984 resultados para Resistência à insulina Teses


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O objetivo geral deste projeto propor um modelo bidimensional que descreva o novo estado supercondutor, que apresenta simetria de cristal lquido, chamado de supercondutor nemtico. O estudo comea com uma introduo sobre a teoria de Landau-Ginzburg das transies de fase, onde so discutidos conceitos como parmetro de ordem e as ordens das transies de fase, que so essenciais para o desenvolvimento deste projeto. Em seguida, feita uma discusso sobre as principais caractersticas dos supercondutores como a resistência zero, o efeito Meissner-Ochsenfeld, os tipos de supercondutores, o surgimento de vrtices e uma anlise sobre a teoria de Landau-Ginzburg para transio de fase metal-supercondutor. Aps isto, feita uma abordagem sobre os principais tipos de cristais lquidos, com destaque ao cristal lquido nemtico, onde desenvolvida a teoria de Landau-Ginzburg para transio de fase isotrpica-nemtica e um estudo sobre o surgimento de disclinaes no cristal lquido nemtico em duas dimenses. Por fim, apresentado o modelo proposto para descrever o estado supercondutor nemtico, com a construo da teoria de Landau-Ginzburg, o estudo do acoplamento entre as fases e os defeitos topolgicos presentes nesse estado.

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Neste trabalho foi feito um estudo sobre a preparao e caracterizao de microesferas polimricas base de poli(cido metacrlico-co-divinilbenzeno) por polimerizao por precipitao. As partculas foram sintetizadas e analisadas em diferentes condies de reao. Partculas esfricas polmricas foram sintetizadas na faixa de 1,66 - 8,41 m, assim como partculas no estado de microgel. As partculas foram caracterizadas pelas tcnicas de espalhamento de luz dinmica (DLS), anlise termogravimtrica (TGA), espectroscopia na regio do infravermelho (FTIR), adsoro de nitrognio pelos mtodos BET (Brunauer, Emmett e Teller) e BJH (Barret, Joyner e Halenda), microscopia tica, microscopia eletrnica de varredura, e testes de razo de inchamento. A anlise das partculas foi feita para verificar a influncia da mudana na composio de comonmeros, grau de reticulao, relao de monmeros totais/diluentes em massa/volume (g/100 mL), e quanto relao volumtrica de diluentes. Verificou-se que houve um aumento no tamanho das partculas e da resistência trmica com a diminuio da frao molar de MAA (cido metacrlico). Na preparao de partculas com frao molar de 50% de MAA, e relao volumtrica acetonitrila/tolueno de 75/25, quanto maior a relao de monmeros totais/diluentes (g/100 mL), maior o tamanho e o rendimento das partculas. Com a mudana da relao volumtrica de diluentes, houve mudana nas caractersticas de porosidade, tamanho das partculas, e grau de inchamento das partculas, sendo que na relao volumtrica acetonitrila/tolueno de 50/50, houve formao de microgel

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No processo de hidrocraqueamento para a produo de lubrificantes ocorre a formao de uma corrente rica em compostos parafnicos que possuem alto ponto de fluidez, apesar dos mesmos apresentarem excelentes desempenhos em termos de estabilidade trmica e oxidativa. A transformao das n-parafinas obtidas nestas correntes em isoparafinas e compostos naftnicos, os quais possuem menores pontos de fluidez, se faz necessria a fim de enquadrar esta propriedade. Uma das rotas catalticas mais importantes neste sentido a hidroisodesparafinao ou HIDW (hydroisodewaxing) que consiste na converso de n-parafinas nas respectivas isoparafinas, onde so empregados catalisadores bifuncionais zeolticos com a ocorrncia de seletividade de forma. No caso dos catalisadores industriais, se faz necessria a disperso da fase metlica e da zelita em uma matriz amorfa para viabilizar sua conformao e melhorar a resistência mecnica do catalisador final. Neste cenrio, o objetivo deste trabalho foi preparar e analisar o desempenho de uma srie de catalisadores base de zelita beta inseridos numa matriz de alumina, variando-se o teor de zelita e o tipo de precursor de Pt utilizado. Os catalisadores foram avaliados na reao de hidroisomerizao de um composto modelo, no caso, n-hexadecano. Os testes realizados para avaliao da atividade e seletividade foram conduzidos em um reator de fluxo contnuo em alta presso e fase lquida em unidade de laboratrio. Os catalisadores foram testados em condies operacionais que proporcionassem uma ampla faixa de converses do n-C16. Verificou-se que as atividades dos catalisadores foram proporcionais ao teor de zelita no catalisador, indicando que a funo cida, neste catalisador bifuncional, a etapa limitante do processo. Quanto natureza do precursor de Pt, o catalisador preparado com cido cloroplatnico foi sensivelmente mais ativo que os preparados com o complexo aminplatina. No entanto, para todos os catalisadores, a distribuio de produtos em funo da converso foi similar, independente do teor de zelita e da natureza do precursor de platina. Foi tambm determinado o ponto de fluidez de uma srie de produtos de reao, obtendo-se valores entre 17,5 C (n-hexadecano) e - 41 C (produto com 98% de converso). Obteve-se uma boa correlao entre o ponto de fluidez e a composio dos produtos, considerando-se a presena de ismeros mono, di e tri-substitudos e compostos de menor peso molecular que C16

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A difteria uma doena imunoprevinvel que permanece endmica em diversas regies do mundo. Alm dos casos de difteria clssica, doenas invasivas como endocardite, osteomielite, pneumonia e infeces relacionadas cateter, tem acometido indivduos adultos parcialmente imunizados. A natureza multifatorial dos fatores de virulncia que favorecem a formao de biofilme e sobrevivncia em macrfagos tem sido evidenciada para o Corynebacterium diphtheriae. Entretanto, escassos so os trabalhos que investigaram a influncia de condies ambientais na virulncia do patgeno. Uma vez que agentes oxidantes so capazes de gerar radicais livres e levar ao estresse oxidativo que, consequentemente, podem resultar em resposta adaptativa e influenciar na formao do biofilme e na virulncia bacteriana, o presente trabalho teve como objetivo geral avaliar os efeitos do perxido de hidrognio (H2O2), paraquate e telurito de potssio (K2TeO3) em propriedades biolgicas de cepas de C. diphtheriae de origens diversas. Os resultados demonstraram que as amostras de C. diphtheriae apresentaram nveis de resistência ao K2TeO3, H2O2 e paraquate, porm em intensidades variadas e independentes da capacidade de produo da toxina diftrica. Algumas amostras, toxinognicas ou no, isoladas do trato respiratrio superior demonstraram resposta adaptativa para H2O2 passando, portanto, a expressar resistência aumentada aps uma prvia exposio ao referido agente oxidante. C. diphtheriae no exibiu respostas adaptativas para o K2TeO3 e paraquate. C. diphtheriae foi capaz de produzir biofilme na superfcie de substratos abiticos de natureza hidroflica (vidro) e hidrofbica (poliestireno) na presena de agentes oxidantes K2TeO3, H2O2 e paraquate. A presena dos agentes oxidantes influenciou na formao de biofilme de algumas amostras. O paraquate inibiu a produo de biofilme de todas amostras. A amostra TR241 teve a produao de biofilme inibida na presena dos trs agentes oxidantes analisados. Por outro lado, a presena de H2O2 e do K2TeO3 estimulou a produo de biofilme de algumas amostras. Para todas as amostras de C. diphtheriae testadas, independentes das origens, biotipos e da capacidade de produo de toxina diftrica, os ensaios moleculares indicaram a presena de sequncias gnicas cromossmicas homlogas, codificadores da protena DIP 0906 (TeR) e da protena DIP 1421 (OxyR), envolvidos na resistência ao telurito e na proteo contra o estresse oxidativo, respectivamente. No foi observada correlao da suscetibilidade e a resposta adaptativa aos agentes oxidantes com as diferentes caractersticas bacterianas: origem, stio de isolamento, produo de toxina diftrica, metabolizao de sacarose e produo de biofilme. Em concluso, o estresse oxidativo foi capaz de influenciar fatores de virulncia do C. diphtheriae, como a capacidade de produao de biofilme, que podem estar contribuindo para a patogenia da difteria clssica assim como de doenas invasivas causadas por cepas atoxinognicas.

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Este trabalho tem como objetivo principal apresentar uma histria da Psicologia Social no Rio de Janeiro no perodo compreendido entre as dcadas de 60 e 90. Iniciamos este trabalho discutindo a crise no campo da Psicologia Social que ocorreu na Europa e nos Estados Unidos a partir de meados dos anos 60. No Brasil, a crise comeou a ter desdobramentos apenas na dcada de 70. Iniciava-se a crtica a Psicologia Social cognitiva norte-americana e a busca de novas teorias, metodologias e interlocutores no campo da Psicologia Social. No Rio de Janeiro, o principal representante desta perspectiva foi Aroldo Rodrigues. Sua principal opositora foi Silvia Lane. Em Minas Gerais, O Setor de Psicologia Social foi outro importante eixo de oposio. Ao longo da tese, buscamos compreender como alguns enunciados presentes nos anos 60 e 70, entre os movimentos de resistência como o CPC da UNE, o Tropicalismo e a Teologia da Libertao, como crtica e alternativa aos ditames positivistas. Era necessria uma Psicologia Social que permitisse pensar a realidade social brasileira. As categorias universalizantes da Psicologia Social norte-americana, que pensavam o homem fora da histria e da cultura, passaram a ser objeto de crtica. Como afirmamos, buscamos apresentar uma histria da Psicologia Social no Rio de Janeiro no perodo histrico j definido anteriormente. Para isso, alm do levantamento de referncias sobre o tema fizemos entrevistas com vrios dos personagens que participaram desta mesma histria, como professores, pesquisadores e alunos.

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Esta pesquisa tem como tema as chamadas mdias livres, que se inserem no contexto das lutas pela democratizao da mdia e na defesa da comunicao como direito humano fundamental de uma sociedade democrtica. Ao longo da histria dessas formas de ao poltica, pode-se observar uma relao entre as diversas mudanas scio-polticas, tecnolgicas e essas prticas. Diante disso, o objetivo da pesquisa refletir sobre as atuais formas de ao poltica no campo miditico a partir do estudo dessas prticas intituladas livres. Como questes importantes para a pesquisa, pergunta-se sobre os sentidos que o termo liberdade assume nessas prticas e o papel que as tecnologias de comunicao podem ter nas mudanas das formas de ao poltica na atualidade, que parecem problematizar noes como direito comunicao e resistência. Para tanto, a pesquisa analisa algumas iniciativas que ganharam o Prmio Pontos de Mdia Livre do Ministrio da Cultura, em especial o Projeto Viva Favela. Como estratgias metodolgicas, a pesquisa emprica apoiou-se na anlise de produes de algumas das chamadas mdias livres, em trabalho de campo e entrevistas.

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Esta proposta de estudo aborda questes relativas a polticas pblicas de cultura. Tem por referente o samba de coco nas comunidades afrodescendentes de Castainho e Atoleiros, situadas nos municpios de Garanhuns e Caets, do agreste de Pernambuco, regio que se constitui parcela de territrio do antigo quilombo dos Palmares, um dos principais focos de resistência dos escravos negros do Brasil colonial, que se manteve inclume durante quase um sculo. Na regio atribuda existncia do antigo quilombo esto vrios grupos autointitulados remanescentes, que fazem dos ideais de fora e resistência quilombola sua prpria vida. O ttulo do estudo Brincadeira e arte: patrimnio, formao cultural e samba de coco em Pernambuco. O objetivo geral relacionar o processo de criao em manifestaes artsticas populares com as polticas institucionais empreendidas, numa perspectiva intercultural e transdisciplinar, tomando como referencial emprico a brincadeira de samba de coco nos municpios de Garanhuns e Caets, em Pernambuco, respectivamente nas comunidades Stio Castainho e Stio Atoleiros, atravs da Banda Folclore Verde do Castainho e do Samba de Coco Santa Luzia. A ideia viabilizar um estudo que se reporta ao conceito de patrimnio cultural tnico brasileiro, percebendo cultura como uma construo histrica da humanidade e compreendendo a manifestao artstica como patrimnio imaterial. Trata-se de uma anlise sobre grupos brincantes do chamado samba de coco como manifestao plural, de caractersticas diversificadas, que ambiciona influenciar polticas pblicas destinadas a artistas populares ligados msica, ao canto, dana e literatura popular, encarnada em letras de canes, cujo contedo repassado s novas geraes atravs da oralidade ou por aes de formao cultural, como iniciativas do poder pblico. Polticas pblicas de cultura, patrimnio e formao cultural para preservao so as palavras-chave para identificao das condies atuais da relao entre artistas e gesto pblica, considerando a perspectiva de educao no formal, no sentido atribudo pela UNESCO, referenciando-se em depoimentos como principal fonte. Conhecer algumas dimenses do imaginrio mtico-simblico que envolve produtores e gestores, fundamento para o estudo, que se constitui a partir do levantamento, caracterizao e anlise da relao entre artistas e instituies de cultura, em diversas instncias, considerando ideais de modernidade, permanncias e transformaes observadas no exerccio, difuso e gesto da brincadeira. Os produtores do Povoado Atoleiros so criadores do samba de coco, brincadeira de adultos que se traduz em espao de confraternizao e comunho e recebe interferncia do poder pblico municipal, em Caets, um dos municpios do entorno de Garanhuns, na periferia do qual est tambm o Stio Castainho. Este, a partir de formas diversas de articulao, contemplado por aes das gestes pblicas municipal, estadual e federal, especificamente dentro do Festival de Inverno de Garanhuns FIG. A abordagem contempla a situao das duas comunidades, mas no elimina o reconhecimento de outros locais para a brincadeira do samba de coco e aes de preservao a ela direcionadas, como partes de um processo cultural que tambm e necessariamente educativo e, em suas possibilidades de rupturas e continuidades, forma geraes.

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Desde 2001, intensificaram-se, no Brasil, as discusses sobre a formao de professores. A Resoluo CNE/CP n 1 de 2002 institui novas diretrizes para os cursos de licenciatura em nvel superior, rompendo com o conceito de currculos mnimos, assim como prope a LDB de 1996. No cerne da proposta de reforma das licenciaturas, est o aumento da carga horria destinada formao profissional do docente, fundamentado na reflexo sobre a prtica no apenas restrita ao momento do estgio supervisionado, mas tambm como componente curricular. As instituies de ensino superior (IES), por sua parte, precisam cumprir as exigncias da lei, reformulando seus currculos e definindo seus posicionamentos diante da necessidade de repensar seus estgios e incluir as mencionadas prticas como componente curricular (PCC). Eis o contexto em que esta pesquisa se desenvolve, buscando discutir, a partir de escolhas curriculares, os dilogos e as produes de sentido sobre formao de professores de espanhol para atuar na educao bsica, no contexto especfico das universidades pblicas do Rio de Janeiro que passaram pelo processo de reforma dos cursos de Licenciatura em Letras Portugus-Espanhol (UERJ, UFF e UFRJ). A perspectiva terica adotada a anlise do discurso (MAINGUENEAU, 1997, 2005, 2008) e tambm as contribuies dos estudos da enunciao (BENVENISTE, 1989, 1995), a partir dos quais se permite uma reflexo do corpus de anlise como enunciados sobre formao de professor sustentados por sujeitos institucionais em contextos especficos e que se materializam a partir de gneros de discurso (BAKTHIN, 2000). Consideram-se, tambm, as contribuies de Foucault (2003, 2009, 2012) quanto compreenso de que a formao docente em cada IES se d em meio a relaes de poder que participam da produo de verdades sobre o que a prpria atividade de formar professor. Os estudos da ergologia (SCHWARTZ, 2002; TRINQUET, 2010) tambm participam da fundamentao da pesquisa, destacando a distncia existente entre a prescrio e a atividade de trabalho, o que contribui para a compreenso de que h documentos que prescrevem o trabalho de formao, mas no o impossibilitam de se modificar de acordo com a situao. As anlises se realizam em duas etapas: primeiro, a observao das modificaes em fluxogramas acadmicos que, por meio de marcas verbais e no verbais, citam e se apropriam das propostas de lei; segundo, a observao de ementas de PCC e estgio, considerando suas referncias aos campos da teoria e da prtica, a partir do emprego de nominalizaes (OLMPIO, 2006; PACHI FILHO, 2008). Em sntese, o resultado das anlises mostra que houve diferentes estabilizaes no que se refere s PCCs e aos estgios, contudo, em geral, notou-se que as unidades bsicas de formao (Instituto/Faculdade de Letras) ainda so sustentadas por discursividades que valorizam a formao para o beletrismo, apresentando certa resistência incorporao e reformulao sustentada por discursividades que valorizam a profissionalizao docente

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Esta dissertao o resultado do meu verouvirsentir e busca evidenciar que, nas relaes desenvolvidas no processo do ensino da matemtica, as histrias em quadrinhos podem-se revelar um instrumento eficaz para a aplicao de uma metodologia alternativa dotada de uma potncia extraordinria na interlocuo entre a criana e o contedo matemtico. Nesse contexto, um dos maiores argumentos que encontro, ao final desta jornada, que fica a percepo de que o livro didtico adotado (referncia para o contedo teoricoprtico), em quase sua totalidade, no favorece que os alunos estabeleam uma relao com a matemtica pautada na ateno, curiosidade, alegria e outros fatores/elementos que permitam o crescimento cognitivo desses alunos na referida disciplina. A pesquisa realizadasentida em uma escola particular de ensino fundamental e mdio situada em Realengo em trs turmas de 6 ano. Esses alunos variam entre 10 e 13 anos de idade e aproximadamente 90% deles so oriundos de famlias de classe mdia. Para realizarsentir esta pesquisa, percebo que, fundamentalmente, fao uso de duas metodologias que se revelam a priori: pesquisa-ao e o mergulho (ALVES, 2008). Realizo alguns dilogos que se consolidam como aporte terico e que norteiam toda a minha escrita. Esses dilogos podem ou no aparecer nas citaes que fao. Os dilogos invisibilizados pela minha escrita de modo algum foram menos importantes e tampouco so considerados menos relevantes, na verdade, conduzem minha escrita, misturando-se em minhas prprias palavras a ponto de se tornarem indissociveis. Nesses dilogos, encontro-me com Michel de Certeau, Paulo Sgarbi, Nilda Alves, Humberto Maturana, Ins Barbosa, Von Foerster, Michel Focault, Edgard Morin, Will Eisner, Ginsburg, entre outros. Como resultados, ficou evidenciado que, ao oferecer a possibilidade de reescrita da teoria matemtica atravs das histrias em quadrinhos, os alunos (na sua maioria) desenvolveram uma capacidade maior de concentrao, ateno aos detalhes da prpria teoria e a diminuio significativa da resistência ao contedo matemtico. Uma velhanova linguagem? Em um velhonovo meio? Seja qual for a concluso, a aventura do desafio na busca da construo de uma nova relao entre a criana e a matemtica, por si s, permite a exposio de tenses e oportuniza o crescimento de todos. Nessa jornada, de ao em ao, busco fazer algo significativo.

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O objetivo desta dissertao discutir o lugar que o fazer literrio ocupa no processo de resistência poderes hegemnicos. Como fontes primrias centrais, foram escolhidos o romance histrico The Farming of Bones (1998) e a narrativa autobiogrfica Brother, Im Dying (2007), ambos escritos pela autora haitiana-americana Edwidge Danticat. Em The Farming of Bones, Danticat reconstri ficcionalmente o trgico e obscuro episdio ocorrido em 1937 quando o ento ditador da Repblica Dominicana, Rafael Trujillo, ordenou o extermnio de todos os haitianos que residiam e trabalhavam em cidades dominicanas prximas fronteira com o Haiti. O silncio por parte dos governos de ambos os pases em torno do massacre ainda perdura. A publicao do romance histrico de Danticat 61 anos aps tal ato de terrorismo de Estado se torna, desta forma, exemplo de como o fazer literrio e o fazer histrico podem fundir-se. Em Brother, Im Dying, Danticat narra a histria da vida e da morte de suas duas figuras paternas, seu pai Andre (Mira) Dantica e seu tio Joseph Dantica (que a criou dos 4 aos 12 anos, no Haiti). Joseph, sobrevivente de um cncer de laringe, foi pastor batista e fundador de uma igreja e uma escola no Haiti. Morreu dois dias depois de pedir asilo poltico nos EUA e ser detido na priso Krome, em Miami. Mira, que migrara no incio da ditadura de Franois Duvalier para os EUA, onde trabalhou como taxista, morreu vtima de fibrose pulmonar poucos meses depois de seu irmo mais velho. Edwidge Danticat recebeu a notcia de que o quadro de seu pai era irreversvel no mesmo dia em que descobriu que est grvida de sua primeira filha. Com uma escrita que abrange tanto a narrativa de si quanto a narrativa do outro, alm das esferas pblicas e privadas, Danticat cria em Brother, Im Dying um locus de fazer auto/biogrfico que dialoga com questes de dispora, identidade cultural e memria. Os ensaios publicados em Create Dangerously (2010) e as vrias entrevistas concedidas por Danticat tambm reforam meu argumento que Edwidge Danticat exerce seu papel de artista engajada atravs de seu fazer principalmente, mas no exclusivamente literrio. Desta forma, a autora constri uma possibilidade de resistência ao discurso hegemnico que opera tanto em seu pas de origem quanto em seu pas de residncia.

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Lima Barreto aborda o intelectual do seu tempo a partir do seu ideal de arte social, e dentro deste ideal de arte o intelectual aquele que mantm articulao com o saber, e faz disto um benefcio para a coletividade (OAKLEY, 2011). Portanto, este trabalho aborda as figuraes da intelectualidade no Brasil utilizando a idealizao de arte e intelectual de Lima Barreto em nossas anlises sobre a figura do intelectual. Inevitavelmente ao tratar da temtica do intelectual no poderamos deixar de abordar a prpria figura de Lima Barreto como intelectual em seu tempo. Assim sendo, busca-se compreender Lima Barreto como intelectual preterido por seus contemporneos, bem como no engajado em lutas de classes sociais, distante de qualquer categoria de intelectual orgnico de Gramsci. Com isto infere-se que Lima Barreto no fazia parte da elite intelectual da Belle poque, e nem era porta-voz do subrbio. Ele foi um escritor e intelectual militante somente de uma causa: a arte como ferramenta para comunho entre os homens. Escolhemos o gnero crnica por ela ser algo dirio, escrita de observador e gnero onde Lima pode explorar a sua escrita irnica e sarcstica sobre diversos temas, em especial o intelectual (S, 2005). Portanto, as crnicas de Lima Barreto podem nos oferecer uma melhor representao dessas figuraes do intelectual, seja na poltica, imprensa ou literatura. Lima Barreto vai construir seu ideal de arte e intelectual dentro da sociedade Belle poque, sociedade essa que abrigava um trabalho de elaborao da literatura em que a forma era mais importante do que o contedo e fomentava a poltica de modernizao do pas numa clara imitao dos modos e costumes europeus em nossa literatura. Ao contrrio disto, Lima Barreto defendia que o importante, para o intelectual, era o trato com o contedo, ser contemporneo, uma relao verdadeira com a inteligncia e que sua escrita estivesse a servio do bem comum. Evidente que a literatura idealizada por Lima Barreto era utpica, mas militante, e por isso que ele, Lima Barreto, um intelectual de resistência

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Nesse trabalho analisei a resistência e permanncia dos padres da Companhia de Jesus no Brasil e a co mpreenso em torno do debate da atuao desses religiosos, aps a Reforma Pombalina ocorrida em 1759; abordando ainda, as outras duas supresses sofridas pela Companhia de Jesus, em 1834 e 1910, respectivamente. Buscando as estratgias e as tticas utilizadas pela Ordem. A Companhia circulou em vrios setores da sociedade nos pases e m que esteve presente, agindo com intuito de converter e civilizar dentro dos cnones da Ordem. Em seu campo de ao damos destaque ao educativo, especificamente aos seus Colgios. Devido amplitude do tema, visto que, este acontecimento teve conseqncias em vrios pases e nos diversos setores da sociedade dos quais os jesutas faziam parte, me detive mais detalhadamente no estudo dos padres no Rio de Janeiro, que tr ansversalizou dois Colgios: o Santo Incio e o Anchieta. Adentramos nas tticas e estratgias ut ilizadas pelos jesutas para circularem entre o sagrado e o profano, de forma dinmica e recproca e como forma de agir. Ao que se perceber na suas inst ituies de ensino, locais de lutas pelos interesses de u m saber-poder, que implica no seu modo de formao dos alunos. O trabalho procurou contribuir para aprofundar nos meandros de uma histria pouco conhecida: a permanncia dos jesutas. A partir da fo i possvel perceber a rede de sociabilidade que ut ilizaram em suas aes, a representao que fizeram da Ordem, o sentido e a proposta da sua educao. Para realizao da pesquisa, as principais fo ntes foram os Decretos Rgios e as correspondncias trocadas entre o Rei e os Governadores Gerais das Provncias, documentos localizados no Arquivo Nacional. Tambm correspondncias trocadas entre os superiores e reitores dos Colgios Jesutas, peridicos, cadernos de exerccios, fo lhetos, fotografias, livros de matrculas e mdias anuais, entre outros, encontrados no acervo de memria dos Colgios Santo Incio e Anchieta. Os documentos do a ver a tenso existente entre o silncio quanto histria dos jesutas aps sua expulso, a permanncia e a atuao dos mesmos nos diversos campos, principalmente o educativo.

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O presente trabalho objetiva compreender como a temtica afrobrasileira era abordada nos cotidianos do Curso de Pedagogia, campus I, da Universidade Estadual da Paraba. A questo norteadora da pesquisa foi descobrir como professoras e estudantes negras se sentem e enfocam essa temtica nas suas redes de conhecimentos, prticas e relaes. Para tanto, foi preciso adentrar na histria do povo negro no Brasil a partir da luta dos movimentos sociais negros buscando entender as noes de raa, racismo, identidade e os limites da educao do/a negro/a ao longo da histria brasileira. Neste percurso se dialoga com diversos estudiosos/as como: Santos (2002), Viana (2007), Oliveira (2003, 2006, 2007, 2008), Fernandes (2007), Domingues (2009), Munanga (2002, 2006, 2009), Veiga (2007, 2008)), Pereira (2008, 2009), Gomes (2003, 2006, 2008), Morin (2000), Hall (2003), Moreira e Cmara (2008), dentre outros. Exemplificando a luta e a resistência de mulheres negras so apresentadas as histrias de vida de quatro professoras e quatro estudantes negras, praticantes (CERTEAU, 2007), sujeitos da pesquisa, que expem o processo de tessitura de suas identidades. Suas narrativas evidenciam indcios de racismo e discriminao que marcaram suas trajetrias, desde o seio familiar, fortalecendo-se na escola, na academia e, para algumas, chegando at o ambiente de trabalho. Uma das professoras a pesquisadora que, medida que narra a histria de vida das praticantes, tece sua prpria histria, como mulheres costurando uma colcha de retalhos em que cada estampa retrata os momentos vividos. A metodologia de pesquisa nos/dos/com os cotidianos (ALVES, 2008) foi o caminho percorrido. Alm da observao dos cotidianos, foram realizadas conversas (LARROSA, 2003) sobre as histrias de vida (BOSI, 2003; PORTELLI, 1997) e tecidas as narrativas a partir dessas vivncias. Estas revelaram que tais mulheres, ao longo de suas histrias, viveram/vivem processos de afirmaonegao, visto que suas identidades no so fixas, mas negociaes e renegociaes (MUNANGA, 2010) que geram alegrias e conflitos. O entendimento do que Ser Negra experimentado por cada uma, sem um modelo padro para suas existncias. Elas foram se gerando nas relaes com o/a outro/a, em cada contexto familiar, escolar, acadmico e profissional. So senhoras de suas vidas e mesmo as mais jovens buscam fazer suas histrias com autonomia. So praticantes porque lutaram/lutam para conquistar um lugar na vida, utilizando astcias e tticas para fabricar (CERTEAU, 2007) meios de enfrentamento das adversidades. As tticas do silncio, do estudo e do trabalho revelaram que essas mulheres no ficaram invisveis nem se colocaram como vtimas no espao social. Assim, urge delinear a superao da viso da pessoa negra a partir dos traos fsicos e reconhecer as razes do povo brasileiro para compreender a histria da negritude. A partir da ancestralidade, sero identificadas as origens do povo negro, que podero trazer o passado de resistência e luta por liberdade, dignidade, cidadania que produzem o orgulho de ser negra. Orgulho que recupera a autoestima e a capacidade de organizao e mobilizao para combater o racismo e as desigualdades raciais. Os cursos de formao docente precisam abordar essa temtica para capacitar os/as futuros/as professores/as nessa tarefa. Essa abordagem envolve o ensinaraprender, em que professores/as e estudantes assumem compromisso com uma educao crtica e inclusiva. A reflexo entre os/as docentes formadores/as nessa perspectiva plural e intercultural poderia ajudar na superao do eurocentrismo ainda presente nos contedos e nas mentalidades. Sob essa tica, tecer um processo de formao docente no Curso de Pedagogia, comprometido com uma educao inclusiva, considera um contnuo fazerdesfazer, na tessitura de um dilogo permanente entre a prticateoriaprtica, num movimento de pesquisainterveno. Isso implica a reflexo da trajetria pessoal e coletiva e a articulao da ao pedaggica com um projeto poltico de transformao da sociedade excludente em sociedade plural e solidria. Os no ditos necessitam de aprofundamento em trabalhos posteriores, pois os silenciamentos se referem ao passado prximo e as relaes interraciais na famlia, na academia e tambm nos ambientes de trabalho. Ser que no existe mais racismo? Ou este foi naturalizado dificultando sua identificao nos cotidianos? Os limites do processo de introjeo do racismo, que provocam a invisibilidade de algumas praticantes, so novos desafios para estudos futuros. Assim, percebo que colcha de retalhos tecida ao longo desta trajetria no justaposio como usualmente entendida. Para alm disto, significa a socializao das experincias vividas nos cotidianos das praticantes, a fim de inspirar atitudes de combate ao racismo que se ampliem para o contexto social.

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crescente a preocupao com o desenvolvimento de materiais adequados a trabalharem interagindo com o corpo humano. Diversas pesquisas tm sido realizadas no desenvolvimento de biomateriais aplicveis na odontologia, este empenho justificvel pelo grande nmero de intervenes cirrgicas para extrao de dentes realizadas em todo o mundo. Durante o processo de fabricao de reconstrues dentrias, que utilizam sistemas metalocermicos, utilizado um tratamento trmico que tem a funo de promover a adeso da porcelana ao metal. Entretanto, sabe-se que tratamentos trmicos podem alterar a microestrutura do material metlico, modificando suas propriedades. Este trabalho avaliou as modificaes causadas em propriedades mecnicas e microestruturais da liga base de nquel (FIT CAST-SB) utilizada para fins odontolgicos, quando a mesma submetida ao tratamento trmico para adeso da porcelana (denominado de queima). A liga foi inicialmente fundida atravs da tcnica de centrifugao e cera perdida. Posteriormente, um grupo de amostras (grupo TT) foi submetido ao tratamento trmico de queima para adeso da porcelana e o outro grupo (grupo F), permaneceu apenas submetido ao processo de fundio. Os grupos F e TT foram submetidos a ensaio de trao. Nos grupos F e TT, e no material como recebido pelo fabricante (grupo CR), foram realizados ensaios de microdureza e caracterizao microestrutural, esta ultima atravs da tcnica de microscopia eletrnica de varredura (MEV). Os grupos F e CR foram submetidos anlise qumica quantitativa (em um espectrmetro de emisso atmica) e semi-quantitativa por um sistema de Energy Dispersive Spectroscopy (EDS) acoplado ao MEV, sendo que esta ultima tcnica tambm foi aplicada ao grupo TT. A tcnica de tratamento digital de imagem foi aplicada s micrografias dos grupos F e TT, para a determinao de possveis modificaes quantitativas nas fases presentes, antes e aps o tratamento trmico. Todos os resultados dos ensaios foram submetidos ao teste de hiptese nula (H0), para a distribuio t de Student. Concluiu-se que, para as amostras testadas, o limite de resistência foi superior ao fornecido pelo fabricante, respectivamente 559,39 e 545,55 MPa para os grupos F e TT, contra 306 MPa do fabricante. Enquanto o limite de escoamento foi ligeiramente inferior, 218,71 e 240,58 MPa para os grupos F e TT, respectivamente, contra 258 MPa do fabricante. Os resultados de microdureza ficaram entorno de 70HV, superior aos 21HV fornecido pelo fabricante. Pode-se afirmar, com 95% de confiabilidade, que no houve variao nas propriedades mecnicas e na microestrutura (quantidades de fases presentes e tamanho) antes e aps a queima para adeso da porcelana, para os corpos de prova testados. A microestrutura da liga, quando observada em MEV no modo eltrons retroespalhados (modo BSE), formada por uma matriz de estrutura dendrtica e colorao cinza, uma segunda fase interdendrtica de colorao branca e aspecto rendilhado, e precipitados de colorao preta, apresentando tambm porosidades.

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O perfeito entendimento de deslizamentos de terra tem sido objeto de grande interesse na engenharia geotcnica h muitos anos. Encostas naturais representam um desafio constante para os engenheiros, mais do que os taludes artificiais. No incomum que os escorregamentos causam perdas de vidas humanas e tambm danos materiais. As informaes obtidas a partir de retro-anlise de casos histricos, tm servido como uma ferramenta valiosa para a compreenso da estabilidade de taludes. Vale a pena notar que o primeiro mtodo de clculo de estabilidade de taludes, usando diviso de fatia, foi desenvolvido aps um acidente na Noruega. Mtodos de estabilidade por Equilbrio Limite, desenvolvidos no sculo passado so atualmente utilizados na prtica da engenharia. Apesar de suas deficincias, eles provaram ser confiveis na determinao do Fator de Segurana. A geometria 2D e a abordagem completa da condio saturada so provavelmente as questes mais relevantes dos mtodos atuais. A condio do solo no saturado est geralmente presente em taludes naturais e os mtodos ignoram a influncia da suco do solo sobre a estabilidade do talude. O desenvolvimento de computadores no meio do sculo passado, tornaram os clculos Equilbrio Limite fceis de serem executados. Por outro lado, eles no podem explicar a natureza do problema ou prever o comportamento do solo antes da ruptura. A dcada de 1960 marcou o incio do desenvolvimento de programas de computador baseados em mtodos numricos que, entre outros, destaca-se, em geotecnia, a aplicao dos mtodos de Elementos Finitos (FEM). Este mtodo ideal para muitos fins, uma vez que permite a simulao da sequncia de construo e tambm a incorporao de diferentes modelos constitutivos. Este trabalho mostra a influncia da suco sobre a estabilidade de encostas naturais. Uma retroanlise de um escorregamento no Morro dos Cabritos, no Rio de Janeiro, foi feita atravs de um programa de anlise de tenso (Plaxis 2D). Os resultados foram comparados com o FS obtido por programa de Equilbrio Limite (Slide v5). O efeito de suco do solo foi incorporada nas anlises, atravs de sua influncia sobre os parmetros de resistência do solo e por diferentes possibilidades de infiltrao de gua na encosta. Este caso histrico foi estudado anteriormente por Gerscovich (1994), que na poca, fez analise de fluxo e estabilidade utilizando um abordagem de Equilbrio Limite 3D. Os resultados mostraram boa concordncia entre a anlise de Elementos Finitos e a simulao de Equilbrio Limite, sem a presena de nvel de gua. Os resultados confirmaram que foi necessrio haver presses positivas para explicar a ruptura do talude.