806 resultados para Representações sociais


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A presente pesquisa tem como objetivo geral analisar as representações sociais da hierarquia construdas pelos militares da FAB, considerando suas segmentaes em termos dos crculos de oficiais e graduados, dos respectivos processos de formao, dos sexos de seus componentes e dos estgios, se formados ou em formao, em que se encontram. A fundamentao terica discorre sobre a hierarquia, princpio geral das instituies militares, previsto por lei e regulador do comportamento militar, conforme prev o Estatuto dos Militares (BRASIL, 1980); a respeito do poder, na perspectiva de Max Weber (1999) que trata a obedincia, a partir da autoridade de uma pessoa sobre outras, e de acordo com Amitai Etzioni (1974), que entende o poder como a capacidade que uma pessoa tem de induzir outra a seguir suas orientaes. Apresenta ainda a Teoria das Representações Sociais, proposta por Serge Moscovici (1961), para quem as representações sociais servem de instrumento de leitura da realidade, e a partir da abordagem estrutural, proposta por Jean-Claude Abric (1976), segundo a qual a representao social composta pelo sistema central, constitudo pelo ncleo central, e pelo sistema perifrico, formado por elementos perifricos. A amostra foi composta por 600 militares, oriundos das escolas de formao de oficiais e de graduados, do mbito do Comando da Aeronutica (COMAER): Academia da Fora Area (AFA), cuja finalidade a formao dos Oficiais da Ativa dos quadros de Aviao, de Intendncia e de Infantaria, a Escola de Especialistas da Aeronutica (EEAR), responsvel pela formao e pelo aperfeioamento dos graduados e o Centro de Instruo Especializada da Aeronutica (CIEAR), responsvel pela capacitao de oficiais e graduados em reas afins sua especializao. A coleta de dados foi realizada por meio da tcnica de evocao livre ao termo indutor hierarquia, da aplicao do questionrio de caracterizao e do questionrio geral, composto por questes abertas e fechadas. As evocaes foram processadas pelo software EVOC, desenvolvido por Pierre Vergs (2005), as questes fechadas receberam o processamento com o auxlio do software SPSS e as questes abertas sofreram uma categorizao para o refinamento das anlises. Os resultados encontrados nas comparaes do contedo temtico e da estrutura das representações sociais entre os diferentes segmentos permitem afirmar que os temas respeito e disciplina so os provveis elementos centrais da hierarquia para o conjunto dos 600 militares pesquisados e caracterizam a base comum e consensual compartilhada na caserna. A hierarquia, norteada por um conjunto de regras que regula e assegura a disciplina e o respeito, direciona o comportamento dos militares, durante a formao e no decorrer da carreira. Da anlise, conclui-se que os diferentes segmentos de militares da FAB possuem a mesma representao social de hierarquia.

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Esse trabalho teve origem numa monografia de concluso de curso de graduao em psicologia, e parte da constatao de que atualmente, nos grandes centros urbanos, o grupo de mulheres financeiramente independentes sem um companheiro cada vez mais numeroso, tornando-se muito presente no nosso cotidiano e na mdia. A pesquisa teve como objetivo descrever, analisar e discutir a representao social da mulher solteira construda por 210 mulheres, com idades entre 20 e 49 anos, habitantes da cidade do Rio de Janeiro. A coleta de dados foi realizada pela aplicao individual de um questionrio s participantes da pesquisa. O questionrio consistiu na solicitao de tarefas de evocao, em seu contexto normal e de substituio, alm de perguntas fechadas e abertas, e da obteno de dados de caracterizao sociodemogrfica. Os dados coletados por meio da evocao livre foram processados com auxlio do softwareEvoc e analisados de acordo com a abordagem estrutural das representações sociais, segundo a qual os contedos cognitivos de uma representao se organizam em dois sistemas internos: um sistema central, tambm chamado de ncleo central, e um sistema perifrico. A anlise do questionrio envolveu tratamentos estatsticos descritivos das respostas s perguntas fechadas e abertas, tendo sido estas ltimas submetidas a um processo prvio de categorizao temtica. A representao da mulher com 30 anos ou mais, solteira e sem filhos, construda pelas mulheres em geral, fortemente marcada por elementos contraditrios, mas sem deixar de caracterizar a mulher contempornea. O contedo representacional evidencia uma dimenso imagtica muito influenciada pela mdia, e expressa o sentimento de autonomia, refletindo o atual momento da mulher. Esse perfil de mulher, apesar de corresponder a uma mulher que rompe com o seu papel tradicional na sociedade e que tem um poder de escolha, ainda incorpora a imagem de encalhada, o que pode indicar a persistncia de um grande conservadorismo por parte das prprias mulheres.

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Este trabalho pretende problematizar as concepes de coletivo que se apresentam nos discursos da psicologia brasileira contempornea. Tomamos como campo os artigos da revista Psicologia e Sociedade e construmos duas imagens: a imagem do coletivo representao acompanhada por concepes naturalizantes das categorias com as quais trabalha. Nesta imagem de coletivo a separao entre indivduo e sociedade bem marcada e acaba produzindo construes abstratas dos seus fenmenos. Ao percorrer uma breve histria da psicologia vemos esta surgir como uma tecnologia voltada para a ?gesto? dos coletivos, construindo e reproduzindo conhecimentos acerca dos indivduos e do social. A imagem dos coletivos clandestinos pautada em referncias que desestabilizam as fronteiras impostas das cincias modernas e concebem tanto o indivduo quanto o social efeito de uma produo simultnea, problematizando as fprmas de cpnhecimento das cincias tradicionais. A metodologia conta com a perspectiva histrica de Michel Foucault que afirma a primazia das relaes de poder, e com as contribuies de Bruno Latour e suas conexes criando hibridismos. A proposta metodolgica foi um importante instrumento ara romper com as barreiras separatistas, acentuando a presena do pesquisadpr como participante igual aos outros elementos do campo de pesquisa, enfatizando que o modo de pesquisar com o outro e no sobre o outro. Desta forma As histrias de coletivos para uma psicologia brasileira pretende desnaturalizar modos de produzir conhecimento e categorias de coletivos hermticas. Para finalizar entre formas de fazer e perceber o coletivo temos o trabalho de campo atravessado pordois socilogos, Emile Durkheim e Gabriel Tarde, contribuindo com as problematizaes dos coletivos representao e clandestinos. Gabriel Tarde contribui produzindo uma concepo de coletivo processual, onde a imitao e a inveno ressaltam o carter relacional do indivduo e do social e os coloca numa produo de dupla emergncia.

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O Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo SINASE, uma deliberao do Conselho Nacional da Criana e do Adolescente numa perspectiva de reordenamento desta poltica ps aprovao do Estatuto da Criana e do Adolescente. O adolescente autor de ato infracional faz parte de um conjunto de representações sociais ao longo da histria social deste pas, que em muito representa as atualizaes das diversas formas de excluso e subalternidade a que esto submetidas as crianas e os adolescentes empobrecidos. Este estudo tem por objetivo contribuir com o entendimento do lugar que a criana e o adolescente empobrecido ocupam ao longo deste percurso histrico. Tambm objetiva esclarecer o processo de criao de uma poltica pblica, o SINASE, que busca estabelecer parmetros para o atendimento socioeducativo, que em sua maioria atende aos mais empobrecidos, aos considerados perigosos, conforme foram sendo estigmatizados ao longo deste processo histrico. A organizao da esfera pblica assume caractersticas importantes no que diz respeito ao descumprimento dos compromissos assumidos pelo pas junto ao Comit dos Direitos da Criana e Adolescente, fato relevante conforme descrito nas recomendaes feitas ao pas.

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A sociedade carioca enfrenta diuturnamente cenrios variados entre catstrofes e emergncias, nos quais o profissional bombeiro militar assume a responsabilidade funcional pelo resgate das vtimas, enfrentando situaes inesperadas e riscos diversos. Portanto, esta pesquisa investigou as representações sociais dos bombeiros militares da metrpole do Rio de Janeiro, com a finalidade de compreender o pensamento de bombeiros militares acerca das emergncias intencionais - aquelas onde as vtimas demonstram a inteno (ou assumiram o risco) de provocar o resultado calamitoso. E emergncias no intencionais, aquelas onde as vtimas no evidenciam a inteno de produzir o acidente. A amostra foi composta por 150 bombeiros oriundos de 05 unidades operacionais distintas, localizadas no Centro, Barra da Tijuca, Copacabana, Catete e Botafogo, que responderam a um questionrio sobre seus pensamentos em relao a diferentes tipos de emergncias. Observou-se que os bombeiros avaliam as vtimas de emergncias intencionais mais negativamente do que as vtimas de emergncias no intencionais, o que interfere em seus julgamentos sobre a atribuio de culpa vtima, tempo de resposta do socorro e qualidade do atendimento prestado.

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O presente trabalho teve como objetivo descrever o fenmeno da adeso nas igrejas neopentecostais a partir da psicologia social, mais especificamente, da teoria das representações sociais. Desta maneira, ns procuramos identificar os elementos constitutivos das prticas religiosas decorrentes de um determinado grupo religioso neopentecostal correlacionando-os ss representações sociais. Destarte, este trabalho identificou e analisou o processo de utilizao do senso comum religioso pela comunidade neopentecostal Igreja Mundial do Poder de Deus, como instrumento gerador de adeso, considerando-se os fatores emocionais pertinentes ao senso comum do grupo como fora motivadora de adeso igreja referida. Deste modo, chegamos a quatro temas bsicos que nos possibilitaram identificar as representações sociais construdas na interatividade da igreja. Os temas foram: oferta de milagres e feitos extraordinrios; a singularidade da Igreja Mundial do Poder de Deus; a batalha entre o bem e o mal; o lder espiritual e sua relao com os adeptos de sua comunidade. As representações sociais identificadas foram: representao social da igreja como lugar de bnos e feitos extraordinrios; representao social dos demnios; representao social do divino; representao social do ungido de Deus. Tendo em vista as representações identificadas e analisadas, o que se conclui que, na igreja pesquisada, o senso comum - enquanto significaes circulantes entre os membros desta igreja - aliado a fatores emocionais que lhe so pertinentes, se constitui como fator causativo de adeso, na medida em que os sujeitos percebem que as solues para suas demandas e males so ofertadas, pela igreja, de maneira identificada com os significados j presentes neste senso comum.

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A histria do fado comea no sculo XIX e est entrelaada por diversas teorias sobre suas origens, as quais continuam sendo debatidas at hoje. Inserido a Lista Representativa do Patrimnio Cultural Imaterial da Humanidade pela Organizao das Naes Unidas para a Educao, a Cincia e a Cultura (UNESCO) em 2011, o fado considerado como o principal smbolo musical de Portugal, presente na vida quotidiana social e cultural de muitos portugueses, tendo superado fronteiras geogrficas, sociais, culturais, polticas e econmicas. Considera-se neste trabalho a importncia do Imprio Portugus e de suas colnias, como Moambique, Angola, Brasil e Goa, como contributos para o incio do processo da disseminao do fado pelo mundo, levando para os territrios ultramarinos fragmentos da cultura portuguesa a partir do sculo XV, bem como o desenvolvimento do capitalismo e a fluidificao das fronteiras que, atravs da mdia, globalizaram o fado, mundializando-o, e catalisando nele o processo de mestiagem entre as msicas das mais diferentes classificaes (VALENTE, 2007:94), e, a influncia dos fadistas, que com o surgimento das novas formas de comunicao possibilitaram a sua interao com outras culturas e, consequentemente, com outras canes. Destaca-se em sua trajetria a transformao de msica exclusivamente consumida pelos transgressores da lei e da moral msica representativa da cultura de um pas, deixando para trs as casas de m fama do sculo XIX e ganhando espao pelos palcos do mundo no sculo XXI. A indstria fonogrfica e tambm o rdio constituem ferramentas que colaboraram para o desenvolvimento do fado. O objetivo desta dissertao observar o fado na atualidade, recuperando sua histria desde as origens no sculo XIX. Para isso identifica e localiza as diversas transformaes ao longo do tempo e personagens que se destacaram durante este percurso, mostrando como as tradies so reinventadas pelas novas geraes que, em vrios momentos, so responsveis pelo zelo e, muitas vezes, pela reinveno do fado como herana cultural. Nesta anlise a globalizao da cultura considerada como um poder redefinidor do significado de uma tradio. Alguns fadistas sero os pontos de referncia desta pesquisa, representativos de uma linha do tempo que se distribui em 200 anos de histria. As letras de fado percorrero esta pesquisa com o intuito de ilustrar os pontos abordados. Como pesquisa cartogrfica apoiada no modelo dos rizomas proposto por Gilles Deleuze e Flix Guattari (2000), pretende-se analisar a histria contempornea do fado, tendo como marco temporal a Revoluo dos Cravos decorrida em 25 de abril de 1974.

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Este trabalho tem por objetivo analisar os usos e as formas de apropriao de uma biblioteca pblica, localizada no bairro de Jardim Amrica, no subrbio da cidade do Rio de Janeiro. A partir da observao direta e do trabalho de campo de carter etnogrfico, buscou-se evidenciar a dimenso dos conflitos advindos das distintas formas de representao e apropriao de um equipamento pblico de uso coletivo, num contexto perifrico. O espao em questo, por localizar-se no limite entre o bairro formal e a Favela do Dique, se apresenta como um locus privilegiado de observao das distintas formas de apropriao no s do acervo literrio disponibilizado como tambm das distintas prticas de uso do espao e representações sociais em jogo, sobretudo, a partir das oposies entre bairrofavela, centro-periferia, pblico-privado, cultura de elite-cultura popular, que se manifestam em situaes de excluso e conflito, um ponto de observao e reflexo crtica das relaes sociais ali vivenciadas cotidianamente. Nesse contexto, buscase tambm analisar em que medida a proposta de um espao de sociabilidade entre os grupos sociais em questo, pode se tornar um diferencial no acesso aos cdigos da literatura infantil, contribuindo para o desenvolvimento do hbito da leitura nesse universo social.

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Este estudo tem como objetivo identificar a estrutura representacional do cuidado em sade ao paciente soropositivo ao HIV/Aids entre os profissionais da equipe de sade, descrever a representao do cuidado em sade atravs das abordagens estrutural e processual, analisar o cuidado em sade a partir das representações construdas por essa equipe e discutir a mudana de conhecimentos e prticas de cuidado em sade a partir das representações. Pesquisa qualitativa, descritiva e exploratria, orientada pela Teoria das Representações Sociais. Os sujeitos do estudo foram profissionais de sade atuantes em instituies pblicas no Rio de Janeiro, sendo na primeira etapa, 148 profissionais de 20 instituies e, na segunda, 23 de duas instituies. A coleta de dados deu-se atravs de questionrios de caracterizao, evocaes livres e entrevista semiestruturada. A anlise dos dados utilizou o quadro de quatro casas a partir do software EVOC 2003, a anlise de similitude e a anlise lexical pelo software Alceste 4.10. Com relao estrutura da Representao, destaca-se que o Ncleo Central foi composto por: amor, acolhimento, informao, respeito, adeso-tratamento e no-discriminao, que indicam uma dimenso relacionada aos aspectos afetivos, prticos e funcionais do cuidado. Na zona de contraste, ressalta-se a presena da proteo-profissional. A partir da anlise de similitude foi possvel perceber a tendncia centralidade do lxico amor. Ele organiza a representao e possui forte ligao com o termo solidariedade. Na anlise realizada pelo Alceste, foram definidas seis classes: A constituio da equipe de sade e o processo de cuidar: definies, prticas e dificuldades; As prticas de proteo adotadas pelos profissionais frente ao HIV; As formas de enfrentamento diante do diagnstico positivo ao HIV; Atitudes profissionais: avaliaes e julgamentos; As memrias sociais sobre a aids: origem, circulao, informao e imagens e, por fim, A epidemia de aids nos dias atuais. Conclui-se que a representao social do cuidado entre profissionais de sade tem, em sua estrutura e organizao, a interao sustentada por uma arqueologia que se liga aos considerados sentimentos nobres e s aes de abnegao e de superao humanas, tendo como elemento central o amor que caracteriza suas aes e influencia sua prxis. A importncia da oferta desse cuidado amoroso est em sua relao com a humanizao das aes assistenciais, atendendo demanda do indivduo durante a manifestao da doena, respeitando sua singularidade como ser humano e facilitando seu processo de adoecimento e busca pela melhoria da sade.

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Este estudo prope uma reflexo acerca do cuidado de enfermagem e suas prticas voltadas pessoa com HIV/Aids desenvolvido por profissionais da equipe de enfermagem. O objetivo geral foi analisar as representações sociais e as prticas de cuidado de enfermagem a pessoa com HIV/Aids para a equipe de enfermagem que atua no Programa de DST/Aids no Municpio do Rio de Janeiro. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, fundamentada na Teoria das Representações Sociais. Quanto metodologia este estudo foi desenvolvido com 16 unidades de sade inseridas no Programa Nacional de DST-Aids do Ministrio da Sade, que prestam assistncia a pessoas que vivem com HIV/Aids em nvel ambulatorial. Participaram desse estudo 37 profissionais, sendo 20 enfermeiros e 17 tcnicos e auxiliares de enfermagem. Os dados foram coletados atravs de entrevista semiestruturada, tendo sido analisadas atravs da utilizao do software ALCESTE 4.10; e questionrio de identificao scio-profissional, cuja anlise de dados foi realizada com estatstica descritiva. A partir da anlise ALCESTE foram definidas 7 classes, divididas em dois blocos temticos, sendo o primeiro denominado O HIV/Aids e seus impactos sociais atravs do olhar da equipe de enfermagem. Este bloco abarcou 3 classes, sendo elas: Preconceito e vulnerabilidade no cotidiano do cuidado de enfermagem de pessoas atingidas pelo HIV/Aids (classe1); As relaes familiares e o envolvimento com o HIV/Aids (classe 4) e Memrias scio profissionais sobre o HIV/Aids (classe 7). O segundo bloco temtico denomina-se O HIV/Aids e as prticas de cuidado, e abarca 4 classes da anlise, denominadas: A complexidade do atendimento ambulatorial da pessoa com HIV/Aids (classe 2); As prticas de cuidado da equipe de enfermagem e da equipe multiprofissional (classe 3); A educao em sade como prtica do cuidado de enfermagem (classe 5) e Medidas de proteo e biossegurana dos profissionais de enfermagem (classe 6). No primeiro bloco observa-se as representações da doena, os estigmas enfrentados pela pessoa com HIV/Aids, as relaes com familiares e profissionais de sade e as memrias da equipe de enfermagem com relao a doena. Observa-se que mesmo aps ter havido mudanas no perfil da doena, as marcas do passado ainda se fazem presentes no cotidiano desses sujeitos, o que se reflete no cuidado de enfermagem, nas relaes familiares e na vida em sociedade. O segundo bloco descreve as prticas institucionais e profissionais de cuidado pessoa com HIV/Aids, observando-se o destaque da autoproteo no cuidado de enfermagem aos sujeitos com HIV/Aids. Tambm so destacados elementos como o cuidado do outro, tais como o vnculo, a postura acolhedora, o apoio psicolgico e o relacionamento interpessoal, que so modalidades reconhecidas como participantes das prticas de cuidado, assim como a educao em sade. Conclui-se que os diversos contedos que compem as representações sociais e as prticas de cuidado de enfermagem a pessoa com HIV/Aids se apresentam sentimentos, prticas, atitudes, memrias, conceitos e imagens atuais e antigas, com a presena do cuidado instrumental, mas tambm do cuidado relacional.

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Introduo: A Poltica Nacional de Ateno Integral Sade do Homem surge para compreender a singularidade masculina nos seus diversos contextos socioculturais. A poltica trs, como um dos objetivos, promover, na populao masculina, conjuntamente com o Programa Nacional de DST/AIDS, a preveno e o controle das doenas sexualmente transmissveis e da infeco pelo HIV. A pesquisa em tela tem por objetivo: Identificar a representao social do ser homem para homens que se referem como heterossexuais; Descrever as prticas sociais e culturais que podem levar o homem a se expor ao HIV; e Analisar a representao social do ser homem e sua relao com a vulnerabilidade para a infeco pelo HIV. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa qualitativa, pautada na Teoria das Representações Sociais, realizada no CTA em So Gonalo, Rio de Janeiro, com a participao de 08 sujeitos, com os quais foram desenvolvidas entrevistas semiestruturadas. Os dados foram analisados atravs da anlise de contedo. Resultado: Da anlise dos dados surgiram quatro categorias, quais sejam, a representao social do ser homem: imagens, comportamentos e compromissos; O homem ideal e o romantizado: carter, sucesso, heri e imagem; o homem real: individualismo, apego s mquinas, o jeitinho masculino e a vida sexual; e o universo reificado da aids e a construo do preconceito. A ideia do homem ideal aparece para os sujeitos como aquele que pratica o que politicamente correto e que, por sua vez, segue as normas da sociedade vigente. Para eles a masculinidade tem como desdobramento a virilidade e o homem , por natureza, considerado como ser insacivel sexualmente. Os entrevistados apontaram para uma dimenso avaliativa do homem real, como um sujeito individualista e com prticas hedonistas e com uma prtica sexual desenfreada. Contudo, a proteo pela infeco ao HIV representada atravs da fidelidade conjugal, onde o comportamento sexual considerado adequado serve como imunizao contra a infeco. Os sujeitos apresentaram o homem ideal como um ser romantizado, rompendo com o esteretipo que se tem do homem na sociedade, como sujeito duro, infiel e dominador. A partir do estudo constatou-se que os entrevistados possuem uma viso reificada sobre a doena e representam a aids como a doena do outro. Concluso/Contribuies para enfermagem: A compreenso do homem na atualidade pode nos trazer novas discusses no que diz respeito construo social do mesmo, assim como suas implicaes diante das vulnerabilidades existentes para a infeco pelo HIV/AIDS, a fim de desconstruir mitos e tabus que permeiam a questo cultural do que ser masculino, para assim, entender esse sujeito no mbito dos servios de sade e trabalhar prticas sociais e sexuais masculinas saudveis.

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A presente pesquisa consiste em uma anlise de discurso sobre as representações que dois jornais populares cariocas (Meia Hora e Expresso) evocam para construir uma abordagem em relao transexualidade, personificada por Ariadna Silva, participante da edio 11 do reality show Big Brother Brasil. A partir das capas dos dois peridicos, busca-se analisar manchetes, imagens e recursos iconogrficos que exploram ou dialogam com convenes de gnero e sexualidade. Parte-se do referencial terico das mediaes, segundo o qual a mdia atua como ponto de encontro entre diversos discursos e cdigos culturais. Nesse sentido, a estrutura deste trabalho se inicia com uma discusso sobre o papel da mdia na construo das representações sociais. Em um segundo momento, o gnero jornalismo popular ser discutido mais detalhadamente. Por fim, o universo do gnero e da sexualidade, com fundamentao antropolgica, ser debatido como matria-prima para a leitura do discurso dos peridicos

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Esta dissertao detm-se sobre a violncia de gnero que ocorre em territrios de conflito armado na cidade do Rio de Janeiro, nos quais a interveno do Estado restringe-se, no mais das vezes, em combater o crime organizado. As caractersticas particulares de cada favela imprimem habitual violncia contra a mulher, traos diacrticos que, a um s tempo, obliteram as formas legais de enfrentamento e criam alternativas singulares para responder ao evento de agresso. O projeto das Unidades de Polcia Pacificadora (UPPs) prope a reconfigurao dos poderes, das figuras de autoridades e das regras que regem esse espao, desobstruindo, ao menos em tese, antigos entraves no acesso justia e ao Estado. Interessa investigar, neste cenrio em mutao, as representações sociais nativas sobre a violncia de gnero, os atores envolvidos e as estratgias de ao adotadas pelas mulheres na tentativa de interromper as agresses perpetradas por seus parceiros, em quatro comunidades pacificadas: Complexo do Alemo, Morro da Formiga, Chapu Mangueira e Babilnia. A realizao do trabalho de campo e de entrevistas em profundidade permitiu reconstituir o panorama anterior chegada das UPPs e as alteraes das dinmicas sociais por ela promovidas, com base nas narrativas dos moradores de cada localidade e policiais pertencentes ao programa. A pesquisa demonstra que algumas polticas pblicas podem produzir efeitos imprevistos e interferir na vida privada. Destaca-se, alm disso, que embora as favelas guardem entre si similaridades, suas especificidades irredutveis engendram resultados dspares quando submetidas a determinadas polticas. Aborda-se por fim, as assimetrias de gnero que adquirem contornos particulares nas circunstncias prprias do conflito armado urbano, emergindo no contexto da sade como agravamento das vulnerabilidades da condio feminina. Compreender e revelar os caminhos que as tentativas de interrupo da violncia de gnero vm sendo adotadas em algumas favelas pacificadas constitui objetivo deste estudo.

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O fio condutor deste trabalho a abordagem das representações do velho, da velhice e do envelhecimento, tendo como material de anlise matrias da revista Veja, de 1968 a 2003. O estudo foi centrado nas imagens, sentidos e significados destas trs categorias, destacandose a preponderncia, permanncia ou o desaparecimento de algumas representações observadas ao longo dos anos analisados. Sobressaiu das anlises o crescimento da visibilidade do tema nas revistas, bem como a utilizao do discurso de especialistas corroborando as vises prevalentes, conferindo legitimidade a padres de sade, de comportamento e de esttica. Lidando com as imagens disponveis nas publicaes, margeando as representações-chave para um dado momento, foi possvel observar outras tantas, as quais flexibilizaram uma primeira leitura do material que, a princpio, conferia ao mesmo menor variabilidade de representações do que aquela que, de fato, foi observada.

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A comunidade da Vila do Frade encontra-se localizada a 5 km de distncia em linha reta do reator da central Nuclear almirante lvaro Alberto, angra dos Reis, RJ. Possui uma populao heterognea, miscigenada por intensos processos de migrao ocorridos a partir da dcada de 1960 em busca das oportunidades de emprego oferecidos pela industrializao local. Ao longo do tempo, parte dessa populao assumiu o risco de morar prximo a um reator nuclear, e por isso, migrou em direo as ofertas de emprego oferecidas pelas atividades da central nuclear. Porm, outra parte da populao, j residente na regio antes da instalao dos reatores nucleares, foi obrigada a conviver com os riscos ou a migrar. medida que as transformaes territoriais avanaram pelas diferentes reas do municpio passaram a expor a sociedade local a riscos nunca antes experimentados. Entendido como um processo ou o produto da frequncia de ocorrncia de um evento no tempo, o risco pode ser assumido, gerenciado ou negligenciado. Dessa forma, a presente pesquisa buscou, atravs de um estudo emprico, compreender como os diferentes agentes sociais locais convivem com os riscos da atividade nuclear. Foi objetivo da pesquisa a anlise da concepo do conceito e da condio de risco por parte dos diferentes agentes sociais constituintes da comunidade da Vila do Frade, Angra dos Reis. Alm disso, foi discutido o papel do Estado no processo do ordenamento territorial local. Para tal, uma metodologia baseada no estudo da percepo ambiental dos diferentes agentes sociais locais foi elaborada. As atividades foram precedidas de um levantamento bibliogrfico capaz de dar suporte as investigaes, alm disso, foram realizadas entrevistas quantitativas e qualitativas com as diferentes representações sociais local. As entrevistas quantitativas foram organizadas num banco de dados e utilizadas para compor uma caracterizao da populao local no que se refere aos conhecimentos necessrios para a aplicao do plano de emergncia externo da central nuclear. As entrevistas qualitativas foram organizadas num questionrio semiestruturado, composto por perguntas abertas e fechadas, e tiveram como objetivo geral uma compreenso da influncia da central nuclear nos processos de desenvolvimento humano local. Para a maioria dos entrevistados a falta de um instrumental metodolgico capaz de abranger com maior eficincia todas as reas, classes sociais da comunidade da Vila do Frade e levar com clareza as questes que se colocam dentro do plano de emergncia externo so apontados como o principal fator de risco existente na regio.