998 resultados para Residência Médica


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A formação em pesquisa é um elemento importante para o preparo de médicos com perfil crítico-reflexivo. Tendo o docente como pesquisador-orientador, o aluno une teoria e prática, ensino e pesquisa, adquirindo preparação adequada para sua futura ação profissional. Foi realizado um estudo de caso, descritivo, de abordagem quantitativa, onde buscamos identificar, no curso de graduação em Medicina da Universidade Estadual do Ceará, o perfil dos docentes que desenvolvem atividades de pesquisa integradas às didáticas. Para caracterizar esses profissionais foram utilizadas as variáveis: formação na graduação, ciclo em que lecionam as disciplinas e regimes de contratação. Concluímos que a participação em pesquisa é maior entre os docentes não médicos, que lecionam no ciclo básico e que possuem dedicação exclusiva. Acreditamos que a menor participação em pesquisa entre docentes médicos e que atuam no ciclo profissional decorra principalmente da alta proporção desses docentes com vinculação de apenas 20 horas à universidade. A contratação de professores com maiores vínculos e a inserção da pesquisa no currículo principal podem contribuir na formação em pesquisa e, portanto, aprimorar a formação de médicos críticos e reflexivos.

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OBJETIVO: Avaliar a inserção profissional, o nível de renda e de satisfação de médicos formados na Faculdade de Medicina de Botucatu (Unesp) assim como possíveis fatores associados a tais desfechos. MÉTODOS: Estudo transversal, tendo como população-alvo todos os médicos formados entre 1968 e 2005, utilizando-se um questionário autoaplicável. RESULTADOS: A taxa de resposta foi de 45%, 1.224 dos 2.864 questionários enviados por correio. A média de idade dos participantes foi de 46,5 anos (± 10,9) e 64,4% eram homens. A maioria (98,6%) referiu exercer a profissão, residir no Estado de São Paulo (96,4%), ter feito residência (92,0%) e frequentar eventos científicos regularmente (80,2%). Referiram morar em cidades do interior 70,4% e ter clínica privada 67,4% dos egressos. Renda mensal entre R$ 10 e 15 mil foi relatada por 28,4% e satisfação profissional grande ou muito grande por 66,1% deles. Nos modelos de regressão logística, mantiveram-se significativamente associados a maior renda: sexo masculino, ter clínica privada, ter filhos e estar profissionalmente satisfeito. Maior satisfação associou-se com menor idade e maior renda, fazer doutorado, considerar que foi bem preparado para a profissão, afirmar que faria Medicina novamente e avaliar positivamente sua qualidade de vida e saúde mental. CONCLUSÕES: A inserção profissional de ex-alunos é importante na avaliação institucional, devendo ser realizada regularmente para subsidiar as discussões sobre reforma curricular.

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Considerando a importância das atividades curriculares para a formação médica, este estudo teve por objetivo identificar e refletir sobre a construção das situações utilizadas na atividade curricular Estações de Simulação (ES) pela primeira turma do curso médico da Universidade Federal de São Carlos/SP-UFSCar, de 2006 a 2009. Trata-se de um estudo de caso do tipo descritivo, que analisa 57 situações de ES e suas ementas. Os resultados revelaram predomínio de estações na área de Saúde do Adulto e Idoso, e Saúde da Família e Comunidade. Foram analisadas outras variáveis, como idade, gênero, fases do processo saúde-doença, cenário de atenção à saúde e áreas do conhecimento, entre outras. Foi possível identificar a necessidade de readequar as ES do curso médico da UFSCar, elaboradas de 2006 a 2009. Este estudo contribuiu com a formulação de variáveis e critérios que devem orientar a construção das ES, para que estas representem o melhor possível a realidade da prática profissional.

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Mudanças curriculares nos cursos de graduação médica vêm ocorrendo nas últimas décadas a fim de garantir uma formação ampliada e em consonância com as demandas atuais do sistema de saúde brasileiro. O ensino de certos componentes do conhecimento clínico ainda é desafiante neste novo cenário, e algumas especialidades, como a Dermatologia, permanecem com pouca integração tanto vertical quanto horizontal ao longo do curso. O aprendizado insuficiente durante a graduação se reflete na atuação clínica, onde o atraso diagnóstico das afecções de pele pode modificar radicalmente a evolução dos pacientes. Essas dificuldades parecem ainda mais evidentes na Atenção Primária, pela alta prevalência de queixas dermatológicas nestes cenários. A procura por atendimento especializado é elevada e poderia ser minimizada pelo adequado treinamento sobre o tema, abrangendo principalmente as etapas de prevenção e promoção. O presente artigo traz uma reflexão sobre a necessidade de ampliar o diálogo entre serviços, aparelhos formadores e especialistas, oferecendo sugestões com visão integral da formação geral médica, para maior resolutividade das afecções de pele na porta de entrada do sistema de saúde.

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Este estudo analisa os textos das avaliações produzidas por 38 preceptores de duas turmas que concluíram o curso de formação pedagógica em 2008 e 2009, utilizando como referência teórica a educação permanente em saúde, a aprendizagem significativa e o método de análise do discurso. O material trabalhado caracteriza-se por ser um recurso potencial para análise e avaliação da experiência de formação pedagógica dos participantes. O estudo sobre a avaliação do curso pelos preceptores possibilitou não só a análise das concepções de educação e de saúde assumidas por esses profissionais, mas a maneira com a qual eles se apropriam desses conteúdos em seus discursos e as relações que constroem em suas vidas pessoais. A apropriação de técnicas de ensino e de avaliação referenciadas nas correntes críticas da educação, a valorização da função do preceptor e a mobilização das capacidades individuais e sociais de transformação das práticas assistenciais e educacionais mostraram-se aspectos relevantes das avaliações analisadas.

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Considerando a importância das atividades curriculares para a formação médica, este estudo teve como objetivo identificar e refletir acerca da construção das situações utilizadas na atividade curricular Estações de Simulação (ES) pela primeira turma do curso médico da Universidade Federal de São Carlos/SP, no período de 2006 a 2009. Trata-se de um estudo de caso do tipo descritivo, sendo analisadas 57 situações de estações de simulação e suas ementas. Os resultados revelaram um predomínio de estações na área de Saúde do Adulto e Idoso e Saúde da Família e Comunidade. Outras variáveis foram analisadas, como idade, gênero, fases do processo saúde-doença, cenário de atenção à saúde, áreas do conhecimento, entre outras. Foi possível identificar que se faz necessária uma readequação das ES do curso médico da UFSCar, elaboradas entre os anos 2006 a 2009. Este estudo contribuiu com a formulação de variáveis e critérios que devem contribuir com a construção das ES, para que estas possam representar o melhor possível a realidade da prática profissional.

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O aborto faz parte da realidade brasileira e deve ser abordado pelos programas públicos de saúde e enfatizado na formação dos profissionais da área. Este trabalhou buscou identificar e comparar o conhecimento da legislação brasileira relativa ao aborto entre estudantes de curso médico, verificar entre os concluintes as abordagens recebidas com relação ao aborto durante o curso e discutir possíveis implicações para o desempenho profissional. A pesquisa foi realizada mediante a aplicação de um questionário estruturado a todos os estudantes do 1º e 6º ano do curso médico (90 alunos em cada turma) de uma Universidade pública do estado de São Paulo, e os dados foram analisados com o pacote estatístico SPSS, versão 17. Verificou-se que não há diferença entre o conhecimento dos alunos do 1º e 6º ano com relação aos casos previstos na legislação brasileira para a prática do aborto. Embora 87% dos concluintes mencionem ter recebido algum conteúdo a respeito do tema aborto, 72,7% não consideravam que esse conteúdo era suficiente para o conhecimento que deveriam ter na formação médica. Considera-se fundamental revisitar a formação médica que, além do conhecimento técnico, deve incorporar questões do direito sexual e reprodutivo na saúde da mulher.

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O curso de medicina da Faculdade de Medicina de Marília (Famema) adota um currículo integrado, orientado por competência, em que a avaliação do desempenho dos estudantes recai sobre aspectos cognitivos, habilidades e atitudes. Desse modo, o objetivo deste estudo foi analisar as concepções dos professores dessa Instituição a respeito da avaliação. Para tanto, realizou-se a filmagem de 12 Exercícios de Avaliação da Prática Profissional (Eapp). Para a análise dos discursos, utilizou-se o método de interpretação dos sentidos, que se baseia em princípios hermenêutico-dialéticos. Foram identificadas diferentes concepções de avaliação, desde a mais tradicional até a mais crítica e reflexiva. Concluiu-se que o Eapp é um espaço privilegiado para avaliar o desempenho dos estudantes e problematizar a prática avaliativa dos professores.

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A formação do profissional médico impõe modificações nocivas ao estilo de vida, predispondo ao ganho de peso. O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão acerca das prevalências de sobrepeso e obesidade e possíveis fatores causais destas taxas em estudantes de Medicina (EM) e médicos residentes (MR). Realizou-se uma busca nas bases de dados on-line PubMed/Medline (US National Library of Medicine), Scielo e Lilacs, com as palavras-chave: "estudantes de medicina" e "médicos residentes", associadas com cada um dos termos: "índice de massa corporal (IMC)"; "obesidade"; "sobrepeso"; "ingestão alimentar"; "sedentarismo" e "sono", e suas traduções para a língua inglesa. Foram selecionados 31 estudos, dos quais 25 foram realizados com EM, cinco com MR e um com ambas as populações. Dezesseis estudos retrataram altas prevalências de sobrepeso e obesidade (taxas de 15% a 83%). Em relação aos fatores associados ao aumento de peso, destacaram-se os hábitos alimentares inadequados. Sonolência excessiva diurna, privação do sono e sedentarismo também foram amplamente identificados. Estes resultados ressaltam a necessidade de desenvolver ações para minimizar os efeitos negativos da rotina imposta pelo processo de formação médica, em especial os aspectos relacionados a excesso de peso.

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Diante das atuais demandas sociais, tornou-se imprescindível para a educação médica a transição do modelo tradicional de formação reducionista e hospitalocêntrica para uma vertente de educação mais ampla e integralizada. A construção de novas práticas de formação em saúde - com a utilização de cenários externos -, em coparticipação com o SUS, tem assumido um papel fundamental na formação médica. Em 2005, o Centro Universitário Serra dos Órgãos (Unifeso) incorporou em seu currículo a Aprendizagem Baseada em Problemas e a inserção dos graduandos de Medicina em Unidades Básicas de Saúde da Família. Este artigo apresenta a percepção dos discentes de Medicina neste cenário. Para isto, realizou-se uma pesquisa qualitativa, utilizando-se entrevistas e análise temática das respostas, com a criação de categorias. Os resultados demonstram a combinação de impressões positivas - integração entre teoria e prática - e negativas - problemas na organização das atividades e necessidade de identificação de um preceptor local. Propõe-se um planejamento orientado pelas novas diretrizes para o ensino na Atenção Primária à Saúde, contextualizada à condição da integralidade.

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Relata-se uma experiência de ensino da disciplina de Psicologia Médica do segundo ano de graduação de Medicina da Unifesp-EPM, que vem se mostrando bastante profícua em sensibilizar e capacitar o aluno para a observação, percepção e avaliação do estado psíquico e emocional dos pacientes. A partir do ensino teórico de campos do conhecimento, como História da Medicina, Comunicação, Psiquiatria, Psicanálise, e Psicologia do Desenvolvimento, preparamos os alunos para sua aplicação prática por meio de entrevistas com pacientes. Com base nos recortes desses campos de conhecimento e de nossa experiência, criamos um roteiro de entrevista, que visa não engessar o aluno/entrevistador, mas oferecer uma referência geral dos temas básicos que devem ser abordados e observados na entrevista com os pacientes. Os roteiros orientam não apenas o momento da realização das entrevistas, como também sua organização posterior sob a forma de um relatório escrito. Numa relação dialética, os alunos estudam e ensaiam aplicações da teoria, realizam as entrevistas e escrevem relatórios sobre a experiência prática articulada com a teoria.

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INTRODUÇÃO: As competências necessárias à formação do estudante de Medicina correspondem à aquisição de conhecimentos, habilidade clínica e atitudes que devem ser adquiridas durante o curso e avaliadas pela instituição formadora. Este trabalho objetiva identificar as competências essenciais ao médico para atender crianças e adolescentes e avaliar se os estudantes ao final do curso conseguem executá-las com autonomia e segurança. MÉTODO: As respostas aos quesitos do Questionário de Competências Específicas em Medicina, de 64 professores de Pediatria, 30 médicos e 428 internos, foram comparadas pelo teste t-student. Os internos foram avaliados pelo Osce, e suas notas comparadas com suas respostas ao questionário. A prova escrita e a avaliação em serviço, também utilizadas, foram correlacionadas com o Osce pelo coeficiente de correlação de Pearson. RESULTADOS: O questionário demonstrou boa consistência interna. A comparação das respostas dos três grupos revelou diferenças estatisticamente significativas apenas nos itens relacionados aos procedimentos (p = 0,003). A comparação das respostas dos estudantes com suas notas no Osce mostrou diferenças significativas nos itens sobre aquisição de habilidade clínica. Os estudantes foram bem avaliados na prova escrita e na avaliação em serviço, havendo boa correlação entre elas e o Osce. CONCLUSÕES: Estudantes, professores e médicos apresentam expectativas semelhantes frente às competências essenciais à prática pediátrica. Resultados divergentes nas avaliações demonstram a necessidade de sua utilização conjunta na certificação do estudante.

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Este estudo analisa a produção e a recepção do vídeo educativo Lição de Anatomia, a fim de compreender que sentidos são produzidos por alunos da disciplina de Psicologia Médica. Analisou-se o vídeo, entrevistaram-se seus produtores e foi feita uma exibição experimental, seguida de um grupo de discussão com estudantes de Medicina. O estudo da produção mostrou que o vídeo foi endereçado principalmente a estudantes de Medicina. Esperava-se provocar uma discussão e chamar a atenção para a formação médica como produtora de traumas e angústias. O estudo da recepção do vídeo mostrou que os espectadores estiveram, todo o tempo, conscientes da manipulação dos recursos estéticos do vídeo, não consideraram a narrativa crível e adotaram um posicionamento ideológico negociado, embora tenham compreendido e discutido alguns temas propostos pelo vídeo.

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A tradicional formação médica no Brasil tem reconhecido no hospital o lugar por excelência para a aprendizagem prática do estudante - enfatizando as tecnologias duras e os procedimentos - em detrimento da Atenção Primária à Saúde, ainda que esta seja, reconhecidamente, capaz de resolver cerca de 80% dos problemas de saúde. Embora este cenário venha se alterando paulatinamente no século XXI, em especial após a publicação das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Medicina, ainda permanecem dúvidas sobre os melhores modos para viabilizar a inserção de forma exitosa. Com base nestas premissas, o presente artigo tem por escopo contextualizar este debate e apresentar propostas para consecução de processos ensino-aprendizagem na Atenção Básica.