421 resultados para Ritos fúnebres


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O culto a Nossa Senhora de Nazaré é uma devoção popular muito antiga em Belém do Pará, quase tão antiga quanto a cidade, pois esse culto se consolidou na mesma época em que se constituiu o município de Belém e o Estado do Pará. A população de devotos cresceu junto com a população dos habitantes da cidade. Tal fato propiciou que essa devoção popular se enraizasse profundamente na cultura paraense, penetrando até a auto-imagem do paraense católico, moldando a sua identidade cultural. A maior expressão desse culto é a grande romaria que os devotos realizam todos os anos no mês de outubro, que é conhecida como Círio de Nazaré e reúne uma média de dois milhões de pessoas, aproximadamente. O Círio de 2002 foi o recorte etnológico dessa pesquisa que disserta sobre as práticas cotidianas dos devotos no seu culto a Nossa Senhora de Nazaré, sobre como a religiosidade popular insere-se no dia-a-dia dos indivíduos, influenciando as representações sociais e recebendo a influência delas também, em um processo dialético.(AU)

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O culto a Nossa Senhora de Nazaré é uma devoção popular muito antiga em Belém do Pará, quase tão antiga quanto a cidade, pois esse culto se consolidou na mesma época em que se constituiu o município de Belém e o Estado do Pará. A população de devotos cresceu junto com a população dos habitantes da cidade. Tal fato propiciou que essa devoção popular se enraizasse profundamente na cultura paraense, penetrando até a auto-imagem do paraense católico, moldando a sua identidade cultural. A maior expressão desse culto é a grande romaria que os devotos realizam todos os anos no mês de outubro, que é conhecida como Círio de Nazaré e reúne uma média de dois milhões de pessoas, aproximadamente. O Círio de 2002 foi o recorte etnológico dessa pesquisa que disserta sobre as práticas cotidianas dos devotos no seu culto a Nossa Senhora de Nazaré, sobre como a religiosidade popular insere-se no dia-a-dia dos indivíduos, influenciando as representações sociais e recebendo a influência delas também, em um processo dialético.(AU)

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Esta tese é o resultado de uma pesquisa sobre o uso e a influência do dinheiro no que tange às questões existenciais, no contexto capitalista, ligadas ao trinômio: saúde, amor e espiritualidade. Para isso, foram analisados vários tipos de vínculo, afetivos ou não, existentes nas relações humanas, no âmbito da família, do mercado e do Estado, convergindo para a busca do sagrado que dá sentido e significado existenciais. O eixo teórico se localiza em uma interface entre as Ciências Sociais e a Psicologia Analítica, de Carl Gustav Jung (1875-1961), que expressa em sua obra a necessidade humana de encontrar a realização do ser pela conquista consciente de um estado de integração evolutiva. Esta dimensão integral existe quando é realizada a unificação dos vários aspectos do eu com o inconsciente, expressos teleologicamente no processo de individuação. O resultado da evolução científica e tecnológica, acrescido pela supremacia do mercado, abrange praticamente todas as esferas da vida humana, imprimindo uma importância excessiva ao dinheiro. Por exemplo, até o campo religioso foi invadido pela lógica monetária, que se instalou impondo uma atitude monetarizada nas práticas e ritos religiosos, como ocorre em algumas igrejas neopentecostais. Por sua vez, a supervalorização do dinheiro contribui para um processo que combina dessacralização e exclusão social, bem como para o aumento significativo de doenças em todas as instâncias em que as trocas deixaram de acontecer livremente. Com a interdição das trocas, a vida se esvai, comprometendo a evolução humana nas instâncias físicas, psíquicas, sociais, espirituais, familiares, afetivas ou profissionais. Como os desejos de lucro e de acúmulo impedem as trocas, a conquista da dimensão integral vai ficando sombreada até ser substituída pela anestesia do consumo, no sentido de aliviar, apesar de não eliminar, os sentimentos de angústia pela falta de sentido existencial. Busca-se neste trabalho o entendimento da razão pela qual o ser humano contemporâneo deixou de trocar livremente e passou a acumular, muitas vezes por meio de consumo do supérfluo, ficando à mercê de um mercado que pretende ser hegemônico, colocando inclusive o dinheiro como caminho de cura e salvação. Fizemos um levantamento das possibilidades que podem restar para a concretização de uma readequação do uso do dinheiro a serviço da individuação e da realização existencial.(AU)

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Esta tese é o resultado de uma pesquisa sobre o uso e a influência do dinheiro no que tange às questões existenciais, no contexto capitalista, ligadas ao trinômio: saúde, amor e espiritualidade. Para isso, foram analisados vários tipos de vínculo, afetivos ou não, existentes nas relações humanas, no âmbito da família, do mercado e do Estado, convergindo para a busca do sagrado que dá sentido e significado existenciais. O eixo teórico se localiza em uma interface entre as Ciências Sociais e a Psicologia Analítica, de Carl Gustav Jung (1875-1961), que expressa em sua obra a necessidade humana de encontrar a realização do ser pela conquista consciente de um estado de integração evolutiva. Esta dimensão integral existe quando é realizada a unificação dos vários aspectos do eu com o inconsciente, expressos teleologicamente no processo de individuação. O resultado da evolução científica e tecnológica, acrescido pela supremacia do mercado, abrange praticamente todas as esferas da vida humana, imprimindo uma importância excessiva ao dinheiro. Por exemplo, até o campo religioso foi invadido pela lógica monetária, que se instalou impondo uma atitude monetarizada nas práticas e ritos religiosos, como ocorre em algumas igrejas neopentecostais. Por sua vez, a supervalorização do dinheiro contribui para um processo que combina dessacralização e exclusão social, bem como para o aumento significativo de doenças em todas as instâncias em que as trocas deixaram de acontecer livremente. Com a interdição das trocas, a vida se esvai, comprometendo a evolução humana nas instâncias físicas, psíquicas, sociais, espirituais, familiares, afetivas ou profissionais. Como os desejos de lucro e de acúmulo impedem as trocas, a conquista da dimensão integral vai ficando sombreada até ser substituída pela anestesia do consumo, no sentido de aliviar, apesar de não eliminar, os sentimentos de angústia pela falta de sentido existencial. Busca-se neste trabalho o entendimento da razão pela qual o ser humano contemporâneo deixou de trocar livremente e passou a acumular, muitas vezes por meio de consumo do supérfluo, ficando à mercê de um mercado que pretende ser hegemônico, colocando inclusive o dinheiro como caminho de cura e salvação. Fizemos um levantamento das possibilidades que podem restar para a concretização de uma readequação do uso do dinheiro a serviço da individuação e da realização existencial.(AU)

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Arreda homem que aí vem mulher... , trata das representações de gênero nas manifestações da Pombagira, entidade espiritual da religiosidade afro-brasileira. O trabalho faz uma leitura diferenciada sobre a figura da Pombagira trazendo-a para o campo social, mostrando sua construção e suas funções, desmistificando sua associação com o mal que supomos esteja relacionado com a sua função de intermediadora das relações amorosas, vinculadas ao poder via sexualidade, além da sua manifestação como contestadora do papel feminino construído. A pesquisa foi realizada por meio da observação dos rituais e entrevistas semi-estruturadas com sacerdotes, sacerdotisas e adeptos da religiosidade afro-brasileira em terreiros de Candomblé e Umbanda na cidade de Porto Velho - Rondônia. Apresentamos no primeiro capítulo algumas observações sobre as suas imagens, funções e representações. No segundo capítulo trazemos as construções da sua figura pelos cientistas sociais, religiosos, entrevistados e entrevistadas. O terceiro capítulo foi dedicado às observações sobre as representações da Pombagira, objetivo central do trabalho.AU)

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Arreda homem que aí vem mulher... , trata das representações de gênero nas manifestações da Pombagira, entidade espiritual da religiosidade afro-brasileira. O trabalho faz uma leitura diferenciada sobre a figura da Pombagira trazendo-a para o campo social, mostrando sua construção e suas funções, desmistificando sua associação com o mal que supomos esteja relacionado com a sua função de intermediadora das relações amorosas, vinculadas ao poder via sexualidade, além da sua manifestação como contestadora do papel feminino construído. A pesquisa foi realizada por meio da observação dos rituais e entrevistas semi-estruturadas com sacerdotes, sacerdotisas e adeptos da religiosidade afro-brasileira em terreiros de Candomblé e Umbanda na cidade de Porto Velho - Rondônia. Apresentamos no primeiro capítulo algumas observações sobre as suas imagens, funções e representações. No segundo capítulo trazemos as construções da sua figura pelos cientistas sociais, religiosos, entrevistados e entrevistadas. O terceiro capítulo foi dedicado às observações sobre as representações da Pombagira, objetivo central do trabalho.AU)

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Esta pesquisa estuda o processo de mudança corrente na capoeira gerada pela capoeira gospel no ABC paulista e suas regiões periféricas. Discute o viés pelo qual os evangélicos a utilizam como ferramenta de evangelização e como assimilam as suas técnicas corporais, enquanto ramificação da cultura afro-brasileira. A pesquisa de campo foi realizada por meio de entrevistas semi-estruturadas com pastores evangélicos, mestres de capoeira pastores e adeptos da capoeira em igrejas pentecostais, neopentecostais e em academias seculares da região. O movimento da capoeira gospel é um fenômeno recente e em crescimento. Com princípios baseados na Bíblia, desestruturam os alicerces da capoeira secular que tem sua base nas tradições culturais de origem africana, que funde mitos, ritos e esporte.(AU)

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Esta pesquisa estuda o processo de mudança corrente na capoeira gerada pela capoeira gospel no ABC paulista e suas regiões periféricas. Discute o viés pelo qual os evangélicos a utilizam como ferramenta de evangelização e como assimilam as suas técnicas corporais, enquanto ramificação da cultura afro-brasileira. A pesquisa de campo foi realizada por meio de entrevistas semi-estruturadas com pastores evangélicos, mestres de capoeira pastores e adeptos da capoeira em igrejas pentecostais, neopentecostais e em academias seculares da região. O movimento da capoeira gospel é um fenômeno recente e em crescimento. Com princípios baseados na Bíblia, desestruturam os alicerces da capoeira secular que tem sua base nas tradições culturais de origem africana, que funde mitos, ritos e esporte.(AU)