice de murchamento não diferiu entre os maracujás dos dois sistemas de cultivo. Com base nos resultados obtidos, medidas de controle fitossanitárias no campo e na pós-colheita devem ser adotadas, visando a obter frutos de maior qualidade.

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Para a implementação da Produção Integrada (PI) de Pêssegos no Paraná foram necessárias algumas adaptações regionais no manejo da cultura. A recomendação de adubação nitrogenada para o Rio Grande do Sul determinava, em 2003, um máximo anual de 80 kg/ha de nitrogênio (N), o que foi considerado um fator limitante para as altas produtividades obtidas por alguns produtores no Estado do Paraná. Por outro lado, o excesso de nitrogênio pode elevar a incidência de doenças de folhas e de ramos, prejudicando o desenvolvimento das plantas. O presente trabalho objetivou avaliar o efeito da adubação nitrogenada na produção e em três doenças de pessegueiro cultivado em sistema de PI. O experimento foi realizado no município da Lapa, com a cultivar Chimarrita, com três tratamentos (40, 80 e 160 kg/ha de N) e seis repetições. A produção foi avaliada contando-se o número de frutos totais por planta útil na colheita. Para avaliação das doenças, foi determinado o número de lesões (cancros) de Botryospheria dothidea em uma planta marcada por parcela em dois anos consecutivos (2003 e 2004), no período pós-floração. Para furo de bala (Wilsonomyces carpophilus) determinou-se a incidência da doença no ano de 2002 e para ferrugem (Tranzschelia discolor) avaliou-se incidência e severidade em 2003 e 2004. Com os dados de severidade da ferrugem no tempo foi obtida a curva de progresso da doença e o índice da desfolha no período. No terceiro ano observou-se que na dose de 160 kg/ha de N o número de frutos foi estatisticamente significativo e maior que nos demais tratamentos. A incidência de cancros aumentou entre os anos, porém não houve diferenças significativas entre as dosagens de nitrogênio, o furo de bala também não foi influenciado pelos tratamentos. A área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD) para severidade de ferrugem foi 20,7 % superior na menor dose em relação a maior dose de nitrogênio, entretanto, sem reflexos sobre a desfolha.