389 resultados para Preventable hospitalisations
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Introdução: A DPOC é uma doença respiratória prevenível e tratável, caracterizada por limitação persistente ao fluxo aéreo, hiperinsuflação e aprisionamento aéreo. A dispneia e a intolerância aos esforços, decorrentes destas alterações fisiopatológicas sofre influência de vários fatores. Dentre estes, o recrutamento e a sobrecarga imposta aos músculos inspiratórios e expiratórios são de fundamental importância, porém a participação destes ainda não foi completamente elucidada em diferentes gravidades da doença. Objetivos: O objetivo principal deste estudo foi avaliar a mecânica ventilatória, e o grau de recrutamento da musculatura inspiratória e expiratória na DPOC leve e grave, na condição de repouso e durante um teste máximo de exercício, comparado a um grupo de indivíduos saudáveis. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal envolvendo 36 indivíduos, sendo 24 pacientes portadores de DPOC e 12 voluntários sadios. As avaliações foram divididas em 2 visitas. No D1, foram realizadas uma avaliação clínica, avaliação de dispneia (mMRC) e de qualidade de vida (SGRQ), além da prova de função pulmonar completa. Na 2ª visita, realizada com intervalo de 1 semana, foram avaliadas: as pressões respiratórias máximas estáticas por meio de métodos volitivos (PImax, PEmax, SNIP, Pes sniff, Pga sniff e Pdi sniff) e não volitivos (Twitch cervical bilateral e T10); avaliação da sincronia toracoabdominal por pletismografia de indutância; avaliação do recrutamento dos músculos inspiratórios e expiratórios ao repouso pela eletromiografia de superfície; e, posteriormente, um teste de exercício cardiopulmonar incremental para estudo de todas essas variáveis no esforço. Resultados: Foram avaliados 24 pacientes (12 leves e 12 graves) e 12 indivíduos saudáveis da mesma faixa etária. A maioria dos pacientes apresentava comprometimento significativo da qualidade de vida e os pacientes do grupo grave eram mais sintomáticos. A função pulmonar encontrava-se alterada na maioria dos pacientes. Destes, 79,2% apresentavam aprisionamento aéreo e 70,8% tinham redução da DLCO. Tais alterações foram semelhantes nos 2 grupos de pacientes. A força muscular estática medida por métodos volitivos e não volitivos estava reduzida nos 2 grupos e mostrou relação com o VEF1. No exercício, a dispneia foi o principal motivo para interrupção do teste em 70% dos pacientes. A HD esteve presente em 87,5% dos pacientes. O comportamento das pressões respiratórias foi significativamente diferente entre os 3 grupos. Os pacientes com DPOC apresentaram maior atividade diafragmática (Pdi) comparado aos controles e a participação da musculatura expiratória também foi maior neste grupo, principalmente nos graves. Apesar disso, os pacientes com DPOC apresentaram uma eficiência mecânica reduzida, ou seja, esse incremento da força muscular foi insuficiente para manter uma ventilação adequada para uma determinada carga. Com o aumento da demanda ventilatória, houve recrutamento precoce e progressivo dos músculos inspiratórios e expiratórios durante o exercício. O trabalho resistivo e o expiratório foram significativamente diferentes entre os controles e os pacientes com DPOC desde o início do exercício. Como consequência destas alterações, a intensidade da dispneia durante o TECP foi maior nos pacientes com DPOC (leve e grave) para a mesma carga e mesma ventilação-minuto (VE), quando comparada aos indivíduos do grupo-controle. Conclusões: O conjunto destes achados demonstra que o comprometimento dos músculos inspiratórios e expiratórios contribuiu significativamente para a dispneia e a intolerância ao exercício tanto no DPOC leve quanto no DPOC grave. E que este comprometimento pode não ser detectado com os testes máximos de força ao repouso
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Background: While research continues into indicators such as preventable and amenable mortality in order to evaluate quality, access, and equity in the healthcare, it is also necessary to continue identifying the areas of greatest risk owing to these causes of death in urban areas of large cities, where a large part of the population is concentrated, in order to carry out specific actions and reduce inequalities in mortality. This study describes inequalities in amenable mortality in relation to socioeconomic status in small urban areas, and analyses their evolution over the course of the periods 1996–99, 2000–2003 and 2004–2007 in three major cities in the Spanish Mediterranean coast (Alicante, Castellón, and Valencia). Methods: All deaths attributed to amenable causes were analysed among non-institutionalised residents in the three cities studied over the course of the study periods. Census tracts for the cities were grouped into 3 socioeconomic status levels, from higher to lower levels of deprivation, using 5 indicators obtained from the 2001 Spanish Population Census. For each city, the relative risks of death were estimated between socioeconomic status levels using Poisson’s Regression models, adjusted for age and study period, and distinguishing between genders. Results: Amenable mortality contributes significantly to general mortality (around 10%, higher among men), having decreased over time in the three cities studied for men and women. In the three cities studied, with a high degree of consistency, it has been seen that the risks of mortality are greater in areas of higher deprivation, and that these excesses have not significantly modified over time. Conclusions: Although amenable mortality decreases over the time period studied, the socioeconomic inequalities observed are maintained in the three cities. Areas have been identified that display excesses in amenable mortality, potentially attributable to differences in the healthcare system, associated with areas of greater deprivation. Action must be taken in these areas of greater inequality in order to reduce the health inequalities detected. The causes behind socioeconomic inequalities in amenable mortality must be studied in depth.
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Introducción: Existe una estimable probabilidad de cobertura vacunal insuficiente entre la población inmigrante. Los estudios realizados se centran en población infantil. Este trabajo explora la opinión y conocimientos sobre vacunas, así como la cobertura vacunal autodeclarada en población adulta inmigrante en edad laboral. Métodos: Estudio transversal basado en un cuestionario específico dirigido a inmigrantes entre 18-65 años residentes en la provincia de Alicante. Se realizó mediante entrevista personal a una muestra de 692 individuos entre febrero y abril de 2010. Resultados: Del total de encuestados, un 56,6% son mujeres, el 90,8% reside en España desde hace menos de 10 años y un 88,7% dispone de tarjeta sanitaria. Las comunidades rumanas y marroquíes son las que menos confianza muestran hacia las vacunas. Las más conocidas son las del tétanos (65,8%), la gripe (56,8%) y la hepatitis B (56,2%); a su vez, las más administradas son las del tétanos y la hepatitis B (entre los marroquíes), y la antigripal (entre los europeos). El colectivo marroquí es el peor vacunado en su país de origen y el que más vacunas ha recibido en España (1,3 vacunas/persona). Un 46,7% refiere haber sido inmunizado alguna vez en España, aconsejados principalmente en su centro de salud o el lugar de trabajo. Un 13,3% del colectivo rumano y un 4,7% del ecuatoriano declararon haber tenido alguna dificultad para ser vacunados. Conclusiones: Aunque existe una opinión general favorable hacia las vacunas, algunas nacionalidades muestran cierta indiferencia o desapego. El estado vacunal y la predisposición a vacunarse difiere entre nacionalidades. Sería muy conveniente reforzar la tarea realizada por los equipos de atención primaria y aprovechar las ocasiones que representa la visita a un centro sanitario para ampliar la cobertura vacunal del colectivo de inmigrantes adultos.
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Objective: To analyse the time evolution of the rates of mortality due to motor vehicle traffic accidents (MVTA) injuries that occurred among the general population of Comunitat Valenciana between 1987 and 2011, as well as to identify trend changes by sex and age group. Methods: An observational study of annual mortality trends between 1987 and 2011. We studied all deaths due to MVTA injuries that occurred during this period of time among the non-institutionalised population residing in Comunitat Valenciana (a Spanish Mediterranean region that had a population of 5,117,190 inhabitants in 2011). The rates of mortality due to MVTA injuries were calculated for each sex and year studied. These rates were standardised by age for the total population and for specific age groups using the direct method (age-standardised rate – ASR). Joinpoint regression models were used in order to detect significant trend changes. Additionally, the annual percentage change (APC) of the ASRs was calculated for each trend segment, which is reflected in statistically significant joinpoints. Results: For all ages, ASRs decrease greatly in both men and women (70% decrease between 1990 and 2011). In 1990 and 2011, men have rates of 36.5 and 5.2 per 100,000 men/year, respectively. In the same years, women have rates of 8.0 and 0.9 per 100,000 women/year, respectively. This decrease reaches up to 90% in the age group 15–34 years in both men and women. ASR ratios for men and women increased over time for all ages: this ratio was 3.9 in 1987; 4.6 in 1990; and 5.8 in 2011. For both men and women, there is a first significant segment (p < 0.05) with an increasing trend between 1987 and 1989–1990. After 1990, there are 3 segments with a significant decreasing APC (1990–1993, 1993–2005 and 2005–2011, in the case of men; and 1989–1996, 1999–2007 and 2007–2011, in the case of women). Conclusion: The risk of death due to motor vehicle traffic accidents injuries has decreased significantly, especially in the case of women, for the last 25 years in Comunitat Valenciana, mainly as of 2006. This may be a consequence of the road-safety measures that have been implemented in Spain and in Comunitat Valenciana since 2004. The economic crisis that this country has undergone since 2008 may have also been a contributing factor to this decrease. Despite the decrease, ASR ratios for men and women increased over time and it is still a high-risk cause of death among young men. It is thus important that the measures that helped decrease the risk of death are maintained and improved over time.
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Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2014
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Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2014
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Quase metade da totalidade de eventos adversos evitáveis é consequência de erros de medicação (EM), contudo, não sendo possível evitá-los completamente, estes podem ser minorados. Esta problemática em contexto pré-hospitalar (PH) tem sido pouco estudada a nível internacional e nunca foi abordada em Portugal. O objetivo deste estudo é relacionar as variáveis sociodemográficas, socioprofissionais, formação, conhecimentos e experiências com EM com a perceção dos enfermeiros que exercem no PH relativamente à frequência da ocorrência dos tipos e causas de EM, dos obstáculos ao relato de EM, dos fatores facilitadores do relato de EM e com o grau de concordância sobre divulgação de EM. Métodos: Trata-se de um estudo analítico, descritivo, transversal e correlacional. A amostra é composta por 107 enfermeiros do PH (método snowball), dos quais 56.1% são do sexo masculino. Foi aplicado um questionário eletrónico constituído por uma componente sociodemográfica, escala de conhecimentos, perceções e experiência com erros de medicação (Raimundo, 2011; Maurer, 2010; Bohomol & Ramos, 2006; Mayo & Duncan, 2004; Osborne, Blais & Hayes, 1999; Gladstone, 1995). Resultados: Dos inquiridos 60.7% apresentam fracos a razoáveis conhecimentos sobre EM; mais de 54% perceciona a sua formação académica/contínua sobre EM como sendo inexistente/insuficiente e 52.3% não recebe formação sobre farmacologia há pelo menos 6 anos; 45.8% diz ter experienciado no PH um ou mais EM sem dano para o doente e apenas 14.9% relatou um ou mais EM sem dano para o doente. Os tipos e as causas de EM identificadas ocorrem com uma frequência elevada para mais de 39% dos inquiridos. A maioria dos inquiridos (47.7%) considera que no PH existem grandes obstáculos ao relato de EM e os fatores facilitadores do relato de EM apresentados são considerados por 49.5% dos enfermeiros como altamente prováveis de facilitar o relato. 52,3% dos enfermeiros do PH discordam de uma forma global com a divulgação de EM. O sexo feminino apresenta uma perceção mais elevada da ocorrência das causas primárias de EM (MF=2.68, Dp= 0.60 vs MM=2.36, Dp=0.66) e uma perceção mais elevada dos fatores facilitadores ao relato dos EM (MF=4.40, Dp= 0.64 vs MM=4.12, Dp=0.74). Os enfermeiros que exercem exclusivamente no PH possuem uma melhor perceção da frequência de ocorrência das causas primárias de EM. Quanto maior o conhecimento dos enfermeiros sobre EM, maior é a perceção destes relativamente aos tipos de erros e maior o grau de concordância com a divulgação dos EM. Existe evidência estatisticamente significativa (p<0.05) de que os enfermeiros que experienciaram a ocorrência de pelo menos 1 erro com dano para o doente possuem melhor perceção dos tipos, causas primárias e obstáculos ao relato dos EM, assim como apresenta um maior grau de concordância com a divulgação de EM. Conclusão: A perceção dos enfermeiros sobre a frequência dos tipos e das causas de EM, assim como dos obstáculos e dos fatores facilitadores do relato de EM por parte dos enfermeiros no PH não tem, de uma forma geral, relação com as características sociodemográficas e socioprofissionais, o que demonstra a transversalidade desta problemática. Tão ou mais importante do que avaliar a dimensão e caracterizar a tipologia, causas, obstáculos e fatores facilitadores ao relato dos EM será, com base no conhecimento obtido, definir e implementar ações de gestão de risco que permitam a sua redução ou mesmo a sua supressão. PALAVRAS-CHAVE: Erros de Medicação, Perceção dos Enfermeiros, Pré- Hospitalar.
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Enquadramento: Com a redução global da mortalidade infantil no Brasil, o componente perinatal passou a exercer maior influência neste indicador, sendo necessário, portanto, um maior enfoque nas análises dessa componente. Objectivo: Levantar o perfil da mortalidade infantil e fetal e a evitabilidade destes óbitos, no município de Surubim, Pernambuco, no período de Junho de 2011 a Dezembro de 2014. Métodos: Estudo retrospectivo com enfoque descritivo, cuja a amostra foi de 56 óbitos investigados com base em 53 Fichas de Investigação da Secretaria de Saúde de Surubim. Este número corresponde a 66,66% dos casos entre 2011 e 2014 em fetos e menores de um ano, residentes de Surubim, Pernambuco. Utilizados como fontes de dados, os Bancos do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e o Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) do Ministério da Saúde (DATASUS), ambos com boa cobertura e qualidade satisfatória das informações, e Fichas usadas pelo Grupo Técnico de Investigação do Óbito do Município. Resultados: Em 2011, 23 óbitos (11 fetais e 12 infantis), 07 investigados, 1 fetal e 6 infantis; em 2012, 26 óbitos (12 fetais e 14 infantis), 23 investigados, 9 fetais e 14 infantis; em 2013, 17 óbitos (11 fetais e 6 infantis), 14 investigados, 9 fetais e 5 infantis; e em 2014, 19 óbitos (7 fetais e 12 infantis), 12 investigados, 4 fetais e 8 infantis. A Taxa de Mortalidade Infantil e Fetal para o período foi de 13,8/1000nv e 12,6/1000nv(2011), 15/1000nv e 13/1000nv(2012), 7/1000nv e 12,7/1000nv(2013),13/1000nv e 8/1000nv(2014)nv. 60,61% dos óbitos fetais e 91,3% dos óbitos infantis foram por causas evitáveis. Inconclusivos 06, não evitáveis 02 fetais e 07 Infantis. Conclusão:Consideram-se necessárias mudanças no processo de trabalho da equipe de saúde, capacitação da equipe multidisciplinar na perspectiva de trabalho colaborativo de maior equidade e efetividade clínica de forma a dotar a assistência à mulher fértil, à mulher grávida, à puérpera,ao feto e ao recém-nascido,com vistas à redução da mortalidade infantil e neonatal precoce por causas evitáveis. Palavras-chave: mortalidade infantil, mortalidade neonatal precoce, evitabilidade.
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SUMMARY Switzerland is facing an aging population and a growing amount of patients with chronic diseases. It is crucial to display health care processes and pathways, to identify inequalities and obstacles, and to point out possibilities for improvements of the Swiss health care system (e.g. increase efficiency). The introductory part of the thesis presents a brief description of the Swiss health care system, health services research and regional variation as well as an introduction of CVD and its epidemiological key figures, aetiology and treatments. This is followed by the description of the utilized methods and data, and the objectives of this thesis. The subsequent sections present the four articles included in this thesis. The first article focuses on a small area analysis on regional variation of avoidable hospitalisations in Switzerland including density of primary care physicians and specialists, rurality and hospital supply factors as explanatory variables in the analysis. Lower rates of avoidable hospitalisations were found in areas with very high supply of primary care physicians, increased avoidable hospitalisation rates in areas with more specialists and in areas with higher proportion of rural residents. The second article aims to examine whether emergency patients with acute ST-segment elevation myocardial infarction were adequately treated, i.e. according to the treatment guidelines, in Switzerland. Results show that older and female patients were less likely to receive revascularization which suggests that the treatment guidelines may not be uniformly applied in Switzerland. Similar to the first article, also in the third article a small area analysis was performed but this time investigating regional variation in costs at the end of life. Strongest associations of cost was found with cause of death, age and language region of the decedents. The strong spatial variation of costs could only partly be explained by the included covariates. Article four aims to examine the relationship of distance to different hospital types and mortality from AMI or stroke. We found that AMI mortality in the Swiss population 30 and older and stroke mortality in those 65 and above increased with distance to central and university hospitals, while adjusting for sociodemographic and economic characteristics of the population. The presentation of the four articles is followed by a discussion, which summarizes the main findings and the strengths and limitations of the presented articles. The thesis concludes with a discussion about the challenges for policy, practice and future research.
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L’insuffisance cardiaque (IC) est associée à un taux de mortalité et d’hospitalisations élevé causant un fardeau économique important. Les deux causes majeures de décès de l’IC sont les arythmies ventriculaires létales et les sidérations myocardiques. Il est maintenant reconnu que l’angiotensine II (ANGII) est l'un des principaux médiateurs de l’IC. Ses effets délétères découlent de l’activation du récepteur de type 1 de l’ANGII (AT1) et entraînent le développement d’hypertrophie. Toutefois, son rôle dans la genèse d’arythmies demeure incompris. De ce fait, l'étude des mécanismes électriques et contractiles sous-jacents aux effets pathologiques de l’ANGII s’avère essentielle afin de mieux comprendre et soigner cette pathologie. Il est souvent perçu que les femmes sont protégées envers les maladies cardiovasculaires. Cependant, le nombre total de femmes décédant d’IC est plus grand que le nombre d’hommes. Également, l’impact des facteurs de risque diffère entre chaque sexe. Ces différences existent, mais les mécanismes sous-jacents sont encore peu connus. De plus, les femmes reçoivent fréquemment un diagnostic ou un traitement inapproprié en raison d’un manque d’information sur les différences entre les sexes dans la manifestation d’une pathologie. Ce manque de données peut découler du fait que les sujets de sexe féminin sont souvent sous-représentés dans les essais cliniques ou la recherche fondamentale ce qui a grandement limité l’avancement de nos connaissances sur ~50 % de la population. Ainsi, il semble plus que nécessaire d’approfondir notre compréhension des différences entre les sexes, notamment dans la progression de l’IC. L’utilisation d’un modèle de souris transgénique surexprimant le récepteur AT1 (souris AT1R) a permis d’étudier les changements électriques, structurels et contractiles avant et après le développement d’hypertrophie. Premièrement, chez les souris AT1R mâles, un ralentissement de la conduction ventriculaire a été observé indépendamment de l’hypertrophie. Ce résultat était expliqué par une réduction de la densité du courant Na+, mais pas de l’expression du canal. Ensuite, le rôle des protéines kinases C (PKC) dans la régulation du canal Na+ par l’ANGII a été exploré. Les évidences ont suggéré que la PKCα était responsable de la modulation de la diminution du courant Na+ chez les souris AT1R mâles et dans les cardiomyocytes humains dérivés de cellules souches induites pluripotentes (hiPSC-CM) en réponse à un traitement chronique à l’ANGII. Ensuite, les différences entre les sexes ont été comparées chez la souris AT1R. Une plus grande mortalité a été constatée chez les femelles AT1R suggérant qu’elles sont plus sensibles à la surexpression de AT1R. Le remodelage électrique ventriculaire a donc été comparé entre les souris AT1R des deux sexes. Les courants ioniques étaient altérés de façon similaire entre les sexes excluant ainsi leur implication dans la mortalité plus élevée chez les femelles. Ensuite, l’homéostasie calcique et la fonction cardiaque ont été étudiées. Il a été démontré que les femelles développaient une hypertrophie et une dilatation ventriculaire plus sévère que les mâles. De plus, les femelles AT1R avaient de petits transitoires calciques, une extrusion du Ca2+ plus lente ainsi qu’une augmentation de la fréquence des étincelles Ca2+ pouvant participer à des troubles contractiles et à la venue de post-dépolarisations précoces. En conclusion, l’ANGII est impliquée dans le remodelage électrique, structurel et calcique associé à l'émergence de l’IC. De surcroît, ces altérations affectent plus sévèrement les femelles soulignant la présence de différences entre les sexes dans le développement de l’IC.
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Thesis (Master's)--University of Washington, 2016-06
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Objectives: To document and describe the effects of flammable liquid burns in children. To identify the at risk population in order to tailor a burns prevention programme. Design, patients and setting: Retrospective study with information obtained from the departmental database of children treated at the burns centre at The Royal Children's Hospital, Brisbane between August 1997 and October 2002. Main outcome measures: Number and ages of children burned, risk factors contributing to the accident, injuries sustained, treatment required and long-term sequelae. Results: Fifty-nine children sustained flammable liquid burns (median age 10.5 years), with a clear preponderance of males (95%). The median total body surface area burned was 8% (range 0.5-70%). Twenty-seven (46%) of the patients required debridement and grafting. Hypertrophic scars occurred in 56% of the children and contractures in 14%, of which all of the latter required surgical release. Petrol was the causative liquid in the majority (83%) of cases. Conclusions: The study identified the population most at risk of sustaining flammable liquid burns were young adolescent males. In the majority of cases these injuries were deemed preventable. (C) 2003 Elsevier Science Ltd and ISBI. All rights reserved.
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Electrical burns are an important preventable cause of injury in children. The objective of this study was to document pediatric electrical burns treated in our center. Twenty−three children with electrical burns were treated between 1997 and 2001. Prospective data collection of demographics, nature of contact with electricity, site, total body surface area involved (TBSA), medical and surgical interventions and complications were examined. The median age was six. The majority of burns were caused by direct contact with electrical cords, followed by direct contact with faulty electrical appliances and insertion of foreign metal objects into the electric wall outlet. An adult supervised most of the children when the injury occurred and most sustained hand burns. Although the burns areas were relatively small in size, 61% required skin grafting. Twenty−one percent of the children required secondary surgery to release contractures. In conclusion, electrical burns cause significant morbidity to children and there is clearly a wide scope for prevention.
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Despite recent reports of clonal strains of Pseudomonas aeruginosa in cystic fibrosis (CF) units, the need for routine microbiological surveillance remains contentious. Sputum was collected prospectively from productive patients attending the regional paediatric and adult CF units in Brisbane, Australia. All P. aeruginosa isolates were typed using pulsed-field gel electrophoresis. Spirometry, anthropometrics, hospitalisations and antibiotic sensitivity data were recorded. The first 100 sputum samples (first 50 patients at each clinic) harboured 163 isolates of P. aeruginosa. A total of 39 patients shared a common strain (pulsotype 2), 20 patients shared a strain with at least one other patient and 41 patients harboured unique strains. Eight patients shared a strain identical to a previously reported Australian transmissible strain (pulsotype 1). Compared with the unique strain group, patients harbouring pulsotype 2 were younger and had poorer lung function. Treatment requirements were similar in these two groups, as were the rates of multiresistance. In conclusion, 59% of patients harboured a clonal strain, supporting the need for routine microbiological surveillance. In contrast to previously described clonal strains, the dominant pulsotype was indistinguishable from nonclonal strains with respect to both colonial morphology and multiresistance. The clinical significance of clonal strains remains uncertain and requires longitudinal study.
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Vaccines have been described as weapons of mass protection. The eradication of many diseases is testament to their utility and effectiveness. Nevertheless, many vaccine preventable diseases remain prevalent because of political and economic barriers. Additionally, the effects of immaturity and old age, therapies that incapacitate the adaptive immune system and the multitude of strategies evolved by pathogens to evade immediate or sustained recognition by the mammalian immune system are barriers to the effectiveness of existing vaccines or development of new vaccines. In the front line of defence against the pervasiness of infection are the elements of the innate immune system. Innate immunity is under studied and poorly appreciated. However, in the first days after entry of a pathogen into the body, our entire protective response is dependant upon the various elements of our innate immune repertoire. In spite of, its place as our initial defence against infection, attention is only now turning to strategies which enhance or supplement innate immunity. This review examines the need for and potential of innate immune therapies.