994 resultados para Professores Formação Rio de Janeiro (RJ)


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Registrou-se no municpio de Resende, Estado do Rio de Janeiro, Brasil, a primeira ocorrncia do molusco Achatina fulica hospedeiro intermedirio de Angiostrongylus cantonensis, causador da angiostrongilase meningoenceflica. Em cinco bairros visitados, foram encontrados moluscos vivendo livremente, e nenhum dos animais coletados apresentava a forma larvar do parasito. A presena de A. fulica pode estar relacionada comercializao desse molusco como alimento, e representa possibilidade de instalao dessa zoonose na regio.

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OBJETIVO: Estudar a variao das taxas de mortalidade neonatal precoce, natimortalidade e de um conjunto de indicadores da rede de hospitais que prestaram ateno obsttrica ao Sistema nico de Sade, visando o monitoramento das unidades hospitalares a partir do Sistema de Informaes Hospitalares (SIH/SUS) e do Sistema de Nascidos Vivos (SINASC). MTODOS: Em 1997, 135 hospitais do Estado do Rio de Janeiro foram estudados por meio da anlise estatstica fatorial, pelo mtodo de componentes principais. Estabeleceu-se a distribuio dos escores dos estabelecimentos nos dois primeiros componentes, o que permitiu classificar os hospitais segundo o perfil de risco materno das internaes e os resultados da assistncia. RESULTADOS: Observou-se que a rede obsttrica do Sistema nico de Sade no Estado, responsvel por cerca de 77,8% dos partos, possui 23% dos hospitais que realizam menos de 100 partos/ano. Entre os hospitais com perfil de internao de extremo risco materno e baixo desempenho encontram-se unidades consideradas referncia para gestao de alto risco. Observou-se que 5% dos hospitais possuidores de estruturas de baixa complexidade apresentaram um perfil de risco materno alto e resultados da assistncia questionveis. CONCLUSES: O SIH/SUS mostrou ser uma importante fonte de dados para monitorar a natimortalidade e a mortalidade neonatal precoce hospitalares e para o planejamento das aes de vigilncia das unidades hospitalares obsttricas e neonatais.

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OBJETIVO: Avaliar a prevalncia, sensibilidade e especificidade em detectar adolescentes em risco de obesidade, baseada no ndice de Massa Corporal (IMC). MTODOS: Foram avaliados 502 adolescentes de 12 a 18 anos, participantes da pesquisa Nutrio e Sade do Municpio do Rio de Janeiro, desenvolvida em 1996. As variveis do estudo foram: peso, estatura, IMC e dobra subescapular, de acordo com sexo e idade. As classificaes para IMC foram comparadas com a classificao pela dobra subescapular no percentil 90 (excesso de adiposidade) da populao de adolescentes americanos. RESULTADOS: A prevalncia de excesso de adiposidade foi mais elevada com a dobra subescapular (P<0,0001) comparada com as classificaes do IMC que apresentaram valores aproximados. A especificidade foi superior sensibilidade com as duas propostas do IMC. O ponto de equilbrio entre sensibilidade e especificidade foi prximo ao percentil 70 para meninas e meninos menores de 14 anos. Em meninos maiores de 15 anos, o ponto de corte aproximou-se do percentil 50 do IMC. CONCLUSO: Ambas classificaes do IMC foram mais adequadas para identificar adolescentes sem obesidade, no sendo sensveis para rastrear excesso de adiposidade.

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OBJETIVO: Analisar o padro temporal dos bitos e internaes, no perodo de 1995 a 1998, associadas diarria em crianas menores de cinco anos de idade para subsidiar aes especficas de preveno e controle dessa doena. MTODOS: Os dados foram obtidos do Sistema de Informaes sobre Mortalidade (SIM) e Sistema de Internaes Hospitalares (SIH) do Ministrio da Sade. As sries mensais de internaes e de bitos por diarria foram decompostas em componentes de tendncia linear estocstica, sazonalidade determinstica e irregularidades mediante a aplicao dos modelos estruturais para anlise de sries temporais. RESULTADOS: Os nveis de ambas as sries apresentaram mudanas ao longo do tempo, com declnio mais perceptvel na srie de internaes. A variao das taxas de inclinao foi constante para cada uma das sries, em mdia, a menos 5,3 internaes por ms (p-valor <0,001) e menos um bito por ms (p-valor <0,1), respectivamente. Na anlise dos resduos do modelo de internaes, observou-se mudana no nvel da tendncia em janeiro de 1996. O componente sazonal de ambos os modelos foi estatisticamente significante (p-valor <0,0001), sendo maio e junho os meses com maior excesso de internaes e bitos. Os pressupostos de normalidade e de independncia temporal dos resduos no puderam ser rejeitados ao nvel de 0,05. CONCLUSES: Os resultados sugerem a predominncia da etiologia viral das diarrias moderadas e graves. Neste caso, a vacinao especfica a medida mais eficaz na preveno e controle, sendo necessrios estudos de eficcia de novas candidatas vacina contra o rotavrus no Brasil.

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OBJETIVO: Avaliar a qualidade da informação sobre bito por infarto agudo do miocrdio nos sistemas de informação hospitalar e de mortalidade. MTODOS: Foram analisados dados sobre mortalidade hospitalar por infarto agudo do miocrdio, em 2000, utilizando as bases de dados do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) e do Sistema de Informação Hospitalar (SIH/SUS); e numa segunda etapa utilizaram-se de dados obtidos de levantamento direto de pronturios mdicos de dois hospitais do Sistema nico de Sade no municpio do Rio de Janeiro. Foi feita comparao entre pronturios, declaraes de bitos e formulrios de autorizao de internao hospitalar. Utilizou-se para confirmao do diagnstico de infarto agudo do miocrdio critrios da Organizao Mundial de Sade. A concordncia entre as informaes presentes na declarao de bito, autorizao de internao hospitalar e pronturios foi utilizado o teste de Kappa de Cohen e o coeficiente de correlao intraclasse (ICC). RESULTADOS: O total de bitos hospitalares por infarto agudo do miocrdio registrados no SIM expressivamente maior que no SIH/SUS. Foram identificados trs fontes que explicam grande parte da discrepncia observada: ausncia de emisso de autorizao de internao hospitalar (32,9%), notificao de outro diagnstico principal no SIH/SUS (19,2%) e subnotificao do bito na autorizao de internao hospitalar (3,3%). O diagnstico de infarto foi confirmado em 67,1% dos casos de notificados na declarao de bito. A sensibilidade da informação sobre bito por infarto do miocrdio foi de aproximadamente 90% em ambos os sistemas de informação analisados. CONCLUSES: Os resultados mostraram ser necessrio implementar medidas voltadas para a melhoria da qualidade da informação no SIH/SUS, tais como a padronizao de critrios para emisso da autorizao de internao hospitalar nas emergncias e o treinamento das equipes dos sistemas de registro.

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OBJETIVO: Avaliar a qualidade da ateno durante o processo de trabalho de parto de acordo com normas da Organizao Mundial de Sade. MTODOS: Trata-se de estudo do tipo caso-controle, realizado em duas maternidades: pblica e conveniada com o Sistema nico de Sade, no Municpio do Rio de Janeiro. A amostra foi composta por 461 mulheres na maternidade pblica (230 partos vaginais e 231 cesreas) e por 448 mulheres na maternidade conveniada (224 partos vaginais e 224 cesreas). De outubro de 1998 a maro de 1999, foram realizadas entrevistas com purperas e reviso de pronturios. Foi construdo escore sumarizador da qualidade do atendimento. RESULTADOS: Observou-se baixa freqncia de algumas prticas que devem ser encorajadas, como presena de acompanhante (1% na maternidade conveniada, em ambos os tipos de parto), deambulao durante o trabalho de parto (9,6% das cesreas na maternidade pblica e 9,9% dos partos vaginais na conveniada) e aleitamento na sala de parto (6,9% das cesreas na maternidade pblica e 8,0% das cesreas na conveniada). Prticas comprovadamente danosas e que devem ser eliminadas como uso de enema (38,4%), tricotomia, hidratao venosa de rotina (88,8%), uso rotineiro de ocitocina (64,4%), restrio ao leito durante o trabalho de parto (90,1%) e posio de litotomia (98,7%) para parto vaginal apresentaram alta freqncia. Os melhores resultados do escore sumarizador foram obtidos na maternidade pblica. CONCLUSES: As duas maternidades apresentam freqncia elevada de intervenes durante a assistncia ao parto. A maternidade pblica, apesar de atender clientela com maior risco gestacional, apresenta perfil menos intervencionista que maternidade conveniada. Procedimentos realizados de maneira rotineira merecem ser discutidos luz de evidncias de seus benefcios.

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OBJETIVO: Analisar a sobrevida e os principais fatores prognsticos entre os pacientes com tumor de Wilms unilateral. MTODOS: A coorte de estudo incluiu 132 casos de tumor de Wilms unilateral em menores de 15 anos de idade matriculados em servio de oncologia peditrica, de janeiro de 1990 a dezembro de 2000. Curvas de sobrevida foram confeccionadas utilizando-se o mtodo de Kaplan-Meier e fatores prognsticos foram analisados pelo modelo de riscos proporcionais de Cox. RESULTADOS: A estimativa de sobrevida global em cinco anos foi 84,6%. As probabilidades de sobrevida para os estdios I, II, III e IV foram de 100%; 94,2%; 83,2% e 31,3%, respectivamente. A taxa de sobrevida para os pacientes com: histologia favorvel foi de 89,4%, para aqueles com anaplasia focal 66,7 % e com anaplasia difusa 40%. Todos os pacientes com doena em estdio IV e anaplasia difusa foram a bito (n=4). Todos os pacientes com doena em estdio I, independente da histologia, permaneceram vivos at o final do perodo de seguimento. CONCLUSES: Entre as variveis escolhidas para o modelo final apenas o estadiamento e a histologia permaneceram associados ao elevado risco de bito enquanto que os casos na faixa etria entre 24 e 47 meses apresentaram melhor prognstico que os demais. Esses resultados mostram a importncia do diagnstico em fases iniciais da doena e que a histologia fundamental para orientar a terapia adequada.

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A interveno sobre a tuberculose no Rio de Janeiro, Brasil, revela atualmente uma intensificao e alargamento das articulaes de pessoas, organizaes e instituies envolvidas. Para compreender este processo, recorri ao mapeamento de arenas e mundos sociais. Os mundos sociais definem-se pela partilha de objetivos e de aes, constituindo unidades de ao coletiva. Para atingir os seus objetivos precisam de interagir com outros mundos sociais. Os espaos onde interagem sobre temas de comum interesse, mas sobre os quais tm perspetivas e at objetivos diferentes, denominam-se arenas. O estudo revelou que a arena da tuberculose no Rio de Janeiro se ampliou na ltima dcada, aumentando e diversificando os mundos sociais envolvidos, atravs do trabalho poltico de pessoas e organizaes locais, nacionais e internacionais, isto , atravs da atribuio de poder a determinadas instncias com base na valorizao tica de objetivos comuns. Este trabalho poltico tem vindo a implicar a interseo com as arenas do Sistema nico de Sade e do VIH-Sida. A ampliao da arena da tuberculose redefine a prpria doena e as formas de intervir sobre ela. Os apoios socioeconmicos para as/os pacientes, o tratamento de comorbidades, os direitos humanos, bem como outras questes que extravasam a perspetiva biomdica, integram agora as agendas da tuberculose. Neste processo, os intervenientes alargam tambm as fronteiras da ao na sade.

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OBJETIVO: Identificar variveis preditoras e grupos mais vulnerveis ao uso de cocana em priso. MTODOS: Foram selecionados 376 presos com histria de uso de cocana em priso (casos) e 938 presos sem histria de uso de cocana na vida (controles), que cumpriam pena no sistema penitencirio do Rio de Janeiro em 1998. A anlise considerou as variveis de exposio em trs nveis de hierarquia: distal, intermedirio e proximal. Na anlise bivariada utilizou-se regresso logstica e na multivariada, regresso hierarquizada, resultando em valores de odds ratio. RESULTADOS: As variveis associadas ao uso de cocana na priso, no nvel proximal, foram uso de lcool e maconha e tempo de recluso em anos. O efeito das variveis de vulnerabilidade social (nvel distal) intermediado pelas variveis dos nveis seguintes. Considerando apenas os nveis distal e intermedirio, o uso de maconha antes de ser preso (OR=4,50; IC 95%: 3,17-6,41) e o fato de ter cometido delito para obter droga (OR=2,96; IC 95%: 1,79-4,90) so as mais fortemente associadas ao desfecho. Para cada ano a mais que se passa na priso, a chance de usar cocana aumenta em 13% (OR=1,13; IC 95%: 1,06-1,21). CONCLUSES: Considerando os nveis distal e intermedirio, o uso de maconha antes da priso e delito para obteno de droga foram as variveis com maior poder de predio. O modelo final revelou o uso de lcool, de maconha na priso e o tempo de cumprimento de pena so importantes preditores do desfecho. O ambiente carcerrio aparece como fator estimulante da continuidade do uso de drogas.

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OBJETIVO: A nova poltica de assistncia oncolgica do Sistema nico de Sade, implantada em novembro de 1999, props modificaes substanciais na forma de credenciamento das unidades de tratamento. O objetivo do estudo foi descrever o perfil do atendimento ao cncer de mama e de suas usurias, aps a implantao dessa nova poltica. MTODOS: Foi realizado um estudo descritivo sobre o tratamento do cncer de mama nas unidades credenciadas pelo Sistema nico de Sade, no Estado do Rio de Janeiro, de 1999 a 2002. As informaes foram obtidas a partir das unidades de atendimento, por meio da ficha de cadastro ambulatorial do Sistema nico de Sade, e das pacientes, pelas autorizaes de procedimentos de alta complexidade em oncologia e de pronturios. Foi analisada uma amostra aleatria simples de 310 pronturios, provenientes das 15 unidades credenciadas. Para a anlise dos dados utilizou-se a distribuio percentual dos dados pelas categorias de interesse e o teste chi2 para avaliar a associao entre variveis. RESULTADOS: Houve predomnio do tratamento nos Centros de Alta Complexidade Oncolgica (81,3%); em unidades pblicas (73,5%) e localizadas na capital do Estado (78,1%). Observou-se m distribuio dos atendimentos em relao s unidades credenciadas, com 70% dos tratamentos sendo executados por apenas uma nica unidade assistencial. O perfil de uso das intervenes teraputicas variou nas unidades isoladas credenciadas entre pacientes cobertas e no cobertas por planos de sade, com as ltimas apresentando menor uso das intervenes consideradas. Foi identificada a subutilizao de teraputicas recomendadas, bem como o uso de intervenes contra-indicadas. A caracterizao da populao estudada mostrou que 43,9% foram diagnosticadas sem a perspectiva de cura e 68,4% residiam em municpios com servio oncolgico credenciado. CONCLUSES: Os resultados mostraram diferenas relevantes entre os tipos de unidades credenciadas e apontam para a necessidade de implantar recomendaes prticas para a poltica nacional de controle do cncer.

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OBJETIVO: A ocorrncia de agravos provocados por medicamentos no meio hospitalar elevada e gera custos excedentes. O objetivo do estudo foi identificar problemas relacionados a medicamentos ocorridos durante a internao hospitalar e estimar a prevalncia desses agravos. MTODOS: Estudo retrospectivo realizado no Estado do Rio de Janeiro. Foram analisadas as internaes pagas pelo Sistema nico de Sade entre 1999 e 2002. Os dados foram extrados do Sistema de Informaes Hospitalares. Selecionaram-se as internaes que apresentaram um dos cdigos da CID-10 (2000) suspeitos de serem agravos provocados por medicamentos, que estivessem nos campos do diagnstico principal e/ou do diagnstico secundrio. Para as variveis contnuas estimou-se a mdia, e o desvio-padro, sendo a significncia estatstica entre as diferenas testada por meio de anlise de varincia (ANOVA, com intervalo de confiana de 95%). RESULTADOS: Foram identificados 3.421 casos equivalentes freqncia de 1,8 casos/1.000 internaes, ocorridos, sobretudo, em homens (64,5%), nos hospitais contratados (34,9%) e nos municipais (23,1%), nos leitos de psiquiatria (51,4%) e de clnica mdica (45,2%), dos quais 84,1% resultaram em alta. A maioria dos agravos foi por reaes adversas e de intoxicaes e, entre essas categorias, h diferenas significativas (p<0,000) quanto idade e tempo de permanncia.Os pacientes com efeitos adversos so mais jovens (35,8 vs 40,5 anos) e permanecem mais tempo internados (26,5 vs 5,0 dias). CONCLUSES: A freqncia de reaes adversas, embora abaixo dos patamares dos estudos internacionais, no desprezvel. O banco de dados do Sistema de Internaes Hospitalares foi considerado fonte til para o estudo dos agravos provocados por medicamentos.

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OBJETIVO: Avaliar a prevalncia de casos suspeitos de uso inadequado de lcool durante a gestao entre mulheres atendidas na rede pblica de sade. MTODOS: Estudo transversal com 537 parturientes selecionadas aleatoriamente em maternidades pblicas do Rio de Janeiro entre maro e outubro de 2000. Entrevistadoras adequadamente treinadas identificaram os casos suspeitos de uso inadequado de lcool utilizando os instrumentos Cut-down, Annoyed, Guilty e Eye-opener (CAGE), Tolerance Cut-down, Annoyed e Eye-opener (T-ACE) e Tolerance Worry Eye-opener Annoyed Cut-down (TWEAK). Na anlise segundo variveis socioeconmicas e demogrficas utilizou-se o teste qui-quadrado. RESULTADOS: Cerca de 40% das mulheres relataram fazer uso de algum tipo de bebida alcolica durante a gestao, sendo a cerveja a bebida mais consumida (83,9%). Dependendo do instrumento de identificao, estimou-se que entre 7,3% e 26,1% das mulheres eram casos suspeitos de uso inadequado de lcool. A suspeio de utilizao inadequada foi mais comum entre as mulheres de idade mais avanada; de baixa escolaridade; que no se declararam brancas; que no viviam com companheiro; que relataram tabagismo e uso de drogas ilcitas por um dos membros do casal; e com pouco apoio social. CONCLUSES: A alta prevalncia de suspeio de uso inadequado de lcool e sua superposio com diferentes fatores de risco para desfechos deletrios na gestao indicam um importante problema de sade pblica, merecendo ser rotineiramente rastreada durante o acompanhamento p-natal.

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OBJETIVO: Avaliar o consumo alimentar durante a gestao e ps-parto, segundo cor da pele. MTODOS: Estudo longitudinal prospectivo que incluiu 467 mulheres entre 15 e 45 anos no perodo ps-parto, no municpio do Rio de Janeiro, entre 1999 e 2001. Foi aplicado um questionrio de freqncia de consumo de alimentos aos 15 dias ps-parto (consumo referente ao perodo da gestao) e aos seis meses (consumo referente ao perodo ps-parto). Foi utilizada anlise de covarincia para analisar diferenas no consumo alimentar, segundo cor da pele, controlada pela escolaridade. RESULTADOS: Durante a gestao, pretas e pardas apresentaram consumo de energia 13,4% e 9,1% (p=0,009 e p=0,028) e consumo de carboidrato 15,1% e 10,5% maior que brancas (p=0,005 e p=0,014), respectivamente. Mulheres pretas e brancas apresentaram consumo energtico 34% e 20% acima das recomendaes nutricionais, respectivamente (p=0,035). Durante o perodo ps-parto, as pretas apresentaram consumo de energia 7,7% maior e consumo de lipdios 14,8% maior que as brancas; consumo de cidos graxos saturados 23,8% maior que brancas (p=0,003) e 13% maior que pardas (p=0,046). A adequao de consumo de lipdios e cidos graxos saturados foi maior em pretas que em brancas (p=0,024 e p=0,011, respectivamente). CONCLUSES: Os resultados mostram ser necessrio revisar estratgias de interveno nutricional no pr-natal e implementar assistncia nutricional no ps-parto, para ajustar o consumo alimentar a nveis adequados, considerando as diferenas por cor/raa identificadas.

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OBJETIVO: Analisar o impacto da implementao de um programa participativo de promoo da sade sexual em uma comunidade empobrecida, e descrever como o uso dos espaos pblicos e privados para prticas sexuais constitui-se um fator que exacerba a vulnerabilidade ao HIV/Aids. MTODOS: Estudo etnogrfico conduzido em 2002, em favela localizada no municpio do Rio de Janeiro. Os 6.000 moradores viviam em condies de vida deficitrias em que se verificou a ausncia de polticas pblicas, postos de sade, lazer, oportunidades de emprego e segurana, o que consolida o poder de grupos criminosos. Foram abordadas as condies referentes sade sexual e implantao do programa participativo de promoo da sade sexual pelo Ncleo Comunitrio de Preveno, criado por uma organizao no-governamental. Aps dois meses de observao participante, foram realizadas 35 entrevistas semi-estruturadas em profundidade com moradores com idade entre 17 e 65 anos. Foram analisadas 11 histrias de vida de lderes comunitrios e agentes comunitrios de preveno e sete grupos focais formados a partir dos grupos pr-existentes na comunidade. O material foi categorizado e analisado qualitativamente. RESULTADOS: A precariedade das moradias favorecia maior exposio s prticas sexuais, acentuando o estigma de ser morador de favela vivenciado pela comunidade. Com a implantao do programa do Ncleo, crianas, jovens e adultos se familiarizaram e passaram a ter conhecimento sobre preveno do HIV/Aids; e jovens e adultos passaram a ter acesso a preservativos. CONCLUSES: Os resultados decorrentes da interveno mostraram que embora a vulnerabilidade permanea, a preveno pode ser inserida na cultura local. A preveno da Aids pode ser fomentada por meio de uma abordagem territorial com base na participao dos moradores e no fortalecimento da organizao coletiva.

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fundamental compreender que os fumantes no so iguais e que determinados fumantes precisam ser conquistados como "potenciais clientes" de programas de interveno voltados s suas necessidades especficas. O objetivo do estudo foi comparar os perfis de fumantes recrutados para um estudo de interveno para cessao de fumar com os da populao geral de fumantes no municpio do Rio de Janeiro, nos anos 2002-2003. As heterogeneidades encontradas indicam que diferentes estratgias de captao associadas s intervenes existentes devem ser elaboradas para motivar o maior e mais diversificado nmero possvel de indivduos elegveis.