1000 resultados para Recém-nascidos Teses


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OBJETIVO: Identificar fatores associados amamentao na primeira hora de vida (Passo 4 da Iniciativa Hospital Amigo da Criana). MTODOS: Foi realizado estudo transversal com amostra representativa de parturientes em maternidades do Rio de Janeiro, RJ, entre 1999 e 2001. Foram excludos recém-nascidos ou mes com restrio ao aleitamento materno, resultando em amostra de 8.397 binmios. Foi adotado modelo Poisson com efeitos aleatrios ao nvel das maternidades, em abordagem hierarquizada com trs nveis: distal, intermedirio e proximal para caractersticas maternas, do recm-nascido, e de assistncia ao pr-natal e hospitalar. RESULTADOS: Amamentaram na primeira hora de vida 16% das mes. O aleitamento materno nesse perodo foi menos prevalente entre os recém-nascidos com intercorrncias imediatas aps o parto (RP = 0,47; IC99% 0,15;0,80); entre as mes que no tiveram contato com os recém-nascidos na sala de parto (RP = 0,62; IC99% 0,29;0,95), as que tiveram parto cesariano (RP = 0,48; IC99% 0,24;0,72); e cujo parto ocorreu em maternidade privada (RP = 0,06; IC99% 0,01;0,19) ou conveniada com o Sistema nico de Sade (RP = 0,16; IC99% 0,01;0,30). O efeito de contexto das maternidades foi estatisticamente significativo. CONCLUSES: Em nvel individual, a amamentao na primeira hora de nascimento foi prejudicada por prticas inadequadas nas maternidades, em particular as privadas e conveniadas com o Sistema nico de Sade. O efeito de grupo das maternidades e a ausncia de fatores individuais maternos que expliquem o desfecho sugerem que as mes tm pouco ou nenhum poder de deciso sobre essa amamentao e dependem das prticas institucionais vigentes nas maternidades.

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Estudo transversal sobre resultados obsttricos e neonatais dos partos domiciliares planejados assistidos por enfermeiras obsttricas em Florianpolis, SC. Dados coletados nos pronturios de 100 parturientes assistidas de 2005 a 2009 apontam 11 transferncias hospitalares, sendo nove submetidas a cesariana. A maioria das que pariram no domiclio apresentou batimentos cardacos fetais (94,0%) e evoluo no partograma normais (61,0%), adotou posio vertical na gua, no perodo expulsivo (71,9%), e os recém-nascidos receberam Apgar do 5 minuto > 7 (98,9%). A frequncia de episiotomia foi 1,0%, 49,4% no necessitaram sutura perineal. Os resultados indicam que o parto domiciliar seguro.

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^len^lpt^aOBJETIVO: Descrever a prevalncia de presso arterial limtrofe (PAL) e hipertenso (HT) entre adultos jovens e avaliar a associao entre tamanho ao nascer e PAL/HT. MTODOS: Dados foram coletados do primeiro estudo brasileiro de coorte de nascimentos em Ribeiro Preto (sudeste do Brasil), iniciado em 1978/79. De 6.827 recém-nascidos de parto nico hospitalar, 2.060 foram avaliados aos 23/25 anos. Foram realizadas coleta de sangue, avaliao antropomtrica e obtidas informaes sobre ocupao, escolaridade, hbitos de vida e doenas crnicas. Presso arterial (PA) foi classificada em: 1) PAL: PA sistlica (PAS) &#8805; 130 e < 140 mm Hg e/ou PA diastlica (PAD) &#8805; 85 e < 90 mmHg; 2) HT: PAS &#8805; 140 e/ou PAD &#8805; 90 mm Hg. Foi aplicado modelo de regresso logstica politmica. RESULTADOS: A prevalncia de PAL foi de 13,5% (homens 23,2%) e a de HT, 9,5% (homens 17,7%). PAL foi independentemente associada com sexo masculino (RR 8,84; IC95%: 6,09;12,82), comprimento ao nascer &#8805; 50 cm (RR 1,97; 1,04; 3,73), ndice de massa corporal (IMC) &#8805; 30 kg/m (RR 3,23; 2,02; 5,15) e circunferncia de cintura alterada (RR 1,61; 1,13;2,29), enquanto HT associou-se com sexo masculino (RR 15,18; 8,92;25,81), IMC &#8805; 30 kg/m (RR 3,68; 2,23;6,06), circunferncia de cintura alterada (RR 2,68; 1,77;4,05) e glicemia elevada (RR 2,55; 1,27;5,10), mas no com comprimento ao nascer. CONCLUSES: As prevalncias de PAL e HT entre os adultos jovens dessa coorte foram maiores em homens que em mulheres. Maior comprimento ao nascer foi associado com PAL, mas no com HT, enquanto peso ao nascer no foi associado com PAL ou HT. Fatores de risco do adulto explicaram a maioria dos aumentos de PAL ou HT.^les^aOBJETIVO: Describir la prevalencia de presin arterial limtrofe (PAL) e hipertensin (HT) entre adultos jvenes y evaluar la asociacin entre tamao al nacer y PAL/HT. MTODOS: : Los datos fueron colectados en el primer estudio de cohorte de nacimientos brasileo en Ribeirao Preto (sureste de Brasil), iniciado en 1978/79. De 6.827 recin nacidos de parto nico hospitalario, 2.060 fueron evaluados a los 23/25 aos. Se realizaron colecta de sangre, evaluacin antropomtrica y obtenidas informaciones sobre ocupacin, escolaridad, hbitos de vida y enfermedades crnicas. Presin arterial (PA) fue clasificada en: 1) PAL: PA sistlica (PAS) &#8805; 130 y < 140 mm Hg y/o PA diastlica (PAD) &#8805; 85 y < 90 mm Hg; 2) HT: PAS &#8805; 140 y/o PAD &#8805; 90 mm Hg. Se aplic modelo de regresin logstica politmica. RESULTADOS: La prevalencia de PAL fue de 13,5% (hombres 23,2%) y la de HT, 9,5% (hombres 17,7%). PAL fue independientemente asociada con sexo masculino (Riesgo Relativo - RR) 8,84; 95%IC: 6,09;12,82), estatura al nacer &#8805; 50 cm (RR 1,97; 1,04; 3,73), ndice de masa corporal (IMC) &#8805; 30 kg/m2 (RR 3,23; 2,02; 5,15) y circunferencia de cintura alterada (RR 1,61; 1,13;2,29), mientras el HT se asoci con sexo masculino (RR 15,18; 8,92;25,81), IMC &#8805; 30 kg/m2 (RR 3,68; 2,23;6,06), circunferencia de cintura alterada (RR 2,68; 1,77;4,05) y glicemia elevada (RR 2,55; 1,27;5,10), pero no con estatura al nacer. CONCLUSIONES: Las prevalencias de PAL y HT entre los adultos jvenes de la cohorte fueron mayores en hombres que en mujeres. Mayor estatura al nacer fue asociado con PAL, pero no con HT, mientras que el peso al nacer no estuvo asociado con PAL o HT. Factores de riesgo de adulto explicaron la mayora de los aumentos de PAL o HT.

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Os autores descrevem a ocorrncia de epidemias causadas pelo vrus Oropouche (ORO) nos Estados do Maranho (MA) e Gois (GO) em 1988. 36 amostras de vrus foram obtidas a partir da inoculao do sangue de 120 pacientes em camundongos recm nascidos. A doena foi caracterizada por febre, cefalia, dores musculares, articulares, fotofobia, dor retro ocular, nuseas e tontura. 128 das 197 pessoas examinadas em Porto Franco, MA, tinham anticorpos inibidores da hemaglutinao (IH) para o agente e, em 106 foram detectados anticorpos IgM por MAC ELISA. Todos os grupos etrios foram infectados, embora a incidncia tenha sido mais elevada entre aqueles com 10 a 19 anos de idade. Quanto ao sexo, a infeco ocorreu igualmente em ambos os sexos. Recorrncia dos sintomas foi observada em 56% dos casos positivos estudados. A inoculao em camundongos Swiss recm nascidos de 3.624 Culicoides paraensis (Ceratopogonidae) e 1.970 Culex (Culex) quinquefasciatus (Culicidae), coletados em Porto Franco-MA, resultou em um nico isolamento do vrus ORO a partir dos Culicoides. Essa a primeira descrio de casos confirmados de infeco pelo vrus Oropouche nos Estados do Maranho e Gois, Brasil.

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Com o objetivo de se avaliar a magnitude da infeco perinatal pelo citomegalovrus em hospital pblico do municpio de So Paulo, os autores acompanharam prospectivamente 98 recém-nascidos at o quarto ms de vida. Amostras de urina foram coletadas ao nascimento e posteriormente a cada ms, para inoculao em tubos contendo fibroblastos humanos. Amostras de sangue foram coletadas ao nascimento, no segundo e quarto ms de vida para pesquisa de anticorpos IgM especficos para o CMV, pelo mtodo de imunofluorescncia indireta. Dos 37 recém-nascidos que foram acompanhados at o quarto ms de vida, 9 se infectaram neste perodo, com diagnstico feito pelo isolamento do CMV. O risco de aquisio da infeco pelo citomegalovrus no perodo perinatal estimado pela tbua de sobrevivncia foi de 30,9%. A pesquisa de anticorpos IgM por imunofluorescncia indireta s permitiu tal diagnstico em 2 casos (8,1%). A diferena observada entre os dois mtodos foi estatisticamente significante (p = 0,015). O estudo da prevalncia de anticorpos IgG pelo ensaio imunoenzimtico nas mes das crianas mostrou taxas de 92,7%. No se isolou CMV nas amostras de leite materno, coletadas mensalmente at o terceiro ms de lactao. O acompanhamento clnico evidenciou que as crianas infectadas apresentaram-se de forma assintomtica e com desenvolvimento neurop-sicomotor normal at o quarto ms.

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Mestrado em Tecnologia de Diagnstico e Interveno Cardiovascular - rea de especializao: Ultrassonografia cardiovascular

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Febre Purprica Brasileira (FPB) causada por cepas invasoras de Haemophilus aegyptius (H. influenzae biogrupo aegyptius, Hae). Estas cepas invasoras foram diferenciadas de cepas de Hae associadas apenas a conjuntivites (cepas no invasoras) atravs de marcadores moleculares especficos. Modelo de ratos recm nascidos depletados de complemento foi aplicado ao estudo de cepas de Hae, associadas e no associadas a FPB, com o objetivo de se caracterizar seus potenciais de virulncia. Com dose infectante de 10(5) clulas, as cepas invasoras causaram bacteriemia em 80-100% dos ratos inoculados,.e a magnitude da bacteriemia variou de 10(2,5&plusmn;0,49) a > 10(4,69) ufc/ml de sangue. Usando a mesma dose infectante as cepas controles no causaram bacteriemia frequente (0 a 50%) e a magnitude variou de 0 a 10(3,69&plusmn;0,53) ufc/ml de sangue. As doses infectantes capazes de causar bacteriemia em 50% dos ratos inoculados (DB50%) para as cepas invasoras de Hae variaram de < 10 a 10(4,2) bactrias, enquanto que para as cepas no invasoras, as DB50% variaram de 10(6,2) a > 10(7,3) bactrias. Imunizao passiva com antissoros produzidos com cepas invasoras demonstrou que os ratos foram protegidos das bacteriemias causadas pelas cepas homlogas, mas no da infeco causada pela cepa heterloga. Comparando a bacteriemia causada pelas cepas de Hae com a bacteriemia causada pelo H. influenzae b, cepa Eagan (Hib), foi demonstrado o maior potencial de invasibilidade de Hib. Este modelo animal demonstrou ser til para esclarecer o maior potencial de virulncia das cepas invasoras de Hae.

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Resumo O vrus citomeglico humano (CMV) o principal agente de infeco congnita, atingindo cerca de 0.2 a 2.2% de todos os recém-nascidos. As crianas que nascem infectadas por este vrus tm cerca de 11% a 12.7% de probabilidades de apresentarem sintomas e sinais de doena citomeglica ao nascimento, podendo cerca de 40 a 58% destas virem a apresentar sequelas neurolgicas permanentes. Das crianas infectadas que tero infeco assintomtica no perodo neo-natal, 5 a 15% podero vir igualmente a sofrer de sequelas tardias, sobretudo a surdez ou o atraso mental. Em Portugal, desconhece-se a dimenso deste problema. O primeiro objectivo desta dissertao foi, desta forma, a determinao da prevalncia atravs do recurso aos cartes do diagnstico precoce (Guthrie cards), utilizando uma tcnica de nested-PCR dirigida para o vrus. Foram estudados 3600 cartes, seleccionados de todo o territrio nacional (continente e ilhas), de uma forma proporcional ao nmero de nascimentos em cada distrito, dos quais 38 foram positivos, o que d uma prevalncia de 1.05% (intervalo de confiana para 95%: 0.748-1.446). A reviso sobre a experincia acumulada nos ltimos 15 anos, na rea do diagnstico pr-natal, juntamente com um estudo adicional sobre a tcnica da avidez, permitiu retirar algumas ilaes, nomeadamente que este diagnstico constitui uma arma diagnostica fivel para a avaliao pr-natal desta infeco congnita e que a seleco dos casos para amniocentese dever obedecer a indicaes serolgicas precisas, como a seroconverso para IgG ou a IgM confirmada (devendo o mtodo de confirmao ser a avidez das IgG com um ndice <0,6) e as alteraes ecogrficas de etiologia no esclarecida. A possibilidade de utilizar pools de urinas para detectar a infeco congnita por CMV foi abordada na terceira parte do trabalho experimental. A metodologia a descrita teve correlao total com o mtodo de referncia, permitindo uma reduo bastante significativa nos tempos de execuo e nos custos em consumveis, pelo que abre a possibilidade da sua utilizao para o rastreio da infeco congnita por CMV nos recém-nascidos.

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A Maternidade Dr. Alfredo da Costa mantm uma interaco com os Centros de Sade da sua rea de referncia e que constituem a Unidade Coordenadora Funcional. So analisados alguns aspectos do movimento assistencial no ano de 2003, no que diz respeito a alguns dados perinatais, idade materna, tipo de parto, patologia da gravidez e dos recém-nascidos. tambm analisada a mortalidade perinatal na componente fetal e neonatal. Conclui-se da importncia que esta anlise pode ter na definio de estratgias para melhoria da qualidade.

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Introduo: A pr-eclmpsia (PE) uma sndrome especfica da gravidez, associado a morbimortalidade materna e perinatal. Mtodos: Estudo retrospectivo descritivo das 134 gestaes com PE grave, seguidas na nossa instituio de 2003 a 2005, com o objectivo de avaliar as repercusses maternas e fetais desta patologia. Resultados: Na maioria dos casos houve repercusso sistmica, manifestada por sintomatogia (79%) e valores laboratoriais indicativos de gravidade clnica. Os dados ecogrficos revelaram 22,7% de restrio de crescimento intra-uterino e 21,3% de fluxometria doppler patolgica. Decidiu-se interromper electivamente a gravidez em 95,3% dos casos, 60,5% nas primeiras 48h, sendo a sndrome materno a principal indicao. Verificaram-se 4 abortos e 5 mortes fetais. O parto ocorreu antes das 34 semanas em 63,1% dos casos. Em 82,8% a via de parto foi cesariana. Salientam-se 4 casos de insuficincia renal aguda e 2 casos de acidente vascular cerebral hemorrgico com morte materna. 20% dos recém-nascidos eram leves para a idade gestacional e verificou-se asfixia neonatal em 7,7%. Concluso: A pr-eclmpsia grave continua a ser uma patologia com implicaes importantes no desfecho obsttrico.

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Introduo: Um tero das mulheres com diabetes gestacional ter o diagnstico de diabetes ou alterao do metabolismo da glicose no rastreio ps-parto. Objectivo: Avaliar a percentagem de mulheres submetidas a rastreio ps-parto e associar o resultado com a histria materna. Mtodos: Estudo retrospectivo de 1013 gravidezes com diabetes gestacional (2005-2009). Dividiu-se a populao em dois grupos de acordo com o resultado: normal (grupo 1) e com diabetes ou alterao do metabolismo da glicose (grupo 2). Para ambos os grupos foram avaliados: idade materna, ndice de massa corporal, ganho de peso na gravidez, idade gestacional do diagnstico, necessidade de administrao de insulina, factores de risco para diabetes gestacional e peso do recm-nascido. Resultados: O rastreio ps-parto foi realizado em 76,8% das mulheres (n=778). O teste foi considerado normal (grupo 1) em 628 mulheres(80,7%) e alterado (grupo 2) em 150 mulheres (19,3%). O Grupo 2 teve mulheres mais velhas (idade mdia de 34 vs 33 anos;p-value 0,013), com maior ndice de massa corporal (28,5 vs 25,8kg / cm2; p-value 0,000), maior nmero de mulheres com histria familiar em primeiro grau de diabetes mellitus (50,3% vs 39,9%; p-value 0,026) e histria pessoal de macrossomia prvia (12,1% vs 5,4%; p-value 0,003). O diagnstico mais precoce da diabetes gestacional foi tambm feito nesse grupo (27 vs 31 semanas; p-value 0,000) e uma maior percentagem efectuou insulina (41% vs 15%; p-value 0,000), tendo iniciado mais cedo a sua administrao (28 vs 30 semanas; p-value 0,010). Verificou-se uma maior percentagem de grvidas multparas no grupo 2 (64% vs 49,4%; p-value = 0,001) e um maior nmero de casos de recém-nascidos grandes para a idade gestacional (17,1% vs 8,3%; p-value = 0,001). A histria pessoal de diabetes gestacional e ganho de peso durante a gestao foi semelhante nos dois grupos. Concluses: As mulheres com alterao nos resultados do rastreio ps-parto so geralmente mais velhas, mais pesadas, multparas, com histria familiar em primeiro grau de diabetes Mellitus e histria pessoal de macrossomia prvia. O diagnstico de diabetes gestacional foi mais precoce neste grupo, mais frequentemente necessitaram de teraputica com insulina com incio mais cedo e verificou-se um maior nmero de recém-nascidos grandes para a idade gestacional.

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Com a Transplantao Renal regista-se recuperao da fertilidade. A exposio a frmacos imunossupressores, como a prednisona, a ciclosporina, a azatioprina e o tacrolimus no est associada com um aumento da incidncia de malformaes congnitas. A Imunossupresso, particularmente com a ciclosporina, est relacionada com recém-nascidos com baixo peso ao nascer. Doentes transplantados tm um risco aumentado de complicaes infecciosas, algumas com implicaes importantes para o feto, como as infeces por citomegalovrus, herpes simples e toxoplasmose. Esta populao tem uma maior frequncia de prematuridade, variando a percentagem de nados vivos entre 70 e 100%. Impe-se a manuteno de esforos continuados para identificar os factores de risco pr-gestacionais, optimizando as estratgias de abordagem neonatal para uma gravidez bem-sucedida.

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Objectivos: Estudar a prevalncia, factores de risco, evoluo clnica e abordagem teraputica da sfilis congnita em recém-nascidos (RN) de risco, nascidos numa maternidade de referncia com apoio perinatal diferenciado. Mtodo: Realizou-se um estudo transversal para clculo de prevalncia nascena de sfilis congnita, entre Janeiro de 1993 e Dezembro de 2004, atravs de recolha de dados registados nos processos clnicos das mes e respectivos RN. De acordo com os critrios definidos pelo Centers for Disease Control and Prevention (CDC) em 1989, os RN filhos de me com VDRL e/ou TPHA positivo foram divididos em trs grupos de risco. Resultados: Foram identificados 467 recém-nascidos, verificando-se que a prevalncia de risco de sfilis congnita nascena se tem mantido ao longo dos anos (5,6). A maioria dos recém-nascidos (65%) enquadra-se no grupo de maior risco. Dezanove RN (4%) apresentaram sfilis congnita sintomtica ao nascimento, a maioria pertencente ao grupo de maior risco. Outros factores de risco encontrados foram a gravidez no-vigiada, em 30% das mes, toxicodependncia em 9%, coinfeco por vrus da hepatite B em 5%, por vrus da hepatite C em 4,7% e por vrus de imunodeficincia humana em 3,4% dos casos. Em alguns casos existia mais do que um factor de risco associado. Concluses: Verificou-se que a prevalncia de risco de sfilis congnita no sofreu grandes variaes ao longo dos doze anos, pelo que a sfilis continua a constituir um problema de Sade Pblica em Portugal, com custos econmicos e sociais.

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Introduo e objectivos: O Hospital de Dona Estefnia um hospital peditrico com rea de Cirurgia Peditrica e uma Maternidade da Apoio Perinatal Diferenciado. O objectivo deste estudo prospectivo histrico analisar a populao de recém-nascidos (RN) admitidos na Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais (UCIN) submetidos a interveno cirrgicanum perodo de 25 anos. Mtodos e doentes: Os dados foram obtidos de estudos de casustica e do ficheiro electrnico da UCIN. Foi realizada pesquisa individual pelo cdigo de interveno cirrgica e pelo cdigo de cada uma das condies cirrgicas. Todos os RN submetidos a interveno cirrgica foram englobados. Cada doente foi contabilizado apenas uma vez mas as anomalias cirrgicas major foram contabilizadas uma a uma. As taxas de letalidade so brutas, englobando-se no denominador todos os RN com a mesma anomalia, operados. Resultados: Neste perodo foram admitidos na UCIN 5937 RN dos quais 1140 (19.2%) foram operados. A mediana do tempo de internamento foi 30 dias. O nmero de RN submetidos a interveno cirrgica subiu de 2% dos admitidos em 1983 para 29.4% em 2007. Vinte e seis por cento do total de operados nasceram na maternidade do hospital. A patologia gastrointestinal foi a mais frequente tanto no grupo da patologia congnita como no grupo da adquirida; a patologia torcica/pulmonar ocupou o 2 lugar no grupo da patologia congnita, constituindo a hrnia diafragmtica congnita a situao mais frequente. Na alta, 35% dos doentes (n=404) foram enviados para o domiclio, 51% (n=581) foram transferidos para outro servio e 14% faleceram (n=155). A mortalidade diminuiu de 22% nos primeiros 10 anos para menos de 10% nos ltimos 10 anos e 5% nos ltimos 5. A mortalidade da atrsia do esfago baixou de 22% nos primeiros 15 anos para 3,8% nos ltimos 5 e a da hrnia diafragmtica de Bochdalek de 34% nos primeiros 15 anos para 28% nos ltimos 10. Concluses: A concentrao de patologia cirrgica neonatal num centro de referncia melhora a experincia das equipas multidisciplinares podendo contribuir para um melhor prognstico de doentes com patologia grave.

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O termo necrose intestinal traduz exclusivamente um conceito anatomopatolgico e clnco, e implica sempre um isqumia instestinal oclusiva ou no. A enterocolite necrosante, em sentido lato, implica uma isqumia intestinal no oclusiva associada a um mecanismo infeccioso. O factor desencadeante da necrose , por vezes, difcil de determinar. A enterocolite necrosante ocorre em 90% dos casos em recém-nascidos prematuros, sendo mesmo frequente no recm-nascido de termo e rara na crana mais velha e no adulto. Apresentam-se os casos clnicos de duas crianas; uma de sete anos com antecedentes de neutropnia crnica e outra de onze anos com dfice cognitivo grave, dismorfia e alteraes de comportamento, ambas internadas por quadro de abdmen agudo e choque. Foi efectuada resseco do segmento jejunal num dos casos e resseco subtotal do clon no outro, por necrose. Apesar da cirurgia e da teraputica mdica de suporte, ambas acabaram por morrer em falncia multiorgnica, respectivamente trs horas aps a cirurgia e ao 14 dia de internamento, aps segunda interveno com resseco do segmento necrosado leon. A necrpsia de ambos os casos revelou necrose extensa de todo o restante intestino. Os dois casos clnicos comportaram-se como enterocolite necrosante da criana, sendo o diagnstico de excluso numa delas, de enterocolite neutropnica. Efectua-se uma reviso dos mecanismos etiopatognicos da necrose intestinal da criana, desde os tromboemblicos, obstrutivos extrnsecos ou endoluminais, inflamatrios, isqumicos no oclusivos, at aos infecciosos. Para alm das medidas gerais de teraputica, salienta-se a necessidade de uma interveno cirrgica precose e de meios diagnsticos teraputicos, como o doseamento, no sangue e na urina, da protena de ligao aos cidos gordos intestinais e a arteriografia selectiva.