Distribuição de Zn, Pb, Ni, Cu, Mn e Fe nas fra����es do sedimento superficial do Rio Cachoeira na regi��o sul da Bahia, Brasil

The metal distribution in the surface sediment fractions of the Cachoeira River was evaluated based on the fractionation method using a five-step sequential extraction. The determination of metals was made by flame atomic absorption spectrophotometry (F AAS). Zn, Pb and Cu exhibit higher concentrations in the residual fraction of the sediment from sites that receive discharges from urban and industrial zones. High levels of Ni (60 �� 1 to 447 �� 9 ��g L-1) were found in the river water, which may be detrimental to the "health" of rural communities that utilize the river water for domestic purposes without treatment.

DISTRIBUI����O E FRACIONAMENTO DO Hg EM SEDIMENTOS DO RIO PARA��BA DO SUL – RJ, BRASIL

Mercury distribution and fractionation were determined in sediments from the Para��ba do Sul River – RJ, Brazil. Total mercury concentration ranged from 1 to 158 ng g-1. Hg associated with the weakly bound fraction was dominant in the estuarine areas (main - 60% and secondary - 55%); followed by fluvial end member (48%) and mangrove (18%). These results reinforce the mercury availability to fluvial and estuarine areas and emphasize the key role played by mangroves as an efficient biogeochemical barrier. In conclusion, the continuous reduction of the mangrove ecosystem around the world can exacerbate the damage resulting from the mercury accumulation.

Distribuição geogr��fica e diversidade morfol��gica de culturas de Penicillium sclerotigenum em inhames no Brasil

Foi realizado um levantamento de ocorr��ncia da podrid��o-verde do inhame em diferentes Estados brasileiros, com an��lise dos tipos de col��nia do pat��geno, em 50 isolados de Penicillium obtidos para identifica����o. Os isolados foram originados de t��beras infectadas das duas esp��cies de inhame Dioscorea cayennensis e D. alata. Os resultados foram obtidos mediante t��cnicas espec��ficas de identifica����o de esp��cies do g��nero Penicillium e pr��ticas laboratoriais rotineiras de Fitopatologia. Constatou-se que a doen��a ocorria em todos os Estados estudados, sendo a doen��a sempre causada por Penicillium sclerotigenum, ��nico organismo em constante associa����o com a doen��a. Os isolados do fungo apresentaram diversidade na morfologia das col��nias, independentemente da esp��cie de Dioscorea e local de coleta da amostra.

Distribuição dos Hydrozoa at�� agora conhecidos nas costas do Brasil

This work was done with the aim of computing all the species of Hydrozoa (Siphonophora excluded) that have been collected on the Brazilian coast, or in the pelagial, near the coast (some of the "Meteor" Stations). Nutting's (1900, 1904, 1915) and Mayer's (1910) monographs were taken as starting points and later papers and the Zoological Record used to check posterior findings. As a whole, 116 different valid names, among species and forms, have been mentioned from the Brazilian coast, distributed among 60 genera. Of the 116 species, 82 are represented by hydropolyps, 30 by hydromedusae (11 of which belong to the Trachylina and therefore lack a polypoid generation) and finally, by 4 species of which are known both polypoid and medusoid generations. The subdivision of the coast has been made at random, on account of the scarcity of the findings, except for the best known district, that goes from the latitude of Vitoria (State of Espirito Santo, at about 20��lat.S.) to the bay of Santos (State of S��o Paulo, about 24��lat.S.). The latitude of Cabo Frio (23��lat.S.) was considered as a possible natural barrier, and the results of the global counting of the distribution of the hydropolyps North and South of 23��lat.S. is the following: 29 species are known only North of Cabo Frio, 26 only from the same latitude (see direction of the coast, along parallel 23��S.) or further South and 28 species are known both North and South of the coast (of these, 5 species are "cosmopolitan"). Therefore it seems quite possible that Cabo Frio really is a barrier to the distribution of 55 species. 26 species are endemic to the Brazilian coast, of these, only 5 are found both North and South of the Cape, while-14 are found only North and 7 only South. No studies can be done, on the bathymetric distribution in relation to the latitude. These results must be considered as provisory since more extensive researches will probably alter these figures. However, I believe that they are significative as a mean index of the condition of the hydrozoan fauna of the Brazilian coast. A tentative working hypothesis is presented as to the possible factors that confer such a zoogeographic importance to the region of Cabo Frio, a fact that has been foreseen by Ekman (1935, p. 73). Geographic position, currents, latitude and nature of the sea bottom between the continent and the oceanic island of Trindade have been taken in consideration, and all of them seem to be possible eficient factors of separation. Furthermore, according to the data obtained by the "Meteor" Expedition in July 2, 1926, at station 164 (23��8'lat.S. - 42��5'long.W.) and station 165 (23��35'lat.S. - 40��52'long.W.) and by what is known by hearsay and local experience of the region (exact continued study is urgently needed), it seems possible that, off from the sharp curve that the coast has at Cabo Frio, there may be an irregularity of the general scheme of the current and local upwelling may be present that would explain the local low temperature, low salinity and high density of the superficial layers as well as the abundance of fishes; these factors might contribute towards the establishement of a zoogeographical barrier. Further work is needed and nothing more than an hypothesis can be presented for the moment.

Absor����o e distribuição de nutrientes em plantios comerciais de bambu (Bambusa vulgaris) no nordeste do Brasil

No Engenho Mamoaba, em Pedras de Fogo, PB, compararam-se a absor����o e utiliza����o de nutrientes em tr��s povoamentos comerciais de Bambusa vulgaris, com diferentes declividades e densidades de plantas, sob a rota����o anual de corte raso em solo arenoso. Na ��poca de corte, em tr��s parcelas de 15 x 15 m por povoamento, analisou-se o solo em tr��s profundidades, e em tr��s touceiras pesaram-se colmos novos e velhos, galhos, folhas e rizomas, al��m da manta org��nica, dos quais foram pesadas subamostras, antes e depois da secagem, para determina����o da biomassa seca e do conte��do de N, P, K, Ca e Mg. Na an��lise do conte��do e da raz��o biomassa/conte��do de cada nutriente, assumiu-se o delineamento inteiramente casualizado, e compararam-se as m��dias pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. A declividade elevou a efici��ncia de absor����o de P, K e Ca e a maior densidade de plantas, a efici��ncia de absor����o de K. A efici��ncia de utiliza����o de nutrientes na biomassa total e comercial foi similar nos tr��s povoamentos. Nas folhas, o conte��do de nutrientes n��o oscilou entre povoamentos, mas foi maior em N, e a sua efici��ncia variou para P. Na manta org��nica, os conte��dos de K, Ca e Mg foram maiores em declive, e com a utiliza����o de N a efici��ncia foi menor. No rizoma, o conte��do de nutrientes foi maior, sendo N o nutriente de uso menos eficiente. Como a ciclagem de nutrientes n��o compensa a exporta����o, a aduba����o �� importante, principalmente com K, o mais exportado na biomassa.

Distribuição e din��mica da ��rea de copa na arboriza����o de ruas de Curitiba, Paran��, Brasil, no per��odo de 1984-2010

Diante dos impactos advindos do processo de urbaniza����o, uma das formas de favorecer a melhoria da qualidade de vida da popula����o das cidades �� realizar o planejamento e plantio de ��rvores, em ��reas p��blicas ou particulares. Os benef��cios ambientais ou socioecon��micos almejados com a arboriza����o de ruas prov��m, em maior parte, da copa das ��rvores e do manto de cobertura formado nas ruas. Dessa forma, objetivou-se com esta pesquisa analisar a distribuição e din��mica de classes de ��rea de copa de ��rvores avaliadas em dois invent��rios conduzidos na arboriza����o de ruas da cidade de Curitiba, em 1984 e 2010. A distribuição dos dados em classes de ��rea de copa, para o total de dados amostrados e para cada parcela, demonstrou que h�� tend��ncia para uma curva de distribuição do tipo decrescente, t��pica de povoamentos multi��neos e multiespec��ficos, tanto para o ano de 1984 quanto para o ano de 2010, com maior frequ��ncia de indiv��duos na classe de ��rea de copa de 0 - 50 m��. Entretanto, quando analisados os dados das principais esp��cies, constatou-se que para algumas delas a curva de distribuição mudou de decrescente, em 1984, para unimodal, em 2010. Houve maior ingresso de ��rvores remanescentes nas classes de 50 | | 100 m�� e 100 - 150 m�� e maior remo����o da classe de 0 - 50 m��. Conclui-se que foi poss��vel compreender, em parte, caracter��sticas comportamentais de esp��cies e verificar sinais de amadurecimento da arboriza����o de ruas de Curitiba quando analisada 26 anos depois.

Distribuição dos gen��tipos de papilomav��rus humano em mulheres do estado da Bahia, Brasil

OBJETIVO: O objetivo foi descrever a distribuição dos gen��tipos do papilomav��rus humano e a frequ��ncia de infec����es por m��ltiplos gen��tipos, bem como avaliar a associa����o entre gen��tipos de papilomav��rus humano, faixa et��ria e resultados cito-histopatol��gicos.M��TODOS: Estudo retrospectivo de corte transversal realizado entre junho de 2010 e outubro de 2013 em Salvador, Bahia, Brasil. Foram revisados 351 prontu��rios de mulheres com genotipagem positiva pelo teste PapilloCheck(r), usado para detectar 24 tipos de papilomav��rus humano. Os achados cito-histopatol��gicos foram classificados em grupos de: achados negativos para neoplasia (exames citopatol��gico e histopatol��gico negativos), les��o de baixo grau (achado citopatol��gico - les��o intraepitelial de baixo grau - ou achado histopatol��gico - neoplasia intraepitelial cervical grau 1, neoplasia intraepitelial vaginal grau 1 ou condiloma e les��o de alto grau (achado citopatol��gico - les��o intraepitelial de alto grau - ou histopatologia com laudo maior ou igual a neoplasia intraepitelial cervical grau 2 ou neoplasia intraepitelial vaginal grau 2).RESULTADOS: O gen��tipo de alto risco mais frequente foi o HPV 16, com 18,5%; intervalo de confian��a de 95% (IC95%) 14,6-23,0, seguido pelo HPV 56 (14%; IC95% 10,5-18,0) e o HPV 39 (13,4%; IC95% 9,5-16,8). O HPV 18 (5,4%; IC95% 3,3-8,3) esteve entre os menos comuns. Entre os tipos de baixo grau, o HPV 42 (15,7%; IC 95% 12,0-20,0), o HPV 6 (11,4%; IC95% 8,3-15,2) e o HPV 44/55 (11,1%; IC95% 8,0-14,9) foram os mais encontrados, enquanto o HPV 11 (2,8%; IC95% 1,4-5,2) foi o menos frequente. A propor����o do HPV 16 aumentou com a severidade das anormalidades cito-histopatol��gicas de 13,8% (12/87) nas les��es de baixo grau para 42,4% (14/33) nas les��es de alto grau. Houve associa����o significativa entre a presen��a de les��o cito-histopatol��gica de baixo ou alto grau e os gen��tipos de alto risco, HPV 16, HPV 52, HPV 73 e HPV 82, e o de baixo risco, HPV 43. Mulheres com menos de 30 anos apresentaram frequ��ncia significativamente maior do HPV 16 (22,2 versus12,9%, p=0,01), do HPV 42 (19,7 versus 10,9%, p=0,01) e do HPV 45 (6,6 versus1,4%, p=0,01), al��m de infec����o m��ltipla (58,1 versus47,4%, p=0,04).CONCLUS��ES: Observou-se uma variabilidade da distribuição dos diversos gen��tipos de papilomav��rus humano em mulheres no estado da Bahia. Na amostra estudada, o HPV 16 foi o mais frequente, assim como em outras regi��es do Brasil e do mundo. Encontramos o HPV 56 e o HPV 39 como o segundo e o terceiro mais frequentes. Entretanto, o HPV 18 esteve entre os menos comuns. Os tipos n��o oncog��nicos, HPV 42, 6 e 44/55, foram os mais observados, enquanto o HPV11 foi o menos frequente.

Sinais cl��nicos, distribuição das les��es no sistema nervoso e epidemiologia da raiva em herb��voros na regi��o Nordeste do Brasil

Descrevem-se 24 surtos de raiva em bovinos (25 casos), 4 em eq��inos (5 casos), 2 em caprinos (2 casos) e 2 em ovinos (4 casos). Todos os surtos ocorreram na Para��ba, exceto um em eq��inos que ocorreu no Rio Grande do Norte. Todos os surtos, com a exce����o de um em ovinos, foram transmitidos provavelmente por morcegos hemat��fagos; no entanto, n��o se descarta a possibilidade de transmiss��o por raposas (Dusicyon vetulus). Os sinais cl��nicos foram representativos da localiza����o das les��es no sistema nervoso central (SNC). Em bovinos os sinais eram, principalmente, da forma paral��tica, causados por les��es da medula, tronco encef��lico e cerebelo; mas alguns animais apresentaram depress��o, excita����o e outros sinais associados a les��es cerebrais. Tr��s dos 5 eq��inos apresentaram sinais de les��es cerebrais e 2 apresentaram a forma paral��tica. De 4 ovinos e 2 caprinos, 4 apresentaram a forma paral��tica, mas em um caprino e um ovino os sinais foram predominantemente de les��es cerebrais. Todos os animais afetados, exceto um caprino, tiveram um curso cl��nico de 2-8 dias. As ��nicas les��es macros-c��picas observadas foram a dilata����o da bexiga em 4 bovinos e a dilata����o da ampola retal em 2. Dois cavalos apresentaram les��es da pele causadas por traumatismos. As les��es histol��gicas foram de encefalomielite e meningite difusa n��o supurativa. Nos eq��inos e em um caprino com evolu����o cl��nica de 35 dias as les��es foram mais severas, observando-se necrose neuronal, neuronofagia e presen��a de esfer��ides axonais. Corp��sculos de Negri foram observados em 87% (20/23) dos bovinos examinados e em 83% (5/6) dos ovinos e caprinos. Nessas 3 esp��cies os corp��sculos foram mais freq��entes no cerebelo, mas ocorreram tamb��m no tronco encef��lico, medula e c��rebro. Em cavalos, corp��sculos de Negri foram menos numerosos, sendo observados somente no c��rtex de um animal e no c��rtex e hipocampo em outro. No g��nglio trigeminal, as les��es histol��gicas e os corp��sculos de Negri foram menos freq��entes que no SNC. Esses resultados mostram que na raiva dos herb��voros os sinais cl��nicos e a distribuição das les��es histol��gicas do SNC s��o vari��veis, e que para o correto diagn��stico da enfermidade s��o necess��rios um bom exame cl��nico e o estudo histol��gico das diferentes regi��es do SNC. Sugere-se, tamb��m, que perante resultados negativos nos testes de imunofluo-resc��ncia e inocula����o em camundongos, estes devam ser repetidos com amostras de diferentes regi��es do SNC. Utilizando-se dados sobre a freq����ncia de doen��as, de 4 laborat��rios de diagn��stico, foi realizada uma estimativa das mortes de bovinos causadas pela raiva, anualmente, em 3 Estados. Na Para��ba, com uma popula����o de 918.262 bovinos, o n��mero de mortes �� estimado em 8.609 cabe��as por ano. No Mato Grosso do Sul, com uma popula����o de 23 milh��es de bovinos, as perdas por raiva s��o estimadas em 149.500 cabe��as e, no Rio Grande do Sul, com uma popula����o de 13 milh��es de bovinos, as mortes s��o estimadas em 13.000 a 16.250 animais por ano. Se estas estimativas forem extrapoladas para todo o Brasil, com 195 milh��es de bovinos, as mortes podem ser estimadas em 842.688 cabe��as por ano.

Padr��es de distribuição geogr��fica das esp��cies de Stipa L. (Poaceae-Stipeae) ocorrentes no Brasil

No Brasil ocorrem 22 esp��cies de Stipa, com maior diversidade no Rio Grande do Sul, onde todas est��o presentes, 12 destas atingindo Santa Catarina, sete o Paran�� e apenas uma esp��cie, S. sellowiana Nees ex Trin. & Rupr., alcan��ando os campos de altitude da Serra da Mantiqueira, em Minas Gerais, limite norte de distribuição do g��nero e da tribo Stipeae no Brasil. O trabalho apresenta uma an��lise da distribuição geogr��fica destas esp��cies, fornecendo mapas com os diferentes padr��es de distribuição encontrados.

Distribuição geogr��fica, ambiente preferencial e centros de diversidade dos membros da tribo Swartzieae na regi��o sudeste do Brasil

A tribo Swartzieae pertence �� subfam��lia Papilionoideae de Leguminosae e consiste do g��nero tipo (com 143 esp��cies) e de outros 11 g��neros (com um total de cerca de 50 esp��cies), todos de regi��es paleo ou neotropicais. O sudeste do Brasil possui uma consider��vel representatividade de esp��cies desta tribo, principalmente do g��nero Zollernia, que compreende 70% do total de suas esp��cies ocorrentes nesta ��rea. Os objetivos do presente trabalho s��o estudar a distribuição geogr��fica, o ambiente preferencial e localizar os centros de diversidade dos componentes de Swartzieae na regi��o sudeste do Brasil. Para tanto foram obtidos dados de coletas pr��prias e os contidos nas etiquetas de material herborizado. Foi verificada a ocorr��ncia de quatro g��neros, Bocoa na caatinga, Exostyles, Swartzia e Zollernia com forte associa����o com a Mata Atl��ntica. Rio de Janeiro �� o estado que apresenta o maior n��mero de esp��cies, 15, seguido pelo Esp��rito Santo com 13, Minas Gerais com 12 e S��o Paulo com sete. Seis esp��cies apresentam ampla distribuição na regi��o sudeste, sendo que algumas delas ultrapassam este limite em dire����o ao norte do Brasil. Em contraste, Swartzia alternifoliolata e S.capixabensis s��o end��micas do estado do Esp��rito Santo, Zollernia cowanii de Minas Gerais e S.glazioviana, Z. glabra e Z. glaziovii s��o end��micas do estado do Rio de Janeiro. Os centros de diversidade da tribo Swartzieae na regi��o sudeste do Brasil e dos g��neros Swartzia e Zollernia localizam-se principalmente no norte do Esp��rito Santo e na regi��o da capital do estado do Rio de Janeiro.

Diversidade, estrutura e distribuição espacial de palmeiras em um cerrado sensu stricto no Brasil Central - DF

A diversidade, estrutura e distribuição espacial de palmeiras em um cerrado sensu stricto foi estudada. Os dados foram coletados em 21 parcelas de 20 �� 50 m distribu��das aleatoriamente em 152 ha (400 �� 3800 m). Os di��metros foram adquiridos a 0,10 m acima do n��vel do solo. Registraram-se o est��gio reprodutivo e a altura dos indiv��duos. Foram identificadas seis esp��cies de palmeiras, totalizando 1671 indiv��duos em 2,1 ha. A densidade total das esp��cies foi de 795,7 palmeiras.ha-1, destacando-se Syagrus flexuosa (Mart.) Becc. (41,2%), S. petraea (Mart.) Becc. (21,7%) e S. comosa (Mart.) Mart. (11,2%). As mais freq��entes foram S. flexuosa e Allagoptera leucocalyx (Drude) O. Kuntze. A ��rea basal total foi de 0,51 m��.ha-1. S. flexuosa teve o maior VI. A distribuição de alturas e di��metros foi quase unimodal para todas as esp��cies. O coeficiente de correla����o entre di��metro e altura foi baixo (r = 0,0002 a 0,1247). Syagrus comosa apresentou a maior altura (380 cm). Butia archeri destacou-se em di��metro (6,8-21 cm). Todas as esp��cies apresentaram-se f��rteis, destacando-se B. archeri (100%). Todas as esp��cies tiveram padr��o de dispers��o agregado. Uma classifica����o por TWINSPAN (autovalor 0,501), separou dois grupos: B. archeri, S. comosa e S. petraea, como preferenciais para um grupo de parcelas, e A. campestris, A. leucocalyx e S. flexuosa, como menos agregada. Conclui-se que o cerrado apresenta uma rica e abundante flora de palmeiras com diferen��as morfol��gicas e estruturais que precisam ser melhor conhecidas para se determinarem padr��es da diversidade e estrutura de palmeiras para o bioma.

Distribuição de esp��cies arb��reo-arbustivas ao longo de um gradiente de solos e topografia em um trecho de floresta rip��ria do rio S��o Francisco em Tr��s Marias, MG, Brasil

Foi realizado um levantamento da comunidade arb��reo-arbustiva, da topografia e dos solos de um fragmento de floresta estacional semidecidual aluvial e estacional decidual submontana, com o objetivo de verificar as poss��veis correla����es entre varia����es da estrutura fision��mica e da diversidade e composi����o de esp��cies e varia����es do regime de ��gua e fertilidade qu��mica dos solos. O fragmento florestal, com ��rea de 12 ha localiza-se �� margem direita do Rio S��o Francisco (18��05'26" S e 45��10'54" W), no munic��pio de Tr��s Marias, MG. Foram realizados um levantamento plani-altim��trico da ��rea e uma classifica����o detalhada dos solos da floresta. Foram alocadas 50 parcelas de 15 X 15 m para amostrar os indiv��duos arb��reo-arbustivos com di��metro �� altura do solo (DAS) > 5 cm. Amostras do solo superficial (0-20 cm de profundidade) foram coletadas nas parcelas para an��lises das propriedades qu��micas e texturais. Foram registrados nas parcelas 1.449 indiv��duos distribu��dos em 117 esp��cies, 83 g��neros e 33 fam��lias, bem como tr��s subgrupos de solos e cinco classes de drenagem. A an��lise de correspond��ncia can��nica (CCA) das vari��veis ambientais e da abund��ncia das esp��cies indicou que estas se distribuem no fragmento sob forte influ��ncia de drenagem e fertilidade qu��mica dos solos, sugerindo que a disponibilidade de ��gua e de nutrientes minerais s��o as principais vari��veis ambientais que determinam a distribuição das esp��cies na floresta.

Produ����o de frutos e distribuição espacial de angiospermas com frutos zooc��ricos em uma Floresta Ombr��fila Mista no Rio Grande do Sul, Brasil

Foram investigados os padr��es de produ����o de frutos de angiospermas zooc��ricas, ao longo de 14 meses, em Floresta Ombr��fila Mista (FOM) no Rio Grande do Sul, Brasil. Para um total de 570 indiv��duos, amostrados em uma ��rea de 2,56 ha, foram identificadas 27 esp��cies de angiospermas zooc��ricas (13 fam��lias). As fam��lias mais ricas em esp��cies foram: Myrtaceae (oito esp��cies), Melastomataceae, Solanaceae e Rubiaceae (tr��s esp��cies cada). A maioria das plantas amostradas era arbusto (46,0% do total de indiv��duos, 37,0% do total de esp��cies), seguido por arvoretas (31,9% e 22,2%), ervas (10,2% e 18,5%), ��rvores (8,7% e 18,5%) e ep��fitas (3,2% e 3,7%). Frutos de cor vermelha (22,2%) e laranja (18,5%) predominaram, assim como frutos pequenos (70% do total de frutos mediam entre 1-10 mm &times; 1-10 mm), e com uma a dez sementes pequenas (96%, 1-10 mm &times; 1-10 mm). As tr��s esp��cies que mais contribu��ram para a produ����o total de frutos foram: Myrceugenia miersiana (Gardner) D. Legrand &amp; Kausel (Myrtaceae) (h��bito arb��reo - 61,0% do total) e as melastomat��ceas Leandra variabilis Cogn. (arbusto - 18,1%) e Miconia cinerascens Miq. (arbusto - 8,6%). Essas esp��cies apresentaram distribuição espacial agrupada (��ndice de Morisita Padronizado > 0,5 para todas). O n��mero de esp��cies produzindo frutos por m��s esteve significativamente correlacionado com a temperatura mensal do mesmo m��s (r s = 0,70; p < 0,01) bem como com a precipita����o total mensal do m��s anterior (r s = 0,67; p < 0,02). O per��odo de produ����o de sementes de Araucaria angustifolia (Bertol.) Kuntze ocorreu em uma ��poca em que havia um menor n��mero de angiospermas produzindo frutos zooc��ricos. Essa n��o sobreposi����o entre eventos pode favorecer a ocorr��ncia de animais frug��voros, possibilitando uma oferta mais constante de recursos durante todo o ano.

Distribuição e abund��ncia de esp��cies arb��reas em cerrad��es no Pantanal, Estado do Mato Grosso do Sul, Brasil

Os cerrad��es no Pantanal ocorrem em ��reas n��o inund��veis da plan��cie e s��o importantes para a economia regional. Das ��reas de cerrad��o s��o retiradas madeiras para constru����o de cercas, currais e galp��es. Apesar da grande import��ncia dos recursos vegetais do cerrad��o, existem poucas informa����es para embasar sua conserva����o e uso sustent��vel. Este trabalho teve como objetivos estudar a abund��ncia, a distribuição das esp��cies arb��reas e correla����es com a fertilidade do solo em ��reas de cerrad��o (savana florestada) do Pantanal Sul Mato-grossense. Foram estudadas seis ��reas de cerrad��o na sub-regi��o da Nhecol��ndia, por meio de 30 pontos quadrantes, totalizando 120 ��rvores amostradas, com circunfer��ncia a altura do peito (CAP) > 15 cm, em cada ��rea. As compara����es flor��sticas, de abund��ncia das esp��cies e de fertilidade do solo, foram efetuadas por an��lises de componentes principais (PCA). As ��reas mostraram-se heterog��neas, apresentando diferentes n��veis de fertilidade do solo, estrutura e composi����o da vegeta����o. Dois cerrad��es foram agrupados em termos de fertilidade do solo e de estrutura da vegeta����o, apresentando muitas ��rvores de Qualea grandiflora Mart., esp��cie que ocorreu associada a solos com maiores teores de f��sforo. Outros dois cerrad��es apresentaram composi����o flor��stica mais semelhante que os demais, apesar de ocorrerem em solos com diferentes n��veis de fertilidade, indicando perturba����o antr��pica.

Distribuição ecol��gica das comunidades de macroalgas da bacia de drenagem do Rio das Pedras, regi��o Centro-Sul do Estado do Paran��, Sul do Brasil

As comunidades de macroalgas de dezenove riachos foram investigadas quanto aos seus aspectos taxon��micos e ecol��gicos na bacia de drenagem do Rio das Pedras, localizada na regi��o Centro-Sul do Estado do Paran��, Sul do Brasil (25��13'-25��26' S, 51��13'-51��28' W). Dezesseis riachos foram amostrados uma vez e tr��s examinados mensalmente durante o per��odo de abril de 2004 a mar��o de 2005. Trinta e seis t��xons foram encontrados e a esp��cie mais bem distribu��da foi Phormidium retzii (C. Agardh) Gomont (Cyanophyta), ocorrendo em nove pontos de amostragem (47%). Por outro lado, foi registrada alt��ssima propor����o de esp��cies de distribuição restrita (58% das esp��cies ocorreram em um ponto de amostragem). A riqueza global de esp��cies encontrada para a bacia do Rio das Pedras foi relativamente alta, no entanto, a riqueza de esp��cies registradas nos pontos de amostragem individualmente mostrou valores relativamente baixos. A abund��ncia de esp��cies registrou valores muito baixos, tanto para a bacia como um todo quanto nos pontos de amostragem individualmente. As an��lises de correla����o revelaram apenas poucas correla����es entre algumas vari��veis ambientais e o padr��o de distribuição das comunidades de macroalgas na ��rea de estudo. Neste sentido, os resultados sugerem que as varia����es das caracter��sticas ambientais de cada local definem uma comunidade de macroalgas t��pica para cada ponto de amostragem.